BASE IX - DA ACENTUAÇÃO GRÁFICA DAS PALAVRAS PAROXÍTONAS
1º) As palavras paroxítonas não são em geral acentuadas graficamente: enjoo, grave, homem, mesa, Tejo, vejo, velho, voo; avanço, floresta; abençoo, angolano, brasileiro; descobrimento, graficamente, moçambicano
2º) Recebem, no entanto, acento agudo:
a) As palavras paroxítonas que apresentam, na sílaba tónica/tônica, as vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i ou u e que terminam em -l, -n, -r, -x e -ps, assim como, salvo raras exceções, as respectivas formas do plural, algumas das quais passam a proparoxítonas: amável (pl. amáveis), Aníbal, dócil (pl. dóceis), dúctil (pl. dúcteis), fóssil (pl. fósseis), réptil (pl. répteis; var. reptil, pl. reptis); cármen (pl. cármenes ou carmens; var. carme, pl. carmes); dólmen (pl. dólmenes ou dolmens), éden (pl. édenes ou edens), líquen (pl. líquenes), lúmen (pl. lúmenes ou lúmens); acúcar (pl. açúcares), almíscar (pl. almíscares), cadáver (pl. cadáveres), caráter ou carácter (mas pl. carateres ou caracteres), ímpar (pl. ímpares); Ájax, córtex (pl. córtex; var. córtice, pl. córtices, índex (pl. índex; var. índice, pl. índices), tórax (pl. tórax ou tóraxes; var. torace, pl. toraces); bíceps (pl. bíceps; var. bicípite, pl. bicípites), fórceps (pl. fórceps; var. fórcipe, pl. fórcipes).
Obs.: Muito poucas palavras deste tipo, com a vogais tónicas/tônicas grafadas e e o em fim de sílaba, seguidas das consoantes nasais grafadas m e n, apresentam oscilação de timbre nas pronúncias cultas da língua e, por conseguinte, também de acento gráfico (agudo ou circunflexo): sémen e sêmen, xénon e xênon; fêmure fémur, vómer e vômer; Fénix e Fênix, ónix e ônix.
b) As palavras paroxítonas que apresentam, na sílaba tónica/tônica, as vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i ou u e que terminam em -ã(s), -ão(s), -ei(s), -i(s), -um, -uns ou -us: órfã (pl. órfãs), acórdão (pl. acórdãos), órgão (pl. órgãos), órgão (pl. órgãos), sótão (pl. sótãos); hóquei, jóquei (pl. jóqueis), amáveis (pl. de amável), fáceis (pl. de fácil), fósseis (pl. de fóssil), amáreis (de amar), amaveis (id.), cantaríeis (de cantar), fizéreis (de fazer), fizésseis (id.); beribéri (pl. beribéris), bílis (sg. e pl.), íris (sg. e pl.), júri (di. júris), oásis (sg. e pl.); álbum (di. álbuns), fórum (di. fóruns); húmus (sg. e pl.), vírus (sg. e pl.).
Obs.: Muito poucas paroxítonas deste tipo, com as vogais tónicas/tônicas grafadas e e o em fim de sílaba, seguidas das consoantes nasais grafadas m e n, apresentam oscilação de timbre nas pronúncias cultas da língua, o qual é assinalado com acento agudo, se aberto, ou circunflexo, se fechado: pónei e pônei; gónis e gônis, pénis e pênis, ténis e tênis; bónus e bônus, ónus e ônus, tónus e tônus, Vénus e Vênus.
3º) Não se acentuam graficamente os ditongos representados por ei e oi da sílaba tónica/tônica das palavras paroxítonas, dado que existe oscilação em muitos casos entre o fechamento e a abertura na sua articulação: assembleia, boleia, ideia, tal como aldeia, baleia, cadeia, cheia, meia; coreico, epopeico, onomatopeico, proteico; alcaloide, apoio (do verbo apoiar), tal como apoio (subst.), Azoia, hoia, boina, comboio (subst.), tal como comboio, comboias, etc. (do verbo comboiar), dezoito, estroina, heroico, introito, jiboia, moina, paranoico, zoina.
4º) É facultativo assinalar com acento agudo as formas verbais de pretérito perfeito do indicativo, do tipo amámos, louvámos, para as distinguir das correspondentes formas do presente do indicativo (amamos, louvamos), já que o timbre da vogal tónica/tônica é aberto naquele caso em certas variantes do português.
5º) Recebem acento circunflexo:
a) As palavras paroxítonas que contêm, na sílaba tónica/tônica, as vogais fechadas com a grafia a, e, o e que terminam em -l, -n, -r, ou -x, assim como as respetivas formas do plural, algumas das quais se tornam proparoxítonas: cônsul (pl. cônsules), pênsil (pl. pênseis), têxtil (pl. têxteis); cânon, var. cânone (pl. cânones), plâncton (pl. plânctons); Almodôvar, aljôfar (pl. aljôfares), âmbar (pl. âmbares), Câncer, Tânger; bômbax(sg. e pl.), bômbix, var. bômbice (pl. bômbices).
b) As palavras paroxítonas que contêm, na sílaba tónica/tônica, as vogais fechadas com a grafia a, e, o e que terminam em -ão(s), -eis, -i(s) ou -us: bênção(s), côvão(s), Estêvão, zângão(s); devêreis (de dever), escrevêsseis (de escrever) ,fôreis (de ser e ir), fôsseis (id.), pênseis (pl. de pênsil), têxteis (pl. de têxtil); dândi(s), Mênfis; ânus.
c) As formas verbais têm e vêm, 3ªs pessoas do plural do presente do indicativo de ter e vir, que são foneticamente paroxítonas (respetivamente / tãjãj /, / vãjãj / ou / têêj /, / vêêj / ou ainda / têjêj /, / vêjêj /; cf. as antigas grafias preteridas, têem, vêem, a fim de se distinguirem de tem e vem, 3ªs pessoas do singular do presente do indicativo ou 2ªs pessoas do singular do imperativo; e também as correspondentes formas compostas, tais como: abstêm (cf. abstém), advêm (cf. advém), contêm (cf. contém), convêm (cf. convém), desconvêm (cf. desconvém), detêm (cf. detem), entretem (cf. entretém), intervêm (cf. intervém), mantêm (cf. mantém), obtêm (cf. obtém), provêm (cf. provém), sobrevêm (cf. sobrevém).
Obs.: Também neste caso são preteridas as antigas grafias detêem, intervêem, mantêem, provêem, etc.
6º) Assinalam-se com acento circunflexo:
a) Obrigatoriamente, pôde (3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo), no que se distingue da correspondente forma do presente do indicativo (pode).
b) Facultativamente, dêmos (1ª pessoa do plural do presente do conjuntivo), para se distinguir da correspondente forma do pretérito perfeito do indicativo (demos); fôrma (substantivo), distinta de forma (substantivo; 3ª pessoa do singular do presente do indicativo ou 2?ªpessoa do singular do imperativo do verbo formar).
7º) Prescinde-se de acento circunflexo nas formas verbais paroxítonas que contêm um e tónico/tônico oral fechado em hiato com a terminação -em da 3ª pessoa do plural do presente do indicativo ou do conjuntivo, conforme os casos: creem deem (conj.), descreem, desdeem (conj.), leem, preveem, redeem (conj.), releem, reveem, tresleem, veem.
8º) Prescinde-se igualmente do acento circunflexo para assinalar a vogal tónica/tonica fechada com a grafia o em palavras paroxítonas como enjoo, substantivo e flexão de enjoar, povoo, flexão de povoar, voo, substantivo e flexão de voar, etc.
9º) Prescinde-se, quer do acento agudo, quer do circunflexo, para distinguir palavras paroxítonas que, tendo respectivamente vogal tónica/tônica aberta ou fechada, são homógrafas de palavras proclíticas. Assim, deixam de se distinguir pelo acento gráfico: para (á), flexão de parar, e para, preposição; pela(s) (é), substantivo e flexão de pelar, e pela(s), combinação de per e la(s); pelo (é), flexão de pelar, pelo(s) (é), substantivo ou combinação de per e lo(s); polo(s) (ó), substantivo, e polo(s), combinação antiga e popular de por e lo(s); etc.
10º) Prescinde-se igualmente de acento gráfico para distinguir paroxítonas homógrafas
heterofónicas/heterofônicas do tipo de acerto (ê), substantivo, e acerto (é,), flexão de acertar; acordo (ô), substantivo, e acordo (ó), flexão de acordar; cerca (ê), substantivo, advérbio e elemento da locução prepositiva cerca de, e cerca (é,), flexão de cercar; coro (ó), substantivo, e flexão de corar; deste (ê), contracção da preposição de com o demonstrativo este, e deste (é), flexão de dar; fora (ô), flexão de ser e ir, e fora (ó), advérbio, interjeição e substantivo; piloto (ô), substantivo, e piloto (ó), flexão de pilotar, etc.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Novo capelão polaco em São Paulo
A Capelania Polaca de São Paulo atenciosamente informa que no dia 17 de Fevereiro de 2008 às 11h00 na Igreja Nossa Senhora Auxiliadora, a Missa Sagrada será celebrada por Zbigniew Minta – Padre Provincial da Província Latino-Americana, novo Capelão da Comunidade Polaca em São Paulo, que neste dia estará assumindo suas funções. Após a Missa Sagrada, todos estão convidados para um almoço, no qual serão servidos pratos típicos polacos. O evento é para dar as boas vindas ao novo Capelão polaco em São Paulo.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Agricultores polacos perdem
Manchete principal do jornal Rzeczpospolita desta segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008, diz que os "Agricultores perdem fundos da União". No subtítulo: Confusão no governo - nas próximas semanas os agricultores polacos começam a perder milhões de zlotych dos fundos da União.Tudo porque a agência, que não está completamente organizada, deveria paga-la.
Cracóvia de Grechuta
Marek Grechuta, o poeta da música polaca, canta aqui junto com o conjunto Mysłovitz, a Cracóvia de todas as lembranças. Nos primeiros versos da canção abaixo, Marek diz: "Cracóvia nunca ainda tal qual hoje, não teve em si tal força e pode esta chuva, pode isto através deste nevoeiro, mas em cada face continua a ver-se em meio aos turistas de novo o tom do mercado."
Kraków jeszcze nigdy tak jak dziś
nie miał w sobie takiej siły i
może to ten deszcz, może przez tę mgłę
ale w każdej twarzy ciągle widzę cię
wśród turystów rynek tonie znów
ktoś zakrzyknął głośno, błysnął flesz
na Gołębiej twój płaszcz zaczepił mnie
w wystawowym oknie w tłumie gdzieś
widzę cię tak wiem
nie zrobię więcej zdjęć tak wiem
nie będę prosił, lecz tak wiem
to przecież żaden grzech tak wiem
Kraków hejnał gra tak wita mnie
patrzy na mnie jakby wiedział, że
wracam po to by
choć na kilka chwil zamknąć oczy i móc uwierzyć,
że widzę cię tak wiem
nie zrobię więcej zdjęć tak wiem
nie będę prosił lecz tak wiem
to przecież żaden grzech tak wiem
widzę cię tak wiem
nie zrobię więcej zdjęć tak wiem
nie będę prosił lecz tak wiem
to przecież żaden grzech tak wiem
Polacos a favor de Tusk
A maioria dos polacos ouvidos pela empresa de opinião pública TNS OBOP para o jornal "Dziennik" não têm dúvidas: Tusk fez muito bem de ir até Władimir Putin. A visita de Donald Tusk a Moscou foi positiva para 81% dos entrevistados e negativa para 11%, que se manifestaram contra esta aproximação do primeiro-ministro polaco. E 8% são indiferentes ao tema. A TNS OBOP também perguntou se a Polônia deveria manifestar suas cr[iticas a respeito da construção do gasoduto do Norte, entre Rússia e Alemanha, eliminando a Polônia do trajeto. 64% dos pesquisados disseram que a crítica deve ser feita, 23% são contra qualquer manifestação contrária e 13% não têm nada a dizer.
Reforma Ortográfica Português-9
BASE VIII - DA ACENTUAÇÃO GRAFICA DAS PALAVRAS OXÍTONAS
1º) Acentuam-se com acento agudo:
a) As palavras oxítonas terminadas nas vogais tónicas/tônicas abertas grafadas -a, -e ou -o, seguidas ou não de -s: está, estás, já, olá; até, é, és, olé, pontapé(s); avó(s,), dominó(s), paletó(s,), só(s).
Obs.: Em algumas (poucas) palavras oxítonas terminadas em -e tónico/tônico, geralmente provenientes do francês, esta vogal, por ser articulada nas pronúncias cultas ora como aberta ora como fechada, admite tanto o acento agudo como o acento circunflexo: bebé ou bebê, bidé ou bidê, canapé ou canapê, caraté ou caratê, croché ou crochê, guichê ou guichê, matiné ou matinê, nené ou nenê, ponjé ou ponjê, puré ou purê, rapé ou rapê. O mesmo se verifica com formas como cocó e cocô, ré (letra do alfabeto grego) e ré. São igualmente admitidas formas como judô, a par de judo, e metrô, a par de metro.
b) As formas verbais oxítonas, quando, conjugadas com os pronomes clíticos lo(s) ou la(s), ficam a
terminar na vogal tónica/tônica aberta grafada -a, após a assimilação e perda das consoantes finais grafadas -r, -s ou -z: adorá-lo(s) (de adorar-lo(s)), dá-la(s) (de dar-la(s) ou dá(s)-la(s) ou dá(s)-la(s)), fálo(s) (de faz-lo(s)), fá-lo(s)-às (de far-lo(s)-ás), habita-la(s)-iam (de habitar-la(s)-iam), tra-la(s)-á (de trarla(s)-á).
c) As palavras oxítonas com mais de uma sílaba terminadas no ditongo nasal ) presente do indicativo etc.) ou -ens: acém, detém, deténs, entretém, entreténs, harém, haréns, porém, provém, provéns, também.
d) As palavras oxítonas com os ditongos abertos grafados -éi, éu ou ói, podendo estes dois últimos ser seguidos ou não de -s: anéis, batéis, fiéis, papéis; céu(s), chapéu(s), ilhéu(s), véu(s); corrói (de correr), herói(s), remói (de remoer), sóis.
2º) Acentuam-se com acento circunflexo:
a) As palavras oxítonas terminadas nas vogais tónicas/tônicas fechadas que se grafam -e ou -o, seguidas ou não de -s: cortês, dê, dês (de dar), lê, lês (de ler), português, você(s); avô(s), pôs (de pôr), robô(s).
b) As formas verbais oxítonas, quando conjulgadas com os pronomes clíticos-lo(s) ou la(s), ficam a terminar nas vogais tónicas/tônicas fechadas que se grafam -e ou -o, após a assimilação e perda das consoantes finais grafadas -r, -s ou -z: detê-lo(s) (de deter-lo-(s)), fazê-la(s) (de fazer-la(s)), fê-lo(s) (de fez-lo(s)), vê-la(s) (de ver-la(s)), compô-la(s) (de compor-la(s)), repô-la(s) (de repor-la(s)), pô-la(s) (de por-la(s) ou pôs-la(s)).
3º) Prescinde-se de acento gráfico para distinguir palavras oxítonas homógrafas, mas
heterofónicas/heterofônicas, do tipo de cor (ô), substantivo, e cor (ó), elemento da locução de cor; colher (ê), verbo, e colher (é), substantivo. Excetua-se a forma verbal pôr, para a distinguir da preposição por.
1º) Acentuam-se com acento agudo:
a) As palavras oxítonas terminadas nas vogais tónicas/tônicas abertas grafadas -a, -e ou -o, seguidas ou não de -s: está, estás, já, olá; até, é, és, olé, pontapé(s); avó(s,), dominó(s), paletó(s,), só(s).
Obs.: Em algumas (poucas) palavras oxítonas terminadas em -e tónico/tônico, geralmente provenientes do francês, esta vogal, por ser articulada nas pronúncias cultas ora como aberta ora como fechada, admite tanto o acento agudo como o acento circunflexo: bebé ou bebê, bidé ou bidê, canapé ou canapê, caraté ou caratê, croché ou crochê, guichê ou guichê, matiné ou matinê, nené ou nenê, ponjé ou ponjê, puré ou purê, rapé ou rapê. O mesmo se verifica com formas como cocó e cocô, ré (letra do alfabeto grego) e ré. São igualmente admitidas formas como judô, a par de judo, e metrô, a par de metro.
b) As formas verbais oxítonas, quando, conjugadas com os pronomes clíticos lo(s) ou la(s), ficam a
terminar na vogal tónica/tônica aberta grafada -a, após a assimilação e perda das consoantes finais grafadas -r, -s ou -z: adorá-lo(s) (de adorar-lo(s)), dá-la(s) (de dar-la(s) ou dá(s)-la(s) ou dá(s)-la(s)), fálo(s) (de faz-lo(s)), fá-lo(s)-às (de far-lo(s)-ás), habita-la(s)-iam (de habitar-la(s)-iam), tra-la(s)-á (de trarla(s)-á).
c) As palavras oxítonas com mais de uma sílaba terminadas no ditongo nasal ) presente do indicativo etc.) ou -ens: acém, detém, deténs, entretém, entreténs, harém, haréns, porém, provém, provéns, também.
d) As palavras oxítonas com os ditongos abertos grafados -éi, éu ou ói, podendo estes dois últimos ser seguidos ou não de -s: anéis, batéis, fiéis, papéis; céu(s), chapéu(s), ilhéu(s), véu(s); corrói (de correr), herói(s), remói (de remoer), sóis.
2º) Acentuam-se com acento circunflexo:
a) As palavras oxítonas terminadas nas vogais tónicas/tônicas fechadas que se grafam -e ou -o, seguidas ou não de -s: cortês, dê, dês (de dar), lê, lês (de ler), português, você(s); avô(s), pôs (de pôr), robô(s).
b) As formas verbais oxítonas, quando conjulgadas com os pronomes clíticos-lo(s) ou la(s), ficam a terminar nas vogais tónicas/tônicas fechadas que se grafam -e ou -o, após a assimilação e perda das consoantes finais grafadas -r, -s ou -z: detê-lo(s) (de deter-lo-(s)), fazê-la(s) (de fazer-la(s)), fê-lo(s) (de fez-lo(s)), vê-la(s) (de ver-la(s)), compô-la(s) (de compor-la(s)), repô-la(s) (de repor-la(s)), pô-la(s) (de por-la(s) ou pôs-la(s)).
3º) Prescinde-se de acento gráfico para distinguir palavras oxítonas homógrafas, mas
heterofónicas/heterofônicas, do tipo de cor (ô), substantivo, e cor (ó), elemento da locução de cor; colher (ê), verbo, e colher (é), substantivo. Excetua-se a forma verbal pôr, para a distinguir da preposição por.
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Lublin: capital do Leste
Foto: Ulisses Iarochinski
A famosa ulica Grodzka (ulitssa-rua) no centro da capital Lubelska, local de encontro dos lublinianos. No número 11 desta da mais importante rua de Lublin, existiu um refúgio de crianças judias durante a segunda guerra mundial. Quando as 100 crianças órfãs e 30 adultos foram descobertos pelos alemães-nazistas foram levadas para Majdan Tatarski e assassinadas. Hoje em frente ao edifício uma placa em hebreu lembra que
"Aqui estavam refugiadas centenas de nossas crianças, as quais foram mortas pelos alemães. Ano de 5702. Deus vingará seu sangue. Suas almas serão ligadas com vida.”
7 ijar 5702, ocorrido em 24 abril de (sexta-feira) 1942.
Enquanto isso em Moscou...
Foto: Natalia Kolesnikova AP
Ao que parece, lendo os jornais e colunistas polacos, a visita do primeiro-ministro Donald Tusk a Moscou não passou deste aperto de mão com Vladimir Putin. Nenhum dos grandes temas que envolvem as duas nações no momento teve avanços. Nas conversas entre polacos e russos e repercussões na imprensa dos dois países se falou muito pouco da base antimíssil Norte-americana em território polaco e tcheco, do gasoduto passando pela Polônia, das bases militares russas no mundo, da OTAN, e até mesmo do filme de Andrzej Wajda nominado ao Oscar de melhor filme estrangeiro de 2008 contando sobre o assassinato de 40 mil oficiais polacos em Katyń pelo exército russo durante a Segunda Guerra Mundial. De concreto mesmo apenas este aperto de mão. Pode ser o início de uma aproximação necessária não só para os dois países, mas para a União Européia e relações internacionais envolvendo os Estados Unidos. A imprensa brasileira que deu pouco destaque a este encontro está perdendo a oportunidade de entender o papel da Polônia, que já foi o campo de operações de duas guerras mundiais, da queda do mundo soviético e do Papa mais mediático da história. Sobram noticias sobre o Iraque, Miami e faltam sobre Lisboa, Luanda, Paris, Roma e Londres. Enquanto as reuniões de pauta forem inspiradas no New York Time e na revista Time pouco se perceberá sobre a importância da Polônia, Rússia e União Européia. Seria preconceito ou cegueira jornalística?
sábado, 9 de fevereiro de 2008
Os polacos se chamam...
.... Jakub, Kamil, Mateusz, Julia, Aleksandra e Natalia. Estes são os nomes de crianças mais registrados nos cartórios da Polônia no ano de 2007. Embora tenha havido uma tendência para voltar aos tradicionais nomes polacos como Stanisław (stanissuaf - estanislau), Franciszek (frantchichek - francisco) Kazimierz (cajimieji - casimiro). Há dois anos nascem mais crianças na Polônia, que em todo os anos 2000. Nos primeiros seis meses de 2007 vieram ao mundo 230 mil polaquinhos e polaquinhas. Comparado com os anos 90 do século passado, o salto no número de nascimentos é extraordinário.
Em 29 de dezembro passado, uma pesquisa rápida nas seções de nascimento dos jornais de Varsóvia, verificou que os novos polacos estão se chamando em sua grande maioria (além dos já citados):
Kacper, Bartek, Jan, Zuzanna, Wiktoria, Szymon, Maja, Patryk, Piotr, Oliwia, Amelia, Karolina, Maria, Michał (mirrau - miguel), Mieszko, Zofia, Hanna, Marianna, Dorota, Małgorzata, Katarzyna, Andrzej, Wojciech, Elżbieta, Rozalia, Antoni, Malina.
Em 29 de dezembro passado, uma pesquisa rápida nas seções de nascimento dos jornais de Varsóvia, verificou que os novos polacos estão se chamando em sua grande maioria (além dos já citados):
Kacper, Bartek, Jan, Zuzanna, Wiktoria, Szymon, Maja, Patryk, Piotr, Oliwia, Amelia, Karolina, Maria, Michał (mirrau - miguel), Mieszko, Zofia, Hanna, Marianna, Dorota, Małgorzata, Katarzyna, Andrzej, Wojciech, Elżbieta, Rozalia, Antoni, Malina.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Polacos não temem Rússia
Principal manchete do jornal Rzczepospolita desta sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008: Polacos não temem Rússia.Mesmo contrariando os desejos do Presidente Lech Kaczyński, o primeiro ministro Donald Tusk foi a Moscou encontrar-se com o presidente russo Putin.
Mas na enquete publicada nesta edição do jornal, os polacos alertam que Moscou não trata a Polônia como parceira. Mas nem por isso temem o Kremlin. Contudo, querem que o governo trate as relações com o país vizinho com uma política mais decidida e firme.
Mas na enquete publicada nesta edição do jornal, os polacos alertam que Moscou não trata a Polônia como parceira. Mas nem por isso temem o Kremlin. Contudo, querem que o governo trate as relações com o país vizinho com uma política mais decidida e firme.
Rir em tempos duros
Durante a Lei Marcial imposta pelo General Jaruzelski, em 1981, tinha gente que fazia humor na Polônia. No "Śmiech na Trude Czasy" ( Rir em tempos duros) - Humor e sátira em Estado de Marcial e nos anos seguintes (13 XII 1981 - 31 XII 1989) Woijciech Polak recolhe tiras, charges e cartuns daqueles que tinham nas mãol papel, pena e nanquin. Na charge desta capa Um policial diz para o outro: "Znów spałeś na służbie" (De novo se queimaste na cadeia).
Humor e sátira funcionava como arma para o sindicato "Solidarności" (solidarnóshtch - solidariedade) em sua luta contra os soviéticos.
Wojciech Polak nasceu em 1962, é professor e cientista político. Professor na Uniwersytet Mikołaj Kopernik de Toruń e no Liceum Katolicki Collegium Marianum em Pelplina.
Humor e sátira funcionava como arma para o sindicato "Solidarności" (solidarnóshtch - solidariedade) em sua luta contra os soviéticos.
Wojciech Polak nasceu em 1962, é professor e cientista político. Professor na Uniwersytet Mikołaj Kopernik de Toruń e no Liceum Katolicki Collegium Marianum em Pelplina.
A neve desmente o calor
Foto: Ulisses Iarochinski
Mesmo com a temperatura de fevereiro estranhamente entre 0º, 2° e 7° positivos na maior parte da Polônia, ainda na região das montanhas, no Sul do país a neve embeleza os campos cultivados com beterraba branca (usada para fazer açúcar).
Em Nowy Targ era esta a paisagem, nesta quinta-feira, à tarde, com zero grau.
Mesmo com a temperatura de fevereiro estranhamente entre 0º, 2° e 7° positivos na maior parte da Polônia, ainda na região das montanhas, no Sul do país a neve embeleza os campos cultivados com beterraba branca (usada para fazer açúcar).
Em Nowy Targ era esta a paisagem, nesta quinta-feira, à tarde, com zero grau.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Polacos vencem tchecos
Primeiro Łobodziński, depois Lewandowski e a Polônia venceu a Tcheca nesta quarta-feira, em jogo amistoso, no pais vizinho. O treinador holandês da Polônia, Beenhakker acredita que até junho quando se inicia a EuroCopa 2008 a equipe estará compacta e dentro do que é a sua filosofia de jogo. "Ainda temos um trabalho duro pela frente, mas o mais difícil cabe aos jogadores. Estarão na Euro aqueles 11 que estiverem melhores. Agora é proíbido desperdiçar tempo de preparo."
O jornalista do jornal Gazeta Wyborcza, Rafał Stec já arrumou um apelido brasileiro para Marisz Lewandowski. Aprovando, a participação do capitão polaco no jogo, no melhor estilo brasileiro, Stec inventou o nome de "Levandão" para o melhor do jogo e autor do segundo gol.
Reforma Ortográfica Português - 8
BASE VII - DOS DITONGOS
1º) Os ditongos orais, que tanto podem ser tónicos/tônicos como átonos, distribuem-se por dois grupos gráficos principais, conforme o segundo elemento do ditongo é representado por i ou u: ai, ei, éi, ui; au, eu, éu, iu, ou: braçais, caixote, deveis, eirado, farnéis (mas farneizinhos), goivo, goivan, lencóis (mas lençoizinhos), tafuis, uivar, cacau, cacaueiro, deu, endeusar, ilhéu (mas ilheuzito), mediu, passou, regougar.
Obs.: Admitem-se, todavia, excecionalmente, à parte destes dois grupos, os ditongos grafados ae (= âi ou ai) e ao (âu ou au): o primeiro, representado nos antropónimos/antropônimos Caetano e Caetana, assim como nos respetivos derivados e compostos (caetaninha, são-caetano, etc.); o segundo, representado nas combinações da preposição a com as formas masculinas do artigo ou pronome demonstrativo o, ou seja, ao e aos.
2º) Cumpre fixar, a propósito dos ditongos orais, os seguintes preceitos particulares:
a) É o ditongo grafado ui, e não a seqüência vocálica grafada ue, que se emprega nas formas de 2ª e 3ª pessoas do singular do presente do indicativo e igualmente na da 2ª pessoa do singular do imperativo dos Comunidade dos Países de Língua Portuguesa verbos em -Um: constituis, influi, retribui. Harmonizam-se, portanto, essas formas com todos os casos de ditongo grafado ui de sílaba final ou fim de palavra (azuis, fui, Guardafui, Rui, etc.); e ficam assim em paralelo gráfico-fonético com as formas de 2ª e 3ª pessoas do singular do presente do indicativo e de 2ª
pessoa do singular do imperativo dos verbos em -air e em -oer: atrais, cai, sai; móis, remói, sói.
b) É o ditongo grafado ui que representa sempre, em palavras de origem latina, a união de um ii a um i átono seguinte. Não divergem, portanto, formas como fluido de formas como gratuito. E isso não impede que nos derivados de formas daquele tipo as vogais grafadas ii e i se separem: fluídico,fluidez (u-i).
c) Além dos ditongos orais propriamente ditos, os quais são todos decrescentes, admite-se, como é sabido, a existência de ditongos crescentes. Podem considerar-se no número deles as seqüências vocálicas póstónicas/ pós-tônicas, tais as que se representam graficamente por ea, co, ia, ie, lo, oa, ua, ue, uo: áurea, áureo, calúnia, espécie, exímio, mágoa, míngua, ténue/tênue, tríduo.
3º) Os ditongos nasais, que na sua maioria tanto podem ser tónicos/tônicos como átonos, pertencem graficamente a dois tipos fundamentais: ditongos representados por vogal com til e semivogal; ditongos representados por uma vogal seguida da consoante nasal m. Eis a indicação de uns e outros:
a) Os ditongos representados por vogal com til e semivogal são quatro, considerando-se apenas a língua padrão contemporânea: ãe (usado em vocábulos oxítonos e derivados), ãi (usado em vocábulos anoxítonos e derivados), ão e õe. Exemplos: cães, Guimarães, mãe, mãezinha; cãibas, cãibeiro, cãibra, zãibo; mão, maozinha, não, quão, sótão, sotãozinho, tão; Camões, orações, oraçõezinhas, põe, repões. Ao lado de tais ditongos pode, por exemplo, colocar-se o ditongo üi; mas este, embora se exemplifique numa forma popular como rui = ruim, representa-se sem o til nas formas muito e mui, por obediência à tradição.
b) Os ditongos representados por uma vogal seguida da consoante nasal m são dois: am e em. Divergem, porém, nos seus empregos:
i) am (sempre átono) só se emprega em flexões verbais: amam, deviam, escreveram, puseram;
ii) em (tónico/tônico ou átono) emprega-se em palavras de categorias morfológicas diversas, incluindo flexões verbais, e pode apresentar variantes gráficas determinadas pela posição, pela acentuação ou, simultaneamente, pela posição e pela acentuação: bem, Bembom, Bemposta, cem, devem, nem, quem, sem, tem, virgem; Bencanta, Benfeito, Benfica, benquisto, bens, enfim, enquanto, homenzarrão, homenzinho, nuvenzinha, tens, virgens, amém (variação do ámen), armazém, convém, mantém, ninguém, porém, Santarém, também; convêm, mantêm, têm (3ªs pessoas do plural); armazéns, desdéns, convéns, reténs; Belenzada, vintenzinho.
1º) Os ditongos orais, que tanto podem ser tónicos/tônicos como átonos, distribuem-se por dois grupos gráficos principais, conforme o segundo elemento do ditongo é representado por i ou u: ai, ei, éi, ui; au, eu, éu, iu, ou: braçais, caixote, deveis, eirado, farnéis (mas farneizinhos), goivo, goivan, lencóis (mas lençoizinhos), tafuis, uivar, cacau, cacaueiro, deu, endeusar, ilhéu (mas ilheuzito), mediu, passou, regougar.
Obs.: Admitem-se, todavia, excecionalmente, à parte destes dois grupos, os ditongos grafados ae (= âi ou ai) e ao (âu ou au): o primeiro, representado nos antropónimos/antropônimos Caetano e Caetana, assim como nos respetivos derivados e compostos (caetaninha, são-caetano, etc.); o segundo, representado nas combinações da preposição a com as formas masculinas do artigo ou pronome demonstrativo o, ou seja, ao e aos.
2º) Cumpre fixar, a propósito dos ditongos orais, os seguintes preceitos particulares:
a) É o ditongo grafado ui, e não a seqüência vocálica grafada ue, que se emprega nas formas de 2ª e 3ª pessoas do singular do presente do indicativo e igualmente na da 2ª pessoa do singular do imperativo dos Comunidade dos Países de Língua Portuguesa verbos em -Um: constituis, influi, retribui. Harmonizam-se, portanto, essas formas com todos os casos de ditongo grafado ui de sílaba final ou fim de palavra (azuis, fui, Guardafui, Rui, etc.); e ficam assim em paralelo gráfico-fonético com as formas de 2ª e 3ª pessoas do singular do presente do indicativo e de 2ª
pessoa do singular do imperativo dos verbos em -air e em -oer: atrais, cai, sai; móis, remói, sói.
b) É o ditongo grafado ui que representa sempre, em palavras de origem latina, a união de um ii a um i átono seguinte. Não divergem, portanto, formas como fluido de formas como gratuito. E isso não impede que nos derivados de formas daquele tipo as vogais grafadas ii e i se separem: fluídico,fluidez (u-i).
c) Além dos ditongos orais propriamente ditos, os quais são todos decrescentes, admite-se, como é sabido, a existência de ditongos crescentes. Podem considerar-se no número deles as seqüências vocálicas póstónicas/ pós-tônicas, tais as que se representam graficamente por ea, co, ia, ie, lo, oa, ua, ue, uo: áurea, áureo, calúnia, espécie, exímio, mágoa, míngua, ténue/tênue, tríduo.
3º) Os ditongos nasais, que na sua maioria tanto podem ser tónicos/tônicos como átonos, pertencem graficamente a dois tipos fundamentais: ditongos representados por vogal com til e semivogal; ditongos representados por uma vogal seguida da consoante nasal m. Eis a indicação de uns e outros:
a) Os ditongos representados por vogal com til e semivogal são quatro, considerando-se apenas a língua padrão contemporânea: ãe (usado em vocábulos oxítonos e derivados), ãi (usado em vocábulos anoxítonos e derivados), ão e õe. Exemplos: cães, Guimarães, mãe, mãezinha; cãibas, cãibeiro, cãibra, zãibo; mão, maozinha, não, quão, sótão, sotãozinho, tão; Camões, orações, oraçõezinhas, põe, repões. Ao lado de tais ditongos pode, por exemplo, colocar-se o ditongo üi; mas este, embora se exemplifique numa forma popular como rui = ruim, representa-se sem o til nas formas muito e mui, por obediência à tradição.
b) Os ditongos representados por uma vogal seguida da consoante nasal m são dois: am e em. Divergem, porém, nos seus empregos:
i) am (sempre átono) só se emprega em flexões verbais: amam, deviam, escreveram, puseram;
ii) em (tónico/tônico ou átono) emprega-se em palavras de categorias morfológicas diversas, incluindo flexões verbais, e pode apresentar variantes gráficas determinadas pela posição, pela acentuação ou, simultaneamente, pela posição e pela acentuação: bem, Bembom, Bemposta, cem, devem, nem, quem, sem, tem, virgem; Bencanta, Benfeito, Benfica, benquisto, bens, enfim, enquanto, homenzarrão, homenzinho, nuvenzinha, tens, virgens, amém (variação do ámen), armazém, convém, mantém, ninguém, porém, Santarém, também; convêm, mantêm, têm (3ªs pessoas do plural); armazéns, desdéns, convéns, reténs; Belenzada, vintenzinho.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Matusiak no Wisła Kraków? Ainda não.
O jogador da equipe do Heerevenn da Holanda, o atacante polaco Radosław Matusiak deve assinar com a equipe de Cracóvia, o Wisła Kraków. Nos últimos dias seu passe quase foi parar nas mãos da equipe do GKS Belchatów e também do Legia de Varsóvia, mas seu destino mesmo é o estádio da ulica Reymont (ulitssa - rua) em Cracóvia.
"Muito gostaria de jogar em Bełchatów, mas não foi minha culpa que as negociações não chegaram a bom termo. Por que? Por favor, perguntem para o dono da equipe. Presidente Jerzy Ożóg nada pude fazer. É só isso que posso dizer." Respondeu Matusiak. Segundo versões não oficiais, o chefe da Mina de Carvão Brunat, que é dono de 100% das ações do clube de futebol não aceitou as condições financeiras apresentadas pelo jogador. Por outro lado, Marek Wilczek, presidente do Wisła Kraków diz que conversou com Matusiak, mas também com outros jogadores e que por enquanto nada foi assinado. Caso se concretize as negociações o atacante da seleção polaco será um sério concorrente do brasileiro Jean Paulista, que no último semestre, passou por momentos difíceis na equipe, sendo sacado várias vezes. Além do novo contratado Jean terá outros dois atacantes na sua posição. O que parece não preocupador o treinador, pois vê o brasileiro como um coringa com qualidades que permitem colocá-lo em qualquer posição do ataque. Atitude que não parece ser do agrado do brasileiro que gostaria de atuar sempre na sua.
"Muito gostaria de jogar em Bełchatów, mas não foi minha culpa que as negociações não chegaram a bom termo. Por que? Por favor, perguntem para o dono da equipe. Presidente Jerzy Ożóg nada pude fazer. É só isso que posso dizer." Respondeu Matusiak. Segundo versões não oficiais, o chefe da Mina de Carvão Brunat, que é dono de 100% das ações do clube de futebol não aceitou as condições financeiras apresentadas pelo jogador. Por outro lado, Marek Wilczek, presidente do Wisła Kraków diz que conversou com Matusiak, mas também com outros jogadores e que por enquanto nada foi assinado. Caso se concretize as negociações o atacante da seleção polaco será um sério concorrente do brasileiro Jean Paulista, que no último semestre, passou por momentos difíceis na equipe, sendo sacado várias vezes. Além do novo contratado Jean terá outros dois atacantes na sua posição. O que parece não preocupador o treinador, pois vê o brasileiro como um coringa com qualidades que permitem colocá-lo em qualquer posição do ataque. Atitude que não parece ser do agrado do brasileiro que gostaria de atuar sempre na sua.
Doda é só "frisson"
Uma enquete de Telekamery 2008, na categoria "música" junto a rapazes escolheu a cantora Doda como a mais elegante da noite, tanto na versão esportiva como elegância da noite. A cantora sensação dos últimos meses da música pop polaca continua agitando corações e sensações. Por onde passa com sua esfuziante figura causa "frisson".
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Wyborza: Roleta americana
Manchete do jornal "Gazeta Wyborcza" desta terça-feira, 5 de fevereiro de 2008: ROLETA AMERICANA" e traz no subtítulo - "Hoje a superterça, dia mais importante e interessante desde há muitas décadas de eleições nos Estados Unidos. Pode ser já amanhã que veremos que se medirá em novembro pela Casa Branca."
Reforma ortográfica português - 7
BASE VI - DAS VOGAIS NASAIS
Na representação das vogais nasais devem observar-se os seguintes preceitos:
1º) Quando uma vogal nasal ocorre em fim de palavra, ou em fim de elemento seguido de hífen,
representa-se a nasalidade pelo til, se essa vogal é de timbre a; por m, se possui qualquer outro timbre e termina a palavra; e por n se é de timbre diverso de a e está seguida de s: afã, grã, Grã-Bretanha, lã, órfã, sã-braseiro (forma dialetal; o mesmo que são-brasense = de S. Brás de Alportel); clarim, tom, vacum, flautins, semitons, zunzuns.
2º) Os vocábulos terminados em -ã transmitem esta representação do a nasal aos advérbios em -mente que deles se formem, assim como a derivados em que entrem sufixos iniciados por z: enistãmente, irmãmente, sãmente; lãzudo, maçãzita, manhãzinha, romãzeira.
Na representação das vogais nasais devem observar-se os seguintes preceitos:
1º) Quando uma vogal nasal ocorre em fim de palavra, ou em fim de elemento seguido de hífen,
representa-se a nasalidade pelo til, se essa vogal é de timbre a; por m, se possui qualquer outro timbre e termina a palavra; e por n se é de timbre diverso de a e está seguida de s: afã, grã, Grã-Bretanha, lã, órfã, sã-braseiro (forma dialetal; o mesmo que são-brasense = de S. Brás de Alportel); clarim, tom, vacum, flautins, semitons, zunzuns.
2º) Os vocábulos terminados em -ã transmitem esta representação do a nasal aos advérbios em -mente que deles se formem, assim como a derivados em que entrem sufixos iniciados por z: enistãmente, irmãmente, sãmente; lãzudo, maçãzita, manhãzinha, romãzeira.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Silenciar grevistas
Governo busca maneira de silenciar grevistas.
Agora são os trabalhadores dos Correios que desejam aumento de salários.
Agora são os trabalhadores dos Correios que desejam aumento de salários.
Reforma Ortográfica Português - 6
BASE V - DAS VOGAIS ÁTONAS
1º.) O emprego do e e do i, assim como o do o e do u em sílaba átona, regula-se fundamentalmente pela etimologia e por particularidades da história das palavras. Assim, se estabelecem variadíssimas grafias:
a) Com e e i: ameaça, amealhar, antecipar, arrepiar, balnear, boreal, campeão, cardeal (prelado, ave, planta; diferente de cardial = "relativo à cárdia"), Ceará, côdea, enseada, enteado, Floreal, janeanes, lêndea, Leonardo, Leonel, Leonor, Leopoldo, Leote, linear, meão, melhor, nomear, peanha, quase (em vez de quási), real, semear, semelhante, várzea; ameixial, Ameixieira, amial, amieiro, arrieiro, artilharia, capitânia, cordial (adjetivo e substantivo), corno/a, crânio, criar, diante, diminuir, Dinis, ferregial, Filinto, Filipe (e identicamente Filipa, Filipinas, etc.), freixial, giesta, Idanha, igual, imiscuir-se, inigualável, lampião, limiar, Lumiar, lumieiro, pátio, pior, tigela, tijolo, Vimieiro, Vimioso.
b) Com o e u: abolir, Alpendorada, assolar, borboleta, cobiça, consoada, consoar costume, díscolo,
êmbolo, engolir, epístola, esbafonir-se, esboroar, farândola, femoral, Freixoeira, girândola, goela, jocoso, mágoa, névoa, nódoa, óbolo, Páscoa, Pascoal, Pascoela,polir, Rodolfo, tá voa, tavoada, távola, tômbola, veio (substantivo e forma do verbo vir); açular, água, aluvião, arcuense, assumir, bulir, camândulas, curtir, curtume, embutir, entupir, fémur/fêmur, fistula, glândula, ínsua, jucundo, légua, Luanda, lucubração, lugar, mangual, Manuel, míngua, Nicarágua, pontual, régua, tábua, tabuada, tabuleta, trégua, vitualha.
2º) Sendo muito variadas as condições etimológicas e histórico-fonéticas em que se fixam graficamente e e i ou o e u em sílaba átona, é evidente que só a consulta dos vocabulários ou dicionários pode indicar, muitas vezes, se deve empregar-se e ou i, se o ou u. Há, todavia, alguns casos em que o uso dessas vogais pode ser facilmente sistematizado. Convém fixar os seguintes:
a) Escrevem-se com e, e não com i, antes da sílaba tónica/tônica, os substantivos e adjetivos que
procedem de substantivos terminados em -elo e -eia, ou com eles estão em relação direta. Assim se regulam: aldeão, aldeola, aldeota por aldeia; areal, areeiro, areento, Areosa por areia; aveal por aveia; baleal por baleia; cadeado por cadeia; candeeiro por candeia; centeeira e centeeino por centeio; colmeal e colmeeiro por colmeia; correada e correame por correia.
b) Escrevem-se igualmente com e, antes de vogal ou ditongo da sílaba tónica/ tônica, os derivados de palavras que terminam em e acentuado (o qual pode representar um antigo hiato: ea, ee): galeão, galeota, galeote, de galé; coreano, de Coreia; daomeano, de Daomé; guineense, de Guiné; poleame e poleeiro, de polé.
c) Escrevem-se com i, e não com e, antes da sílaba tónica/tônica, os adjetivos e substantivos derivados em que entram os sufixos mistos de formação vernácula -iano e -iense, os quais são o resultado da combinação dos sufixos -ano e -ense com um i de origem analógica (baseado em palavras onde -ano e - ense estão precedidos de i pertencente ao tema: horaciano, italiano, duniense, flaviense, etc.): açoriano, acriano (de Acre), camoniamo, goisiano (relativo a Damião de Góis), siniense (de Sines), sofocliano, torniano, torniense (de Torre(s)).
d) Uniformizam-se com as terminações -io e -ia (átonas), em vez de -co e -ea, os substantivos que constituem variações, obtidas por ampliação, de outros substantivos terminados em vogal; cúmio (popular), de cume; hástia, de haste; réstia, do antigo neste, véstia, de veste.
e) Os verbos em -ear podem distinguir-se praticamente, grande número de vezes, dos verbos em -ian, quer pela formação, quer pela conjugação e formação ao mesmo tempo. Estão no primeiro caso todos os verbos que se prendem a substantivos em -elo ou -eia (sejam formados em português ou venham já do latim); assim se regulam: aldear, por aldeia; alhear, por alheio; cear por ceia; encadear por cadeia; pean, por pela; etc. Estão no segundo caso todos os verbos que têm normalmente flexões rizotónicas/rizotônicas em -eio, -eias, etc.: clarear, delinear, devanear,falsear, granjear, guerrear, hastear, nomear, semear, etc.
Existem, no entanto, verbos em -iar, ligados a substantivos com as terminações átonas -ia ou -io, que admitem variantes na conjugação: negoceio ou negocio (cf. negócio); premeio ou premio (cf.
prémio/prêmio); etc.
f) Não é lícito o emprego do u final átono em palavras de origem latina. Escreve-se, por isso: moto, em vez de mótu (por exemplo, na expressão de moto próprio); tribo, em vez de tribu.
g) Os verbos em -oar distinguem-se praticamente dos verbos em -uar pela sua conjugação nas formas rizotónicas/rizotônicas, que têm sempre o na sílaba acentuada: abençoar com o, como abençoo, abençoas, etc.; destoar, com o, como destoo, destoas, etc.; mas acentuar, com u, como acentuo, acentuas, etc.
1º.) O emprego do e e do i, assim como o do o e do u em sílaba átona, regula-se fundamentalmente pela etimologia e por particularidades da história das palavras. Assim, se estabelecem variadíssimas grafias:
a) Com e e i: ameaça, amealhar, antecipar, arrepiar, balnear, boreal, campeão, cardeal (prelado, ave, planta; diferente de cardial = "relativo à cárdia"), Ceará, côdea, enseada, enteado, Floreal, janeanes, lêndea, Leonardo, Leonel, Leonor, Leopoldo, Leote, linear, meão, melhor, nomear, peanha, quase (em vez de quási), real, semear, semelhante, várzea; ameixial, Ameixieira, amial, amieiro, arrieiro, artilharia, capitânia, cordial (adjetivo e substantivo), corno/a, crânio, criar, diante, diminuir, Dinis, ferregial, Filinto, Filipe (e identicamente Filipa, Filipinas, etc.), freixial, giesta, Idanha, igual, imiscuir-se, inigualável, lampião, limiar, Lumiar, lumieiro, pátio, pior, tigela, tijolo, Vimieiro, Vimioso.
b) Com o e u: abolir, Alpendorada, assolar, borboleta, cobiça, consoada, consoar costume, díscolo,
êmbolo, engolir, epístola, esbafonir-se, esboroar, farândola, femoral, Freixoeira, girândola, goela, jocoso, mágoa, névoa, nódoa, óbolo, Páscoa, Pascoal, Pascoela,polir, Rodolfo, tá voa, tavoada, távola, tômbola, veio (substantivo e forma do verbo vir); açular, água, aluvião, arcuense, assumir, bulir, camândulas, curtir, curtume, embutir, entupir, fémur/fêmur, fistula, glândula, ínsua, jucundo, légua, Luanda, lucubração, lugar, mangual, Manuel, míngua, Nicarágua, pontual, régua, tábua, tabuada, tabuleta, trégua, vitualha.
2º) Sendo muito variadas as condições etimológicas e histórico-fonéticas em que se fixam graficamente e e i ou o e u em sílaba átona, é evidente que só a consulta dos vocabulários ou dicionários pode indicar, muitas vezes, se deve empregar-se e ou i, se o ou u. Há, todavia, alguns casos em que o uso dessas vogais pode ser facilmente sistematizado. Convém fixar os seguintes:
a) Escrevem-se com e, e não com i, antes da sílaba tónica/tônica, os substantivos e adjetivos que
procedem de substantivos terminados em -elo e -eia, ou com eles estão em relação direta. Assim se regulam: aldeão, aldeola, aldeota por aldeia; areal, areeiro, areento, Areosa por areia; aveal por aveia; baleal por baleia; cadeado por cadeia; candeeiro por candeia; centeeira e centeeino por centeio; colmeal e colmeeiro por colmeia; correada e correame por correia.
b) Escrevem-se igualmente com e, antes de vogal ou ditongo da sílaba tónica/ tônica, os derivados de palavras que terminam em e acentuado (o qual pode representar um antigo hiato: ea, ee): galeão, galeota, galeote, de galé; coreano, de Coreia; daomeano, de Daomé; guineense, de Guiné; poleame e poleeiro, de polé.
c) Escrevem-se com i, e não com e, antes da sílaba tónica/tônica, os adjetivos e substantivos derivados em que entram os sufixos mistos de formação vernácula -iano e -iense, os quais são o resultado da combinação dos sufixos -ano e -ense com um i de origem analógica (baseado em palavras onde -ano e - ense estão precedidos de i pertencente ao tema: horaciano, italiano, duniense, flaviense, etc.): açoriano, acriano (de Acre), camoniamo, goisiano (relativo a Damião de Góis), siniense (de Sines), sofocliano, torniano, torniense (de Torre(s)).
d) Uniformizam-se com as terminações -io e -ia (átonas), em vez de -co e -ea, os substantivos que constituem variações, obtidas por ampliação, de outros substantivos terminados em vogal; cúmio (popular), de cume; hástia, de haste; réstia, do antigo neste, véstia, de veste.
e) Os verbos em -ear podem distinguir-se praticamente, grande número de vezes, dos verbos em -ian, quer pela formação, quer pela conjugação e formação ao mesmo tempo. Estão no primeiro caso todos os verbos que se prendem a substantivos em -elo ou -eia (sejam formados em português ou venham já do latim); assim se regulam: aldear, por aldeia; alhear, por alheio; cear por ceia; encadear por cadeia; pean, por pela; etc. Estão no segundo caso todos os verbos que têm normalmente flexões rizotónicas/rizotônicas em -eio, -eias, etc.: clarear, delinear, devanear,falsear, granjear, guerrear, hastear, nomear, semear, etc.
Existem, no entanto, verbos em -iar, ligados a substantivos com as terminações átonas -ia ou -io, que admitem variantes na conjugação: negoceio ou negocio (cf. negócio); premeio ou premio (cf.
prémio/prêmio); etc.
f) Não é lícito o emprego do u final átono em palavras de origem latina. Escreve-se, por isso: moto, em vez de mótu (por exemplo, na expressão de moto próprio); tribo, em vez de tribu.
g) Os verbos em -oar distinguem-se praticamente dos verbos em -uar pela sua conjugação nas formas rizotónicas/rizotônicas, que têm sempre o na sílaba acentuada: abençoar com o, como abençoo, abençoas, etc.; destoar, com o, como destoo, destoas, etc.; mas acentuar, com u, como acentuo, acentuas, etc.
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