O papa João Paulo II recebeu 55% da preferência popular. Seguido do Marechal Józef Piłsudszki com 25%. O líder operário que derrubou a União Soviética, Lech Wałęsa ficou com 9%, o cardeal Stefan Wyszyński 7%, enquanto Ignacy Paderewski apenas 2% proc.). A pesquisa foi realizada pela empresa GfK Polonia.
Segundo o sociólogo, prof. Janusz Czapiński, ouvido pelo jornal, embora os polacos considerem 11 de novembro de 1918, a data mais importante, que a eleição do papa em 1978, ou a queda do comunismo em 1989, o 3 de maio da Constituição, o fim da segunda guerra, a entrada na União Européia em 2004, a escolha massiva do nome de Karol Wojtyła como um dos grandes patriotas da nação pode ser entendido como a de uma pessoa não só religiosa, mas de uma pessoa que por sua grandeza e significado de polonidade suplanta tudo.
O 11 de novembro tem um significado, um tanto diferente daquele que o brasileiro tem pelo 7 de setembro. A Polônia já existia antes de 1918, ou mesmo antes de 1795, como uma das grandes nações do mundo renascentista, enquanto o Brasil antes do ato de Pedro I era apenas uma colônia portuguesa.
A Independência da Polônia foi a recuperação de sua independência como Estado depois de 123 anos de invasão estrangeira. E por isto é tão importante.