O cardeal metropolitano de Cracóvia Stanisław Dziwisz, em homília, nesta manhã de primeiro de janeiro de 2008, no Santuário Bożego Miłosierdzia no bairro de Łagiewniki, apelou aos polacos que no Ano Novo estejam mais próximo do ser humano, porque isto nos faz livres.
"Nie bójmy się Nowego Roku! Z nadzieją stawiajmy zdecydowane kroki" (Não temamos o Ano Novo! Com esperança levantemos com passo decidido), afirmou Dziwisz.
Durante a missa em intenção da Igreja, da Pátria e da Paz no mundo o cardeal cracoviano falou sobre a solidão. Para ele o problema de se estar só pode tocar a todos, principalmente os idodos e enfermos. Mas também está presente no casamento e no desentendimento doméstico. Dziwisz sublinhou que não se pode fiar apenas na consciência de que se está entre os outros. É preciso estar atentos também aos demais que nos rodeiam. Muitas vezes as pessoas não estão sozinhas porque são solitárias, não porque Deus está longe, mas porque o que falta é humanidade. "No ano novo devemos estar mais perto do ser humano que existe no outro que encontramos na estrada de nossas vidas" repetiu o ex-secretário particular do Papa João Paulo II e sucessor deste no arcebispado de Cracóvia. Dziwisz recordou ainda que em novembro de 1918, depois de 123 anos sem liberdade, foram ditas as palavras: "Estamos livres!". E perguntou aos fiéis: "Hoje somos felizes porque a Polônia é livre, ou porque os polacos continuaram trabalhando para serem livres?"
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