quarta-feira, 5 de março de 2008

Judeus de 1968 terão cidadania polaca


O vice-primeiro-ministro e chefe MSWiA Grzegorz Schetyna informou, que as voivodas confirmarão a cidadania polaca para as pessoas que emigraram do país após março de 1968. Alguns governos de voivodas (divisão administrativa da Polônia semelhante a Estado) andaram negando está decisão. “Este assunto será resolvido rápido, muito rapidamente”, acrescentou vice premier. Acrescentou que nesta terça-feira foi enviada tal decisão de conceder a cidadania para as voivodas. “A solicitação da pessoa que entre os anos 1968-72 foi embora para Israel e teve negada sua cidadania polaca, que foi analisada pelos funcionários das voivodas a terá reconhecida”. Schetyna disse que a negativa reconhecer a cidadania polaca das pessoas que emigraram no março 68 aconteceu nas voivodas da Małopolska, Łódzka e Baixa-Silésia. Adiantou ainda que as pessoas que tiveram negadas suas solicitações podem reenviá-las para o MSWiA. A questão sobre a devolução da cidadania polaca para alguns milhares de emigrantes do Março 68 desde alguns anos é tema de discussão pública entre a maioria destes emigrantes e o governo polaco. Segundo a presente lei, a cidadania polaca não pode ser restituída. Mas pode ser concedida diretamente ao Presidente da República, a quem cabe decidir se concede. Contudo, isto só será possível se o interessado nunca tenha antes desistido da cidadania. Tal certidão negativa pode ser expedida pelas voivodas. Estas pessoas emigraram depois de conflito anti-semita entre o MSW, organismo da PZPR, em março de 1968. Como resultado a Polônia expulsou entre 10 a 20 mil pessoas de origem judaica do país.

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