O comboio de limusines dos Presidentes Lech Kaczyński e Mikheil Saakashvili foram alvejadas por disparos próximo a fronteira com a Osetia do Sul, no território da Geórgia. As três sérire de disparos partiram de carabinas de grosso calibre do controle russo. Ninguém ficou ferido ou morto.
O chefe de gabiente da presidência, ministro Michał Kamiński, disse foram ouvidas três séries de disparos contra o comboio. Por sua vez, o presidente georgiano Saakashvili, em coletiva de imprensa afirmou que "Certamente foi uma provocação" e definitivamente os disparos partiram do lado onde estão estacionadas as forças armadas russas.
Lech Kaczyński foi a Geórgia para celebrar o quinto aniversário da Revolução Rosa. Os dois presidentes se deslocaram de improviso ao local onde estão os refugiados do conflito Geórgia-Rússia.
Por sua vez, fontes dos veículos de comunicação da Rússia disseram que realmente foram feitos disparos de alerta, precisamente a 30 metros da fronteira entre Geórgia e Osetia do Sul. Moscou entretanto, negou que tenham sido russos, ou osetianos, os autores dos disparos.
O presidente polaco negou também que seu avião tenha sobrevoado o espaço aéreo russo quando ele viajou para a capital da Geórgia, Tbilisi. Quando eram 23:00 do domingo, o avião presidencial polaco pousava de retorno no aeroporto de Varsóvia, encerrando a curta e acidentada viagem ao vizinho georgiano.
A imprensa, televisão e rádio polacos parmaneceram todo o tempo no acompanhamento do incidente e seus desdobramentos. Na manhã, desta segunda-feira, os principais jornais do país chegaram às bancas com as seguintes manchetes:
Rzeczpospolita: Série de disparos próximos as cabeças presidenciais.
Dziennik: Na fronteira com russos, gritaram georgianos?
Gazeta Wyborcza: Presidente Kaczyński testa russos na Geórgia
O chefe de gabiente da presidência, ministro Michał Kamiński, disse foram ouvidas três séries de disparos contra o comboio. Por sua vez, o presidente georgiano Saakashvili, em coletiva de imprensa afirmou que "Certamente foi uma provocação" e definitivamente os disparos partiram do lado onde estão estacionadas as forças armadas russas.
Lech Kaczyński foi a Geórgia para celebrar o quinto aniversário da Revolução Rosa. Os dois presidentes se deslocaram de improviso ao local onde estão os refugiados do conflito Geórgia-Rússia.
Por sua vez, fontes dos veículos de comunicação da Rússia disseram que realmente foram feitos disparos de alerta, precisamente a 30 metros da fronteira entre Geórgia e Osetia do Sul. Moscou entretanto, negou que tenham sido russos, ou osetianos, os autores dos disparos.
O presidente polaco negou também que seu avião tenha sobrevoado o espaço aéreo russo quando ele viajou para a capital da Geórgia, Tbilisi. Quando eram 23:00 do domingo, o avião presidencial polaco pousava de retorno no aeroporto de Varsóvia, encerrando a curta e acidentada viagem ao vizinho georgiano.
A imprensa, televisão e rádio polacos parmaneceram todo o tempo no acompanhamento do incidente e seus desdobramentos. Na manhã, desta segunda-feira, os principais jornais do país chegaram às bancas com as seguintes manchetes:
Rzeczpospolita: Série de disparos próximos as cabeças presidenciais.
Dziennik: Na fronteira com russos, gritaram georgianos?
Gazeta Wyborcza: Presidente Kaczyński testa russos na Geórgia
Enquanto a imprensa alarmava a população da Europa Central, o incidente só teve repercussão da imprensa da Europa Ocidental, no jornal britânico "The Herald" publicou em notícia interna a seguinte manchete: "Tropas russas dispararam contra dois líderes".
No Brasil, não houve uma linha sequer sobre o atentado no jornal "O Estado de SPaulo", que preferiu noticiar mortos em Bagdad, mortos na China, Mugabe rejeita visita de Carter, eleições no partido socialista francês, tibetanos, eleições na Venezuela, Coreano visiat Bush, Israel e crianças palestinas... Mas nada do conflito Rússia-Geórgia, nada das comemorações da revolução rosa na Geórgia, nada das comemorações ucranianas lembrando os assassinados pelo comunismo soviético em 1932....Nada!
O Globo deu esta notícia com a manchete:
"Ataque contra presidentes da Geórgia e Polônia." seguida da notícia:
"TBLISI - A caravana de veículos onde estavam os presidentes da Geórgia, Mikhail Saakashvili, e da Polônia, Lech Kaczynski, foi atacada no domingo a tiros em uma zona adjacente à separatista Ossétia do Sul, na faixa controlada por tropas russas, mas os dois chefes de Estado saíram ilesos.
- Foram disparados vários tiros contra a caravana - disseram fontes do departamento de informação do Ministério do Interior da Geórgia. O oficial de guarda disse que os presidentes se dirigiam a um campo de refugiados para presenciar a entrega de ajuda humanitária e pelo caminho, a pedido de Kaczynski, pararam junto ao distrito de Akhalgori, zona controlada pelas tropas russas. Naquele momento, segundo relatou a um dos guarda-costas do presidente georgiano, soaram três séries de disparos, aparentemente de fuzil, embora nenhuma bala passou perto dos presidentes e sua comitiva. - Os tiros foram feitos a uma distância de cerca des 50 metros, do lado russo, e o mais provável é que fossem tiros para o alto - disse. Imediatamente, os dois presidentes trocaram de automóveis e foram para Tbilisi. As autoridades da Ossétia do Sul negaram qualquer envolvimento."
O Globo deu esta notícia com a manchete:
"Ataque contra presidentes da Geórgia e Polônia." seguida da notícia:
"TBLISI - A caravana de veículos onde estavam os presidentes da Geórgia, Mikhail Saakashvili, e da Polônia, Lech Kaczynski, foi atacada no domingo a tiros em uma zona adjacente à separatista Ossétia do Sul, na faixa controlada por tropas russas, mas os dois chefes de Estado saíram ilesos.
- Foram disparados vários tiros contra a caravana - disseram fontes do departamento de informação do Ministério do Interior da Geórgia. O oficial de guarda disse que os presidentes se dirigiam a um campo de refugiados para presenciar a entrega de ajuda humanitária e pelo caminho, a pedido de Kaczynski, pararam junto ao distrito de Akhalgori, zona controlada pelas tropas russas. Naquele momento, segundo relatou a um dos guarda-costas do presidente georgiano, soaram três séries de disparos, aparentemente de fuzil, embora nenhuma bala passou perto dos presidentes e sua comitiva. - Os tiros foram feitos a uma distância de cerca des 50 metros, do lado russo, e o mais provável é que fossem tiros para o alto - disse. Imediatamente, os dois presidentes trocaram de automóveis e foram para Tbilisi. As autoridades da Ossétia do Sul negaram qualquer envolvimento."
Já a Folha de São Paulo preferiu publicar um informe da FrancePress, a agência de notícias francesa orientou a informação apenas no desmentido de Moscou e declarações de assessores do presidente da Geórgia. Ignorou por completo fontes polacas. Em momento algum disse que uma equipe da televisão polaca TVP estava no local e filmou o ocorrido. O repórter polaco ouviu que os disparos partiram das tropas russas e toda a imprensa polaca publicou. Estaria mentindo o jornalista polaco, estaria fantasiando a realidade? Não foi o que pareceu a quem pode acompanhar as transmissões ao vivo das televisões polacas no domingo e hoje pela manhã.
A Folha publicou a versão russa escrevendo que: "De nosso lado, não houve disparos", disse à agência russa "Interfax" a porta-voz da Ossétia do Sul Irina Gagloyeva. O incidente foi gravado pelas equipes de televisão que acompanhavam os presidentes, que convocaram a imprensa para relatar o ocorrido."
Seguindo links oferecidos na página da Folha, encontra-se uma matéria sobre uma manisfestação de oposicionistas do atual presidente georgiano na capital Tbilisi. A matéria da redação foi inscrita com base em informes das agências Reuters, Efe e Associated Press.
Escreveu assim a Folha: "O protesto marcou um ano de um confronto entre policiais e manifestantes diante do Parlamento que levou Saakashvili a decretar estado de exceção no país. /... Saakashvili só revogou o estado de exceção em janeiro passado, quando convocou eleições gerais antecipadas. No pleito, ele foi reeleito, mas a oposição aponta que houve fraude./.... Os opositores querem que seja realizada uma eleição presidencial ainda no começo de 2009. ". Mas curiosamente não publica que na tarde de ontem milhares de pessoas foram a praça central de Tbilisi para comemorar a revolução das rosas e prestar solidariedade a Saakashvili, além de ouvir os presidentes da Ucrânia, Viktor Januszczeko e o da Polônia, Lech Kaczyński. O polaco disse que o "império russo pensa" exatamente como há 210 anos que todas "as terras da Europa Central lhe pertecem". Mas que o mundo vive uma nova realidade, "a Polônia é um dos 27 países-membros da União Européia" e o gigante russo não irá reaver o que nunca foi seu.
P.S. Será que a editoria mundo da Folha é relapsa e só publica o que enviam as agências noticiosas, ou é realmente pró-russa... mesmo?
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