Estátua do estudante na Universidade de Varsóvia
De acordo com um relatório da União Européia, sobre Educação até 2010, República Checa, Polônia e Eslováquia, são os países com menores índices de abandono escolar, todos com taxas abaixo dos 10 por cento. Portugal, por sua vez, é um dos países europeus com os piores resultados de abandono escolar e onde menos alunos completam o ensino médio. O documento revela que Portugal e Malta são os piores países no que se refere ao abandono escolar, com taxas de 36,3 por cento e 37,6 por cento, respectivamente, em 2007.
Também na conclusão do ensino médio Portugal e Malta são os países com menos resultados, numa lista em que os melhores são, de novo, República Checa, Polônia, Eslováquia e Eslovênia. Segundo o relatório, só 53,4 por cento da população portuguesa entre os 20 e os 24 anos completou o secundário.
O relatório destaca também os baixos resultados obtidos nos índices relacionados com as competências de leitura (no Brasil denominado analfabetismo funcional) no conjunto da UE. O desempenho dos países analisados no que se refere à jovens de 15 anos deveria diminuir para níveis de cerca de 20 por cento, mas a tendência na UE tem sido de desempenho cada vez pior, passando de 21,3 por cento em 2000 para 24,1 por cento em 2006. O melhor desempenho neste quesito é o da Finlândia, com apenas 4,8 por cento de alunos com competência baixa para ler e entender, a Irlanda (12,1 por cento), a Estônia (13,6 por cento) e o pior desempenho foi obtido pela Romênia (53,5 por cento) e Bulgária (51,1 por cento). Malta e Chipre não participaram da avaliação.
Em termos globais, o relatório aponta que nove países excederam os índices desejados — Finlândia, Dinamarca, Suécia, Reino Unido, Irlanda, Polônia, Eslovênia, Noruega e Islândia — enquanto que França, Holanda e Bélgica estão com desempenho abaixo da média e pararam de crescer.
Em comparação com 2000, há mais três milhões de estudantes no ensino superior e mais um milhão de formados por ano. Sessenta por cento da população na faixa etária de cinco e a 29 anos estão em escolas ou universidades, uma média comparável à norte-americana e 18 por cento superior à do Japão. Há ainda mais 13 milhões de trabalhadores na UE com educação superior do que em 2000 e cerca de 108 milhões de pessoas, cerca de um terço da força de trabalho, continua a ter baixa realização escolar.
Entre os pontos a serem desenvolvidos, o relatório realça ainda que um em cada sete jovens na UE entre os 18-24 anos (seis milhões) só tem o ensino obrigatório ou menos, uma em cada sete crianças com quatro anos não está envolvida num plano de educação e desigualdades de gênero: os rapazes têm mais necessidades de educação especial e menos competência para a leitura e as moças continuam com piores resultados em matemática e são menos em número em ciências e tecnologia.
P.S. Baseado em texto de Marsílio Aguiar, escrito em português de Portugal e publicado no Jornal da Madeira. A notícia foi indicada pelo leitor do blog, Augusto.
- Em 1979 eram 500.000 estudantes nas escolas.
- Em 1988 eram apenas 300.000
Os dados mais recentes informam que no ano acadêmico 2004/2005 o número de estudantes na Polônia era de 1.926.100, dos quais 923.100 eram estudantes em escolas diurnas de segunda à sábado, 66.000 noturno, e 913.500 em regime especial de fim-de-semana, além 23.500 estudantes que estudam individualmente e só prestam exames finais.
Nas universidades estão 554.900 estudantes
nas escolas superiores técnicas 340.200 estudantes
nas escolas superiores agrícolas estavam 107.600 estudantes
nas escolas superiores de economia 387.900 estudantes
nas escolas superiores de pedagogia 133.800 estudantes
nas faculdades de medicina 44.500 estudantes
nas escolas superiores de estudos do mar 12.100 estudantes
nas faculdades de educação física 27.000 estudantes
nas escolas superiores artísticas 15.100 estudantes
nas escolas superiores de tecnologia 10.400 estudantes
nas escolas superiores profissionais 207.100 estudantes
nas escolas superiores do departamento de defesa nacional 11.500 estudantes
nas escolas superiores de assuntos de interior e administração 1.800 estudantes
universidades privadas 72.200 estudantes
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