Prefeito de Cracóvia Jacek (à direita) na abertura da reunião da OTAN -Foto: Prefeitura
Começou ontem em Cracóvia, dois dias de reuniões da OTAN-Organização dos países do Atlântico Norte com a participação de 25 ministros de defesa de seus respectivos países. O dos Estados Unidos, Robert Gates pediu um aumento no contingente das tropas da organização para enviar ao Afeganistão. Vieram para o encontro delegações de 48 países e estão acreditados 400 jornalistas estrangeiros.
Os Estados Unidos estão com mais de 20 mil soldados estacionados naquele país asiático. Os restantes países da OTAN outros 40 mil. Alguns dias atrás o presidente Barack Obama assinou um decreto para enviar mais 17 mil.
A Polônia, por sua vez, já se manifestou que não deseja enviar mais nenhum soldado àquele país. Ha cerca de uma semana o país foi envolvido com a notícia da execução de um engenheiro de Cracóvia por integrantes do Taliban, que estava trabalhando na fronteira do Paquistão com o Afeganistão. Sua morte contudo teria acontecido vários meses atrás. Desde então muitas vozes se levantaram no país contra a presença de soldados polacos no exterior, seja em misão de paz ou não. A Polônia ainda é o terceiro país com mais soldados no Iraque. Segundo o ministro de defesa polaco, Bogdan Klich, estão no Afeganistão 1600 solados da Polônia.
Ao contrário das últimas reuniões da OTAN, em outros países, como em Gênova, na Itália quando pacifistas foram mortos pela polícia durante manifestações de protestos, em Cracóvia até o momento, a reunião da OTAN segue sem incidentes. Um acordo prévio entre a prefeitura e organizações pacifistas está evitando manifestações violentas. Na tarde de ontem, houve concentração de grupo pacifistas e anarquistas portanto faixas e cartazes no Rynek, praça central da cidade, cerca de 900 metros do Hotel Sheraton, onde acontece a reunião de dois dias. A manifestação durou apenas alguns minutos sem que tenha se verificado qualquer incidente.
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