sexta-feira, 26 de junho de 2009

Curitiba – a Nova Polônia

Um dos primeiros casamentos de polacos na região de Curitiba

Continuando com trechos de minha dissertação de mestrado em cultura internacional pela Universidade Iaguielônica de Cracóvia, por ocasião da comemorações de 140 anos do grupo de imigrantes de Brusque e primeira leva de polacos a se estabelecer em Curitiba, apresento mais algumas informações sobre o fato de grande parte do território curitibano durante algumas décadas ser denominado Distrito de Nova Polônia.



A Câmara Municipal de Curitiba para facilitar a administração da zona agrícola que formava o cinturão verde da cidade, criou em 1892, o distrito Nova Polônia. O distrito compreendia a região onde hoje são os bairros de Campo Comprido em Curitiba e Ferraria no município de Campo Largo.

A decisão de criar o distrito se deveu ao grande número de imigrantes polacos assentados nas colônias da região. No ano seguinte, 1893, em função do grande número de habitantes, inclusive imigrantes italianos, foi instalado um cartório na antiga Estrada do Mato Grosso (atual rua Eduardo Sprada).

Em que pese a maioria dos sobrenomes do distrito serem polacos como Wisniewski, Homan, Falarz, Gorski, Dembiski, Ainoski, Stacheski, Zaleski, Dronjek, Kloss, Kulik, Sprada, Tchelushniak, Wessoloski, Tokarski, os primeiros registros de nascimentos assentados nos livros do Cartório de José Ferreira da Luz foram de descendentes italianos: Ângelo Bizinelli, filho de Alexandre Bizinelli e Antônia Corchim Bizinelli, em 7 de fevereiro; e Maria Luíza, filha de João e Rosa Olivetti, em 20 de março, daquele mesmo ano.

O distrito de Nova Polônia existiu durante 46 anos, sendo extinto em 1938. Os bairros atuais no círculo Norte-Oeste-Sul do município de Curitiba faziam parte do distrito de Nova Polônia, como Santa Cândida, Barreirinha, Abranches, Pilarzinho, São Brás, Santo Inácio, Órleãns, Campo Comprido e Augusto.

O grupo do PilarzinhoEmbora o Paraná não tenha sido o primeiro Estado a receber os polacos, acabou se tornando a terra de destino da maioria destes imigrantes. A preferência pela terra paranaense se explica, em grande parte, pelas características de solo e clima muito parecidas com a região de origem na Europa central, onde os polacos puderam desenvolver uma agricultura de subsistência, muito parecida com a que possuíam.

A presença expressiva da etnia polaca em terras paranaenses contribuiu para que ao longo do tempo estudiosos considerassem como marco inicial desta imigração no Brasil, o ano de 1869. Para alguns, este início diz respeito ao Brasil, enquanto para outros, apenas ao Estado do Paraná.

A discordância se deve a que um grupo de 16 famílias polacas procedentes da Silésia chegou ao Brasil naquele ano em Santa Catarina, sendo depois transmigrado para o Paraná em 1871.

O grupo de Brusque, comemorado como o marco inicial da imigração polaca no Brasil seria na verdade o quarto e não o primeiro.

O grupo de Brusque chegou ao Porto de Itajaí, Santa Catarina, em agosto de 1869. Eram 164 polacos provenientes da região da Silésia Meridional polaca. Eles vinham de Biała Góra, perto de Siałkowice.

O comandante Redlisch, do navio Victoria, trouxe os colonos desde o porto de Bremen, na Confederação Alemã com escalas em Antuérpia, na Bélgica e no Rio de Janeiro. Ao todo eram 16 famílias e seus chefes eram: Franciszek Pollak, Micolaj Wós, Bonawentura Pollak, Thomasz Szymański, Szymon Purkot, Filip Kokot, Michał Prudło, Szymon Otto, Dominik Stempke, Kacper Gbur, Balcer Gbur, Walenty Weber, Antoni Kania, Franciszek Kania, Andrzej Pampuch e Stefan Kachel.

Os 78 polacos, 32 adultos e 46 crianças, foram instalados nas colônias Príncipe Dom Pedro e Itajahy, pertencente a Brusque. No ano seguinte chegaram outras 16 famílias, com 32 adultos e 54 crianças.

Os chefes das famílias eram: Fabian Barcik, Grzegorz Chyly, Leonard Fila, Baltazar Gebza, Leopold Jelen, Andrzej Kawicki, Marcin Kempka, Blazej Macioszek, Walenty Otto, Wincenty Pampuch, Paweł Polak Marcin Prudlik, Jozéf Purkot, Jozéf Skroch, Tomasz Szajnowski e August Walder. No total dos dois grupos, somavam-se 164 pessoas.

Cronologia de viagem do grupo de 1869
· 10 junho 1869 - Embarque no porto de Hamburgo no navio Victoria.
· 21 junho 1869 - Nascimento em alto mar de Jan N. Wosch.
· 03 julho 1869 - Nascimento em alto mar de Stefan Sienowski
· 11 agosto 1869 - O navio Victoria aporta em São Francisco do Sul - SC
· 25 agosto 1869 - Batizado de Stefan Sienowski, na Colônia Dom Pedro
· 09 setembro 1869 - O navio Victoria aporta em Itajahy - SC
· 12 novembro 1869 - Nascimento de Izabella Kokot na Colônia D. Pedro
· 06 dezembro 1869 - Anexação da Colônia Dom Pedro à Colônia Itajahy.
· 04 janeiro 1870 - Nascimento de Juliana Gbur
· 29 agosto 1870 - Nascimento de Sofia Motzko
· 11 outubro 1870 - Falecimento de Jan Otto, filho de Symon Otto.
· 26 abril 1871 - Nascimento de Pedro Purkot
· __ julho 1871 - Transmigração de 16 famílias para Curitiba - PR


Os companheiros de viagem dos pais de Izabela Kokot trouxeram consigo os instrumentos para o que seria a base da atual indústria têxtil catarinense. Devendo ser, portanto, considerados os verdadeiros pais do forte parque industrial de confecções e malharia de Santa Catarina.

Apesar de dispostos ao trabalho, a vida destes pioneiros, no entanto, não foi nada fácil em Santa Catarina, cercados por todos os lados por representantes de seus antigos algozes, os alemães.

Sebastian Woś Saporski e o Padre Antoni Zieliński, em vista das crescentes dificuldades dos primeiros imigrantes em Santa Catarina buscaram informações sobre outras terras. Souberam alguma coisa sobre o Paraná.

As intenções de mudança chegaram em breve a Blumenau, onde os chefes, alemães em sua maioria, viam a presença dos polacos, como possibilidade de os transformar em escravos brancos. Quando os dois líderes polacos solicitaram transferência para os campos de Curitiba, receberam sonoro e enérgico não. Apesar disso, Saporski não desanimou.

Viajou até o Paraná, acompanhado de sua mãe adotiva. Sua intenção era conhecer o local e solicitar diretamente ao Presidente da Província do Paraná a transmigração de seus patrícios para as vizinhanças de Curitiba.

Saporski conversou com o vice-presidente da Província, Ermelino de Leão, em Curitiba que, no entanto, pouco pode fazer, pois o Presidente Venâncio José de Oliveira Lisboa, ao contrário das expectativas, queria fundar uma colônia em Assugüy, bem longe de Curitiba.

Além disso, alguns habitantes da cidade quando souberam das pretensões do polaco, imediatamente de posicionaram contra a chegada de novas pessoas. Começaram a chamá-lo de forasteiro. Por sua vez imigrantes alemães já estabelecidos no Pilarzinho, há alguns anos e ciosos de sua cômoda posição e de seu privilegiado monopólio de serem os únicos fornecedores de produtos hortigranjeiros, temiam a concorrência dos novos colonos e por isso se posicionaram contra.

Eram eles, os Schaffer, os Mueller e os Wolf que quase conseguiram mudar o rumo da história polaca em Curitiba. Saporski voltou frustrado a Santa Catarina, mas nem por isso, menos esperançoso de seus propósitos.

Meses depois, Saporski finalmente conseguiu a aprovação da transmigração. Não foi fácil, mas o governo da província acabou financiando parte das despesas de transporte e assentamento dos polacos de Brusque. Por este feito e outros atos ao longo de sua vida, ele acabou sendo reconhecido como o "Pai da Imigração Polaca no Brasil".
Os primeiros polacos ao chegarem ao Paraná foram inicialmente alojados em algumas das chácaras existentes em Curitiba. Alguns ficaram na Chácara Holleben, outros na Chácara de B., Schmidt e Meister.

O governo do Paraná pagou 725f. enquanto Saporski, outros 48 f. pelas despesas de transporte de Santa Catarina para o Paraná. Não demorou muito para serem assentados na Colônia do Pilarzinho, distante 5 km do centro da cidade. A cada família foi destinado um lote. Tudo feito de conformidade com a Lei e regulamentados pela Câmara Municipal.

Estes imigrantes de cabelo louro, pele rosada e olhos claros foram os primeiros de milhares que no entender de Bento Munhoz da Rocha Netto, ex-governador do Paraná, mudaram a face da terra dos Pinheirais. Munhoz reconhecia na imigração polaca, o elemento que mudou as feições deste pedaço de chão brasileiro. Segundo palavras do próprio ex-governador, depois que esta gente loura e corajosa aqui chegou, o Paraná nunca mais foi o mesmo:

Em nosso planalto frio, de pinheiro, campo e erva-mate, está integrada, como uma realidade iniciada em 1871, a colonização polaca.
A colônia polaca faz parte da paisagem com sua apresentação típica. Com a igreja, o cemitério ao lado e casa do vigário.
O colono polaco adaptou-se. Teve problemas como sempre existem e seria impossível que não existissem na migração de um meio muito diferente do de origem.
Por ser o Paraná, dos três Estados do Sul do Brasil, a região que atraiu, em maior número, o imigrante polaco, quando este Estado amanhecia e se expandia, esboçando e fazendo adivinhar a realidade futura, ainda longínqua, a colônia polaca plantou um marco na evolução desta terra.
Não se pode pensar o Paraná sem a figura do imigrante polaco e as contribuições que ele trouxe. Houve, assim, uma identificação do polaco com o Paraná (...)
Este Estado pensou ter o monopólio dessa imigração. De fato, o Paraná ficou dono do polaco. Podemos dizer aqui: o polaco é nosso.
Confirmando a tese de Gilberto Freyre, da assimilação regional, como caminho para a assimilação nacional, criou o tipo específico do polono-paranaense, como integrante do continente cultural brasileiro. Ao contrário do resto do país, aqui o sobrenome polaco não soa estrangeiro.
Apesar de sua freqüente dificuldade de grafia, o sobrenome de origem polaca é uma versão que se compreende e da qual os paranaenses luso-brasileiros se habituaram e avaliam como sendo coisa genuinamente paranaense (...).

Os recém chegados polacos ao se defrontarem com a selva densa, coberta de robustos pinheiros, acreditaram que tinham chegado ao paraíso. O primeiro ato, ao chegar ao pedaço de terra, foi erguer suas casas com os troncos daquelas belas árvores.

Mas a inexperiência, a desorientação agrícola, o abandono do governo brasileiro foram causa de profundas decepções e frustrações. Toda a dor dos primeiros imigrantes foi relatada em cartas aos parentes da distante Polônia, infelizmente apreendidas e censuradas pelas autoridades russas de ocupação.

Nas décadas seguintes a imigração polaca só fez aumentar. Agora não eram apenas os arredores de Curitiba, mas todo o território paranaense, que naquela época ia dos rios Ribeira e Paranapanema, na divisa com São Paulo, até o rio Uruguai na divisa com o Rio Grande do Sul.

16 comentários:

Fernando Tokarski disse...

Caro Ulisses! Sinto-me orgulhoso da citação dos Tokarski entre os antigos moradores de Curitiba. Informações não confirmadas dão conta que a presença dos Tokarski no Paraná remonta a 1875, especialmente em Thomaz Coelho.
Saudações polacas do Contestado!

Fernando Tokarski
Canoinhas (SC-PR)

gabriely zaleski disse...

Olá,
sou da Família Zaleski, e meu avô veio da polônia ainda menino,
gostaria de saber se vc tem algum contato para que eu possa ir até a polônia em busca dos documentos em cartório, estamos agilizando nossa dupla cidadania, deixo e-mail p contato
h-byzinha@hotmail.com

obrigada!

Anônimo disse...

Boa tarde Jarosinski.

Seu blog é muito informtivo, não é de hoje que caio aqui procurando algo na internet. Parabéns!

Venho também lhe pedir um favor, sou tataraneto do Szymon Purkot e gostaria de saber a probabilidade e o que preciso faezr para comprovar minha cidadania polonesa, se puder me ajudar com qualquer informação que seja, por favor! serei muito grato.

Muito obrigado.

Ulisses Iarochinski disse...

Grose
Se realmente es descendente do Purkot das primeiras famílias do Pilarzinho valeria a pena você conversar com o consulado em curitiba. Pois embora ele fosse polaco, não era cidadão polaco quando chegou aqui. Assim todos que chegaram antes de 1918 devem ter um registro no consulado pós 1920 para poderem requerer a cidadania polaca... No meu blog e no meu site tem todas as explicações sobre o processo... www.ui.jor.br/polaco.htm
Ulisses

Anônimo disse...

Muito obrigado pela resposta Jarosinski. Eu sabia que ele não era considerado cidadão polaco, é que estava na expectativa que em meio de suas pesquisas pudesse ter obtido alguma informação ou documento que pudesse me ajudar.

Hoje mesmo entrei em contato com o consulado pelo telefone e pediram para lhes enviar um email, coisa que também já fiz, no site diz que certidão de nascimento não é considerado mas eu tenho a do meu avô e nela consta Szymon (Simão ou Simon) Purkot como seu pai, inclusive tudo que soube e inclusive a história do meu pai e seus irmãos bate devidamente.

Vou tentar obter informações com outros Purkot mais antigos e seguir as dicas do seu site.

Muito obrigado.

Unknown disse...

Ola estou procurando informações sobre o cemitério Nova Polônia. procuro por informações de meus bisavós Maria klosinski e Stefano Perszel. Com grande enfase na nacionalidade e naturalidade de Stefano. Agradeço qualquer ajuda. Contato pelo email: aper0705@gmail.com

Vitoria Cherpinski disse...

Boa terde,
Sou neta de polonese e meu avô chegou ao Brasil no ano de 1895 Pelo porto de Paranaguà. Quero dar entrada na minha cidadânia, porèm não consigo achar nenhum documento dele, falecido em 1945 , na comarca de Laranjeiras do Sul PR. A unica informaçào sào o numero do livro e registro de chegada procedente da Polônia, no arquivo pùblico da migração do PR.
O nome de meu avô éra Francisco Sierpinski Agora por erro de cartório escrevemos Cherpinski.
Se puder me ajudar, agradeço muito.
Meu email: luana.cherpinski@gmail.com
Saudações

Flávio disse...

No Portal Polonês em Curitiba há uma inscrição abaixo que diz: "K.M.B. 20 NOV 1871". Saberia me informar o que significa? Quem é KMB? Abraços.

Ulisses Iarochinski disse...

Significa as letras dos nomes dos três Reis magos: Kacper, Melchior, Baltazar....ou Deus Abençoe está Casa.

Rubem disse...

Olá. gostaria de obter um documento que mostra onde era o Distrito de Nova Polonia. Estou à pedir dupla cidadania italiana. Entretanto não consegui achar a certidão de nascimento de meu avô (que é filho de italiano). O que achei foi um documento que fala que nasceu em Nova Polônia. Se eu tiver um documento que mostra que Nova Polonia era Curitiba ajuda pois tenho a certidão de batismo dele que foi batizado na igreja de Santa Felicidade.
talvez a sua própria tese de mestrado seria este documento. OU você poderia saber onde posso conseguir este "documento" dizendo onde era Nova Polonia.
Obrigado.
meu e-mail para contato é rubemdaru@gmail.com

Paula disse...

Parabéns

Unknown disse...

Gostaria de saber sobre minha família...WARUMBYERS é Polvesck

Ivan Purkote disse...

Jarosinski, já frequentei diversas vezes seu blog por diversos motivos de conhecer a cultura polonesa, mas agora, descobrindo as origens de outro lado da minha família me deparei com esse seu post. Sou trisneto de Szymon Purkot e me encheu de emoção ler tudo e conhecer mais da minha história. Muito obrigado!

Unknown disse...

Boa noite. Adorei o texto.
Como consigo encontrar os desembarques em
SC? Whats 41988865872 pergunto porque so localizo a entrada da familia Ferro em Paranagua em 05/05/1877 creio que vieram por SC. Gostaria de descobrir o nome do navio que os trouxe

Anônimo disse...

Olá,
Eu sou da Polônia .
Estou pesquisando e procurando a família do meu avô.
Aparentemente era seu irmão. Ou um primo.
O único nome é Kwasniak. Nenhum nome.
Minha família era polonesa. Eles moravam na Iugoslávia, na Bósnia, nas aldeias de Gumejra e Nowy Martyniec.
Eu tenho uma árvore rica. Estou pesquisando há um ano. .
A família sempre dizia que alguém estava no Brasil.
O Poodbno pode estar na região de Curitiba e Santa Catarina.
O nome do meu avô era Walenty Kwaśniak. Seu pai é Szczepan Kwasniak. Ele teve 2 esposas. 1 Antonina Dolecka - morreu. 2. Aniela Omiatacz, mãe do meu avô.
Parte da família Wruciła da Bósnia à Polônia e se estabeleceu nas proximidades de Bolesławiec.

Emigrantes poloneses da Bósnia para outros países da Europa e do mundo
Nos anos de 1912-1913, várias dezenas de famílias emigraram da Bósnia para o Brasil [Paraná], aproveitando a travessia livre do oceano. Nos anos de 1924-35, cerca de 150 famílias emigraram para o Brasil, várias dezenas de famílias para os Estados Unidos e Canadá e cerca de 100 famílias para a França e Luxemburgo.

Anônimo disse...

Olá,
Eu sou da Polônia .
Estou pesquisando e procurando a família do meu avô.
Aparentemente era seu irmão. Ou um primo.
O único nome é Kwasniak. Nenhum nome.
Minha família era polonesa. Eles moravam na Iugoslávia, na Bósnia, nas aldeias de Gumejra e Nowy Martyniec.
Eu tenho uma árvore rica. Estou pesquisando há um ano. .
A família sempre dizia que alguém estava no Brasil.
O Poodbno pode estar na região de Curitiba e Santa Catarina.
O nome do meu avô era Walenty Kwaśniak. Seu pai é Szczepan Kwasniak. Ele teve 2 esposas. 1 Antonina Dolecka - morreu. 2. Aniela Omiatacz, mãe do meu avô.
Parte da família Ela voltou da Bósnia para a Polônia e se estabeleceu nas proximidades de Bolesławiec.

Emigrantes poloneses da Bósnia para outros países da Europa e do mundo
Nos anos de 1912-1913, várias dezenas de famílias emigraram da Bósnia para o Brasil [Paraná], aproveitando a travessia livre do oceano. Nos anos de 1924-35, cerca de 150 famílias emigraram para o Brasil, várias dezenas de famílias para os Estados Unidos e Canadá e cerca de 100 famílias para a França e Luxemburgo.





Meu contato..

Paulo,

bikes14@vp.pl