Os dois partidos mais votados nas eleições para o Europarlamento na Polônia, PO - Partido da Cidadania e o PiS - Partido do Direito e Justiça polarizaram o país e os eleitores.
Ainda não foi desta vez que o PO, do primeiro ministro Donald Tusk, venceu o PiS do presidente da república Lech kaczyński, ou seja no campo. Mas os resultados mostraram que o PO chegou bem próximo, pois enquanto o PiS fez mais de 33% o PO passou dos 30%. Mas nos centros urbanos a vitória dos colegas de Tusk foi mais do que expressiva, ou seja venceu fácil de 49,6% a 25,1%, ou seja praticamente o dobro.
Mas o que ficou claro nestas eleições que aqueles que moram à Oeste do rio Vístula (rio que divide o país ao meio de Sul a Norte) votam pela modernização do país, ou seja representado pelos centro-direita do PO. À leste do Vístula, ou seja na região que faz fronteira com países da antiga União Soviética a preferência é pelos extrema-direita do PiS e pelos esquerdistas do PSL. Segundo os sociólogos esta divisão se caracteriza por uma forte influência católica-patriótica daqueles que vivem no campo na região Leste do país.
o que nem mesmo os sociólogos polacos identificam é que a orientação de extrema-direita dos católicos do campo revela também uma aceitação dos esquerdistas, remanescentes do comunismo. Em outras palavras o conservadorismo dos camponeses caminha lado a lado com as práticas comunistas do passado.
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