A Revista Wprost desta semana, de inclinação direitista, traz em sua capa o primeiro-ministro Donald Tusk, do PO - Partido da Plataforma Cívica (de centro-direita) e um dos responsáveis pelo bom período que passa a economia polaca (a Polônia é o país de melhor desempenho econômico entre os 27 países da União Europeia), seguido dos dois candidatos mais bem posicionados na corrida presidencial polaca de 20 de junho próximo. O título da reportagem de capa tem um significado bastante interessante, "Eleições para vice-presidente", já que o cargo não existe, mas pelas intenções da matéria espelha bem que o presidente de fato da Polônia é o primeiro-ministro Tusk. Bronisław e Jarosław estariam candidatos a vice-presidente..
A verdade é que todos se supreenderam quando o candidato derrotado nas últimas eleições presidenciais, negou-se a sair candidatado novamente pelo seu partido. Foi sua decisão que permitiu seu companheiro de partido e presidente da Câmara dos Deputados (Sejm) Komorowski ter seu nome lançado a candidato a presidente. Com a morte trágica de Lech Kaczyński, Komorowski assumiu interinamente a presidência da República e convocou novas eleições.
A revista Wprost escalou um de seus colunistas, Michał Krzymowski, para analisar a figura e o período que vive o deputado Tusk como primeiro-ministro e chefe de governo polaco.
"Donald Tusk é como Moisés, que conduziu uma Plataforma para atravessar o mar", diz o ministro da Justiça Krzysztof Kwiatkowski. Depois da crise financeira, o escândalo do jogo e o desastre de Smoleński, Tusk segue com os pés secos sobre o dilúvio. Os políticos do PiS costumam chamá-lo de estadista. A imagem descrita por Kwiatkowski sobre a Plataforma pode ter um problema, porém: é fraca a imagem de Bronisław Komorowski nesta plataforma, que em vez de conduzir, marcha atrás de Tusk.
"Donald Tusk é como Moisés, que conduziu uma Plataforma para atravessar o mar", diz o ministro da Justiça Krzysztof Kwiatkowski. Depois da crise financeira, o escândalo do jogo e o desastre de Smoleński, Tusk segue com os pés secos sobre o dilúvio. Os políticos do PiS costumam chamá-lo de estadista. A imagem descrita por Kwiatkowski sobre a Plataforma pode ter um problema, porém: é fraca a imagem de Bronisław Komorowski nesta plataforma, que em vez de conduzir, marcha atrás de Tusk.
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