Desde então, a República esteve sempre na defensiva estratégica frente a seus vizinhos hostis. Nunca mais a Polônia conseguiria competir com a Rússia em igualdade militar.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
O díluvio polaco
Desde então, a República esteve sempre na defensiva estratégica frente a seus vizinhos hostis. Nunca mais a Polônia conseguiria competir com a Rússia em igualdade militar.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
A águia branca polaca
A figura da águia é o símbolo mais antigo, contudo não heráldico da Polônia. Ela é visível na moeda do rei Bolesław - o Bravo (ao redor do ano 1000). A representação da figura da águia, em forma heráldica, só aparece pela primeira vez no escudo do rei Kazimierz II - o Justo (por volta do ano 1177). Entretanto, não é possível saber se foi criado por ele ou herdado. Entretanto, reconhece-se, como a primeira águia heráldica, a que estava presente no selo real de Henryk - o Piedoso (por volta do ano de 1224). Pinturas mais antigas trazem a águia coroada no brasão das armas do reino Polaco. Coroada ela pode ser vista no selo do rei Przemysław II (de 1295) e em vários pratos dos primeiros anos de Henryk IV - o Honesto.
Águia da moeda de Bolesław, o Bravo ( ano 1000) | Águia no escudo de Kazimierz, o Justo (ano 1177) | Águia no selo real de Kazimierz, opolsko-raciborskiego (ano 1222) |
Águia no selo real de Henryk, o Piedoso (ano 1238) | Águia no escudo de Henryk IV, o Honesto (ano 1288) |
O Brasão do Estado polaco, como tal, apareceu depois da coroação do rei Przemysław II, em 1295. A águia branca coroada sobre um escudo vermelho se tornou o brasão real da Polônia seguindo as regras da Dinastia Piast.
Águia no selo real de Przemysław II (1291) | Águia no selo real de Władysław Łokietka (1312) | Águia no selo real de Kazimierz, o Grande (1336) |
WACŁAW II | ANDEGAWENOWIE 1370-1399 |
Águia no selo real de Wacław II | Águia no escudo e no anel de Ludwik - o Húngaro (ano de 1370) |
IAGUIELÔNICA
1386-1572
Com a dinastia Iaguielônica começou uma nova era. O Reino Polaco e o Grande Principado Lituano formaram um novo estado - a República das Duas Nações. A águia branca permaneceu no brasão do Reino Polaco com sua coroa, mas já não era um brasão dinástico, pois o rei Iaguielo passou a usar o seu próprio brasão. Porém nos tempos do rei Zygmunt - o Velho, a águia voltou a ser parte integrante do brasão dinástico. Junto dela foi inscrito o monograma com as letras de: S - Zygmunt (Sigismundus), SA - (Augustus) e A de Anna Jagiellonkiej.
Águia de Władysław Jagiełło (De acordo com a tumba do rei no Castelo de Wawel ) | Águia de Kazimierz Jagiellończyka (De acordo com o cinzel da lápide de Wita Stwosza) | Águia de Zygmunt, o Velho - De acordo com a xilogravura de Hieronim Wietor (1521) |
Águia de Zygmunt Augusto (1553) | Águia na tumba de Anna Jagiellonika |
Nos tempos dos reis eleitos a águia branca permaneceu como brasão do Reino Polaco. Contudo diversas mudanças ocorreram com seu desenho e modo de representação. Muitas vezes sobre seu centro era colocado o brasão pessoal do rei.
Águia de Stefan Batory (de acordo a Pintura de Paprocki - 1582) | Dinastia Wasa | Águia de Jan III Sobieski (de acordo com Pintura da Igreja Mariacki de Cracóvia) |
Águia dos tempos Augusto II o Forte (de acordo coma pintura de Niesiecki - 1728) | Águia de Stanisław Augusto Poniatowski |
Século XIX
Depois da terceira partilha da Polônia em 1795, a águia branca ficou encoberta ou ostentada apenas pelos emigrantes. Ela só voltou a aparecer nos estandartes dos exércitos napoleônicos - em bandeiras, sinais do exército e no brasão do Principado de Varsóvia (em segundo plano atrás do brasão da Saxônia).
Estandarte do Reino Polaco (1815-183) | Estandarte de 1848 | Estandarte de janeiro de 1863 |
Século XX
Depois da explosão da I Guerra, em 1914, a águia apareceu na França nos estandartes dos soldados polaco, (Bajończyków, Hallerczyków ...). A Alemanha e a Áustria permitiram o uso do sinal da águia nas terras invadidas por elas, fundamentadas no Congresso dos Reinos. Em 1916, os imperadores da Áustria e da Alemanha criaram o Reino Polaco. Em 1917, foi emitida uma nota bancária, onde se colocou a águia, a qual foi também reconhecida como emblema para usos oficiais. Depois da recuperação da independência, em 1918, foi introduzida a águia sem a coroa. Em fins de 1919, ao lado da águia foi introduzida duas peças. Em 1927, um novo projeto do brasão do Estado é apresentado seguindo o exemplo de Zygmunt Kamiński.
Águia no papel moeda de 1917 | Águia no Estandarte do outono de 1918 | Águia da Constituição de 1918-1919 |
Brasão das Armas 1919-1927 | Brasão das Armas de 1927 |
No período comunista a águia apareceu sem a coroa. Este brasão foi projetado por Janina Broniewska para a Divisão de Infantaria Tadeusz Kościuszki. Era então uma águia imaginária do período Piast, supostamente copiada da tumba de Władysław - o Marechal. Ao final, a República Popular da Polônia melhorou o desenho da águia de Zygmunt Kaminski - mas sempre sem coroa.
Águia de Janina Broniewski da Divisão de Infantaria Tadeusz Kościuszki | Brasão das Armas do pós-guerra | Brasão das Armas Polônia Comunista - pós 1955 |
O Governo da República Polaca, no Exílio, em todos os seus movimentos de independência sempre usou o brasão com águia coroada. Somente, em 1989, foi restabelecido no brasão da Polônia, a águia branca coroada de acordo como era antes da II grande guerra mundial.
Brasão das Armas instituído pelo Governo Polaco no exílio em 1956 | Brasão das Armas a partir de 1990 |
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Concurso Krakowianka gaúcha
O regulamento para as interessadas em participar é o seguinte:
CONCURSO À “KRAKOWIANKA” E “KRÓLEWNAS” - Rio Grande do Sul
iniciativa da BRASPOL- REPRESENTAÇÃO CENTRAL DA COMUNIDADE BRASILEIRO-POLACA NO BRASIL
RIO GRANDE DO SUL de Bento Gonçalves.
KRAKOWIANKA
Concurso municipal, nos anos pares
1 – As inscrições devem ter critérios que a entidade municipal criar, sempre com o sentimento brasileiro-polaco.
2 – As candidatas devem ter no mínimo 16 anos completos até o dia 1º de junho de ano par e no máximo 24 anos até o dia 1º de junho do ano par.
3 – As candidatas devem ser descendentes de polacos por parte de pai e/ou de mãe, comprovado com certidão de nascimento.
4 - Os quesitos a serem observados nas candidatas serão: beleza, conhecimento da cultura brasileiro-polaca de seu município e do RS.
5 – As candidatas devem estar cientes que, ao vencer o concurso municipal, poderão representar o seu município no Concurso Estadual.
6 – As 2ª e 3ª colocadas serão, respectivamente, as 1ª e 2ª Królewnas do município.
7 – A organização do concurso será por conta da entidade municipal ligada à BRASPOL ou a outra de sentimento brasileiro-polaco. Parceria com município poderá ajudar.
KRAKOWIANKA - RS
Concurso estadual, nos anos ímpares
1 – As candidatas para o concurso devem ser apresentadas por suas entidades municipais ligadas à BRASPOL ou a outra de sentimento brasileiro-polaco. Parceria com município poderá ajudar.
2 – As candidatas deverão ter no mínimo 17 anos completos até o dia 1º de junho do ano ímpar e no máximo 25 anos até 1º de junho do ano ímpar.
3 – As candidatas devem ser descendentes de polacos de pai e/ou de mãe, comprovado com certidão de nascimento.
4 – Os quesitos a serem observados serão: beleza, conhecimento da cultura brasileiro-polaca, conhecimento de seu município e, principalmente, do RS.
5 – Haverá entrevista com os jurados e prova escrita, cujas questões serão baseadas nos livros: “Nos Peraus do Rio das Antas” e “Primórdios da Imigração Polonesa no RS”.
6 - As candidatas deverão estar vestidas com trajes típicos à caráter de região polacaescolhida.
6 – As despesas de transporte, serão por conta das entidades que apresentarem as candidatas.
7 – A organização do concurso está a cargo de Mauro César Noskowski, idealizador do concurso estadual.
8 – A cidade que eleger a Krakowianka levará o concurso para sua cidade, porém a decisão final estará a cargo do organizador, que verifica se a mesma tem condições para a realização do concurso.
9 – O próximo concurso estadual será realizado em Erechim, em 2011, em data a ser confirmada.
10 – Os municípios que querem apresentar a candidata ao certame estadual podem inscrevê-la pelo e-mail: Diretoria@zamekhotelboutique.com.br – 54 8135 0660
Divulguem aos seus amigos relacionados com a cultura polonesa, para que tenhamos um bom número de candidatas. Assim estaremos valorizando ainda mais a beleza da mulher brasileira com descendência polaca.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Limanowa contra os ciganos
O padre Opocki compareceu ao local do incidente e disse: "Seus filhos bricam com as crianças polacas, aprendem desde pequenos nossa língua. E aqui, de repente, encontram-se com a relutância das autoridades locais em permitir-lhes uma convivência saudável".
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Bomba no estádio de Varsóvia
domingo, 25 de julho de 2010
sábado, 24 de julho de 2010
O belo estádio do Wisła Kraków
Embora não tenha ainda sido liberado, o estádio do Wisła Kraków, ele já pode ser comtemplado pela beleza e aconchego de acomodações. No outro lado do Parque Błonia, as obras do estádio de seu rival, o Cracovia segue em ritmo acelerado.
Com dois belos estádios e dentro das normas da UEFA e da FIFA, a cidade de Cracóvia, embora todo seu potencial turístico ficará fora da Eurocopa 2012. As outras quatro cidades da Polônia escolhidas - Varsóvia, Wrocław, Poznań e Gdańsk - correm contra o tempo para terminarem seus estádios e se adequarem enquanto cidades a sedes do campeonato europeu de seleções 2012.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Em cartaz: Semo polaco non semo fraco
CIARTE – Companhia Araucária de Teatro
Autor do Texto: Glaucio Karas
Diretor: Jester Furtado
Iluminação: Fabia
Sonoplastia: Glaucio Karas
Elenco: Cida Rolim, Glaucio Karas, Marcia Cris, Rick de Souza e Gustavo Souza
Duração: 50 min
Data: sextas, sábados e domingos – 21 horas – de 16 de julho a 08 de agosto
Ingressos: R$30,00 inteira e R$15,00 meia entrada
Gênero: Comédia adulta
Classificação: 12 anos
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Estádio de Cracóvia interditado
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Lato processa torcedores
terça-feira, 20 de julho de 2010
Santa Edwiges furtada em Santos
O jornalista curitibano, radicado no Rio de Janeiro, há muitos anos, Toninho Vaz, escreveu o livro "Edwiges, a santa libertária", pela Editora Objetiva, em 2005. (P.S. ...Tive o privilégio de colaborar)
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Primeira entrevista de Polanski liberto
sábado, 17 de julho de 2010
Duppa e Iarochinski na rádio AM 630
Quando a imigração polaca iniciou no Brasil, não havia mais o estado polaco na Europa, somente existia a nação polaca. É que a Polônia, um dos maiores países europeus nos séculos XVI e XVII, passou a ser invadida, no século XVIII ,por seus vizinhos Rússia, Áustria e Prússia.
Pelos maus tratos sofridos e a falta de terras para cultivar, os polacos passaram, então, a emigrar inicialmente da Pomerânia e Silésia, tomadas pela Prússia, depois do centro e leste ocupados pela Rússia, no sul e sudeste pela império austro-húngara, o restante do território foi invadido pela Prússia (atual Alemanha).
Na Segunda Guerra, quando o país foi dividido ao meio e foi criado o famoso "corredor polonês", morreram seis milhões de polacos.
Pelas questões de guerra e tantas dominações, até hoje muitos emigrantes polacos pensam que são alemães, pois foram obrigados até a trocarem seus nomes.
No passado, enquanto na Polônia faltavam terras, no Brasil elas abundavam, e estavam perigosamente desocupadas. Após a abolição da escravatura, havia falta de mão de obra e acredita-se que 800 mil emigrantes foram lançados ao mercado como mão-de-obra assalariada, em busca da terra "onde corriam o leite e o mel", misticamente orientados pela Virgem de Częstochova (pronuncia-se chenstorróva).
"Nossa história" - a história contada por quem sabe" tem produção e apresentação de Zélia Sell e Guilherme Nascimento, e também pode ser ouvido pela internet acessando:
http://www.rtve.pr.gov.br/, clicando em "rádio am 630 ao vivo".