“Venho de um país de muito longe. A nossa língua italiana… Se eu me engano… corrijam-me”.
Para muitos uma surpresa. Há 400 anos não se escolhia um papa estrangeiro.
Mas para a milenar Polônia católica, terra de muitas gentes e abrigo de judeus há mais de mil anos era a justiça sendo feita ao mais fervoroso dos católicos apostólicos romanos do mundo.
Karol Wojtyła, cardeal da Cracóvia comunista adotaria naquele, 16 de Outubro de 1978, o nome papal de João Paulo II em homenagem ao seu antecessor.
O guerreiro da liberdade transformou-se num dos personagens mais importantes do século XX. Foi decisiva a sua participação na queda do império soviético e no fim da guerra fria.
Foi o primeiro Papa, desde Martinho Lutero a pregar numa igreja luterana e numa mesquita. Também foi o primeiro a visitar o Muro das Lamentações, em Jerusalém.
Realizou milhares de beatificações e canonizações de santos.
Nunca na história da humanidade, um religioso falou sobre amor e paz para tantos homens e mulheres dos quatro cantos do mundo.
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