Foto: Alik Keplicz |
Nesta sua primeira visita a Polônia, o presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que pouca atenção é dada para a Europa Central e Oriental.
Suas avaliações, a princípio, foram coerentes: em grande parte a pouca atenção existe sim. Mesmo com o governo Donald Tusk se mostrando relutante, Anna Fotyga sublinhou que a visita do presidente foi importante, pois confirma o envolvimento dos EUA nesta parte do mundo e o quão importante é o papel da Polônia na região.
O presidente Obama veio para apresentar a nova filosofia do atual governo dos EUA e o fez dizendo que "os países de fora não pode impor uma mudança mas podem promovê-las". Diferindo das ideias de seu antecessor, George W. Bush, o modelo de mudança democrática na Europa Central, especialmente o polaco, teria um caráter universal. Com relação a Bielorrússia e o Norte da África, Obama insistiu em que a Polônia pode desempenhar processo um papel especial neste processo de aproximação a democracia.
No encontro com o presidente Komorowski, Barack Obama se solidarizou condenando a repressão contra a oposição na Bielorrússia. Obama declarou que quer trabalhar em estreita colaboração com Varsóvia na criação de uma sociedade civil.
Obama disse que os dois países irão agir no mesmo sentido, pois o "povo da Bielorrússia não pode pagar muito tempo e a um preço alto demais" para o Estado de Lukashenko.
Ao mesmo tempo, Obama elogiou a melhoraria das relações polacas com a Rússia. Ele lembrou que as políticas propostas pela redefinição das relações com a Rússia resulta em efeitos positivos para a segurança global.
Sobre a suspensão da exigência de vistos para cidadãos polacos, Obama disse que projeto neste sentido encontra-se no Congresso Americano. Na Câmara dos Deputados, o deputado Mike Quigley de Chicago e a senadora de Maryland, Barbara Mikulski, de origem polaca estão tratando do assunto. No sábado, durante a sua estada em Varsóvia, Obama enviou uma carta de apoio para o projeto daqueles parlamentares Norte-americanos.
O projeto prevê que o Programa sem visto nos EUA, permite a entrada de qualquer país, que tenha um máximo de 3 por cento de cidadãos ilegais em solo americano, após o vencimento de seus vistos.
A Polônia junto com a Bulgária e Romênia são os únicos países da UE que ainda precisa de visto para entrar os EUA. Isso é porque, grande parte dos polacos que solicitam vistos no consulado dos EUA, o fazem na condição de turistas, mas não são capaz de especificar seus planos de férias e não terem dinheiro suficiente para se divertirem nos EUA. Segundo informações extra-oficiais, os americanos se recusam a dar aproximadamente dez por cento dos pedidos de visto, na Polônia.
Uma colaboração mais estreita dos polacos na política antiterrorista poderia ajudar a quebrar a exigência de vistos para cidadãos da Polônia. Apesar da atitude de Barak em Varsóvia, tudo depende do Congresso.
No melhor cenário, a rapidez na abolição dos vistos demoraria aproximadamente seis meses, supondo que a lei seja aprovada, que o presidente coloque sua assinatura e que o Department of Homeland Security prepare o documento sobre o cumprimento das novas exigências para os cidadãos da Polônia.
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