Natalia Wiernik, estudente da Academia de Belas Artes de Cracóvia foi premiada no prestigiado concurso universitário Student Focus no Sony World Photography Awards 2013, concorrendo com outros 230 estudantes de todo o mundo.
domingo, 28 de abril de 2013
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Potiguares no Festival de Cinema de Cracóvia
Cineastas de Natal gravam documentário em Cracóvia |
Os documentaristas do Rio Grande do Norte que participam do Festival Off Plus Camera, em Cracóvia, na Polônia, estão em plena produção do documentário “Cineastas independentes” (nome ainda provisório) durante participação no evento.
O grupo carimbou o passaporte para integrar a programação do festival europeu a partir do prêmio recebido pelo curta “Maré Alta”, exibido no Festival Internacional de Cinema de Baía Formosa – em um minuto, o filme gravado na praia de Sagi e trata do avanço do mar naquele trecho do litoral Sul do Rio Grande do Norte.
Já o documentário produzido na Polônia pretende propor reflexão sobre os desafios do cinema independente, a partir das experiências de realizadores de vários países que estão mostrando suas produções na edição 2013 do Off Plus Camera. “Diante da oportunidade de conhecer as realidades de outros lugares resolvemos nos propor um desafio: fazer um documentário que fale sobre as experiências de produzir um filme de forma independente. E nada melhor que ouvir isso dos próprios realizadores”, adiantou o documentarista Alexandre Santos, integrante do grupo potiguar.
A produção do curta foi feita em paralelo às atividades do festival. Foram feitas 10 entrevistas com realizadores da Polônia, Estados Unidos, Inglaterra e da Coreia do Sul.
Dificuldades semelhantes
Para produtora do documentário, Dênia Cruz Sckaff, fazer filme de forma independente é necessário, contudo é difícil porque produção audiovisual requer recursos. “Gostamos do que fazemos e sabemos o quanto é difícil produzir filmes, e pelo que estamos constatando no Off Plus Camera as realidades pelo mundo não são tão diferentes das nossas. Precisamos buscar alternativas para que a produção independente seja cada vez mais reconhecida”, afirmou a produtora.
A editora de imagens, Fernanda Pires, ressaltou a importância de participar dos festivais. “Para a produção independente os festivais são espaços essenciais, de troca de experiências e integração. Sem esses contatos o cinema independente não estaria em crescimento como vemos hoje”, colocou.
O Festival Off Plus Camera encerrou no sábado (dia 20 de abril) justamente com a exibição do micro documentário “Maré Alta” e do longa nacional “Xingu”.
domingo, 21 de abril de 2013
Fiat comemora 1 milhão de 500 feitos na Polônia
A Fiat comemorou nesta sexta-feira, 19, a produção de 1 milhão de veículos 500 em sua fábrica da Polônia, no complexo Fiat Auto Poland, na cidade de Tychy (também famosa pela cerveja Tyskie).
Desde que foi lançado, em 2007, o modelo é comercializado em 83 países ao redor do mundo, incluindo Itália, Reino Unido, África do Sul, Polônia, EUA, Japão e Brasil.
No início de sua importação para o País, o carrinho vinha do complexo polaco, mas desde 2011, quando começou a ser feito na Fiat de Toluca, no México, a rota de importação foi alterada para isenção do imposto.
A produção do 500 em ambas as fábricas já ultrapassa 1,1 milhão de unidades.
Segundo a Fiat, o 500 foi o primeiro automóvel a oferecer sete airbags de série, ESP para todas as versões de motorização e uma gama de mais de 1 milhão de personalizações possíveis.
Além disso, foi o primeiro carro com comprimento de apenas 3,55 metros a conseguir nota máxima nos testes de impacto no EuroNCAP.
Para confirmar sua vasta gama de personalização, o Cinquecento de número 999.999 é vermelho e leva motor 1.3 MultiJet de 95 cavalos.
Foi comprado por um consumidor italiano. Já o número 1.000.001 é um 500C, azul, com motor 1.2 de 69 cavalos. Será entregue para um consumidor alemão em breve.
Com isso já foram produzidas 1,1 milhão de unidades do carrinho, se considerada a produção da fábrica do México.
Enquanto na Polônia a versão mais barata do Fiat 500 de 1,2 litros e motor de 69 cavalos custa 54.500 złotych,ou 34.828 reais.
Já a versão mais cara na Polônia é o CC Lounge 1,3 Multijet, motor de 95 cavalos com sistema Start & Stop custa 72.500 złotych, ou 46.351,62 reais.
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sexta-feira, 19 de abril de 2013
Comemorações de 70 anos do Levante do Gueto
Judeus em frente ao monumento aos combatentes do gueto de Varsóvia (AFP, Janek Skarzynski) |
Sirenes e sinos de igrejas foram ouvidos nesta sexta-feira diante do memorial aos heróis do gueto de Varsóvia, 70 anos depois que combatentes polacos-judeus atacaram os nazistas para morrerem com as armas na mão, em vez de serem assassinados em um campo de extermínio.
Centenas de pessoas se reuniram para a cerimônia, na qual participaram o presidente da República Bronislaw Komorowski, o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, o ministro israelense da Educação, Shai Piron, e sobreviventes do Holocausto.
"Nenhuma capital da Europa foi destruída do mesmo jeito que Varsóvia, que foi transformada em um monte de ruínas, pois nenhuma lutou três vezes contra o invasor, em 1939, em 1943 e em 1944", recordou Komorowski.
"Os polacos de várias religiões e os judeus pagaram um preço caro, mas o drama dos judeus é particularmente aterrorizante, dada a magnitude das atrocidades", destacou.
Durante a cerimônia, Komorowski condecorou um dos últimos combatentes do levante, Simcha Rotem, conhecido como Kazik, de 89 anos.
"Você também lutou por uma Polônia independente. Eu agradeço em nome da Polônia e dos polacos", declarou.
Rotem, que conseguiu retirar pelo sistema de esgoto uma pequena quantidade de rebelados, chegou na quarta-feira de Israel, onde mora, para participar nas cerimônias em sua cidade natal.
"Não pensávamos que venceríamos os alemães", o israelense-polaco.
"Na realidade, o que eu queria era apenas escolher minha morte, ter uma morte mais bela, uma morte mais decente que a morte em uma câmara de gás", completou.
Os participantes devem passar pelo monumento de Umschlagplatz, o ponto de saída dos trens para as câmaras de gás do campo de extermínio de Treblinka, para onde os alemães enviaram mais 300.000 polacos-judeus de Varsóvia.
Um grande museu de História dos Judeus da Polônia abrirá as portas no local em que ficava o gueto para demonstrar a coexistência longa e complexa entre judeus e católicos polacos.
O museu pretende virar um grande centro cultural na cidade.
"Ainda temos entre nós os que combateram. Temos a obrigação de prestar homenagem e agradecer, enquanto podemos vê-los e ouvi-los", declarou à Agência France Press o grande rabino da Polônia, Michael Schudrich.
Até domingo, voluntários distribuirão nas ruas junquilhos de papel, em recordação a Marek Edelman, o último comandante do gueto, falecido em 2009, que tinha o costume de marcar cada aniversário do levante depositando uma ramo desta flor ao pé do monumento.
Uma "parede humana de recordação" será organizado no local em que ficavam os muros do gueto, dos quais restam apenas alguns vestígios.
Os alemães destruíram completamente o bairro e o regime comunista do pós-guerra construiu novos bairros residenciais.
Várias manifestações já foram organizadas antes de 19 de abril, data do início do levante, e outras estão programadas até 16 de maio, dia que marcou o fim dos combates no gueto. No centro de Varsóvia são apresentadas fotos quase desconhecidas, em três dimensões, da vida diária no gueto.
O arcebispo de Varsóvia, monsenhor Kazimierz Nycs, determinou uma oração nas igrejas de sexta-feira a domingo em memória aos heróis do levante.
"É uma decisão e um gesto muito importantes por parte da Igreja Católica", declarou Piotr Kadlcik, presidente da comunidade judaica da Polônia.
fonte AFP
terça-feira, 16 de abril de 2013
Negócios cubanos e polacos
Texto de Livia Rodríguez Delis (jornal Granma)
Apesar do propalado embargo econômico americano, que censura o comércio bilateral de parceiros dos Estados Unidos com a Ilha de Fidel Castro, nos últimos anos, as exportações cubanas para a Polônia registraram um incremento em produtos tais como rum, o açúcar, o fumo torcido e negro; enquanto as exportações polacas que se mantêm com maior presença na Ilha são os fertilizantes e o leite em pó, ainda que existam relações de colaboração de longa data.
No âmbito dessa observação, empresários cubanos e polacos se reuniram recentemente em Havana, num fórum de negócios, organizado por suas respectivas câmaras de comércio, para buscar novas rotas e ampliar e desenvolver o comércio entre as duas nações.
Durante o evento, o secretário-geral da Câmara de Comércio de Cuba, Omar Fernández, explicou que o primeiro acordo com o sistema empresarial da Polônia, assinado em 2001 e ratificado em 2009, ainda se mantém vigente, tornando possível as relações entre as duas nações. Mas reconheceu que se podem implementar maiores ações conjuntas, no sentido de continuar desenvolvendo esses vínculos.
“A visita a Cuba de representantes de empresas polonesas especializadas na construção de maquinarias agrícolas, medicamentos, transporte ferroviário e da siderurgia vai contribuir, sem duvida, para a ampliação do intercâmbio e o conhecimento das possibilidades existentes em nossos mercados”, afirmou.
Informou, ainda, que os homens de negócios da nação europeia conheceram de primeira mão as opções com que a Ilha conta na esfera dos serviços, na produção de bens para a exportação e os projetos de investimento.
Fernández convidou os empresários polacos para participarem da 31ª edição da Feira Internacional de Havana, que terá lugar de 3 a 9 de novembro neste ano, pois o evento resulta uma excelente ocasião para conhecer melhor as oportunidades de negócios em Cuba.
Por seu lado, o diretor para a América Latina da Câmara de Comércio da Polônia, Tadeusz Swiatkowski, chefe da delegação visitante, expressou que o intercâmbio bilateral atinge os US$%77 milhões e recebe US$ 22 milhões em importações da nação centro-europeia.
Contudo, coincidiu em que ainda há potencial para incrementar o negócio, tanto em novos produtos e áreas como nos que tradicionalmente já se comercializam, entre estes últimos destacou o açúcar, que representa 99% do montante total.
A diretora das Relações Internacionais da Câmara de Comércio de Cuba, Celia Labora, explicou aos empresários polacos os resultados da economia nacional em 2012 e suas perspectivas para este ano, bem como os principais objetivos nos quais se pode investir na Ilha.
“Vale destacar que a estrutura da economia cubana tem variado substancialmente, pois há 20 anos éramos um país produtor e importador de matérias-primas. Contudo, atualmente, 70% do produto interno bruto é constituído pelos serviços. Apesar da crise econômica e financeira e do bloqueio estadunidense, atualmente Cuba tem relações com mais de 3 mil companhias de aproximadamente 150 países no mundo, e comerciar com nosso país não requer de nenhuma disposição diferente ao regulamentado em nível internacional”, salientou a funcionária cubana.
“As principais projeções, afirmou, estão encaminhadas à atualização do modelo econômico, incluídas as modalidades não estatais, as quais continuam crescendo, no sentido de elevar o nível da economia e garantir a satisfação das necessidades do povo”. De muita importância qualificou a política governamental de dar continuidade à estratégia integral para a exportação dos serviços, diversificando os mercados para dar às exportações maior valor acrescentado, conteúdo tecnológico e qualidade em sua oferta.
Celia Labora também mencionou como prioridades os projetos para a obtenção de eletricidade mediante formas renováveis de energia, como os parques eólicos, a energia solar e a biomassa com derivados da cana-de-açúcar; o setor do petróleo e a mineração; o setor açucareiro e o agrícola. “Devido ao incremento de turistas a Cuba, logicamente que o investimento no turismo é uma prioridade, fundamentalmente na construção, exploração e comercialização de hotéis em varias regiões do país, como Sancti Spíritus, Camaguey, Ciego de Avila e Cienfuegos”.
Mapa da primeira República da Polônia
Mapa mostrando as voivodias da República das Duas Nações - Polônia/Lituânia
Grande Polônia (Wielkopolska)
Voivodia de Brześć Kujawski (województwo brzesko-kujawskie, Brześć Kujawski)
Voivodia de Gniezno (województwo gnieźnieńskie, Gniezno) a partir de 1768 Voivodia de Inowrocław (województwo inowrocławskie, Inowrocław)
Voivodia de Kalisz (województwo kaliskie, Kalisz)
Voivodia de Łęczyca (województwo łęczyckie, Łęczyca)
Voivodia da Mazóvia (województwo mazowieckie, Varsóvia)
Voivodia de Poznań (województwo poznańskie, Poznań)
Voivodia de Płock (województwo płockie, Płock)
Voivodia da Podláquia (województwo podlaskie, Drohiczyn)
Voivodia de Rawa (województwo rawskie, Rawa)
Voivodia de Sieradz (województwo sieradzkie, Sieradz)
Pequena Polônia (Małopolska)
Voivodia de Bełz (województwo bełzkie, Bełz)
Voivodia de Bracław (województwo bracławskie, Bracław)
Voivodia de Czernihów (województwo czernihowskie, Czernihów)
Voivodia de Kijów (województwo kijowskie, Kijów)
Voivodia da Cracóvia (województwo krakowskie, Cracóvia)
Voivodia de Lublin (województwo lubelskie, Lublin)
Voivodia de Podole (województwo podolskie, Kamieniec Podolski)
Voivodia da Rutênia (województwo ruskie, Lwów)
Voivodia de Sandomierz (województwo sandomierskie, Sandomierz)
Voivodia da Volínia (województwo wołyńskie, Łuck)
Grão-Ducado da Lituânia
Ducado da Samogícia (principado da Samogícia, księstwo żmudzkie, Wornie-Medininkai)
Voivodia de Brześć Litewski (województwo brzesko-litewskie, Brest)
Voivodia de Mścisław (województwo mścisławskie, Mstsislaw)
Voivodia de Mińsk (województwo mińskie, Mińsk)
Voivodia de Nowogródek (województwo nowogrodzkie, Navahrudak) Voivodia de Połock (województwo połockie, Połock)
Voivodia de Smoleńsk (województwo smoleńskie, Smoleńsk)
Voivodia de Troki (województwo trockie, Trakai)
Voivodia de Wilno (województwo wileńskie, Wilno)
Voivodia de Witebsk (województwo witebskie, Vitebsk)
Prússia Real
Ducado da Vármia (Księstwo Warmińskie, principado Episcopal da Vármia, Lidzbark Warmiński)
Voivodia de Chełmno (województwo chełmińskie, Chełmno)
Voivodia de Malbork (województwo malborskie, Malbork)
Voivodia da Pomerânia (województwo pomorskie, Gdańsk)
Ducado da Livônia (Inflanty)
Voivodia de Dorpat (województwo dorpackie, Dorpat) de 1598 a década de 1620
Voivodia da Livônia (województwo inflanckie, Dyneburg) a partir da década de 1620
Voivodia de Parnawa (województwo parnawskie, Parnawa) de 1598 a década de 1620
Voivodia de Wenden (województwo wendeńskie, Wenden) de 1598 a década de 1620
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Polacos rodam o Brasil de bicicleta
Texto: Zana Zaidan
Depois de percorrer quase 30 mil quilômetros de bicicleta e passar por 19 países, os polacos Adela Tarkowska, 30 anos, e Krzysztof Józefowski, 32 anos, chegaram a Campo Grande na quinta-feira (11), e seguem rumo ao Pantanal sul-mato-grossense nesta segunda-feira (15).
A ideia de dar a volta ao mundo de bicicleta surgiu há pouco mais de três anos, quando o casal partiu da Polônia rumo à Turquia. Depois de passar por países do Oriente Médio, os ciclistas entraram no continente africano pelo Egito e, de lá, pegaram um avião rumo a América do Sul.
No Brasil, eles chegaram há cerca de cinco meses.
A vontade de sair pelo mundo veio com a possibilidade de conhecer pessoas, e estar sempre em contato com a natureza. “O mundo é tão grande que não é possível que as pessoas que não tenham curiosidade em conhecê-lo. Dá uma sensação enorme de liberdade, de independência e, de bicicleta, chegamos a lugares aonde não se chega de carro. Se tem uma cachoeira no meio do caminho, é só parar e mergulhar. E por onde passamos, conhecemos pessoas com histórias incríveis”, conta Krzysztof.
Para quem está há tão pouco tempo no país, ambos falam português perfeitamente.
Para passar por todas essas experiências, o casal precisa estar disposto a enfrentar todo tipo de dificuldade. Um dos momentos mais difíceis foi a passagem pela região da Patagônia, na Argentina.
Em pleno inverno, a temperatura atingiu 10 graus negativos. “Mesmo com luvas, minhas mãos chegavam a sangrar por causa do frio. Ainda assim, valeu a pena”, acredita Alana. “A parte mais difícil de viajar é o clima instável. Se chove muito, somos forçados a suspender viagem por causa da visibilidade, mas, é só parar que seguimos em frente. O resto, tiramos de letra”, acrescenta Krzysztof.
A proposta é viajar, levando uma vida simples, desapegada das coisas materiais, sem hotéis, comidas sofisticadas ou bebidas alcóolicas. Em cada bicicleta, dois alforjes (tipo de bagageiro próprio para bicicletas, colocados um de cada lado do guidão) levam 40 quilos de bagagem, que inclui apenas itens básicos como colchonetes, barracas, utensílios de cozinha e mudas de roupa. “Não paramos em hotéis, não comemos em restaurantes. Acampamos quando paramos para descansar e compramos mantimentos para matar fome”, explica Adela.
Mesmo que levem uma vida simples, ainda é preciso dinheiro. Eles contam com a hospitalidade dos moradores por onde passam, e recebem alimentação e casa. Na passagem por Campo Grande, eles ficaram com uma família que também faz viagens de bicicleta.
E para sair da Polônia? O casal criou uma campanha para arrecadar fundos, por meio de um blog e, em troca, a promessa de postar fotos e escrever um diário com relatos dos lugares por onde passaram. No começo, apenas familiares e amigos mostraram disposição para ajudar, mas, com histórias e fotos cada vez mais atraentes, a ideia tomou forma e apareceu mais gente interessada em contribuir.
Na América do Sul, o primeiro país visitado foi a Argentina e, depois de passar pelo Chile, Uruguai e Paraguai, Adela e Krzysztof entraram no Brasil por Foz do Iguaçu (PR). O roteiro brasileiro começou pela costa, em Santos (SP), seguiu para o Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Goiânia e, agora, Campo Grande.
Daqui, eles seguem para Bonito e outras cidades do Pantanal. Depois de passar por tantos países, com uma infinidade de costumes e culturas, as impressões do casal sobre a capital sul-mato-grossense são as melhores. “Visitamos o mercadão, comemos pastel, pequi e vamos levar muita erva de tereré para seguir viagem”, conta Adela.
“Agora, queremos ver as araras e não vejo a hora de conhecer a gruta do Lago Azul”, diz Krzysztof.
Do Brasil, eles levam a hospitalidade e simpatia, além de sabores que não conheciam até chegar aqui. “Essa gente é muito cativante. Por onde passamos, as pessoas conversam como se nos conhecessem há tempos. O guaraná e a jaca são duas coisas que nunca vou esquecer. Eu adorei, como uma inteira sozinha se ninguém me parar”, brinca Adela.
Depois da região Pantanal, o próximo destino é Corumbá, de onde eles seguem para a Bolívia. Com tantas cidades e quilômetros rodados, o projeto de Adela e Krzysztof ainda tem muito chão pela frente. A meta é subir pelo o continente americano, e chegar até o Estado do Alasca, na ponta dos Estados Unidos. Até lá, serão mais sete anos de viagem. “Vamos continuar firmes. Ainda temos muita coisa para ver, muita gente para conhecer”, contam. O roteiro e as viagens do casal é atualizado pelo site biketheworld.pl.
Onde é possível ver fotos e impressões de cada local por onde eles passaram, além de instruções para quem quiser contribuir com o projeto.
domingo, 14 de abril de 2013
Wojcieszków - a minha origem
Igreja de Wojcieszków - cidade onde se casaram meus bisavós Piotr Jarosiński (filho de Jan Jarosiński e Wiktoria Jackowska) e Anna Filip (Filha de Antoni Filip e Katarzyna Ognik) em 1900 e onde foram batizados meu avô Bolesław Jarosiński (1905) e seus irmãos Wiktoria (1901), Józef (1908) e Maria (1911).
A Paróquia do Sagrado Coração de Jesus foi erguida em 1437. A atual construção de tijolos vermelhos da igreja paroquial é dos anos 1898-1899, pelos esforços do padre Tadeusz Leszczynski, e consagrada em 1900 pelo Bispo Francisco Jaczewskiego.
A cidade de Wojcieszków (pronuncia-se voitchiechcuf) tem atualmente 7.210 habitantes e uma área territorial de 10.886 ha. Está localizada a 70 km de Lublin e a 20 km de Łuków.
A cidade foi fundada em 1437 por Klemens Bieliński. Mesmo ano da fundação da paróquia. Foi elevada a categoria de cidade pela Lei de Madburski em 1540 pelo Rei Zygmunt Stare.
Meu avô Bolesław e seus irmãos nasceram na vila Helenów, distante 2 km da igreja. Hoje Helenów possui Helenów 70 habitantes e ocupa uma área de 126,5 ha. Meu bisavô Piotr fez seu passaporte familiar em 1906, na edificação que hoje é a Casa da Cultura distante 100 metros da igreja.
Mas apenas em março de 1911 ele seguiu 12 km até a estação de trem de Krzywda, onde embarcou rumo a Trieste para tomar o navio Columbia até o Porto do Rio de Janeiro, onde chegou em 20 de maio de 1911.
Dali até Castro, no Paraná, ele e família seguiram de barco até Paranaguá e depois de trem até Curitiba-Ponta Grossa e depois de carroça até a Colônia do Tronco.
Em Castro, nasceram mais dois casais de filhos Wladysław (Ladislau), Anaztacja, Angelina e Jan (João - Jango).
E mais tarde meu pai Kazimierz (Cassemiro), no bairro Bom Sucesso, em Castro.
A maior estátua de João Paulo II é inaugurada
Foto: Janek Skarzynski |
A mais alta estátua do papa João Paulo II foi inaugurada neste sábado em Częstochowa (pronuncia-se Tchenstorróva), cidade do sul da Polônia.
O Santuário de Jasna Góra (Monte Claro) é o maior centro de peregrinação católica da Europa Central. Os peregrinos vão ali para rezar ante a imagem da Virgem Negra, padroeira da Polônia.
"A estátua do papa polaco pesa 10 toneladas e mede 13,8 metros de altura. É maior do que a que está no Chile, de 12 metros", disse Leszek Lyson, autor do projeto.
Durante a cerimônia, a estátua foi benzida pelo arcebispo de Czestochowa, Wacław Depo (pronuncia-se Vatssuaf dépo).
A maior estátua de João Paulo II curiosamente foi instalada em um parque de miniaturas, onde são exibidas reproduções da arquitetura religiosa, em particular os santuários de Lourdes, de Fátima e de Santiago de Compostela.
Para Lyson,o Papa polaco era uma autoridade moral insuperável. Lyson conheceu pessoalmente Karol Wojtyła nos anos 1960, muito antes dele virar sumo pontífice, "Sempre me guiei em minha vida pelos ensinamentos de João Paulo II. Para mim foi e continuará sendo muito importante", assegura.
Desde sua morte em 2005, João Paulo II é alvo de culto popular, que espera com impaciência sua canonização. Beato não basta é preciso santifica-lo.
Fonte: (AFP)
sábado, 13 de abril de 2013
Polônia cria sistema nacional de defesa antimíssil
O presidente da Polônia, Bronisław Komorowski, assinou nesta sexta-feira uma lei sobre o financiamento de um programa que prevê a criação no país de seu próprio sistema de defesa antimíssil.
A Polônia planeja gastar, nos próximos 10 anos, até $25 bilhões de dólares com este projeto.
O sistema de defesa antimíssil polaco irá defender o país dos mísseis de curto e médio alcance.
Tal escudo antimíssil nacional irá operar em conformidade com o sistema europeu de defesa antimíssil da OTAN. Até 2022, o Exército polaco pretende adquirir um vasto leque de mísseis e artilharia.
terça-feira, 9 de abril de 2013
Brasileiros de origem judaica visitam Auschwitz Birkenau
Onze mil pessoas de origem judaica de vários países, a maioria jovens, iniciaram nesta segunda-feira a 22ª Marcha da Vida, percorrendo os 3 km que separam o campo de extermínio de Birkenau do campo de concentração de Auschwitz.
Locais de triste memória para as vítimas do nazismo. A marcha faz parte das celebrações do Iom Hashoá (Dia do Holocausto).
Uma grande delegação do Exército israelense, liderada pelo chefe do Estado-Maior Benny Gantz, encabeçou a marcha, seguida pelo presidente do Congresso Judaico Mundial, Ron Lauder, e 500 sobreviventes do Holocausto.
Como acontece todo ano, os participantes cruzaram o portão do campo de concentração onde até hoje se lê a inscrição nazista "Arbeit macht frei", em português "o trabalho liberta".
A marcha reúne jovens de 40 países e 2 mil polacos católicos em sua maioria.
Durante o Holocausto, cerca de 6 milhões de polacos morreram, entre eles 2.700 de origem judaica. Só nos campos de Auschwitz e Birkenau, localizados em Oświęcim, no sul da Polônia, morreram entre cerca 1,5 milhão de pessoas, em sua maioria judeus.
Mas eles não foram as únicas vítimas da tragédia. Também morreram no local outros polacos de diferentes credos e ateístas, como 20 mil ciganos, 15 mil soviéticos e 12 mil pessoas de outras nacionalidades.
As vítimas morriam de fome, doenças ou eram exterminadas em câmaras de gás.
Este ano, as histórias de sobreviventes do Holocausto e da Marcha da Vida serão registradas em um documentário e em um livro-fotográfico idealizados pelo publicitário brasileiro Márcio Pitliuk.
Segundo Pitliuk revelou em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o livro-fotográfico terá 200 páginas e será escrito em cinco línguas (inglês, português, francês, espanhol e hebraico).
As fotos serão feitas pelo fotógrafo Márcio Scavone e o texto será do próprio Pitliuk. Já o documentário terá aproximadamente uma hora e meia de duração e será dirigido pela americana Jéssica Sanders, indicada ao Oscar na categoria documentário em 2006.
Fonte: RFI.
P.S. e por que não em idioma polaco? Já que se trata de coisas passadas na Polônia com cidadãos polacos em sua maioria de diferentes origens, inclusive polacas
P.S. 2. Até quando a imprensa mundial vai sustentar o número de 6 milhões de vítimas na Polônia, como sendo de exclusividade das pessoas de origem judaica? Este número cabalístico diz respeito às vítimas do nazismo e do comunismo soviético em territória da Polônia e aí estão incluídos católicos, ortodoxos, protestantes, ciganos e judeus.
quarta-feira, 3 de abril de 2013
Nova lei de concessão e perda da cidadania polaca
As questões relacionadas com a aquisição e perda da nacionalidade polaca são regidas pela Lei da Cidadania polaca de 2 de abril de 2009 (Diário Oficial de 2012 item, 161).
A lei estabelece dois princípios básicos relacionados com a cidadania polaca.
O primeiro está estipulado no artigo 2 º, o princípio da continuidade da cidadania polaca garante continuidade temporal da cidadania, a partir do momento de sua aquisição, de acordo com as regras obrigatórias naquele momento, independentemente de posteriores alterações introduzidas na legislação sobre a cidadania.
Isto significa que as pessoas que adquiriram a nacionalidade polaca de acordo com as regras anteriores, que foram alteradas ou revogadas, posteriormente, não perderão a nacionalidade polaca, mante-la-ão, de acordo com as normas em vigor sobre o momento da sua aquisição.
Ao mesmo tempo, este princípio constitui uma diretriz para as autoridades competentes da administração pública sobre como proceder em caso de confirmação de cidadania polaca ou sua perda.
O segundo princípio, previsto no artigo 3 º da lei - o princípio da exclusividade da nacionalidade polaca - está diretamente relacionada com a questão da cidadania (ou vários) do casal, uma vez que cria um claro conflito de orientações, em caso, de sua ocorrência e permite a eliminação dos seus efeitos adversos.
De acordo com o projeto de lei, a cidadania múltipla (dupla, ou mais) é estipulada como admissível, com a condição de que a cidadania polaca tenha prioridade absoluta. Um cidadão polaco pode possuir ao mesmo tempo, cidadania polaca e cidadania de outra nacionalidade (país), desde que ele ou ela mantenha os mesmos direitos e deveres para com a República da Polônia, tal como uma pessoa que possui apenas a nacionalidade polaca, isto é, ele ou ela não pode efetivamente invocar perante as autoridades polacas, a cidadania simultaneamente estrangeira, ou os direitos ou deveres dela decorrentes.
Formas de aquisição de cidadania polaca
a) por nascimento, a partir dos pais, ou pelo menos, quando um do casal é cidadão polaco - direito de sangue (jus sanguinis).
Nos termos da lei, uma criança adquire a nacionalidade polaca por nascimento quando, pelo menos, um dos pais é possuidor da nacionalidade polaca, independentemente se a criança nasceu na Polônia e ou no exterior (artigo 14 parágrafo 1 da Lei de Cidadania Polaca).
b) por nascimento, em território da Polônia - direito do solo (jus soli)
O princípio aplica-se quando uma criança nasce, ou encontra-se no território da República da Polônia, e ambos os pais são desconhecidos ou não possuem cidadania (artigo 14º parágrafo 2 e artigo 15º). Em seguida, a criança adquire a nacionalidade polaca, por força de lei.
c) por adopção plena.
A criança adotada por um titular ou titulares da nacionalidade polaca adquire a cidadania, se a adoção plena tinha sido concluída antes da criança completar 16 anos. Neste caso, a criança é considerada como possuidora da cidadania polaca desde o momento de seu nascimento.
d) Através da concessão de cidadania polaca pelo Presidente da República da Polônia.
Nos termos do artigo 18º da Lei, o Presidente da República da Polônia pode conceder a um estrangeiro, que tenha solicitado diretamente a cidadania polaca. Não existem condições limitantes à competência constitucional do Presidente da República da Polônia, este pode conceder a nacionalidade polaca a qualquer estrangeiro.
A concessão da cidadania polaca para ambos os pais se aplica a crianças sob sua custódia. A concessão de cidadania polaca para um dos pais, aplica-se ao menor sob custódia paterna, no caso em que o outro progenitor não tem custódia do filho (os), ou ele (ou ela) dá seu consentimento para que o menor adquira a cidadania polaca.
Quando a criança já completou 16 anos, apenas o consentimento da própria é necessário.
Pessoas que vivem no território da Polônia podem requerer a cidadania polaca através de uma Voivodia (Estado) competente, onde resida o interessado.
Pessoas que vivem no exterior podem requerer através de um cônsul competente. O pedido deve ser apresentado pessoalmente, ou pelo correio, com assinatura com firma reconhecida.
Os documentos emitidos em língua estrangeira deverão ser apresentados com tradução para o polaco em anexo, elaborado por um tradutor juramentado ou um cônsul da República da Polônia.
O formulário de pedido de cidadania deve ser especificado através de uma portaria emitida pelo Presidente da República da Polônia.
Formulário padrão de Requerimento para a cidadania polaca (em idioma polaco)
e) por reconhecimento como cidadão polaco
De acordo com as disposições da Lei de Cidadania Polaca de 02 de abril de 2009, mais estrangeiros são elegíveis podem ser reconhecidos como cidadãos polacos de forma administrativa, em comparação com a Lei de 1962.
Pessoas que podem requerer a cidadania polaca através do reconhecimento da cidadania são aqueles estrangeiros que vivem no território da Polônia nos termos das permissões aplicáveis, que, já residem por muitos anos na Polônia; integraram-se na sociedade polaca de forma plena; conhecem o idioma polaco; tem meios de sustento e habitação; respeitam a ordem jurídica polaca; e não representam ameaça para a defesa ou segurança nacional.
Isto aplica-se em particular aos refugiados, apátridas, filhos e cônjuges de cidadãos polacos e pessoas de origem polaca.
Processos de reconhecimento de cidadania devem ser realizada de acordo com as normas especificadas no Código Administrativo. O interessado pode recorrer da decisão de um Voivoda (governador), atuando nesse caso, como autoridade de primeira instância, à autoridade da segunda instância, ou seja, o ministro do Interior.
Considerando ainda que a decisão do Ministro do Interior pode ser objeto de recurso para um tribunal administrativo.
O pedido deve ser apresentado em conformidade com as disposições da Portaria do Ministro do Interior de 03 de agosto de 2012, através de requerimento padrão sobre reconhecimento como cidadão polaco e uma fotografia anexada ao pedido (Diário Oficial, item 916).
Nos termos do artigo 30º parágrafo 1 da Lei de Cidadania Polaca, as pessoas podem ser reconhecidas como cidadãos polacos quando,
1. O estrangeiro reside de forma contínua no território da República da Polônia há pelo menos três anos, de acordo com visto expedido, de visto de residência para cidadão da comunidade europeia, de visto de residência de longa duração, ou direito de visto de residência permanente, ter uma renda estável e regular dentro da República da Polônia, possuir escritura legal de imóvel ocupado;
2. O estrangeiro residente continuamente no território da República da Polônia há pelo menos dois anos, nos termos de visto expedido, visto de residência para cidadão europeu para residência de longa duração, ou direito de visto de residência permanente, sendo, por pelo menos 3 anos casado com uma cidadã (ão) polaca (o), ou é apátrida;
3. O estrangeiro residente continuamente no território da República da Polônia há pelo menos 2 anos, nos termos de visto de residência obtido através do status de refugiado, concedido pela República da Polônia;
4. O estrangeiro menor de idade, cujo pai é cidadão (ã) polaco (a), residente no território da República da Polônia nos termos de visto de residência, visto para europeus de residência de longa duração, ou visto residência permanente, enquanto que o outro progenitor, sendo um cidadão não-polaco, deu seu consentimento para o reconhecimento da cidadania do menor;
5. O estrangeiro menor de idade, cujo pelo menos um dos pais tenha renunciado à nacionalidade polaca, desde que, com a condição de que o menor foi residir no território da República da Polônia nos termos do visto expedido, visto para europeus de residência de longa duração, ou visto de residência permanente, enquanto o segundo cônjuge, seja um cidadão não-polaco, deu seu consentimento para o reconhecimento da cidadania do menor;
6. O estrangeiro residente continuamente e legalmente no território da República da Polônia, pelo menos, há 10 anos, que cumpre conjuntamente as seguintes condições: de acordo com visto expedido, de visto de residência para cidadão da comunidade europeia, de visto de residência de longa duração, ou direito de visto de residência permanente, ter uma renda estável e regular dentro da República da Polônia, possuir escritura legal de imóvel ocupado;
7. O estrangeiro residente continuamente no território da República da Polônia há pelo menos 2 anos, nos termos de visto de residência (estudante por exemplo), o qual foi concedido, por sua relação de descendente de pessoas de origem polaca.
Simultaneamente, o artigo 20 Seção 2 dispõe que um estrangeiro (com as exceções de pontos 4 e 5 acima, menores, ou seja, cujo um dos pais já tem cidadania polaca) que solicita o reconhecimento como cidadão polaco, deve ter confirmado oficialmente o conhecimento do idioma polaco.
A cidadania polaca é reconhecida a pedido de uma parte interessada e deve estender-se a seus filhos (as), desde que o pai tenha concordado, ou que, no caso, da criança que já completou 16, também é necessário o consentimento desta.
No entanto, nos termos do artigo 31 da Lei, o pedido de um estrangeiro para ser reconhecido como um cidadão polaco deve ser indeferido no caso dele / dela não ter cumprido os requisitos obrigatórios, especificados acima, previsto no artigo 30 seção 1, ou se a aquisição da cidadania polaca por essa pessoa representa uma ameaça à defesa e segurança nacional, ou para a segurança e ordem públicas.
Requerimento padrão para solicitação do reconhecimento da cidadania polaca (em idioma polaco)
Formas de aquisição de cidadania polaca
a) por nascimento, a partir dos pais, ou pelo menos, quando um do casal é cidadão polaco - direito de sangue (jus sanguinis).
Nos termos da lei, uma criança adquire a nacionalidade polaca por nascimento quando, pelo menos, um dos pais é possuidor da nacionalidade polaca, independentemente se a criança nasceu na Polônia e ou no exterior (artigo 14 parágrafo 1 da Lei de Cidadania Polaca).
b) por nascimento, em território da Polônia - direito do solo (jus soli)
O princípio aplica-se quando uma criança nasce, ou encontra-se no território da República da Polônia, e ambos os pais são desconhecidos ou não possuem cidadania (artigo 14º parágrafo 2 e artigo 15º). Em seguida, a criança adquire a nacionalidade polaca, por força de lei.
c) por adopção plena.
A criança adotada por um titular ou titulares da nacionalidade polaca adquire a cidadania, se a adoção plena tinha sido concluída antes da criança completar 16 anos. Neste caso, a criança é considerada como possuidora da cidadania polaca desde o momento de seu nascimento.
d) Através da concessão de cidadania polaca pelo Presidente da República da Polônia.
Nos termos do artigo 18º da Lei, o Presidente da República da Polônia pode conceder a um estrangeiro, que tenha solicitado diretamente a cidadania polaca. Não existem condições limitantes à competência constitucional do Presidente da República da Polônia, este pode conceder a nacionalidade polaca a qualquer estrangeiro.
A concessão da cidadania polaca para ambos os pais se aplica a crianças sob sua custódia. A concessão de cidadania polaca para um dos pais, aplica-se ao menor sob custódia paterna, no caso em que o outro progenitor não tem custódia do filho (os), ou ele (ou ela) dá seu consentimento para que o menor adquira a cidadania polaca.
Quando a criança já completou 16 anos, apenas o consentimento da própria é necessário.
Pessoas que vivem no território da Polônia podem requerer a cidadania polaca através de uma Voivodia (Estado) competente, onde resida o interessado.
Pessoas que vivem no exterior podem requerer através de um cônsul competente. O pedido deve ser apresentado pessoalmente, ou pelo correio, com assinatura com firma reconhecida.
Os documentos emitidos em língua estrangeira deverão ser apresentados com tradução para o polaco em anexo, elaborado por um tradutor juramentado ou um cônsul da República da Polônia.
O formulário de pedido de cidadania deve ser especificado através de uma portaria emitida pelo Presidente da República da Polônia.
Formulário padrão de Requerimento para a cidadania polaca (em idioma polaco)
e) por reconhecimento como cidadão polaco
De acordo com as disposições da Lei de Cidadania Polaca de 02 de abril de 2009, mais estrangeiros são elegíveis podem ser reconhecidos como cidadãos polacos de forma administrativa, em comparação com a Lei de 1962.
Pessoas que podem requerer a cidadania polaca através do reconhecimento da cidadania são aqueles estrangeiros que vivem no território da Polônia nos termos das permissões aplicáveis, que, já residem por muitos anos na Polônia; integraram-se na sociedade polaca de forma plena; conhecem o idioma polaco; tem meios de sustento e habitação; respeitam a ordem jurídica polaca; e não representam ameaça para a defesa ou segurança nacional.
Isto aplica-se em particular aos refugiados, apátridas, filhos e cônjuges de cidadãos polacos e pessoas de origem polaca.
Processos de reconhecimento de cidadania devem ser realizada de acordo com as normas especificadas no Código Administrativo. O interessado pode recorrer da decisão de um Voivoda (governador), atuando nesse caso, como autoridade de primeira instância, à autoridade da segunda instância, ou seja, o ministro do Interior.
Considerando ainda que a decisão do Ministro do Interior pode ser objeto de recurso para um tribunal administrativo.
O pedido deve ser apresentado em conformidade com as disposições da Portaria do Ministro do Interior de 03 de agosto de 2012, através de requerimento padrão sobre reconhecimento como cidadão polaco e uma fotografia anexada ao pedido (Diário Oficial, item 916).
Nos termos do artigo 30º parágrafo 1 da Lei de Cidadania Polaca, as pessoas podem ser reconhecidas como cidadãos polacos quando,
1. O estrangeiro reside de forma contínua no território da República da Polônia há pelo menos três anos, de acordo com visto expedido, de visto de residência para cidadão da comunidade europeia, de visto de residência de longa duração, ou direito de visto de residência permanente, ter uma renda estável e regular dentro da República da Polônia, possuir escritura legal de imóvel ocupado;
2. O estrangeiro residente continuamente no território da República da Polônia há pelo menos dois anos, nos termos de visto expedido, visto de residência para cidadão europeu para residência de longa duração, ou direito de visto de residência permanente, sendo, por pelo menos 3 anos casado com uma cidadã (ão) polaca (o), ou é apátrida;
3. O estrangeiro residente continuamente no território da República da Polônia há pelo menos 2 anos, nos termos de visto de residência obtido através do status de refugiado, concedido pela República da Polônia;
4. O estrangeiro menor de idade, cujo pai é cidadão (ã) polaco (a), residente no território da República da Polônia nos termos de visto de residência, visto para europeus de residência de longa duração, ou visto residência permanente, enquanto que o outro progenitor, sendo um cidadão não-polaco, deu seu consentimento para o reconhecimento da cidadania do menor;
5. O estrangeiro menor de idade, cujo pelo menos um dos pais tenha renunciado à nacionalidade polaca, desde que, com a condição de que o menor foi residir no território da República da Polônia nos termos do visto expedido, visto para europeus de residência de longa duração, ou visto de residência permanente, enquanto o segundo cônjuge, seja um cidadão não-polaco, deu seu consentimento para o reconhecimento da cidadania do menor;
6. O estrangeiro residente continuamente e legalmente no território da República da Polônia, pelo menos, há 10 anos, que cumpre conjuntamente as seguintes condições: de acordo com visto expedido, de visto de residência para cidadão da comunidade europeia, de visto de residência de longa duração, ou direito de visto de residência permanente, ter uma renda estável e regular dentro da República da Polônia, possuir escritura legal de imóvel ocupado;
7. O estrangeiro residente continuamente no território da República da Polônia há pelo menos 2 anos, nos termos de visto de residência (estudante por exemplo), o qual foi concedido, por sua relação de descendente de pessoas de origem polaca.
Simultaneamente, o artigo 20 Seção 2 dispõe que um estrangeiro (com as exceções de pontos 4 e 5 acima, menores, ou seja, cujo um dos pais já tem cidadania polaca) que solicita o reconhecimento como cidadão polaco, deve ter confirmado oficialmente o conhecimento do idioma polaco.
A cidadania polaca é reconhecida a pedido de uma parte interessada e deve estender-se a seus filhos (as), desde que o pai tenha concordado, ou que, no caso, da criança que já completou 16, também é necessário o consentimento desta.
No entanto, nos termos do artigo 31 da Lei, o pedido de um estrangeiro para ser reconhecido como um cidadão polaco deve ser indeferido no caso dele / dela não ter cumprido os requisitos obrigatórios, especificados acima, previsto no artigo 30 seção 1, ou se a aquisição da cidadania polaca por essa pessoa representa uma ameaça à defesa e segurança nacional, ou para a segurança e ordem públicas.
Requerimento padrão para solicitação do reconhecimento da cidadania polaca (em idioma polaco)
Polacos não querem o Euro
50 złoty - algo em torno de 30 reais |
Os polacos continuam contra a adoção do euro, afirmou o diário Gazeta Wyborcza nesta terça-feira, citando uma pesquisa realizada pela CBOS.
A pesquisa realizada em fevereiro mostra que 64% dos entrevistados é contra a adoção do euro e 29% são a favor, de acordo com o jornal.
Indecisos somavam 7%.
Os resultados estão em linha com os dados de uma pesquisa do Homo Homini publicada no jornal Rzeczpospolita no final de março.
A Polônia concordou em adotar a moeda comum europeia quando aderiu à União Europeia em 2004, mas não especificou uma data.
O apoio para a moeda única caiu nos últimos anos uma vez que a Polônia tem se saído melhor do que alguns países da zona do euro.
As informações são da Dow Jones.
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