Local do primeiro poço em Siary |
O poço foi escavado à mão, em 1852, numa mina, por Stanisław Jabłonowski dando origem à produção de petróleo bruto.
A primeira mina petrolífera polaca foi criado, em 1854, por iniciativa de Ignacy Łukasiewicz, Tytus Trzecieski e Karol Klobassa-Zrencki, na vila rural de Bóbrce, distrito de Chorkówka, perto da cidade de Krosno.
No meio da mina, um obelisco de pedra foi erguido por Łukasiewicz, em 1872, para comemorar a sua fundação. Em 1982, o governo apresentou um busto do fundador da indústria de petróleo polaco como sendo Ignacy Łukasiewicz. Foi a primeira mina do mundo a produzir de óleo bruto de petróleo.
Museu do petróleo em Bóbrce |
Segundo dados oficiais, o óleo bruto pode ser extraído de 85 depósitos (a partir de 2013) de petróleo em território da Polônia.
Nas planícies polacas estão cerca de 42 destes depósitos petrolíferos. O maior depósito é da BMB (Barnówko-Mostno-Busch) e em Lubiatów, onde está 75% da produção nacional de petróleo em terra.
Na zona do mar Báltico polaco, estão outros dois depósitos, um em Kamien Pomorski e Wolin e mais ao norte no Cabo Rozewie, em plataforma submarina no mar Báltico.
Nos Cárpatos, ao Sul estão outros 29 depósitos e na região PodKarpacy outros 12 depósitos em Jasło, Krosno, Gorlice (aqui os depósitos estão se esgotando).
Eu diante do cartório de Ropa, com a certidão de nascimento de um Rzipiela, que imigrou para Curitiba no início do séc. XX |
Residentes em Curitiba e Araucária, descendentes destes Rzipiela de Ropa, por erro de cartório assinam Gipiela, o que fez que alguns familiares desavisados pensassem ser descendentes de italianos e não de polacos.
Xisto
Outro precursor polaco, foi o imigrante conhecido como , Roberto Oscar Agniewicz (1878 - 1947) – pioneiro da produção petrolífera no Paraná.
Em 1932, em São Mateus do Sul, no Estado do Paraná, de forma artesanal ele começou a produzir petróleo a partir do xisto betuminoso.
Em 1939, essa era a primeira gasolina fabricada no Brasil. Foi justamente nesse período que a imprensa curitibana chamou Agniewicz de empresário que sonhava com a exploração das riquezas do Brasil.
No início da II Guerra Mundial ele produzia diariamente 300 litros de combustível utilizado em veículos. Infelizmente, em 1942 o governo ordenou que Agniewicz fechasse a sua refinaria, sob o pretexto de que ele estava produzindo material bélico.
Em 1984 a Petrobrás – diante do prédio da administração da refinaria em São Mateus do Sul – ergueu em homenagem a Roberto Agniewicz um monumento de dois metros de altura, em reconhecimento ao seu trabalho pioneiro.
No pedestal do monumento foi colocada uma placa informativa. Atualmente (em 2007), nas instalações da Petrobrás em São Mateus do Sul trabalham na produção de petróleo cerca de 3 mil pessoas.
Atualmente, 91% da energia elétrica do país vem da hulha e do lignito, cujas reservas são suficientes para atender as demandas do país nos próximos 150 anos. Cerca de dois terços dos 14 bilhões de metros cúbicos de gás consumido na Polônia hoje são importados da Rússia.
Preocupado em garantir a sua independência energética, o país também aposta na exploração do gás de xisto. Em julho, uma primeira extração, a título experimental, foi realizada. O governo espera investir 12,5 milhões de euros até 2020 para extrair este combustível fóssil.
A U. S. Energy Information Agency (EIA) disse já em 2011, que a Polônia tem 5.300.000 bilhões de metros cúbicos de gás sob a camada de xisto.
Tal quantidade é 2,5 vezes mais do que os depósitos da Noruega.
O Relatório sobre os recursos de gás de xisto em 32 países ao redor do mundo foi publicado ontem pela EIA. É um gás disperso em rochas de xisto. Sua exploração começou apenas nos últimos anos graças às inovadoras tecnologias da American Gas Industry.
Com a exploração do xisto, os EUA se tornaram o maior produtor de gás do mundo, e assim, os preços da matéria-prima nos Estados Unidos estão caindo nos últimos três anos. Agora, o gás está custando 150 dólares mil metros cúbicos. Isso é mais de 2,5 vezes mais barato do que Gazprom cobra pela mesma quantidade de gás vendido.
De acordo com as previsões da EIA do xisto polaco podem ser extraídos 22.400.000 bilhões de metros cúbicos de gás. Com o consumo atual na Polônia, esta perspectiva anunciada permitirá gás suficiente por 380 anos.
Um comentário:
Esta ai uma história interessante que eu não conhecia, muito bem relacionada com o momento que vivemos.
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