terça-feira, 14 de agosto de 2007
Caminhada de Częstochowa
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
No set de filmagens
domingo, 12 de agosto de 2007
Cartunista Polaco vence em Portugal
O júri internacional decidiu também atribuir 15 Menções Honrosas a artistas de 10 Países: Bélgica, Brasil, Espanha, Holanda, Irã, Turquia, Itália, Polônia, Israel e Portugal.
Wajda virá com Katyń
O grande cineasta polaco Andrzej Wajda (pronuncia-se Andjei Váida) está nos últimos preparativos para o lançamento de seu mais recente filme, “Katyń”, em 17 de setembro no festival de Cinema de Gdynia (cidade no Norte da Polônia). O filme trata de uma das maiores chacinas do século XX.
O massacre de Katyń foi a brutal execução de polacos pelos russos durante a Segunda Guerra Mundial. Como o sistema de serviço militar polaco requeria título universitário para se tornar oficial da reserva, os soviéticos conseguiram reunir muitas cabeças da intelectualidade polaca e bielo-russas. No período, entre 3 de abril a 19 de maio de 1940, pelo menos 22.436 oficiais e 15.131 prisioneiros polacos foram executados. Além de outros 7.305 bielo-russos e ucranianos. Entre os que foram assassinados covardemente, em Katyń, estavam um marechal, 16 generais, 24 coronéis, 79 tenente-coronéis, 258 majores, 654 capitães, 17 capitães navais, 3.420 soldados, sete capelães, três proprietários de terras, 1 príncipe, 43 funcionários públicos, 85 trabalhadores privados e 131 refugiados. Também entre os mortos estavam 20 professores universitários; 300 médicos; 100 advogados, vários engenheiros e professores; e mais de 100 escritores e jornalistas, além de aproximadamente 200 pilotos da força aérea. Os russos executaram quase metade do Corpo de Oficiais do Exército Polaco.
E se diziam amigos por afinidade étnica e acordos pré-guerra. Uns grandes mentirosos e falsos estes russos, isso sim. Para não falar que foram tão cruéis quanto os alemães de Hitler.
sábado, 11 de agosto de 2007
Eleições antecipadas
A Banda Polaca será sonora
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
A Mariacka de Cracóvia
Rynek sempre belo
Polônia se nega a devolver arte alemã
Evidentemente, o Allegemeine Zeitung não lembrou de criticar seu próprio país por não devolver o fruto de saques nazistas nas artes polacas durante os anos de guerra. Não lembrou das bibliotecas que foram queimadas, dos arquivos que foram destruídos, do bombardeio que arrasou Varsóvia, quando foram dinamitados marcos culturais, igrejas e palácios reais polacos. Para não falar dos roubos de obras de arte valiosíssimas que nunca mais retornaram ao solo da Polônia.
O jornal de Frankfurt reclama os tesouros da Biblioteca do Estado Prusso, onde se encontrava uma coleção de livros alemães inestimáveis, além de manuscritos, que os soldados de Hitler transferiram de Berlim para 29 lugares espalhados pelo Terceiro Reich, numa tentativa de protegê-la dos bombardeios Aliados. Aproximadamente 500 caixas de madeira com milhares de manuscritos e documentos foram escondidas no Castelo de Książ nos Sudetos polacos, e mais tarde, transferidos para um convento mais ao Sul. Segundo o jornal, este tesouro se encontra atualmente na Biblioteca Jagielloński de Cracóvia.
O diretor Zdzisław Pietrzyk da Biblioteca confirma a guarda da Universidade Jagielloński, mas lembra que uma parte desta mesma coleção já foi devolvida para a Alemanha, em 1977, quando o líder da Polônia comunista, Edward Gierek, presenteou seu colega comunista alemão Oriental, Erich Honecker, com sete pautas musicais. Entre elas, o manuscrito original de Mozart para a ópera "A Flauta Mágica” e partes do manuscrito de Beethoven para a “Nona Sinfonia”.
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
Jovens Judeus equivocados
Ao que consta, o que chocou o ministro da cultura polaco, Waldemar Dąbrowski, em 2003, continua ocorrendo, mesmo depois da intensa participação dos estudantes católicos da Polônia, que atenderam ao chamamento do ministro e junto com israelenses e estrangeiros de origem judaica marcham até o campo de concentração alemão. Os equivocos, agora são, não só dos estudantes israelenses, mas também dos estudantes de origem judaica de outros países.
Não se sabe ainda com certeza se são os professores destes estudantes, a falta de informação, ou a idade precoce para uma visita de tal magnitude num local de tristes recordações (Diga-se de passagem, não só para judeus, mas também para ciganos, católicos, mulçumanos e diversas etnias), a causa de tantos disparates históricos.
Frases como: “Nossa! Não sabia que Auschwitz era na Polônia.”; “Então foram os polacos que mataram os nossos judeus!”; “Os polacos são anti-semitas.”;
Ou então, perguntas como: “O nome da cidade é Oświęcim? Que engraçado!”; “Por que esta marcha é realizada na Polônia e não na Alemanha?”; Por que não vamos para o campo de concentração de Munique?”; "Os alemães não nos querem na Alemanha?", "Os polacos estão explorado turismo com nosso sofrimento, é isso?".
O fato dos campos de concentração de Auschwitz, Birkenau, Belzec, Majdanek, Chelmno, Sobibór, Treblinka e outros terem sido edificados em território polaco, tem levado estes estudantes de origem judaica a deduzirem que o Holocausto foi obra dos católicos polacos e não dos alemães de Hitler. Numa confusão histórica que só fomenta discriminação e desentendimento. O que precisa ficar claro para estes estudantes é que a Polônia foi vítima e não carrasco; que a Polônia durante séculos foi a única terra dos judeus (expulsos pelos reis católicos da Espanha, Portugal, França, Itália, Alemanha e outros países); que muitos dos fundadores do Estado de Israel nasceram em território polaco e ali se casaram com católicos, aprenderam a comer pierogi e a beber vodka.
Marcha de estudantes israelenses
Na primeira marcha, realizada sempre no mês de abril, estiveram cerca de 1,5 mil estudantes israelenses, no trajeto de 70 km entre Cracóvia e Auschwitz (na cidade de Oświęcim, na Polônia). Em 2003, o Ministro da Cultura da Polônia, depois de ler na imprensa, declarações equivocadas dos estudantes israelenses sobre a história da segunda guerra mundial, convocou todos os estudantes polacos a se juntarem aos israelenses. O que chocou o ministro foi que muitos destes estudantes de segundo grau de Israel estivessem surpresos de que o campo de concentração alemão era na Polônia e não na Alemanha. Alguns, nas entrevistas, deduziam então de que quem assassinou os judeus na segunda guerra mundial eram os polacos e não os alemães, numa completa inversão de valores. O chamamento do ministro polaco levou mais de 20 mil estudantes de 50 países a marcharem até o campo de concentração, em 2005. Nas solenidades daquele ano estiveram presentes também os primeiros ministros de Israel – Ariel Szaron, e da Polônia – Marek Belka, e o prêmio Nobel Elie Wiesel. Em anos anteriores também estiveram na marcha os ex-presidentes Aleksander Kwaśniewski, da Polônia e Ezer Weizman, Mosze Kacaw, de Israel, além dos primeiros ministros Jerzy Buzek, da Polônia, e Benjamin Netanjahu, de Israel. Em 2006, esteve Szymon Peres.
Neste ano, de 2007, estiveram marchando também cerca de 150 estudantes brasileiros de origem judaica, procedentes de São Paulo.
Vandalismo em Częstochowa
O líder dos rabinos na Polônia, Michael Schudrich, foi junto com o prefeito acompanhar os trabalhos de limpeza dos estudantes. O rabino disse que, "muito freqüentemente o resto da sociedade tolera estas coisas. Mas neste caso, o prefeito e os jovens não ficaram sentados em casa esperando que outros limpassem isto. Eles vieram e agiram, não ficaram só no discurso”.
A Polônia foi casa de mais de 3.5 milhões de judeus - a maior comunidade judia da Europa - até a Segunda Guerra Mundial, quando então, a maioria foi assassinada pelos alemães. Estima-se que vivam hoje 30.000 judeus no país predominantemente católico.
terça-feira, 7 de agosto de 2007
Futebol Polaco
O Wisła não jogou a primeira rodada pois estava em Chicago nos EUA onde venceu o torneio internacional que contou com o Sevilha da Espanha e o Reggina da Itália. Na foto, o lateral esquerdo, Kleber, após troca de camisas com jogador do Sevilha, levanta a taça de campeão.
Foto: Imprensa de Chicago
E na foto abaixo, o atacante Jean Paulista, considerado pela crítica polaca, o mais técnico e habilidoso brasileiro do campeonato polaco, com a famosa camisa branca do Wisła, domina a bola no campo dos espanhóis. Por sua vez, o ex-Coxa Branca, Adriano, agora no Sevilha, pelo segundo ano consecutivo, amargou uma derrota para o time de Cracóvia. A primeira derrota aconteceu na comemoração dos cem anos de existência do clube de Cracóvia, ano passado.Racławicka: Um enorme quadro panorama
Na cidade de Wrocław (pronuncia-se: vrossúaf) há um museu especialmente construído para abrigar um único quadro. Parece improvável, mas é verdade.
Também pudera o quadro que representa a Batalha de Racławice (pronuncia-se: Rassúavitce) tem 15 metros de altura por 114 de comprimento. Ou seja, corresponde mais ou menos a um edifício de 6 andares. Para visualizá-lo é preciso estar dentro dele.
Explico, ele é montando em forma circular, já que o prédio do museu foi especialmente construído em formato circular, assim a obra em óleo está disposta na parede com suas extremidades se tocando. Retrata a vitória do herói de dois mundos Tadeusz Kościuszko, que lutou pela Independência dos Estados Unidos e da Polônia.
O Panorama da Batalha de Racławice é o mais antigo e único exemplar existente de panorama pintado na Polônia.
A idéia de pintar a célebre batalha foi do pintor Jan Styka (1857–1925) em Lwów, que convidou o renomado pintor Wojciech Kossak (1857–1942) para participar no projeto.
Eles foram ajudados por Ludwik Boller, Tadeusz Popiel, Zygmunt Rozwadowski, Teodor Axentowicz, Włodzimierz Tetmajer, Wincenty Wodzinowski e Michał Sozański.
O projeto foi concebido como uma manifestação patriótica que comemorava o 100º aniversário da Batalha vitoriosa de Racławice, episódio famoso da Insurreição de Kościuszko, um ato heróico mas no qual cai tentando defender a independência polaca.
A batalha foi lutada no dia 4 de abril de 1794 entre a força regular dos insurretos e temerosos camponeses armados de foices sob o comando de Kościuszko (1746–1817) e o exército russo comandado por Tormasov. Para a nação que tinha perdido sua independência, a memória desta vitória gloriosa era particularmente importante.
Jana Ewangelisty Purkyniego 11, 50-155
Wrocław, Polônia
domingo, 5 de agosto de 2007
Salomé de Olbinski
sexta-feira, 3 de agosto de 2007
Curitibanos na Lista de Schindler
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
Leminski em polaco
Serce, które mój dziadek
Przyniósł mi z daleka
Serce zdruzgotane
Serce podeptane
Serce poety
Coração que meu avô
Trouxe de longe pra mim
Um coração esmagado
Um coração pisoteado
Um coração de poeta.
Paulo Leminski, Polonaises, 1980.
Culpa do Bush?
Por outro lado, como é que a nação mais poderosa e orgulhosa do mundo pode construir pontes que caem? Engraçado que ela também foi reformada como a pista de Congonhas. Será que são os engenheiros, ou os operários que não sabem reformar?