terça-feira, 25 de setembro de 2007
Blog completa dois meses
É amanhã o dia da Banda
Mara Andrich
Humor e conhecimentos históricos. É a isso que o leitor terá acesso ao conhecer o quarto livro do cartunista e escritor Dante Mendonça, Banda polaca. Depois de conhecer um pouco da história dos polacos em Curitiba, o leitor será convidado a entrar no mundo dos “causos” dessa etnia, que não tem poucos representantes no Sul do País.Mendonça conta que o nome do livro foi dado em função de uma banda “verdadeira” que existia na cidade no período entre 1976 e 1982, da qual ele fazia parte (mas o nome “banda” no livro se refere a “lado” ou “margem”). A banda, chamada de Banda Polaca, tocava músicas de Carnaval. Embora Mendonça não seja polaco (ele é descendente de italianos, nascido em Nova Trento, Santa Catarina), o escritor pretende mesmo contar, com muito bom humor, um pouco da vida dos polacos no Sul do País. “Quem nasceu aqui cresceu ouvindo histórias de polacos, e nunca ninguém pensou em reuni-las em um livro”, comentou. Para escrever o livro, o escritor não só ouviu muitos representantes da etnia, como também fez várias pesquisas históricas sobre o assunto. Na obra, Mendonça aborda as dificuldades dos polacos em se adaptar à nova terra, a língua diferente com a qual tinham que se acostumar e os preconceitos que tiveram que enfrentar. Há 35 trabalhando no jornal O Estado do Paraná, Mendonça faz as charges da publicação e ainda mantém uma coluna. No ramo das charges, ele é um dos pioneiros a publicá-las, em cores, na capa de um jornal. Hoje, dividido entre escrever suas crônicas e fazer charges, Mendonça diz que lê um pouco de tudo, principalmente sobre história, e que não considera ter influências para escrever. “Sou um leitor compulsivo”, comenta. Pai de dois filhos, veio para Curitiba na década de 70, de onde não mais saiu. O livro conta com o apoio do jornalista Ulisses Iarochinski, Roberto Gomes, Nireu Teixeira, Ernani Buchmann, além do posfácio do escritor paranaense Wilson Bueno. A resenha da capa é do jornalista Toninho Vaz. Serviço Lançamento do livro Banda polaca, de Dante Mendonça, dia 26 de setembro, às 18h, na Casa Romário Martins (Rua São Francisco, 30 - Largo da Ordem). Telefone: (41) 3321-3255.
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Katyń: para entender a Polônia de hoje
Quem esperava por um filme de guerra, no melhor estilo hollywoodiano se decepciona, quem esperava por um documentário histórico se frustra, pois apesar de contar a verdade sobre uma mentira calada por mais de 50 anos, Wajda é suficientemente genial para se distanciar das bombas e explosões de artefatos e se aproximar das explosões contidas de emoção de seus personagens. O grupo de atores selecionado pelo diretor está entre as caras mais conhecidas da arte de representar da Polônia dos últimos anos. Populares, mas nem por isso “canastrões”. Ao contrário, representam com uma densidade dramática pouco vista nos filmes do resto do mundo. Em seus minutos de atuação, os atores que interpretam os oficiais assassinados pelos russos mereceriam todos, o prêmio de melhor coadjuvante. Já Maja Ostaszewska, atriz de família cracoviana, no papel de Anna, esposa de um dos generais assassinados, comporta-se com uma qualidade artística impressionante. Desde já uma candidata seriíssima aos troféus Palma de Ouro, Urso de Ouro, Leão de Ouro, Globo de Ouro e Oscar de melhor atriz. Não há uma única cena em que ela exagere, ou faça de menos. Tudo nela é preciso e requintado. Ostaszweska esteve entre outros, em “Lista de Schindler” e “Pianista”. A crítica polaca tem feito muitos elogios também a Maja Komorowska (presente em “O Homem de Mármore”) por seu desempenho como a mãe do personagem Oficial Artur. A densidade dramática do filme é conduzida pela música de Krzysztof Penderecki e pela magnífica direção de fotografia de Paweł Edelman. Mas é nos cenários, objetos de cena, figurinos, que o filme transporta a imaginação para a Cracóvia daqueles dias de guerra. A cidade é a mesma de hoje, mas o clima e o cenário são de mais de 60 anos atrás. Perfeito, envolvente. Sobre as respostas buscadas, neste período de Polônia, é necessário dizer que com este filme de Wajda, entende-se a repulsa que os polacos, de hoje, sentem pelos russos. Enquanto inimigos declarados, os alemães foram as piores bestas da civilização humana, mas os falsos russos não ficaram atrás. Pior! (Se é que pode existir coisa pior) Não destruíram e assassinaram polacos apenas em Katyń e no resto da Segunda Guerra Mundial, não! Continuaram destruindo e matando nas décadas seguintes com a imposição do sistema comunista. Transformando suas antigas vítimas em algozes do próprio povo polaco. O personagem do oficial que escapa da morte em Katyń, mas se suicida em plena rua da Cracóvia comunista, após uma série de encontros com familiares que ainda tinham esperanças de que os oficiais retornassem do front de guerra na Rússia, é a resposta a muitas das minhas perguntas. Mas os russos estão atormentando os polacos não apenas nos últimos 60 e tantos anos, não! Os reis, nobres e povo russo ocuparam a Polônia de 1795 a 1918. Caída a Dinastia Romanov, assumiu as rédeas Lenin, Trostki e seus bolcheviques. Estes, iguais aos reis, não tardam em voltar seus olhos para a Polônia. Os comunistas atacaram a Polônia em 1920, mas foram rechaçados espetacularmente pelo marechal Józef Pilsudski. A Polônia é a única nação a infringir derrota aos russos. Ninguém chegou tão longe como Pilsudski. O marechal polaco com suas tropas chegou às portas de Moscou. Uma ousadia que não foi esquecida com certeza. Stalin, após tirar o poder de Lenin e assassinar Trotski volta a sonhar com as planícies polacas. O acordo Ribbentrop-Molotov cela o destino da Polônia. Atacada pelos dois lado, mais uma vez, pelas mais potentes forças armadas da época (alemãs e russas), a Polônia tenta resistir. Realmente a sobrevivência da Polônia e dos polacos, talvez, seja caso único de um povo que se nega a desaparecer. E as perguntas que tanto fiz sobre o modo de agir para sobreviver de uns, o de se deixar aprisionar de outros, ou ainda, de morrer pelo ideal de um Polônia Livre estão também retratadas nesta obra de Wajda. Muitos, submissos à prepotência das forças armadas, da polícia e dos agentes de segurança calaram. Outros enfrentando as determinações do Kremlin estiveram sempre em posição de rebeldia. Assim os Polacos, que sofreram os horrores soviéticos e nazistas, foram divididos e transformados, uns em espiões e dedos-duros e outros em mudos e cegos da realidade. A cena do padre negando a colocação da lápide do piloto assassinado em Katyń, na igreja, responde porquê num Estado ateu e comunista de “esquerda”, muitos polacos, hoje, são conservadores e de direita. As cenas de arquivo (foram filmadas pelos nazistas na época e desacreditadas pelos soviéticos) são suaves se comparadas com o realismo das cenas de assassinatos dos oficiais polacos nos campos de Katyń por Wajda e Edelman. A crueldade do nazista Mengeli, ou a loucura do general alemão, governador de Cracóvia, personagem do filme de Spilberg é equiparada por aqueles soldados russos que disparavam, com pausa para uma baforada, nas cabeças dos soldados polacos à beira da vala comum. Talvez esta seja a cena mais chocante da narrativa "wajdiana"!!!! Ali, na cena, não era Stalin que estava disparando, mas um absurdo e idiota soldado vermelho. Evidentemente que cumprindo ordens do georgiano Josef Vissarionovich Dzhugashvili, ou simplesmente Josef Stalin - o soviético. Mas que aquele soldado estava executando vidas. Isto estava! O soviético Stalin, cultuado por boa parte da esquerda mundial, não fica nada a dever aos horrores perpetrados pelo nazista Hilter. Curiosamente nem um dos dois nasceu nos países que comandaram. Enquanto Hitler nasceu na Áustria e se assenhorou da Alemanha, Stalin saiu da Georgia para cometer os maiores crimes contra a humanidade a partir da Rússia. Tomara este filme possa ser visto em todos os países e em todas as línguas, pois embora não chegue a ser extraordinário e tampouco lembre momentos épicos da cinematografia de Wajda, como “Kanał”, “Homem de Mármore”, “Homem de Ferro”, “Danton” e “Terra Prometida” ele é extremamente poderoso para desmentir meio século de mentiras e opressão. Um passo para isso já foi dado, pois além de sua estréia em todos os cinemas da Polônia, o Ministério da Cultura e o Comitê Nacional de Seleção escolheu, entre 16 filmes produzidos no país, o “Katyń” de Andrzej Wajda, para representar a Polônia no Oscar 2008 de melhor filme estrangeiro.
P.S. Faltaram ainda muitas outras respostas. Mas fica mais evidente que o mundo não pode ser dividido dialeticamente apenas entre esquerda e direita, conservadores e progressistas, bem e mal, céu e inferno. Definitivamente o mundo não é só isso que nos impingem as cartilhas religiosas.
"Sztuczki" vence Festival de Gdynia
Começou o Outono
domingo, 23 de setembro de 2007
Polaco ou polonês?
Ao começar a escrever o livro A Banda polaca - O humor do imigrante no Brasil Meridional - uma das minhas preocupações foi o adjetivo pátrio: polaco ou polonês? Este gentílico ainda é motivo de muita “briga de ripa” entre os imigrantes, por ter se transformado numa expressão pejorativa. Na língua polaca, é “polak”. No espanhol, é “polaco”. No italiano, é “polacco”. No inglês, é “polish”. No alemão, é “polnisch”. Em bom português, é “polaco”. Na língua francesa é onde encontramos “polonais”. Este galicismo foi sugestão do embaixador da França ao cônsul Gluchowisk, em 1927, como forma de substituir o polêmico “polaco”, usado para ofender os imigrantes e seus descendentes. No prefácio da Banda polaca, o jornalista e historiador paranaense Ulisses Iarochinski defende o uso do gentílico “polaco” e faz questão de assim ser chamado, com muito orgulho:
Creio que seja necessário saudar a ousadia de Dante Mendonça ao utilizar a palavra “polaco”. Desde já alerto que ele pode ter problemas com a comunidade “polonesa”, pois não foi uma nem duas vezes que meu trabalho sofreu censura. Justo pelo uso adequado do termo “polaco” na língua portuguesa. Utilizar “polaco” impediu, por exemplo, a publicação do artigo “A etnia polaca no Brasil”, de meu doutoramento na Universidade Jagiellonski de Cracóvia, em uma revista brasileira de estudos científicos. Não bastasse isso, reportagens produzidas por mim para jornais e televisão do Brasil tiveram, sem meu consentimento, mudados os registros do termo “polaco” para “polonês”.
O termo “polaco” sofre há pelo menos 85 anos campanha sistemática pela sua eliminação da língua falada no País. Alguns chegam a pregar sua total extinção dos dicionários e documentos. As gerações mais antigas simplesmente abominam o termo. Quando escrevia Saga dos polacos, publicado em 2001, o presidente de uma associação étnico-cultural do interior do Paraná interrompeu a entrevista quando ouviu o termo “polaco”. O homem, também descendente de imigrantes da Polônia, afirmou que não prosseguiria a conversa se continuasse a ouvir “polaco”. Ele se sentia terrivelmente agredido com a palavra. Perguntei o porquê da irritação. O polonês-paranaense respondeu que era um termo pejorativo.
- Por que, pejorativo?
- Não sei a razão! Meu pai sempre dizia que não aceitasse ser chamado assim, porque essa palavra era muito feia e que significava burrice e que na verdade estavam nos chamando de filho da puta. Agora chega. O senhor não pode sair por aí falando “polaco, polaco”!
Este incidente seria apenas o primeiro. Na fase de lançamento do livro por 25 cidades brasileiras, houve pelo menos outras três situações delicadas. Uma delas, inclusive, com agressão física. Irritado com o título do livro, um senhor chegou a me esmurrar duas vezes durante a seção de autógrafos.
Os estudiosos da etnia apontam que o preconceito contra a palavra “polaco” teria se iniciado na época da importação de prostitutas européias pelo Império Brasileiro. Como naquele momento a maioria das mulheres no Rio de Janeiro era de escravas africanas, o reino queria “branquear” a população. Como as importadas eram em sua maioria loiras como as “polacas” do Sul do Brasil, a população logo começou a qualificá-las de “polacas”. Num momento imediatamente posterior, a população carioca passou a denominar qualquer prostituta, fosse loira, preta, branca, amarela ou índia, com o termo “polaca”. (Ulisses Iarochinski).
Edyta Geppert: a mais notável
Infelizmente nestes cinco anos que moro em Cracóvia, não tive ainda a oportunidade de voltar a assistir um show ao vivo com Edyta Geppert. Mas posso vê-la no alto de seus 54 anos como um monumento à beleza e ao canto neste vídeo da apresentação no Festival da Canção de Sopot deste ano:
Edyta Geppert, nasceu em 27 de novembro de 1953, em Nowa Ruda. Antes de se formar na Faculdade de Música Frederyk Chopin de Varsóvia, já se apresentava no grupo de Música e dança "Nowa Ruda". É também atriz e pedagoga. Edyta, tornou-se conhecida do público em 1984, quando venceu a VII Mostra da Canção de Atores de Wrocław (vrotssuaf) e o Grande Prêmio do XXI Festival Nacional da Canção Polaca de Opole. Edyta é única cantora polaca a vencer três vezes este festival, nos anos de 1984 com a música "Jaka róża, taki cierń" (iak ruja, taqui tchiérnh - como rosa, tal espinho), que ela canta neste vídeo; em 1986 com "Och, życie kocham cię nad życie" (Orrh, jitchie corram tchien nad jitchie - oh! vida amo te além da vida) e em 1995, com "Idź swoją drogą" (idji svoion drogon - vá por seu caminho).
Edyta Geppert não canta apenas canções suaves, versátil interpreta também "country", "hard-rock", "heavy-metal" e claro "jazz", "blues" e até bossa nova. Mas é reconhecida por seu talento dramático, lírico e poético. Seu portal oficial é http://www.egeppert.com/ . E com certeza quando eu voltar para casa, uma música na voz da "minha monstro sagrado polaca" vai me acompanhar pra lembrar da Polônia, pro resto da minha vida. Clique no link htpp://www.ui.jor.br/pamientasz.mp3 e ouça a canção "Czy pamientasz jak to było" (Tche pamientach iak to biúo - você se lembra como foi)
Zamość: sexta maravilha da Polônia
Sinagoga Judaica na cidade velha
Edificios renascentistas na Praça Central
sábado, 22 de setembro de 2007
Doda está doente
Em seu portal na Internet a loira estonteante se desculpou de seus fãs dizendo "Desculpem-me, mas infelizmente sou humana e como todos normalmente também fico doente. Escrevo a vocês com 39 graus de febre, a cabeça roda com tontura, não posso abrir os olhos, os nariz está trancado, tentei comer, mas prefiro morrer do que ter essa dor de garganta". Os fãs de loiraça Doda - Dorota Rabczewska naturalmente estão tristes e rezam pelo pronto restabelecimento da ídola. Veja e ouça uma de suas músicas "katharsis":
Polônia rejeita observadores
Malbork: a terceira maravilha
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
Sete maravilhas da Polônia
1 - Mina de Sal de Wieliczka (cidade de Wieliczka - 20 km de Cracóvia) - 29.058 votos
2 - Cidade Velha e panorama do rio Vístula em Toruń (região Central) - 28.021 votos
3 - Castelo de Malbork (região Norte) - 15.686 votos
4 - Castelo Real e Catedral do Wawel (Cracóvia) - 13.117 votos
5 - Canal de Elbląg (região Norte) - 12.719 votos
6 - Renascentista cidade de Zamość (região Leste) - 11.735 votos
7 - Rynek Główny e centro da cidade de Cracóvia (região Sul) - 10.244 votos
As sete posições da lista receberam 60% de todos os votos.
Kopalnia Wieliczna
Panorama de Torun
Canal de Elbląg
Rynek Główny e Centro da Cidade de CracóviaNas demais posições foram votados os seguintes locais: 8° lugar, Cidade Velha de Gdańsk (9076 votos); 9°. Mosteiro Jasnogórski em Częstochowa (7393 votos); e em 10°. Ruínas do Castelo de Ogrodzieniec (7113 votos).
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Rafał Stec: Europa se faz pequenininha
Desfilando com sua peruca rastafari loira por todos os estádios da Europa, o jovem jornalista polaco, fez as contas e descobriu que apenas Glasgow, Rosenborg, Olympique Marselha e Steaua Bukareszt, não possuem jogadores sul-americanos. Clubes potentes da Itália como Milan, Inter e Roma "caíram no conto da genialidade artística dos jogadores do Amazonas". A Itália, que segundo Stec, sempre se revelou a terra dos maravilhosos grandes goleiros têm agora como titulares das três equipes citadas, Dida, Júlio Cesar e Doni. O Milan foi mais longe, tem nada menos do que 8 brasileiros. O CSKA de Moscou tem Daniel Carvalho e Vagner Love como seus atacantes. Em Istambul, o Fenerbahçe é uma colônia brasileira, isto para não falar em Portugal, onde os "Canarinhos" não são apenas importados, mas naturalizados.
Stec fez as contas e descobriu que os brasileiros são maioria na Champions com 95 jogadores. Depois dos brasileiros estão 62 franceses, 57 espanhóis, 54 italianos, 46 portugueses, 37 alemães, 36 turcos, 35 argentinos, 27 romenos, 23 tchecos e 22 servos. Stec só se esqueceu de contar quantos polacos estão no campeonato. Não citou os goleiros Dudek e Boruc, nem os atacantes Smolarek e Żurawski. Assim, quando é convidado especial nas transmissões da TV Polaca, o impetuoso jornalista levanta sua peruca rastafari loira para o alto (num coque como prima-dona que acaba de se levantar) e fica repetindo:
"Polacos! Voltem."
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Polônia mais uma vez contra
Janela no mundo
A bela Joanna
Desemprego é ficção
Na Polônia, não trabalham, apenas pessoas que não querem. É o que informa o jornal "Dziennik Polski". Segundo uma pesquisa realizada este ano, a maioria das estatísticas sociais, que aponta como 12% o desemprego no país, é ficção. Para o prof. Janusz Czapiński, autor do "Diagnóstico Social 2007", realmente existe desemprego na Polônia, não há como negar, mas ele certamente é a metade do que indicam as estatísticas. Desempregados não são apenas aqueles registrados, mas segundo este índice, também aqueles que estão prontos para trabalhar, aqueles que estão procurando outro emprego e etc.. Assim, o índice real seria de 7,6% e não 12,5%. Além disso, existe um milhão de pessoas que não estão interessadas em trabalhar, afirma o professor. E por que não querem trabalhar? São várias as razões segundo ele. Muitas pessoas não chegam nem a procurar trabalho, pois não possuem a qualificação esperada. Contudo 18% não querem mesmo trabalhar, pois não querem perder o seguro social.
terça-feira, 18 de setembro de 2007
Trailer do filme Katyń
Legenda: "Oculta meio século a verdade sobre o crime"
Narração: "Senhores, devemos perseverar, sem vocêss não existirá Polônia Livre"