quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Nobel para Sendlerowa

Foto: Kubik
De repente começaram a circular e-mails pela Internet manifestando surpresa e crítica pela existência e atos de uma heroína de nossos tempos. Os críticos dizendo que a Schindler de saias foi esquecida pelo mundo. Por que não apareceu um Spylberg para contar sua vida? É uma das justificativas. Se alguém tivesse feito um filme igual ao feito pelo diretor de Hollywood sobre com o playboy alemão que virou dono de fábrica de panelas em Cracóvia, e salvou da morte mil judeus durante a segunda guerra mundial, também Sendlerowa seria mais conhecida. Já os surpresos, nunca tinham ouvido falar da mulher polaca que salvou 2500 crianças judias da morte, também durante a segunda guerra mundial.
Talvez os cinéfilos não saibam quem é e o que fez a polaca católica Irena Sendlerowa Krzyżanowska, mas desde sempre seus atos foram conhecidos na Polônia. E pelo menos desde 1965 ela é conhecida em todo o mundo judeu. Isto porque, naquele ano, ela foi reconhecida pelo Instituto Israelense Yad Vashem como uma Justa entre as Nações do Mundo. Tal honraria foi confirmada, em 1983, pelo Supremo Tribunal de Israel.
O interessante é que precisou um professor Norte-americano, Norm Conard, em 1999, numa escola de ensino médio de Pittsburg, Kansas, propor um trabalho escolar de investigação sobre os atos heróicos de Irena para seus alunos, para que mais gente em todo o mundo passasse a conhecer os feitos desta enfermeira polaca. O mais curioso é que a partir de então, ela deixou de ser Sendlerowa Krzyżanowska para ser conhecida apenas por Sendler, uma palavra que está mais para sobrenome judaico do que polaco católico.
Mas seja como for, nesta sexta-feira, ainda que muito tardiamente, o Comitê do Prêmio Nobel, em Oslo, na Noruega anuncia o nome do ganhador do Nobel da Paz 2007 e entre os 181 candidatos, está a mulher que salvou da morte 2.500 crianças polacas judias entre 1942 e 1943, no gueto de Varsóvia. Embora a lista dos mais prováveis vencedores ser um dos mais bem guardados segredos, as apostas para o Nobel da Paz deste ano estão entre Sendlerowa; a ex-presidente da Finlândia, Martti Ahtisaari; o ex-vice presidente dos Estados Unidos, Al Gore; a canadense que luta contra as mudanças climáticas no Pólo Ártico; e o cantor de rock Bono, líder do grupo U2.

QUEM É IRENA SENDLEROWA KRZYŻANOWSKA
A jovem, de 29 anos, trabalhava como enfermeira no Departamento de Bem Estar Social, de Varsóvia, em 1939, quando os alemães invadiram a Polônia. Em 1942, quando os nazistas criaram o gueto de Varsóvia, Irena decidiu se unir ao Conselho de Ajuda aos Judeus, conseguindo para ela e outras companheiras crachas da unidade sanitária. Como os alemães tinham medo que se alastrasse uma epidemia de tifo no gueto, permitiam a entrada de Irena naquele campo de concentração improvisado. Irena tinha a incumbência de controlar doenças contagiosas. Dessa maneira, Irena pode oferecer ajuda às famílias. Sua maior preocupação era tirar as crianças dali e salvá-las da morte certa. Era um objetivo quase impossível, começava que as mães não queriam se separar de seus filhos e muito menos acreditavam, que aquela católica pudesse salvá-los. Todos os dias Irena voltava ao gueto e tentava persuadir as mães. Aos poucos elas foram cedendo, pois já tinham visto muitas famílias serem enviadas para os campos de concentração e separadas definitvamente de seus filhos. Vencida a primeira batalha, Irena tinha que encontrar meios para efetivamente tirar aquelas crianças daquele inferno encravado no meio da cidade de Varsóvia. O momento mais díficil para ela, era justamente a separação de mães e filhos. Durante um ano e meio, Irena se valeu de todo tipo de meios. Quando não transportava as crianças judias em ambulâncias como vítimas de tifo, ela as escondia em caixas, em sacos de batatas, e etc. Irena tinha uma segunda preocupação, além dos perigos que enfrentava. Ela acreditava que uma vez terminada a guerra, os filhos voltariam para seus pais. Assim, passou a fazer um "estranho" arquivo. Em pequenos pedaços de papel escrevia os nomes originais das crianças junto as novos nomes que ganhavam ao serem adotadas pelas famílias polacas católicas. Krzyżanowska guardava estes papelzinhos em frascos de vidro e os enterrava próximo a uma árvore frutífera no quintal de um vizinho.
Porém, a sua sorte estava lançada: a enfermeira foi capturada pela Gestapo. Era 20 de outubro de 1493, quando ela levada para a prisão de Pawiak e ali, torturada de todas as formas. Os alemães lhe quebraram os pés e pernas e a sentenciaram à morte. Pois Irena, nada revelou: nem seus colaboradores, nem as famílias adotivas e tampouco sobre seu estranho arquivo com 2.500 frascos no quintal do vizinho. Quando estava sendo encaminhada para execução, um dos guardas lhe gritou para que corresse. E ela correu sem olhar para trás mesmo com pés destroçados. O guarda tinha sido subornado com muito dinheiro pelo Conselho de Ajuda aos Judeus. Assim, apesar de fazer parte da lista dos executados, Irena Krzyżanowska, sobreviveu.
Com nome falso, ela voltou a ajudar os judeus. Em 1944, durante o Levante de Varsóvia, Irena entregou dois frascos ao Doutor Adolfo Berman, presidente do Comitê de Salvamento dos Judeus Sobreviventes. Com o término da guerra poucas famílias escaparam e somente por isso parte daquelas crianças puderam voltar para seus verdadeiros pais.
Aquelas crianças, no entanto, sempre recordavam daquela "Jolanta", a enfermeira que lhes permitiu viver. Anos mais tarde, muitos deles reconheceram sua foto, publicada em jornais, quando os primeiros reconhecimentos e prêmios começaram a ser conferidos. Muitos encontros então, passaram a ocontecer entre aquela mulher de coragem e aquelas ex-crianças.
Irena Sendlerowa Krzyżanowska nasceu, em 15 de fevereiro de 1910, em Varsóvia e durante a segunda guerra mundial morava em Tarczyna. Seu pai era um médico que lhe disse um dia: "não importa se é católico, protestante, cigano, judeu, branco ou negro, todos os pacientes merecem a mesma atenção". Em 2003, o governo polaco lhe conferiu a Ordem da Águia Branca e também a Cruz de Comandante e a Estrela da Ordem do Renascimento da Polônia. Em 2004, Anna Mieszkowska lançou um livro com a biografia da heroína intitulado, "Matka dzieci Holocaustu. Historia Ireny Sendlerowej", (matca djietchi holocausto. Historia Ireny Sendlerovei - Mãe das crianças do Holocausto. Historia de Irena Sendlerowa), publicado pela Editora Muza de Varsóvia. Se realmente for apontada como o Nobel da Paz de 2007, ela entrará para a galeria dos 8 polacos agraciados com o Nobel e a terceira mulher polaca a receber a honraria. Antes dela apenas Maria Skolodowska Curie (Química, ganhou duas vezes) e Wislawa Szymborska (poetisa). E será a segunda pessoa da Polônia a receber o Nobel da Paz, o outro foi Lech Wałęsa. Os outros ganhadores foram os escritores Henryk Sienkiewcz (Quo Vadis), Władysław Reymont (Terra Prometida) e Czesław Milość.
Neste vídeo aos 97 anos, Irena Sendlerowa, em seu idioma pátrio, conta um pouco do que fez. A heroína polaca ainda vive num asilo de Varsóvia.


terça-feira, 9 de outubro de 2007

Cantoro, o argentino do Wisła Kraków

Jogando há mais de cinco anos no meio campo do líder do campeonato polaco, Wisła Kraków (vissua cracuf), o argentino Cantoro é filho de brasileiro. Seu pai nasceu no Estado de São Paulo. Pelos avôs paternos, ele é de origem italiana, mas pelo lado materno também é mais um "polskiego pochodzenia". Aqui, na foto, com seus filhos, num jogo recente da bela campanha do clube de Cracóvia. O Wisła só tem ganhado de goleada. Em campo, ele fala portunhol com os brasileiros Jean Paulista e Kleber.

Kubica confia no Brasil

Ainda resta o Brasil e fim. Foi o que repetiu Robert Kubica (cubitssa) após mais uma avaria mecânica em seu bólido. Não foi a primeira vez que ele foi eliminado da corrida por problemas em seu carro. "Não é fácil segurar a emoção e embora tenha guiado bem, não foi possível mais uma vez terminar a corrida. No Grande Prêmio da China poderia ter tido uma sorte melhor, um pódium ou algo melhor. Fui sempre um segundo mais rápido que os demais pilotos. Mas o carro outra vez quebrou, desta vez foi a parte hidráulica. Espero que nas duas próximas semanas estes problemas todos possam ser solucionados e eu possa subir ao pódium no Brasil. Esta é minha última chance no ano". Foi isto que escreveu em seu blog, o piloto cracoviano, indiferente se a corrida de Interlagos é decisiva, ou não, para os três pilotos que mais marcaram pontos este ano, Hamilton, Alonso, Raikonnen.
A Revista Super Express publicou depoimento do tricampeão Nelson Piquet lamentando a falta de sorte do piloto polaco: "Lamento terrivelmente por Robert. Quantas vezes neste temporada ele teve ocasião de demonstrar seus plenos conhecimentos? Três, quatro? A lá se foram já 16 provas! Ele correu maravilhosamente, teve repetidas ocasiões de estar no pódium. Não tem sentido culpá-lo, pois o rapaz muitas vezes neste ano foi tirado das pistas por problemas mecânicos."

Polacos na Grã-Bretanha


A imprensa da Polônia está sempre atenta ao que se passa com os trabalhadores polacos, que já são mais de meio milhão, na ilha da Rainha Elizabeth II. Quase que diariamente é publicada uma reportagem nos jornais, onde o tema é: polacos na Grã-Bretanha. O jornal "Dziennik" (djiennik) publica nesta terça-feira, o resultado de uma pesquisa de opinião publica que encomendou para a empresa "Communicate Research" de Londres. Foi perguntado aos cidadãos ingleses: "Como são os polacos?" O resultado, segundo o jornal, é surpreendente. Primeiro, que o péssimo estereótipo de que os polacos sejam preguiçosos e bêbados não existe entre os britânicos, ao contrário, os polacos são muito trabalhadores e inteligentes. O "Dziennik", de posse do resultado da pesquisa, ouviu o professor doutor David Hay, da Universidade de Nottingham, o qual afirmou que, "Os polacos têm aqui uma muito boa imagem. Lembro da imigração que ocorreu logo após a II Guerra Mundial. Atualmente vem para cá apenas gente trabalhadora e inteligente. E por isto, olhamos os polacos com muito mais simpatia do que os demais imigrantes da Europa do Leste."
O respeito que os operosos polacos gozam atualmente na Grã-Bretanha tem muito a ver com educação. Todas as férias, milhares de universitários polacos vão para a Inglaterra ganhar dinheiro e melhorar a fluência no idioma inglês. Quando terminam a faculdade, saem já com mestrado. Voltam para a Inglaterra com a experiência de alguns anos de trabalhos realizados nas férias universitárias. Ambientados, adaptados e bem aceitos não é dificil arrumar um bom emprego. Quatro entre cinco britânicos concordam com o casamento de suas filhas com polacos, ou de seus filhos com as belas polacas. Segundo "Dziennik", os britânicos possuem excelente imagem dos polacos, contudo, não os amam. Sabem que estes chegam apenas para trabalhar e assim são tratados. Além do que acham os polacos muito orgulhosos de suas origens.

Księgarnia (kchiengarnia - livraria) polaca em Londres

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Krawczyk - o roqueiro polaco

Krzysztof Krawczyk iniciou sua carreira nos anos 60 com o grupo Trubadurów. Nos anos 70, desligou-se dos colegas e partiu para carreira solo. Desde então, fascinado por Elvis Presley gravou um disco com versões em idioma polaco das músicas do ídolo. Na escola de música de Łódż (uudji), onde nasceu, estudou violão e guitarra. Com o tremendo sucesso em sua terra natal partiu em busca de fama além fronteira. Fez temporadas na Suécia, Bélgica, Grécia, Holanda e Irlanda. Nos anos 80 foi morar nos Estados Unidos, voltando à Polônia somente nos anos 90. Tem muitos discos de ouro e prata em sua vitoriosa carreira. Hoje canta, não só seus rocks preferidos, mas também canções românticas, folclóricas e natalinas. Neste vídeo, canta com Muniek a música "Lekarze Dusz":


Polacos me dão medo

"Tenho medo dos polacos. Polacos gostam de mãos fortes. O governo deve ser forte e estável e isto lá ele faz. Porém muito menos do que deveria", declarou para o jornal "Dziennik" o famoso escritor e dramaturgo polaco Sławomir Mrożek (ssuavomir mrójék). O autor de "Tango" ironiza os políticos e brinca com o complexo dos polacos. Ele afirma que apesar das mudanças ocorridas no país em 1989, a mentalidade polaca não mudou. Na opinião do dramaturgo, os polacos possuem um sentimento de inferioridade em relação aos países do Ocidente e isto está sempre aparecendo nas relações com estrangeiros. "Este é o caráter do polaco. Como entramos na OTAN e UE, isto parece ser bom. E agora assim nos vemos." diz Mrożek.
O escritor critica a inteligência polaca e se diz nervoso com o provincianismo de seu povo. "Quando cheguei na Polônia e li diferentes publicações, minha primeira impressão foi tal, que tudo me pareceu sem importância. Algumas coisas que os polacos vêem e escrevem, não tem nada de importante. As pessoas no Ocidente são mais importantes. Na Polônia, os esclarecidos inteligentes são muito poucos. Basta ver nossa campanha eleitoral, pode-se dizer, que é mínima a inteligência entre os políticos." Declarou o internacionalmente conhecido Mrożek.
Para finalizar, ele pergunta se em função disso se deve votar e ele próprio responde categoricamente, que todos devem votar. Perguntado em que língua ele poderia escrever sobre a realidade atual, ele respondeu decididamente: " O Senhor Deus defende". E saiu do recinto da entrevista. (Fonte: PAP). A pergunta tem sentido, porque o escritor domina outros ediomas e já escreveu livros em inglês, francês e espanhol.

Alguns dos livros de Mrożek

Debutou em 1950, como cartunista e desde 1953, vem publicando seus desenhos na revista semanal "Przekroju". Também em 1953, publicou seus primeiros livros, "Opowiadania z Trzmielowej Góry" e "Półpancerze praktyczne". Seu primeiro texto teatral foi o drama "Policja", em 1958. O drama mundialmente famoso "Tango" teve sua primeira edição publicada em 1964.
Dois anos antes, em 1962, recebeu sua primeira premiação de literatura "Prêmio Kościelski". Em 1963, emigrou e morou em Paris, Estados Unidos, Alemanha, Itália e México. Em 1968, os jornais franceses publicaram seu nome em uma lista de pessoas contra a intervenção soviética na Tchecoslovaquia. Em dezembro de 1981, protestou contra a "Lei Marcial" imposta por Jaruzelski. Em 1996, voltou a morar na sua Polônia. Em 2002, sobreviveu a derrame cerebral que o deixou com uma afazia. Passou por uma terapia intensiva de mais de 3 anos, que no entanto, nunca o impediu de continuar escrevendo e falando com inteligência. E sempre espirituoso e irônico! Como resultado de sua luta contra a doença escreveu sua autobiografia. Em 1997, foi agraciado, pela presidência da República, com a estrela da Ordem do Renascimento Polaco e a Cruz de Comandante. Escreveu mais de 50 livros, entre dramas, peças teatrais, roteiros de cinema e etc.

Não querem votar

Mesmo não sendo obrigatório o voto, cerca de 4 milhões de polacos (quase 10% da população) não querem votar nas eleições parlamentares do próximo dia 22 de outubro. Pelo menos é o que identificou um dos maiores jornais da Polônia, o "Gazeta Wyborcza" (vibortcha - eleitoral). Numa longa reportagem, o jornal procurou ouvir pessoas de diversos segmentos da sociedade e ouviu, por exemplo:
1 - "Esta faixa, esta propaganda por telefone! Falam que este é um novo método contemporâneo de luta política. Mas eu não sou contemporânea." Wanda Andrzejowska, médica aposentada, que não vai votar.
2 - "Todos os partidos têm o mesmo programa: construção de estradas, diminuição de impostos, melhoria nos serviços médicos. E nunca eles os realizam. Eleições são jogos, pode-se fazer barulho e depois o rei faz o que quer com o governo." Karol Zwierzchowski, engenheiro, não votará.
3 - "Não vejo, quem represente minha voz, por isso não vou votar. Talvez alguém ainda nesta campanha possa me seduzir. Mas não prometo nem confirmo." Monika, tradutora de inglês. Não votará.
4 -"Voto apenas para presidente. Parlamentares podem ser importantes, mas estes partidos... Entre Varzóvia e minha cidade sempre há congestionamento, mas isso não interessa aos deputados, a mim sim. No dia da eleição vou correr na floresta, sou maratonista." Mirosław Cisek, policial. Não votará.
5 - "Por que o desemprego aumenta? Por isso as pessoas vão embora, eu também! No dia da eleição não votarei, pois vou para a Australia em busca de trabalho, no dia anterior." Dominik Kazimierski, desempregado. Não votará.
6 - "Sempre votei. Mas muitos destes políticos em campanha me decepcionaram. Não votarei, pois estas pessoas não se comprometem com aquilo que prometem." Maria da cidade de Piaseczna. Não votará.
P.S. Os polacos foram, entre os países soviéticos e satélites, os que mais lutaram contra a ditadura do Politburo de Moscou. Passados 17 anos de democracia e eleições livres, grande parte das pessoas na Polônia está desencantada com políticos. No plebiscito para entrada na União Européia, por pouco não foi alcançado o mínimo de votantes necessário. Foi preciso apelo do Papa João Paulo II, de Lech Wałęsa (lérrrh vauensa), edições extraordinárias de jornais e chamadas na TV e Rádio para que todos comparecessem, independente de votarem SIM, ou NÃO. Acabou vencendo o SIM com 58% dos votos válidos.

domingo, 7 de outubro de 2007

Legia perde a liderança

Torcida do Lech Poznan comemora vitória. Foto: Piotr Skornicki / AG
Depois de liderar o campeonato polaco desde seu início, o poderoso Legia Warszawa (leguia varchava), perde mais uma partida e a liderança. A derrota por um a zero, aconteceu, neste sábado, para a equipe do Lech Poznań (lerrh poznanh). Com isso a equipe de Cracóvia, Wisła Kraków (vissua cracuf) assume a liderança, com a vitória por 5 a 0 contra o Jagiellonia Białystok. Marek Zieńczuk fez dois, os irmaos Brożek (Paweł e Piotr) um cada um e o brasileiro Jean Paulista, outro.

O camisa 10 brasileiro Jean Paulista fez o terceiro gol aos 41 min do 1°. Tempo

Bélgica abre mercado de trabalho

Agora além do trabalho de pedreiro está aberto o mercado de trabalho para os arquitetos polacos
Empresas belgas estão abertas para os trabalhadores polacos, informou Jowita Sokołowska (iovita socouovsca) da firma ADMB International. O mercado de trabalho belga estava fechado para os polacos e cidadãos de outros países da Eunião Européia. A partir de agora os polacos pooderão se empregar legalmente nos setores de arquitetura, informática, mecânica, montagem, hidráulica, pedreiro, motorista, jardineiro ou emfermagem. Estima-se que cerca de 100 mil polacos trabalhem atualmente na Bélgica como ilegais. Sokołowska disse que depois de uma longa negociação com as autoridades belgas foi possível levantar as barreiras no mercado de trabalho para os polacos.

Polaco é campeão peso-pesado

Gołota ao lado do folclórico Don King e com a inscrição em português Paz na bandagem
Andrzej Gołota (andjei goúota) derrotou com nocaute técnico no sexto assalto, o irlandês Kevin McBride nesta madrugada no Madison Square Garden de Nova Iorque. Esta foi a vitória de número 40 na carreira do varsoviano. Com a votória Gołota conquistou o título de campeão de box da América do Norte pela IBF - Federação Internacional de Box. Com este título, aos 39 anos de idade, ele abre caminho para tentar mais uma vez o título de campeão mundial da categoria peso-pesado. Andrzej tem 1,94 m de altura e pesa 109 kg. Em 1986, conquistou o título de campeão europeu júnior e em nas Olimpiadas de Seul (1988) foi medalha de bronze. Perdeu a luta na disputa do título mundial contra Lennox Lewis, em 1997.

sábado, 6 de outubro de 2007

Direita: Não somos vassalos dos EUA

"Queremos continuar amigos dos Estados Unidos, mas não vassalos", afirmou Roman Giertych (guiertirrh), do Partido Liga da Família Polaca - LPR, criticando o envio de tropas polacas para o Afeganistão e Iraque. O ex-ministro da educação culpa o Presidente Lech Kaczyński (lérrh catchinhsqui)e o ex-presidente Aleksander Kwasniewski (kvachnievsqui) pelas mortes de soldados e o estado crítico do embaixador vítima de explosão de bombas esta semana em ruas de Bagdá. Segundo Giertych "a Polônia foi enviada para uma guerra ilegal no Iraque. E o que foi que o país ganhou com isso?" Ele se perguntou neste sábado, na convenção de seu partido na cidade de Lubartów. O LPR é o partido mais à direita do atual espectro político da Polônia e forma junto com o Samobrona (Autodefesa), do líder Andrej Lepper e o PiS (Lei e Justiça) dos gêmeos, os partidos mais conservadores desta campanha eleitoral. Pesquisa de opinião encomendada pela revista "Wprost" prevê que o partido dos gêmeos Kaczyński farão 41% dos assentos do parlamento, seguidos pelo oposicionista PO - Partido da Cidadania com 32% e a LPR - Liga da Família Polaca com 16%. As eleições parlamentares entram na semana decisiva, com debates entre estrelas da política, convenções partidárias e comícios em várias cidades da Polônia. No Brasil, polacos e descendentes que conseguiram a cidadania, poderão de posse do passaporte polaco votar nos consulados da Polônia de Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasilia.

Mina de Wielicka: primeira maravilha da Polônia

Capela de Santa Kinga
Entre as 7 maravilhas da Polônia apontadas pelos leitores do jornal "Rzeczpospolita", a mina de sal „Wieliczka” conquistou o primeiro lugar. E isto não só pela sua beleza, mas por sua longa e inigualável história. Entre o século 13 a 1772 ela era chamada de Mina de Sal de Cracóvia. Mas ela é muito mais antiga, pois o sal encontrado no subsolo da cidade é do período miocenio. Depois disso com a ocupação austríaca, passou a ser chamada de simplemente de Wielicka, em função também de fazer parte do munícipio de Wielicka. Durante séculos, ela foi explorada comercialmente. O sal utilizado desde sempre na Polônia, ao contrário do Brasil, onde o sal é marinho (Salinas de Cabo Frio e Mossoró), foi o das minas subterrâneas. O sal de Wielicka, em determinado momento chegou a ser cotado em 1 kg de ouro, ou seja, o valor para um quilo de sal era equivalente a um quilo de ouro. O documento mais antigo a se referir a mina é do ano 1044, durante o reinado de Kazimierz I (kajimiéj - casimiro) quando foi escrito "magnum sal Wieliczka", em latim. Em 1951, a mina foi transformada no Museu Mineiro de Cracóvia. O governo da Polônia baixou um decreto, transformando a antiga mina comercial em atração turística, em 1976. Dois após, em 1978, ela foi inscrita pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade. Em 1989, a mina de sal de "Wieliczka" entrou para a lista de patrimônio ameaçado. Mas anos após, com muito esforço foi retirada da Lista. Ela é a única mina de sal explorada ininterruptamente desde a idade média até os dias de hoje. A mina possui 9 níveis, dos quais, o primeiro "Bono" está a 64 metros de profunidade e o mais profundo a 327 metros da superfície. São aproximadamente 3 mil espaços, entre corredores, cavernas, lagos e galerias com quase 300 km de extensão. Nestes espaços se desenvolveu um microclima único, com uma temperatura média entre 9 e 12°C, pressão atmosférica constante, ionização, alta concentração no ar de manganês, magnézio e calcário. Fazendo de suas galerias, um local excelente para reabilitação de pessoas com enferminades, principalmente respiratórias. No ano de 2006, a rota turística da Mina recebeu a visita de 1 milhão 65 mil e 857 turistas, sendo 58% composto por estrangeiros. Britânicos com mais de 57 mil e alemães com mais de 50 mil foram os dois maiores grupos de visitantes.Os turistas em quase duas horas de passeio percorrem menos de 10 por cento da mina. Num percurso de 3 km, visitam 20 galerias da profundidade de 64 até 135 metros abaixo da superfície da terra, atingindo apenas os níveis 1, 2 e 3. Nestas galerias estão expostas uma série de obras artísticas (estátuas, objetos e etc) feitas pelos próprios mineiros e por reconhecidos escultores. A Capela de Santa Kinga (Conegunda) é a maior galeria (caverna) da Mina. Está a 101 metros de profundidade e tem 54 m de comprimento, por 18 de largura e 12 m de altura. Tudo ali é feito de sal... Altar, quadros (Santa Ceia, A fuga da Sagrada Família para o Egito) estátuas (Santa Conegunda, Cristo, João Paulo II e Santa Bárbara) até os lustres (apenas as lâmpadas não são de Sal) A Capela é palco de missas e atos oficiais e até de gravações de discos de orquestras e concertos com Blackmore's Night e Nigel Kennedy. O ingresso individual custa 60 złotych (algo em torno de 45 reais) e a visita só pode ser feita com o acompanhamento de um guia, pois a possibilidade de alguém se perder pelos labiritos é muito grande. Infelizmente os guias falam apenas em polaco, inglês, alemão e francês. Assim, turistas brasileiros, espanhóis, italianos e de outras línguas têm que se servir de intérpretes dos guias.
Foram recepcionados nesta capela as maiores personalidades da história mundial, desde Nicolau Copérnico, Konrad Celtes, Joachim Rhetyka, tsar Aleksander I, imperador Francisco I, Johann Wolfgang Goethe, Fryderyk Chopin, Henryk Sienkiewicz e outros contemporâneos.

Descendentes e trabalhadores polacos no Mundo

Encontro recentre entre Presidente Lech Kaczyński e descendentes de polacos em Nova Iorque
A partir de primeiro de novembro, Luxemburgo abrirá seu mercado de trabalho para os polacos. O pequeno país da União Européia, mas nem por isso pobre (ao contrário um dos mais ricos da UE), será o sétimo país a abrir suas portas para os trabalhadores dos dez países incorporados à UE em primeiro de maio de 2004. As restrições que cairão não vão atingir os cidadãos de Malta e Chipre. Desde a entrada dos 10, apenas Grã-Bretanha, Irlanda e Suécia não colocaram barreiras aos trabalhadores polacos. Finlândia, Espanha, Portugal e Grécia levaram dois anos para abrir seu mercado de trabalho aos polacos e assim mesmo, não completamente. Itália fez isto em junho de 2006, a Holanda em maio de 2007. Áustria, Bélgica, Dinamarca, França e Alemanha, fizeram uma abertura setorizada. Assim em algumas áreas ainda permanecem as restrições à ampla liberdade de trabalho aos 10 novos países. Há pouco tempo, o governo alemão sinalizou que abriria estes setores apenas aos trabalhadores qualificados.
Emigrantes polacos nos Estados Unidos do século 19

PAÍS DE EMIGRANTES

A Polônia sempre foi um país de emigrantes. O governo acredita que entre 14 a 17 milhões de polacos vivam no exterior. As cifras, no entanto, não são precisas, pois aparentemente não distinguem polacos nascidos na Polônia de descendentes de polacos nascidos no exterior. É o caso do Brasil, por exemplo, em que a surrada cifra de 1 milhão e meio de polacos é assumida pelo governo polaco. E como sabemos este número mágico não tem sustentação em nenhuma estatística confíável. Baseia-se mais no "chutômetro", do que num estudo sério sobre a etnia no Brasil. Na minha tese de doutorado aqui em Cracóvia, analiso, polemizo e coloco sob suspeição esta cifra. Pelos minhas pesquisas e estudos, muito provavelmente a etnia polaca no Brasil já ultrapassou os 3,5 millhões de brasileiros e polacos.
Colônia de polacos na Sibéria (Rússia)
Seja como for, estes são os números que o governo da Polônia tem sobre seus cidadãos (talvez fosse melhor dizer representantes da etnia) no mundo: Estados Unidos tem entre 6 a 10 milhões de polacos; Alemanha, cerca de 1,5 milhão; Brasil, ao redor de 1,5 milhão, França, quase 1 milhão; Canadá, perto de 600 mil; Bielorrússia, entre 400 mil e 1 milhão; Ucrânia, entre 300 e 500 mil; Lituânia, entre 250 e 300 mil; Grã-Bretanha, cerca de 150 mil; Australia, entre 130 e 180 mil; Argentina, entre 100 e 170 mil; Rússia, cerca de 100 mil; Tcheca, entre 70 e 100 mil; e Cazaquistão, entre 60 e 100 mil (o governo desse país admite que são 1,5 milhão, os polacos ali). Mas, o próprio informe do governo, admite a dificuldade da confirmação destas estatísticas, ao mesmo tempo em que reconhece que estes números seriam cerca de 40% da população atual da Polônia, que beira os 40 milhões de habitantes. Grande parte destes "polskiego pochodzenia" são originários das grandes massas de emigrantes antes da primeira guerra mundial. Calcula-se que depois da II Guerra Mundial, entre 1956 e 1980 emigraram para os Estados Unidos e outros países ocidentais cerca de 800 mil polacos e com a queda do comunismo aproximadamente 270 mil polacos deixaram o país.
Casamento polaco, na colônia Cruz Machado (Paraná) em 1915
Estas "estimativas oficiais" se chocam com números recentes publicados diariamente na imprensa que apontam quase 2 milhões de trabalhadores polacos na Alemanha, meio milhão na Inglaterra e 300 mil na Irlanda, ou seja, somando estes números dá uma diferença de pelo menos 1 milhão e 150 mil polacos a mais fora da Polônia. E colocaria a nação com aproximadamente 60 milhões de indíviduos em todo o mundo. Uma cifra respeitável entre os países da Europa e do Mundo.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Rádio Maria também fala besteira



Lech Wałęsa alerta que a Radio Maryja em 95% das vezes realiza um bom trabalho, mas resta 5%, que são apenas absurdos e asneiras. O que estaria irritando tanto o ex-presidente e Prêmio Nobel da Paz? - "Além de importantes autoridades, apenas o político Rydzyk não trai. Isto não se encontra no incêndio", afirmou o ex-lider do Sindicato Solidariedade ao site de notícias Pardon. Como se sabe o Padre Rydzyk joga importante papel nas eleições polacas. Credita-se a seus pronunciamentos na Rádio Maria (de sua propriedade) a eleição dos políticos conservadores na Polônia, tendo virado as previsões de vitória da esquerda nas últimas eleições presidenciais com foi eleito o atual presidente Lech Kaczyński. Apesar de não ser candidato nas eleições parlamentares do próximo dia 22 de outubro, Wałęsa é ouvido diariamente pelos meios de comunicação da Polônia.

Polacos no Iraque

Na longa missão no Iraque muitos soldados polacos perderam a vida

Os soldados polacos se enfraquecem no Iraque? É a pergunta que o jornal “Tribuna” fez ao chefe do departamento de controle MON, general Piotr Makarewicz (piótr macarewiTch). Segundo ele, em vez de enviar os soldados para missões distantes, deveria-se deixa-los treinar na Polônia. O general critica o fato, de que as divisões polacas estacionadas no Iraque não têm possibilidade de realizar exercícios. Os soldados quase não disparam, a única ação em que se envolvem é ajuda e policiamento. Para Makarewicz, isto é muito mal para a formação de um soldado do exército e o resultado é que logo após voltarem do Iraque, os soldados entram de férias, ou são liberados pelos médicos.
A Polônia é junto com a Grã-Bretanha o país com o maior contingente de soldados no Iraque, depois dos Estados Unidos. Esta situação teve início com o ex-presidente Kwaśniewski (kvachnievsqui) e continuou com a mesma com Kaczyński (catchinhsqui). Os efeitos políticos e práticos desta presença só têm sido negativos, porque mesmo os Estados Unidos não têm facilitado as coisas para o parceiro europeu. A liberação do visto para cidadãos polacos viajarem aos Estados Unidos, apesar dos vários acenos, ainda não foi atendido. Assim, além da pergunta do jornal “Tribuna”, outra deveria ter sido feita: O que a Polônia ganha com a presença de soldados no Iraque?

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Um milhão de expectadores


Cena do filme gravada em Cracóvia
O filme de Andrzej Wajda (andjei vaida) já foi visto por mais de um milhão de pessoas. Segundo, a empresa ITI Cinema - distribuidor de "Katyń" exatamente 1.021.811 de pagantes passaram pelas bilheterias dos cinemas da Polônia, em dez dias de exibição. O filme está sendo exibido em 190 salas.


Elenco e equipe técnica depositam flores e velas na largo atrás do Castelo de Wawel, em Cracóvia, em homenagem às vítimas do exército soviético, após o encerramento das filmagens de Katyń

Bomba deixa embaixador ferido

Foto: Ceerwan Aziz / Reuters
Duas ou três bombas explodiram no trajeto do comboio do embaixador polaco em Bagdá. O ataque deixou ferido o embaixador da Polônia, Edward Pietrzyk (edvard pietjik) e matou um segurança. O embaixador saia de sua residência, às 9:00 horas da manhã de ontem, quarta-feira (03/10) quando se deu o ataque. No momento das explosões, Pietrzyk, conseguiu deixar o veículo, porém o segurança acabou atingido pelas labaredas que tomaram conta. Imediatamente acudiram soldados Norte-americanos que estavam na área, mas já não havia mais nada a fazer. Um helicóptero da empresa Blackwater levou o embaixador para o hospital, além de outros três seguranças feridos. O segurança de 29 anos, identificado como Bartosz Orzechowski acabou morrendo antes dos primeiros-socorros. No início da noite, o embaixador que foi ferido na cabeça e cerca de 20% do corpo, foi liberado pelos médicos e através da base Norte-americana, embarcou imediatamente para Varsóvia. Também morreram no ataque dois iranianos, um passageiro e o motorista de um táxi. Outros iraquianos também ficaram feridos.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

O polêmico Bartoszewski

Políticos de vários partidos se dividiram esta semana à respeito das declarações do professor Władysław Bartoszewski (vuadissuaf bartochevisqui) ex-ministro de relações exteriores da Polônia e ex-prisioneiro de Auschwitz feitas, no sábado passado, na convenção do partido PO – Platforma Obywateslka (platforma obivatelsca – plataforma da cidadania), em Cracóvia. Alguns concordaram e outros partiram para a retaliação de forma grosseira. Para estes, a gestão de Bartoszewski como ministro das relações exteriores foi um desastre e, portanto, ele não teria moral para fazer este tipo de declaração. Para os defensores, por outro lado, o ex-prisioneiro de Auschwitz é uma das últimas reservas morais da nação. O ex-ministro afirmou que existem pessoas que “querem ver morrer no país a liberdade e a estabilidade”. Para ele “o governo da Polônia é administrado por pessoas sem competência, e que o funcionamento dos partidos também é de incompetência diplomática”. Bartoszewski declarou que a Polônia precisa de governo, e não de desgoverno. “São necessárias pessoas de respeito, respeitadas por outras pessoas e não gente com ódio cada vez mais crescente”. Por fim, o ex-prisioneiro dos alemão-nazistas apelou para que os políticos de seu país não frustrem a crença na Política. Bartoszewski foi ministro das relações exteriores por duas vezes. A primeira, em 1995, e a segunda entre 2000 e 2001. Entre 1997 e 2001, ele foi Senador da República.

Kwaśniewski é o preferido

Foto: Jacek Turczyk
Com vistas às próximas eleições parlamentares antecipadas, a televisão polaca promoveu, nesta segunda-feira, um debate entre o primeiro ministro Jarosław Kaczyński (iarossuaf catchinhsqui) e o ex-presidente da República Aleksander Kwaśniewski (aleqssander qvachnievsqui). Segundo a empresa de pesquisa TNS OBOP, o ex-presidente foi melhor no debate.
Para 40% dos telespectadores, Aleksander Kwaśniewski foi o que mais convenceu com seus argumentos. Para 28%, Kaczyński foi o mais convincente. Para o jornal "Dziennik", que encomendou a pesquisa, Kwaśniewski agradou mais ao público jovem, entre 18 e 29 anos (44%) e às pessoas com diploma superior (44%). O Premier teve maiores simpatizantes entre as pessoas de 30 a 39 anos e acima dos 60. A sondagem foi realizada por telefone e ouviu 800 pessoas adultas.
Os percentuais evidenciam que as pessoas, que já eram adultas durante o Comunismo preferem a política conservadora dos gêmeos Kaczyński, enquanto aqueles que nasceram no final e início do Capitalismo, preferem as idéias mais à esquerda de Kwaśniewski.