BASE XVII - DO HÍFEN NA ÊNCLISE, NA TMESE E COM O VERBO HAVER
1º) Emprega-se o hífen na ênclise e na tmese: amá-lo, dá-se, deixa-o, partir-lhe; amá-lo-ei, enviar-lheemos.
2º) Não se emprega o hífen nas ligações da preposição de às formas monossilábicas do presente do indicativo do verbo haver: hei de, hás de, hão de, etc.
Obs.: 1. Embora estejam consagradas pelo uso as formas verbais quer e requer, dos verbos querer e requerer, em vez de quere e requere, estas últimas formas conservam-se, no entanto, nos casos de ênclise: quere-o(s), requere-o(s). Nestes contextos, as formas (legítimas, aliás) qué-lo e requé-lo são pouco usadas.
2. Usa-se também o hífen nas ligações de formas pronominais enclíticas ao advérbio eis (eis-me, ei-lo) e ainda nas combinações de formas pronominais do tipo no-lo, vo-las, quando em próclise (por ex.: esperamos que no-lo comprem).
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Wajda em Los Angeles
"Gostaria que "Katyń" fosse um filme-alegoria", disse o cineasta Andrzej Wajda, durante simpósio internacional em Los Angeles, neste sábado, sobre os filmes estrangeiros nominados ao Oscar. No encontro que ocorreu no hollywoodiano Samuel Goldwyn Theater eram apresentados alguns minutos dos filmes nominados e em seguida os representantes destas produções respondiam perguntas dos participantes.
Wajda falou entre outras coisas, que depende dele que "Katyń" não esteja baseado nas atuais relações Polônia e Rússia, mas sublinhou que a realização do filme foi determinado pelo tema que relata o massacre de 40 mil oficiais polacos pela União Soviética durante a segunda guerra mundial. Ele não gostaria de despertar novos antagonismos entre a Polônia e a Rússia, mas era preciso contar esta história que foi silenciada durante o último meio século, nos dois lados da cortina de ferro - tanto no Ocidente como no Leste Comunista. "É importante, lembrar que estes assassinatos foram cometidos contra a inteligência polaca. Stalin queria eliminar a elite intelectual polaca que existia no país. Por isto é tal e profunda, a dor. "
Wajda lembrou ainda que o tema deste filme é bastante pessoal e doloroso para ele. Seu pai Jakub morreu em Katyń e sua mãe até o fim teve esperanças que o marido estivesse na lista dos sobreviventes deste terível massacre. "Esta é a verdadeira história da minha família." acrescentou o cinesta polaco.
"Katyń" como um dos cinco nomiados na categoria filme estrangeiro é o único que ainda não tem distribuidora nos Estados Unidos. "Mas quem sabe amanhã isto aconteça... mas quem sabe!" disse Wajda.
Wajda falou entre outras coisas, que depende dele que "Katyń" não esteja baseado nas atuais relações Polônia e Rússia, mas sublinhou que a realização do filme foi determinado pelo tema que relata o massacre de 40 mil oficiais polacos pela União Soviética durante a segunda guerra mundial. Ele não gostaria de despertar novos antagonismos entre a Polônia e a Rússia, mas era preciso contar esta história que foi silenciada durante o último meio século, nos dois lados da cortina de ferro - tanto no Ocidente como no Leste Comunista. "É importante, lembrar que estes assassinatos foram cometidos contra a inteligência polaca. Stalin queria eliminar a elite intelectual polaca que existia no país. Por isto é tal e profunda, a dor. "
Wajda lembrou ainda que o tema deste filme é bastante pessoal e doloroso para ele. Seu pai Jakub morreu em Katyń e sua mãe até o fim teve esperanças que o marido estivesse na lista dos sobreviventes deste terível massacre. "Esta é a verdadeira história da minha família." acrescentou o cinesta polaco.
"Katyń" como um dos cinco nomiados na categoria filme estrangeiro é o único que ainda não tem distribuidora nos Estados Unidos. "Mas quem sabe amanhã isto aconteça... mas quem sabe!" disse Wajda.
Reforma Ortográfica Português - 17
BASE XVI - DO HÍFEN NAS FORMAÇÕES POR PREFIXAÇÃO, RECOMPOSIÇÃO E SUFIXAÇÃO
1º) Nas formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e em formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, hio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto, pseudo, retro-, semi-, tele-, etc.), só se emprega o hífen nos seguintes casos:
a) Nas formações em que o segundo elemento começa por h: anti-higiénico/anti-higiênico, circumhospitalar, co-herdeiro, contra-harmónico/contra-harmônico, extra-humano, pré-história, sub-hepático, super-homem, ultra-hiperbólico; arquihipérbole, eletro-higrómetro, geo-história, neo-helénico/neohelênico, pan-helenismo, semi-hospitalar.
Obs.: Não se usa, no entanto, o hífen em formações que contêm em geral os prefixos des- e in- e nas quais o segundo elemento perdeu o h inicial: desumano, desumidificar, inábil, inumano, etc.
b) Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma vogal com que se inicia o
segundo elemento: anti-ibérico, contra-almirante, infra-axilar, supra-auricular; arqui-irmandade, autoobservação, eletro-ótica, micro-onda, semi-interno.
Obs.: Nas formações com o prefixo co-, este aglutina-se em geral com o segundo elemento mesmo quando iniciado por o: coobrigação, coocupante, coordenar, cooperação, cooperar, etc.
c) Nas formações com os prefixos circum- e pan-, quando o segundo elemento começa por vogal, m ou n (além de h, caso já considerado atrás na alínea a): circum-escolar, circum-murado, circum-navegação; pan-africano, pan-mágico, pan-negritude.
d) Nas formações com os prefixos hiper-, inter- e super-, quando combinados com elementos iniciados por r: hiper-requintado, inter-resistente, super-revista.
e) Nas formações com os prefixos ex- (com o sentido de estado anterior ou cessamento), sota-, soto-, vice- e vizo-: ex-almirante, ex-diretor, ex-hospedeira, ex-presidente, ex-primeiro-ministro, ex-rei; sotapiloto, soto-mestre, vice-presidente, vice-reitor, vizo-rei.
f) Nas formações com os prefixos tónicos/tônicos acentuados graficamente pós-, pré- e pró-, quando o segundo elemento tem vida à parte (ao contrário do que acontece com as correspondentes formas átonas que se aglutinam com o elemento seguinte): pós-graduação, pós-tónico/pós-tônicos (mas pospor); préescolar, pré-natal (mas prever); pró-africano, pró-europeu (mas promover).
2º) Não se emprega, pois, o hífen:
a) Nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se, prática aliás já generalizada em palavras deste tipo pertencentes aos domínios científico e técnico. Assim: antirreligioso, antissemita, contrarregra, contrassenha, cosseno, extrarregular, infrassom, minissaia, tal como hiorritmo, hiossatélite, eletrossiderurgia, microssistema, microrradiografia.
b) Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente, prática esta em geral já adotada também para os termos técnicos e científicos. Assim: antiaéreo, coeducaçao. extraescolar, aeroespacial, autoestrada, autoaprendizagem, agroindustrial, hidroelétrico, plurianual.
3º) Nas formações por sufixação apenas se emprega o hífen nos vocábulos terminados por sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como açu, guaçu e mirim, quando o primeiro elemento acaba em vogal acentuada graficamente ou quando a pronúncia exige a distinção gráfica dos dois elementos: amoré-guaçu, anajá-mirim, andá-açu, capim-açu, Ceará-Mirim.
1º) Nas formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e em formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, hio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto, pseudo, retro-, semi-, tele-, etc.), só se emprega o hífen nos seguintes casos:
a) Nas formações em que o segundo elemento começa por h: anti-higiénico/anti-higiênico, circumhospitalar, co-herdeiro, contra-harmónico/contra-harmônico, extra-humano, pré-história, sub-hepático, super-homem, ultra-hiperbólico; arquihipérbole, eletro-higrómetro, geo-história, neo-helénico/neohelênico, pan-helenismo, semi-hospitalar.
Obs.: Não se usa, no entanto, o hífen em formações que contêm em geral os prefixos des- e in- e nas quais o segundo elemento perdeu o h inicial: desumano, desumidificar, inábil, inumano, etc.
b) Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma vogal com que se inicia o
segundo elemento: anti-ibérico, contra-almirante, infra-axilar, supra-auricular; arqui-irmandade, autoobservação, eletro-ótica, micro-onda, semi-interno.
Obs.: Nas formações com o prefixo co-, este aglutina-se em geral com o segundo elemento mesmo quando iniciado por o: coobrigação, coocupante, coordenar, cooperação, cooperar, etc.
c) Nas formações com os prefixos circum- e pan-, quando o segundo elemento começa por vogal, m ou n (além de h, caso já considerado atrás na alínea a): circum-escolar, circum-murado, circum-navegação; pan-africano, pan-mágico, pan-negritude.
d) Nas formações com os prefixos hiper-, inter- e super-, quando combinados com elementos iniciados por r: hiper-requintado, inter-resistente, super-revista.
e) Nas formações com os prefixos ex- (com o sentido de estado anterior ou cessamento), sota-, soto-, vice- e vizo-: ex-almirante, ex-diretor, ex-hospedeira, ex-presidente, ex-primeiro-ministro, ex-rei; sotapiloto, soto-mestre, vice-presidente, vice-reitor, vizo-rei.
f) Nas formações com os prefixos tónicos/tônicos acentuados graficamente pós-, pré- e pró-, quando o segundo elemento tem vida à parte (ao contrário do que acontece com as correspondentes formas átonas que se aglutinam com o elemento seguinte): pós-graduação, pós-tónico/pós-tônicos (mas pospor); préescolar, pré-natal (mas prever); pró-africano, pró-europeu (mas promover).
2º) Não se emprega, pois, o hífen:
a) Nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se, prática aliás já generalizada em palavras deste tipo pertencentes aos domínios científico e técnico. Assim: antirreligioso, antissemita, contrarregra, contrassenha, cosseno, extrarregular, infrassom, minissaia, tal como hiorritmo, hiossatélite, eletrossiderurgia, microssistema, microrradiografia.
b) Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente, prática esta em geral já adotada também para os termos técnicos e científicos. Assim: antiaéreo, coeducaçao. extraescolar, aeroespacial, autoestrada, autoaprendizagem, agroindustrial, hidroelétrico, plurianual.
3º) Nas formações por sufixação apenas se emprega o hífen nos vocábulos terminados por sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como açu, guaçu e mirim, quando o primeiro elemento acaba em vogal acentuada graficamente ou quando a pronúncia exige a distinção gráfica dos dois elementos: amoré-guaçu, anajá-mirim, andá-açu, capim-açu, Ceará-Mirim.
Cidadania polaca: informações e buscas
Conforme as exigências das leis polacas que falam sobre cidadania (e são três, a última em vigor é da década de 60) para o processo basta um entre uma série de documentos. Se o passaporte do ancestral foi emitido por uma autoridade polaca, então ele pode ser aceito. Mas se ele foi emitido por alguma das três nações invasoras (período de 1795 a 1918), então o melhor é incluir outro documento, tal como a certidão de nascimento (segunda via expedida pelo cartório da localidade onde nasceu o ancestral. Pode ser também alguma certifidão militar).
Além deste documento, para o processo são necessárias provas de que a pessoa interessada descende desta pessoa e aí entram as certidões de nascimento, óbito (pai, avô) e carteira de identidade. Estes documentos devem ser traduzidos para o idioma polaco por tradutor juramentado. O item seguinte é o preenchimento de um formulário em idioma polaco fornecido pelo consulado. E finalmente um histórico de vida do interessado contando sobre si e sua ascendência polaca. Falar do ancestral, onde nasceu, quando imigrou, onde se estabeleceu etc. Também este histórico deve estar vertido para o idioma polaco. Com estes documentos, dá-se entrada no consulado. Este, por sua vez, verifica se está tudo em ordem e encaminha para Varsóvia, onde o Ministério das Relações Exteriores da Polônia, encaminha para o órgão responsável pela análise da solicitação, no caso, o Departamento de Emigração da Voivoda da Mazóvia.
Em relação a busca da certidão de nascimento polaco em território da Polônia, em função de estar residindo em Cracóvia, para estudos posso fazer o serviço. Para isso necessito saber:
1 - nome e sobrenome do ancestral buscado com grafia em idioma polaco. Exemplo: Estanislau é Stanislaw, Iarochinski é Jarosinski.
2 - nome e sobrenome dos pais do ancestral.Além deste documento, para o processo são necessárias provas de que a pessoa interessada descende desta pessoa e aí entram as certidões de nascimento, óbito (pai, avô) e carteira de identidade. Estes documentos devem ser traduzidos para o idioma polaco por tradutor juramentado. O item seguinte é o preenchimento de um formulário em idioma polaco fornecido pelo consulado. E finalmente um histórico de vida do interessado contando sobre si e sua ascendência polaca. Falar do ancestral, onde nasceu, quando imigrou, onde se estabeleceu etc. Também este histórico deve estar vertido para o idioma polaco. Com estes documentos, dá-se entrada no consulado. Este, por sua vez, verifica se está tudo em ordem e encaminha para Varsóvia, onde o Ministério das Relações Exteriores da Polônia, encaminha para o órgão responsável pela análise da solicitação, no caso, o Departamento de Emigração da Voivoda da Mazóvia.
Em relação a busca da certidão de nascimento polaco em território da Polônia, em função de estar residindo em Cracóvia, para estudos posso fazer o serviço. Para isso necessito saber:
1 - nome e sobrenome do ancestral buscado com grafia em idioma polaco. Exemplo: Estanislau é Stanislaw, Iarochinski é Jarosinski.
3 - ano de nascimento.
4 - paróquia e localidade de nascimento.
No caso do desconhecimento da localidade de nascimento, o único local em que se pode encontrar esta informação, talvez seja, no Arquivo Nacional do do Ministério da Justiça do Brasil, sediado no Rio de Janeiro. Lá no segundo andar estão abrigados arquivos da Polícia Federal dos Estados do Paraná e Rio Grande do Sul das décadas de 30 e 40 (quando se deu a lei de nacionalização de Getúlio Vargas e todos os imigrantes foram obrigados a se naturalizar). Todos tiveram de comparecer a uma delegacia de policia e é justamente nestes dados que se pode encontrar em que lugar na Polônia nasceu o ancestral.
Os custos para esta busca dependerão da distância desta localidade em relação a Cracóvia e dos dias de permanência nesta região. Esta busca consiste em localizar o assentamento de batistério na paróquia (isto se o ancestral nasceu antes de 1918), fazer a tradução para polaco se necessário (pode estar em russo, alemão ou latim, dependendo da região ocupada pelas nações invasoras) e solicitação ao cartório mais próximo para expedição da segunda-via atualizada.
Os custos para esta busca dependerão da distância desta localidade em relação a Cracóvia e dos dias de permanência nesta região. Esta busca consiste em localizar o assentamento de batistério na paróquia (isto se o ancestral nasceu antes de 1918), fazer a tradução para polaco se necessário (pode estar em russo, alemão ou latim, dependendo da região ocupada pelas nações invasoras) e solicitação ao cartório mais próximo para expedição da segunda-via atualizada.
sábado, 23 de fevereiro de 2008
Nova revista Cekaw
O CEKAW - Centro de Estudos Polono-Brasileiros Karol Wojtyla de Porto Alegre está lançando a segunda edição da revista Cekaw, com artigos sobre temas como história, genealogia, cultura, notícias, literatura, etc. voltados a temática polaca de preservação da história da Polônia e da imigração polaca no Brasil. A revista está disponível no site para consulta on-line de artigos individuais e também uma versão completa, que podem ser facilmente impressa. O acesso do site é direto na segunda edição neste link http://www.cekaw.org/revista/revista_02.php.
Recomeça o campeonato polaco
E o campeonato polaco recomeçou, embora, o inverno principal causa da longa pausa, não esteja sendo tão rigoroso como há dois anos atrás. O líder da primeira fase, o Wisła Kraków, foi a Kielce e arrancou um empate do Korona. Para a imprensa polaca o time de Cracóvia na verdade perdeu dois pontos, já que era a estréia das duas novas estrelas contratadas, Łobodziński i Matusiak. Este voltou a jogar na Polônia, com status de jogador de seleção e ter se dado bem no exterior. Mas pouco fez neste jogo. Por sua vez, o preferido do treinador Beenhakker da seleção, Łobodziński, deverá esforçar-se muito para fazer os torcedores esquecerem de Kamil Kosowski. Com tantos novos atacantes contratados neste intervalo de campeonato, por pouco o brasileiro Jean Paulista não acabou parando em outras terras. Mas ele entrou contem aos 73 minutos no lugar justamenteMatusiak. Como o calendário do Wisła será intenso, pois ganhando o título polaco, onde está 11 pontos a frente do segundo colocado, ele disputará a Copa dos Campeões e precisará de todos do elenco em condições de entrar em campo e corresponder as expectativas. Já, Cleber, que em novembro renovou contrato por mais dois anos, passou a ser o zagueiro central com a contratação do lateral esquerdo costarriquenho Diaz. Ah. sim o jogo foi de 1X1, com gols de Sobolewski para o Korona e Kokoszka para o Wisła. Na equipe do Korona jogam os brasileiros Hernani (de Florianópolis) Hermes e Edi (paulista que começou carreira no Matsubara de Cambará-PR)
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
As muralhas do Castelo
Muralha do Castelo de Wawel, nas margens do rio Vístula, em Cracóvia. São 4 os passeios túristicos no castelo e catedral. Todos com diferentes preços de visitas. Desde o último verão também a visita à catedral passou a ser cobrada, no valor de 10 zl, isto porque a catedral não é só uma igreja, mas também o panteão nacional, cemitério de reis e heróis da Polônia.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Saúde está mais privada
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Concurso Literário João Paulo II
O Centro de Estudos Vintar, de Roma, numa iniciativa inédita e de abrangência internacional, instituiu o "Concurso Internacional de Poesias e Narrativa Muito Além do Limiar da Esperança", que premiará trabalhos inspirados em João Paulo II e seu conceito de esperança.
Os trabalhos serão aceitos em qualquer língua e deverão ser enviados até 28/02/2008 para os e-mails poesiareligiosa@email.it ou poesiainedita@email.it (poesias de no máximo 30 versos), ou ainda para vainedita@email.it (narrativas de até 10 páginas).
Os trabalhos serão aceitos em qualquer língua e deverão ser enviados até 28/02/2008 para os e-mails poesiareligiosa@email.it ou poesiainedita@email.it (poesias de no máximo 30 versos), ou ainda para vainedita@email.it (narrativas de até 10 páginas).
Música montanhesa em novo arranjo
Música e dança dos montanheses polacos - Góralu - com Andrzej Brandstatter - Swarna.
Brandstatter começou sua carreira em 1972, junto ao grupo "Krywań", no qual apresentava piosenki góralskie (canções montanhesas) com arranjos contemporâneos. Com líder deste grupo obteve imediato sucesso. Ao longo dos acnos obteve alguns prêmios importantes em sua carreira como os dos Festivais de Zielona Góra de 1977, de Opole de 1978, Internacional da Festa Musical de 1979.
Reforma Ortográfica Português - 16
BASE XV - DO HÍFEN EM COMPOSTOS, LOCUÇÕES E ENCADEAMENTOS VOCABULARES
1º) Emprega-se o hífen nas palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido: anoluz, orce-bispo-bispo, arco-íris, decreto-lei, és-sueste, médico-cirurgião, rainha-cláudia, tenente-coronel, tio-avô, turma-piloto; alcaide-mor, amor-perfeito, guarda-noturno, mato-grossense, norte-americano, porto-alegrense, sul-africano; afro-asiático, cifro-luso-brasileiro, azul-escuro, luso-brasileiro, primeiroministro,
primeiro-sargento, primo-infeção, segunda-feira; conta-gotas, finca-pé, guarda-chuva.
Obs.: Certos compostos, em relação aos quais se perdeu, em certa medida, a noção de composição, grafam-se aglutinadamente: girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista, etc.
2º) Emprega-se o hífen nos topónimos/topônimos compostos, iniciados pelos adjetivos grã, grão ou por forma verbal ou cujos elementos estejam ligados por artigo: Grã-Bretanha, Grão-Pará; Abre-Campo; Passa-Quatro, Quebra-Costas, Quebra-Dentes, Traga-Mouros, Trinca-Fortes; Albergaria-a-Velha, Baía de Todos-os-Santos, Entre-os-Rios, Montemor-o-Novo, Trás-os-Montes.
Obs.: Os outros topónimos/topônimos compostos escrevem-se com os elementos separados, sem hífen: América do Sul, Belo Horizonte, Cabo Verde, Castelo Branco, Freixo de Espada à Cinta, etc. O topónimo/topônimo Guiné-Bissau é, contudo, uma exceção consagrada pelo uso.
3º) Emprega-se o hífen nas palavras compostas que designam espécies botânicas e zoológicas, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento: abóbora-menina, couve-flor, erva-doce, feijãoverde; benção-de-deus, erva-do-chá, ervilha-de-cheiro, fava-de-santo-inâcio, bem-me-quer (nome de planta que também se dá à margarida e ao malmequer); andorinha-grande, cobra-capelo, formiga-branca; andorinha-do-mar, cobra-d'água, lesma-de-conchinha; bem-te-vi (nome de um pássaro).
4º) Emprega-se o hífen nos compostos com os advérbios bem e mal, quando estes formam com o
elemento que se lhes segue uma unidade sintagmática e semântica e tal elemento começa por vogal ou h. No entanto, o advérbio bem, ao contrário de mal, pode não se aglutinar com palavras começadas por consoante. Eis alguns exemplos das várias situações: bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado; malafortunado, mal-estar, mal-humorado; bem-criado (cf. malcriado), bem-ditoso (cf. malditoso), bemfalante (cf malfalante), bem-mandado (cf. malmandado). bem-nascido (cf. malnascido) , bem-soante (cf. malsoante), bem-visto (cf. malvisto).
Obs.: Em muitos compostos, o advérbio bem aparece aglutinado com o segundo elemento, quer este tenha ou não vida à parte: benfazejo, benfeito, benfeitor, benquerença, etc.
5º) Emprega-se o hífen nos compostos com os elementos além, aquém, recém e sem: além-Atlântico, além-mar, além-fronteiras; aquém-fiar, aquém-Pireneus; recém-casado, recém-nascido; sem-cerimônia, sem-número, sem-vergonha.
6º) Nas locuções de qualquer tipo, sejam elas substantivas, adjetivas, pronominais, adverbiais,
prepositivas ou conjuncionais, não se emprega em geral o hífen, salvo algumas exceções já consagradas pelo uso (como é o caso de água-de-colónia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa). Sirvam, pois, de exemplo de emprego sem hífen as seguintes locuções:
a) Substantivas: cão de guarda, fim de semana, sala de jantar;
b) Adjetivas: cor de açafrão, cor de café com leite, cor de vinho;
c) Pronominais: cada um, ele próprio, nós mesmos, quem quer que seja;
d) Adverbiais: à parte (note-se o substantivo aparte), à vontade, de mais (locução que se contrapõe a de menos; note-se demais, advérbio, conjunção, etc.), depois de amanhã, em cima, por isso; e) Prepositivas: abaixo de, acerca de, acima de, a fim de, a par de, à parte de, apesar de, aquando de, debaixo de, enquanto a, por baixo de, por cima de, quanto a;
f) Conjuncionais: afim de que, ao passo que, contanto que, logo que, por conseguinte, visto que.
7º) Emprega-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando, não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares (tipo: a divisa Liberdade-Igualdade-Fraternidade, a ponte Rio-Niterói, o percurso Lisboa-Coimbra-Porto, a ligação Angola-Moçambique, e bem assim nas combinações históricas ou ocasionais de topónimos/topônimos (tipo: Austria-Hungria, Alsácia-Lorena, Angola-Brasil, Tóquio-Rio de Janeiro, etc.).
1º) Emprega-se o hífen nas palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido: anoluz, orce-bispo-bispo, arco-íris, decreto-lei, és-sueste, médico-cirurgião, rainha-cláudia, tenente-coronel, tio-avô, turma-piloto; alcaide-mor, amor-perfeito, guarda-noturno, mato-grossense, norte-americano, porto-alegrense, sul-africano; afro-asiático, cifro-luso-brasileiro, azul-escuro, luso-brasileiro, primeiroministro,
primeiro-sargento, primo-infeção, segunda-feira; conta-gotas, finca-pé, guarda-chuva.
Obs.: Certos compostos, em relação aos quais se perdeu, em certa medida, a noção de composição, grafam-se aglutinadamente: girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista, etc.
2º) Emprega-se o hífen nos topónimos/topônimos compostos, iniciados pelos adjetivos grã, grão ou por forma verbal ou cujos elementos estejam ligados por artigo: Grã-Bretanha, Grão-Pará; Abre-Campo; Passa-Quatro, Quebra-Costas, Quebra-Dentes, Traga-Mouros, Trinca-Fortes; Albergaria-a-Velha, Baía de Todos-os-Santos, Entre-os-Rios, Montemor-o-Novo, Trás-os-Montes.
Obs.: Os outros topónimos/topônimos compostos escrevem-se com os elementos separados, sem hífen: América do Sul, Belo Horizonte, Cabo Verde, Castelo Branco, Freixo de Espada à Cinta, etc. O topónimo/topônimo Guiné-Bissau é, contudo, uma exceção consagrada pelo uso.
3º) Emprega-se o hífen nas palavras compostas que designam espécies botânicas e zoológicas, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento: abóbora-menina, couve-flor, erva-doce, feijãoverde; benção-de-deus, erva-do-chá, ervilha-de-cheiro, fava-de-santo-inâcio, bem-me-quer (nome de planta que também se dá à margarida e ao malmequer); andorinha-grande, cobra-capelo, formiga-branca; andorinha-do-mar, cobra-d'água, lesma-de-conchinha; bem-te-vi (nome de um pássaro).
4º) Emprega-se o hífen nos compostos com os advérbios bem e mal, quando estes formam com o
elemento que se lhes segue uma unidade sintagmática e semântica e tal elemento começa por vogal ou h. No entanto, o advérbio bem, ao contrário de mal, pode não se aglutinar com palavras começadas por consoante. Eis alguns exemplos das várias situações: bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado; malafortunado, mal-estar, mal-humorado; bem-criado (cf. malcriado), bem-ditoso (cf. malditoso), bemfalante (cf malfalante), bem-mandado (cf. malmandado). bem-nascido (cf. malnascido) , bem-soante (cf. malsoante), bem-visto (cf. malvisto).
Obs.: Em muitos compostos, o advérbio bem aparece aglutinado com o segundo elemento, quer este tenha ou não vida à parte: benfazejo, benfeito, benfeitor, benquerença, etc.
5º) Emprega-se o hífen nos compostos com os elementos além, aquém, recém e sem: além-Atlântico, além-mar, além-fronteiras; aquém-fiar, aquém-Pireneus; recém-casado, recém-nascido; sem-cerimônia, sem-número, sem-vergonha.
6º) Nas locuções de qualquer tipo, sejam elas substantivas, adjetivas, pronominais, adverbiais,
prepositivas ou conjuncionais, não se emprega em geral o hífen, salvo algumas exceções já consagradas pelo uso (como é o caso de água-de-colónia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa). Sirvam, pois, de exemplo de emprego sem hífen as seguintes locuções:
a) Substantivas: cão de guarda, fim de semana, sala de jantar;
b) Adjetivas: cor de açafrão, cor de café com leite, cor de vinho;
c) Pronominais: cada um, ele próprio, nós mesmos, quem quer que seja;
d) Adverbiais: à parte (note-se o substantivo aparte), à vontade, de mais (locução que se contrapõe a de menos; note-se demais, advérbio, conjunção, etc.), depois de amanhã, em cima, por isso; e) Prepositivas: abaixo de, acerca de, acima de, a fim de, a par de, à parte de, apesar de, aquando de, debaixo de, enquanto a, por baixo de, por cima de, quanto a;
f) Conjuncionais: afim de que, ao passo que, contanto que, logo que, por conseguinte, visto que.
7º) Emprega-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando, não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares (tipo: a divisa Liberdade-Igualdade-Fraternidade, a ponte Rio-Niterói, o percurso Lisboa-Coimbra-Porto, a ligação Angola-Moçambique, e bem assim nas combinações históricas ou ocasionais de topónimos/topônimos (tipo: Austria-Hungria, Alsácia-Lorena, Angola-Brasil, Tóquio-Rio de Janeiro, etc.).
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Ano do poeta Zbigniew Herbert
O ano de Zbigniew Herbert foi inaugurado nesta semana com a abertura de exibições, painéis, seminários e exposições do poeta polaco, nascido em 1924. Até o final de 2008, a Polônia deverá reverenciar um de seus maiores poetas que morreu 10 anos atrás. Em 2007 o parlamento polaco, em especial resolução, descreveu Herbert como um escritor que em sua poesia demonstrou a grande tradição da poesia européia com corajosa e independente consciência, um homem que expressou em versos seu amor pela liberdade, pela fé, dignidade e moral individual. Durante discurso nos funerais do poeta, o então Primeiro-Ministro Jerzy Buzek disse: "O Príncipe dos poetas polacos... jaz em nosso panteão nacional para sempre... Nós temos a grande fortuna de que ele tenha vivido em nossos tempos." Herbert foi umd os mais influentes poetas, ensaistas e moralistas polacos do século 20. Entre suas mais populares obras estão "Struna swiatła" (O acorde da Luz), "Hermes, pies i gwiazda" (Hermes, Cachorro e Estrela), "Barbarzynca w ogrodzie" (O Bárbaro no jardim) and "Pan Cogito" (Senhor Cogito).
Hebert foi sempre um anti-comunista por convicção, dando sempre suporte ao movimento Solidariedade. Depois da imposição da Lei Marcial de dezembro de 1981, seus poemas eram recitados clandestinamente nos encontros do Sindicato Solidarność. Herbert conquistou entre outros, os prêmios o "Prêmio Herder", o "Prêmio Jerusalém Prize" e o "Prêmio T.S.Eliot". Herbert é um dos mais conhecidos e traduzidos escritor polaco do pós-guerra. Sua "Coleção de Poemas 1956-1998" foi publicada ano passado pela Ecco/Harper Collins nos Estados Unidos, em tradução para o inglês de Alissa Valles. Para David Orr do "The New York Times": "Contemporâneo de Tadeusz Rozewicz, Wisława Szymborska e Czesław Miłosz, Herbert e uma das principais figuras da poesia polaca do pós-guerra e por extensão de toda a Europa".
Hebert foi sempre um anti-comunista por convicção, dando sempre suporte ao movimento Solidariedade. Depois da imposição da Lei Marcial de dezembro de 1981, seus poemas eram recitados clandestinamente nos encontros do Sindicato Solidarność. Herbert conquistou entre outros, os prêmios o "Prêmio Herder", o "Prêmio Jerusalém Prize" e o "Prêmio T.S.Eliot". Herbert é um dos mais conhecidos e traduzidos escritor polaco do pós-guerra. Sua "Coleção de Poemas 1956-1998" foi publicada ano passado pela Ecco/Harper Collins nos Estados Unidos, em tradução para o inglês de Alissa Valles. Para David Orr do "The New York Times": "Contemporâneo de Tadeusz Rozewicz, Wisława Szymborska e Czesław Miłosz, Herbert e uma das principais figuras da poesia polaca do pós-guerra e por extensão de toda a Europa".
Em Portugal, poemas de Herbet foram traduzidos para o português. Estão na obra Ulisses Não mora mais aqui, publicado pela & etc. em 2002. NUMA BIBLIOTECA (versão de um poema de Zbigniew Herbert)
Uma rapariga loura está inclinada sobre um poema. Com o bisturi de um lápis afiado transfere as palavras para uma folha branca e converte-as em acentos, cadências, cesuras. O lamento de um poeta caído assemelha-se agora a uma salamandra devorada por formigas. Quando o levámos sob o fogo das metralhadoras eu pensei que o seu corpo ainda cálido ressuscitaria nas palavras. Agora que vejo a morte das palavras, sei que não há limites para o declínio. Tudo o que deixaremos atrás de nós sobre a terra escura serão sílabas dispersas. Acentos sobre o pó e o nada.
Uma rapariga loura está inclinada sobre um poema. Com o bisturi de um lápis afiado transfere as palavras para uma folha branca e converte-as em acentos, cadências, cesuras. O lamento de um poeta caído assemelha-se agora a uma salamandra devorada por formigas. Quando o levámos sob o fogo das metralhadoras eu pensei que o seu corpo ainda cálido ressuscitaria nas palavras. Agora que vejo a morte das palavras, sei que não há limites para o declínio. Tudo o que deixaremos atrás de nós sobre a terra escura serão sílabas dispersas. Acentos sobre o pó e o nada.
Reforma Ortográfica Português - 15
BASE XIV - DO TREMA
O trema, sinal de diérese, é inteiramente suprimido em palavras portuguesas ou aportuguesadas. Nem sequer se emprega na poesia, mesmo que haja separação de duas vogais que normalmente formam ditongo: saudade, e não saüdade, ainda que tetrassílabo; saudar, e não saüdar, ainda que trissílabo; etc.
Em virtude desta supressão, abstrai-se de sinal especial, quer para distinguir, em sílaba átona, um i ou um u de uma vogal da sílaba anterior, quer para distinguir, também em sílaba átona, um i ou um u de um ditongo precedente, quer para distinguir, em sílaba tónica/tônica ou átona, o u de gu ou de qu de um e ou i seguintes: arruinar, constituiria, depoimento, esmiuçar, faiscar, faulhar, oleicultura, paraibano, reunião; abaiucado, auiqui, caiuá, cauixi, piauiense; aguentar, anguiforme, arguir, bilíngue (ou bilingue), lingueta, linguista, linguístico; cinquenta, equestre, frequentar, tranquilo, ubiquidade.
Obs.: Conserva-se, no entanto, o trema, de acordo com a Base I, 3º, em palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros: hübneriano, de Hübner, mülleriano, de Müller, etc.
O trema, sinal de diérese, é inteiramente suprimido em palavras portuguesas ou aportuguesadas. Nem sequer se emprega na poesia, mesmo que haja separação de duas vogais que normalmente formam ditongo: saudade, e não saüdade, ainda que tetrassílabo; saudar, e não saüdar, ainda que trissílabo; etc.
Em virtude desta supressão, abstrai-se de sinal especial, quer para distinguir, em sílaba átona, um i ou um u de uma vogal da sílaba anterior, quer para distinguir, também em sílaba átona, um i ou um u de um ditongo precedente, quer para distinguir, em sílaba tónica/tônica ou átona, o u de gu ou de qu de um e ou i seguintes: arruinar, constituiria, depoimento, esmiuçar, faiscar, faulhar, oleicultura, paraibano, reunião; abaiucado, auiqui, caiuá, cauixi, piauiense; aguentar, anguiforme, arguir, bilíngue (ou bilingue), lingueta, linguista, linguístico; cinquenta, equestre, frequentar, tranquilo, ubiquidade.
Obs.: Conserva-se, no entanto, o trema, de acordo com a Base I, 3º, em palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros: hübneriano, de Hübner, mülleriano, de Müller, etc.
Idioma polaco em São Bento do Sul
São Bento do Sul, cidade catarinense, próxima a divisa do Paraná é considerada por alguns como uma comunidade alemã. Não sabem estes, que os descendentes de polacos representam uma parcela significativa daquele munícipio. A Sociedade Varsóvia ali é bastante atuante na valorização da cultura polaca na região. Além da edição de um jornal bilíngue português/polaco mantém um grupo folclórico, eventos culturais e um curso de idioma polaco. Curso, aliás, que está com as incrições abertas desde ontem, 18 de fevereiro. O Curso está sendo realizado em parceria com a Fundação Cultural do município de São Bento do Sul. O início do Curso está previsto para 07 de março. Interessados devem se apressar, pois as vagas gratuitas são limitadas. As inscrições devem ser feitas na Fundação Cultural, com Carolina, ou na Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Polônia - no tel. 3633 0080 com Marco.
São Bento do Sul foi palco de gravações da novela Duas Caras da rede Globo. Na foto, a rua Jorge Lacerda foi interditada para as gravações de um desfile típico, onde as personagens Maria Paula - Marjore Estiano e Luciana -Vanessa Giácomo estão em cena.
Na trama da novela, a catarinense São Bento do Sul é Passaredo cidade do Paraná. Só mesmo em telenovela.
Na trama da novela, a catarinense São Bento do Sul é Passaredo cidade do Paraná. Só mesmo em telenovela.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
E o vento é pior que a baixa temperatura
O vento faz com que a sensação térmica seja ainda menor que os 9 graus negativos nestes últimos dias.
Há quem diga sentir até 20 negativos com o vento que insistentemente sopra no Sul da Polônia. O que sobra do rosto sem proteção acaba se queimando, tal qual estivesse sob um tórrido sol de praia tropical.
Para se proteger é necessário colocar creme ou protetor solar. As casas de tronco ainda são muito comuns nos arredores de Cracóvia, esta por exemplo, recebeu adaptações da modernidade.
Probições in vitro na Polônia
"O que é permitido in vitro" é a manchete principal do jornal Gazeta Wyborcza, editado em Varsóvia, nesta segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008. E segue o subtítulo dizendo: Fecundação não só para os matrimônios. Não será permitido destruir embriões, comercializar embriões, esperma e céculas do óvulo. Não é permitido clonar pessoas - propõe em projeto o Ministério da Saúde.
Reforma Ortográfica Português - 14
BASE XIII - DA SUPRESSÃO DOS ACENTOS EM PALAVRAS DERIVADAS
1º) Nos advérbios em -mente, derivados de adjetivos com acento agudo ou circunflexo, estes são
suprimidos: avidamente (de ávido), debilmente (de débil), facilmente (de fácil), habilmente (de hábil), ingenuamente (de ingênuo), lucidamente (de lúcido), mamente (de má), somente (de só), unicamente (de único), etc.; candidamente (de cândido), cortesmente (de cortês), dinamicamente (de dinâmico), espontaneamente (de espontâneo), portuguesmente (de português), romanticamente (de romântico).
2º) Nas palavras derivadas que contêm sufixos iniciados por z e cujas formas de base apresentam vogal tónica/tônica com acento agudo ou circunflexo, estes são suprimidos: aneizinhos (de anéis), avozinha (de avó), bebezito (de bebé), cafezada (de café), chepeuzinho (de chapéu), chazeiro (de chá), heroizito (de herói), ilheuzito (de ilhéu), mazinha (de má), orfãozinho (de órfão), vintenzito (de vintém), etc.; avozinho (de avô), bençãozinha (de bênção), lampadazita (de lâmpada), pessegozito (de pêssego).
1º) Nos advérbios em -mente, derivados de adjetivos com acento agudo ou circunflexo, estes são
suprimidos: avidamente (de ávido), debilmente (de débil), facilmente (de fácil), habilmente (de hábil), ingenuamente (de ingênuo), lucidamente (de lúcido), mamente (de má), somente (de só), unicamente (de único), etc.; candidamente (de cândido), cortesmente (de cortês), dinamicamente (de dinâmico), espontaneamente (de espontâneo), portuguesmente (de português), romanticamente (de romântico).
2º) Nas palavras derivadas que contêm sufixos iniciados por z e cujas formas de base apresentam vogal tónica/tônica com acento agudo ou circunflexo, estes são suprimidos: aneizinhos (de anéis), avozinha (de avó), bebezito (de bebé), cafezada (de café), chepeuzinho (de chapéu), chazeiro (de chá), heroizito (de herói), ilheuzito (de ilhéu), mazinha (de má), orfãozinho (de órfão), vintenzito (de vintém), etc.; avozinho (de avô), bençãozinha (de bênção), lampadazita (de lâmpada), pessegozito (de pêssego).
domingo, 17 de fevereiro de 2008
A música de Preisner sempre
Este arranjo para esta música de natal é do compositor e pianista polaco Zbigniew Preisner. Para acompanhar a audição aí está a letra desta kolęda polaca - fiz uma tradução livre da primeira estrofe apenas:
Betlejem polskie - Belém Polaca
Słowa (letra): Stanisław Skoneczny
Dolina zwierząt ciemna tak, że giną drzewa,
A cisza jest jak okna dalekiego blask.
Czai się w niej zagłady, ognista ulewa,
Księżyc dzwoni za chmurą jak nad grobem kask.
Vale dos animais está tão escuro, que as árvores estão sumidas
E o silêncio é tal qual o resplendor de uma janela distante
Encanta-se nela extermínio, ardente de uma tormenta
A Lua clama atrás das nuvens tal qual próxima ao elmo sepulcral.
Gubi się tu liczenie po omacku rąk
Oddychać ustom trzeba, żeby nie umarły.
Ta noc jest jak zamknięty szczelnie grochu strąk,
Do którego promienie słońca nie dotarły.
I śpiewa w ten mroźny kolędowy czas,
A rzeka stoi w miejscu groźna w lód zakuta.
I niesie się nią biała wigilijna nuta
Przez doły ciał pełne w których oddech zgasł.
Każe mi milczenie nie dobywać słowa
Z płuc moich, z gardła mego z niespokojnych snów
I toczy się tak Ziemia, jak odcięta głowa
A nad nią słychać szelest żerujących słów.
Nauczeni przyzywać Boga po imieniu,
Zapomnieli swego, gdy naszła ich śmierć,
Wśród śnieżycy dreptają w niepewnym płomieniu
Betlejemskiej gwiazdy nadzianej na żerdź.
I śpiewają w ten mroźny kolędowy czas,
A rzeka stoi w miejscu groźna w lód zakuta,
I niesie się nią biała wigilijna nuta
Przez doły ciał pełne, w których oddech zgasł.
Betlejem polskie - Belém Polaca
Słowa (letra): Stanisław Skoneczny
Dolina zwierząt ciemna tak, że giną drzewa,
A cisza jest jak okna dalekiego blask.
Czai się w niej zagłady, ognista ulewa,
Księżyc dzwoni za chmurą jak nad grobem kask.
Vale dos animais está tão escuro, que as árvores estão sumidas
E o silêncio é tal qual o resplendor de uma janela distante
Encanta-se nela extermínio, ardente de uma tormenta
A Lua clama atrás das nuvens tal qual próxima ao elmo sepulcral.
Gubi się tu liczenie po omacku rąk
Oddychać ustom trzeba, żeby nie umarły.
Ta noc jest jak zamknięty szczelnie grochu strąk,
Do którego promienie słońca nie dotarły.
I śpiewa w ten mroźny kolędowy czas,
A rzeka stoi w miejscu groźna w lód zakuta.
I niesie się nią biała wigilijna nuta
Przez doły ciał pełne w których oddech zgasł.
Każe mi milczenie nie dobywać słowa
Z płuc moich, z gardła mego z niespokojnych snów
I toczy się tak Ziemia, jak odcięta głowa
A nad nią słychać szelest żerujących słów.
Nauczeni przyzywać Boga po imieniu,
Zapomnieli swego, gdy naszła ich śmierć,
Wśród śnieżycy dreptają w niepewnym płomieniu
Betlejemskiej gwiazdy nadzianej na żerdź.
I śpiewają w ten mroźny kolędowy czas,
A rzeka stoi w miejscu groźna w lód zakuta,
I niesie się nią biała wigilijna nuta
Przez doły ciał pełne, w których oddech zgasł.
E o frio e a neve voltaram
Desde quinta-feira voltou a nevar na Polônia, no Przegorzały (foto) em Cracóvia a temperatura na madrugada tem descido a 9 negativos, já nas montanhas de Zakopane, além de cair 20 cm de neve a temperatura desceu a 13 negativos. Em Lublin, não está diferente, so tem caído mais neve do que em Cracóvia. Ainda estamos em meados de fevereiro e apesar de que a primavera começa daqui um mês, nada permite crer nas previsões de tempo, pois pode vir calor, ou esfriar mais ainda. Assim é o clima na Polônia nos últimos dois anos, efeito do aquecimento global.
Reforma Ortográfica Português - 13
BASE XII - DO EMPREGO DO ACENTO GRAVE
1º) Emprega-se o acento grave:
a) Na contração da preposição a com as formas femininas do artigo ou pronome demonstrativo o: à (de a+a), às (de a+as);
b) Na contração da preposição a com os demonstrativos aquele, aquela, aqueles, aquelas e aquilo ou ainda da mesma preposição com os compostos aqueloutro e suas flexões: àquele(s), àquela(s), àquilo; àqueloutro(s), àqueloutra(s).
1º) Emprega-se o acento grave:
a) Na contração da preposição a com as formas femininas do artigo ou pronome demonstrativo o: à (de a+a), às (de a+as);
b) Na contração da preposição a com os demonstrativos aquele, aquela, aqueles, aquelas e aquilo ou ainda da mesma preposição com os compostos aqueloutro e suas flexões: àquele(s), àquela(s), àquilo; àqueloutro(s), àqueloutra(s).
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