A filha do general Fieldorf, contudo, não concorda com isto. Para Maria Fieldorf Czarska, isto de dizer que "ela é velha, que ela está doente, que somos anti-semítas é totalmente improcedente". Por sua vez, o coronel Janasz Palus, porta-voz da promotoria militar "São comuns histórias de pessoas que fizeram coisas desagradáveis durante tempos desagradáveis e coisas heróicas em tempos heróicos na Polônia. E Helena Wolińska não é exceção”.
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Mandado europeu de detenção para Wolińska
A filha do general Fieldorf, contudo, não concorda com isto. Para Maria Fieldorf Czarska, isto de dizer que "ela é velha, que ela está doente, que somos anti-semítas é totalmente improcedente". Por sua vez, o coronel Janasz Palus, porta-voz da promotoria militar "São comuns histórias de pessoas que fizeram coisas desagradáveis durante tempos desagradáveis e coisas heróicas em tempos heróicos na Polônia. E Helena Wolińska não é exceção”.
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Casimiro é polaco
Desde muito pequeno fui acostumado a ouvir Cajo, que imaginava ser apelido do meu pai Cassemiro (com dois Ss seguidos de E) como ele fazia questão de frisar para marcar bem a diferença com Casimiro com Si. Somente mais tarde, vim a saber que aquele Cajo, na verdade era a pronúncia de Kazio, ou seja uma corruptela do nome polaco Kazimierz (cajimieje), que significa Casimirozinho. Nada mais natural, porque meu pai era filho de polacos.
Mas sempre pensei que a origem deste nome, apesar de muitos reis e princípes na Polônia, fosse realmente latina. Mas não é que Kazimierz e, portanto, Casimiro (no Brasil) é um nome essencialmente polaco em sua origem?
Cassemiro Iarochinski - Kazimierz Jarosiński, meu pai. Assassinado aos 24 anos de idade
Kazimierz – nome atual originado na antiga forma polaca do nome masculino Kazimir. Ao longo do tempo este termo foi sofrendo alterações para Kazimirz, Kazimiar, Kazimier, Kaźmir.
O termo é formado pelos vocábulos Kazi- ("niszcz, psuj, niwecz" od kazić "niszczyć, psuć", porównaj współczesne od-kazić "od-psuć") i -mir ("pokój, spokój"). ( "destrói, estraga, aniquila" de estragar "destruir, estragar", comparando com o atual de "kazić=destruir" de "psuć=estragar") e - mir ("paz", "calma") e que significa "aquele que, quem destrói a paz. Niszcz pokój = kaź mir! (destrói paz) em antigo idioma polaco. Nome eslavo que significa que deseja e prevê, possuidor do futuro. Foi importante nome de guerra.
No calendário onomástico (comemoração dos dias dos nomes dos santos utilizado na Polônia e Itália, onde são mais comemorados do que a data de aniversário de nascimento da pessoa) Kazimierz é comemorado nos dias 4 de março, 22 de março, e 12 de junho. O nome Kazimierz sempre foi privativo de reis e princípes na Polônia. O maior dos reis polacos foi justamente chamado de Kazimierz Wielki, ou Casimiro Grande. Mas também o Książę Kazimierz - príncipe Casimiro que foi canonizado como Święt Kazimierz - São Casimiro também é bastante louvado, tendo muitas igrejas pelo país com seu nome.
Kazimierz Wielki, ou Kazimierz III Wielki - Casimiro III Grande nasceu em 30 de abril de 1310 em Kował e morreu em 5 de novembro de 1370, em Cracóvia. Reinou na Polônia entre 1333 e 1370 e foi o último da dinastia Piast (dinastia do príncipe Mieszko I, que fundou o reino polaco). Era filho de Władysław I Łokieta (vuadissuaf uoquieta - ladislau cotovelo) e Jadwiga Kalinka. Por sua vez, o primeiro Kazimierz I reinou entre 1039 e 1058 e era filho de Mieszko II e Richeza. Kazimierz I também foi chamado de O Restaurador, por reunir todas as partes do reino, após período turbulento na Silésia, Mazóvia e Pomerânia.Estalactite de gelo
domingo, 18 de novembro de 2007
Polônia vence e está na Euro2008
Enquanto Boniek saúda o novo governo de Tusk, o Presidente Lech Kaczyński informou hoje, através do chefe de seu gabinete, Michał Kamiński, que amanhã, segunda-feira, determinará que se inicie os procedimentos para condecorar o treinador da seleção Leo Beenhakker com a Cruz do Mérito. Kamiński disse, que como o técnico é estrangeiro, são necessários alguns procedimentos, como o de informar ao Reino da Holanda, que um súdito seu será condecorado pelo governo Polaco. Após isto, ele será convidado ao Palácio Presidencial para receber a honraria.
Assim, portanto, a Polônia já está classificada. Com a vitória, os polacos garantiram um dos dois primeiros lugares do grupo A. Com 27 pontos, a Polônia só pode ser ultrapassada por Portugal, que tem 26, enquanto a Finlândia, que bateu em casa o Azerbaijão por 2X1, só pode alcançar o segundo lugar. Isto é claro, dependendo dos resultados da última rodada, quando Portugal espera vencer e espera que a Polônia perca, ou empate com a Sérvia. Seleção que teve seu jogo, de ontem, com o Cazaquistão adiado para este domingo, devido às más condições do tempo. Os sérvios também só podem sonhar com o segundo posto.
sábado, 17 de novembro de 2007
Cleber: mais dois anos no Wisła Kraków
Zakopane volta a reinar
O popular Robert Kubica
2. Michael Schumacher
3. Nelson Piquet
4. Nigel Mansell
5. Robert Kubica
5. Mika Hakkinen
7. Kimi Raikkonen
8. Alain Prost.
P.S. Engraçada são as posições dos dois finlandeses na lista, não?
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Polaco é morto pela polícia no Canadá
E nesta sexta-feira mais dois polacos morreram no exterior. Dois trabalhadores rurais numa colheita de frutos em Huesca, na Espanha, de 46 e 41 anos morreram queimados no incêndio do barraco onde dormiam em meio a plantação. Segundo a Polícia, o incêndio deve ter sido provocado por cigarro. Ainda não se tem maiores informações a respeito e a polícia espanhola só repete que o caso será investigado. São quase três milhões os polacos que estão trabalhando em outros países da União Européia.
A esquerda volta ao governo
Tusk já é o primeiro-ministro
E o dia se fez alvíssimo
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
A noite se faz branca em Cracóvia
Este são os dados sobre o tempo em Cracóvia, às 23 horas, do dia 15 de novembro:
RealFeel® -10 °C
NNE at 14 km/h
Pierogi de Pinhão
Ingredientes para a massa:
- 1 quilo de farinha de trigo
- 3 ovos
- meio copo de óleo
- sal a gosto
- 1 copo de água
Recheio:
- 700 gramas de pinhão cozido e moído
- 1 quilo de batata cozida e amassada
- 800 gramas de requeijão caseiro (pode ser substituído por ricota)
- sal a gosto
- cheiro verde a gosto
- 1 colher de margarina
Preparo da massa:
- Coloque a farinha de trigo em uma bacia
- Abra um buraco no meio da farinha e coloque os ovos, o óleo, o sal, e a água
- Amasse bem, formando uma massa lisa e homogênea
- Divida a massa em pedaços e passe no cilindro até ficar fina - se não tiver cilindro, pode abrir a massa com rolo de macarrão ou garrafa
- A massa fica bem firme mesmo
Preparo do recheio:
- Cozinhe o pinhão, descasque e deixe bem limpinho, sem pele
- Passe o pinhão num moedor - pode ser a máquina de moer carne ou o triturador
- Esmague a batata cozida com um garfo ou com o espremedor
- Misture todos os ingredientes e amasse bem, formando uma mistura bem homogênea
Preparo dos pierogi:
- Depois da massa pronta e esticada, coloque o recheio, dobre a massa e
corte o pirogue em forma de pastel (pode ser com um recipiente redondo ou
uma xícara bem grande)
- Coloque para cozinhar em água fervente
- O pirogue vai estar cozido em 4 ou 5 minutos - quando ele boiar, é porque a massa está cozida.
- Depois de pronto, pode colocar um molho de tomate, molho branco ou molho de frango.
Acompanhamentos:
- Wódka Żubrówka, Wiborowa, Belvedere, Sobieski. Na falta destas, que seja uma nacional de boa procedência;
- Livros "A saga dos Polacos" do Ulisses Iarochinski e "Banda Polaca" do Dante Mendonça;- Música Típica, preferêncialmente do Coração Nativo Polscy Muzikancy, de Curitiba para o mundo...
- e o que mais te fizer feliz!
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Jornalista americano critica Veja
Não podia deixar de reproduzir aqui, a matéria que o sitio "Comunique-se" (dedicado a jornalistas) publicou, nesta quarta-feira, sobre os bastidores da matéria da revista Veja, tentando denegrir a imagem de Ernesto Che Guevara. Desde que iniciei a publicação deste blog, apenas uma vez deixei de publicar um comentário dos meus "posts". Foi justamente aquele em que criticava a matéria da "revista" dos Civitta. Por que procedia de um fascista denegerado que faltava com todas as normas de moral e etiqueta. Ele de vez em quando volta a incomodar. Meu senso jornalístico impedia de aceitar a matéria do Diogo Shelp dentro dos parâmetros da imparcialidade. Observe o tom dos jornalistas da Veja e principalmente o que disse o americano para o autor do texto:
A reportagem de Veja sobre Che Guevara - publicada na edição de 03/10 - teve parte de seus bastidores levada a público e transformada em crítica, o que motivou uma discussão entre um dos autores e um dos citados na matéria. Jon Lee Anderson, autor de “Che Guevara, uma Biografia” e jornalista da New Yorker, disse que o perfil é “texto opinativo disfarçado de jornalismo imparcial”.
No original
From: Jon Lee Anderson
Date: Tue, 23 Oct 2007 13:14:11 +0100
To: <...@abril.com.br>
Conversation: Interview for VEJA Magazine/jlanderson
Subject: Re: Interview for VEJA Magazine/jlanderson
Dear Diogo,
I was intrigued as to why I never heard back from you when I replied to this email you sent me (see below). And then I saw the article you wrote in Veja, which was the most one-sided perspective on a contemporary political figure I have seen in a long time. It was precisely this kind of highly-editorialized reporting, either hagiographically in favor, or -- as in your case -- demonizingly against, that led me to write my biography. I sought to put some flesh and blood on Che’s overly-mythified bones in order to understand what kind of person he really was. What you have written is an OpEd piece camouflaged as a piece of accurate journalism, which, of course, it is not. Honest journalism, to my knowledge, involves incorporating different sources of information and perspectives, and attempting to place the person or situation you are writing about into context, so as to educate your readers with at least a semblance of objectivity. What you have done with Che is equivalent to writing about, say, George W. Bush, and relying almost entirely on quotes from Hugo Chavez and Mahmoud Ahmadinejad to bolster your own point of view. I am, glad, in the end, that you did not follow up with me for the interview, because I would have spoken to you in good faith, under the mistaken assumption that you were a serious journalist, and an honest colleague. And In that assumption, I would have been sadly mistaken. Please feel free to publish my letter in Veja if you wish.
Yours, Jon Lee Anderson
On 9/24/07 8:46 PM, "[Jon Lee Anderson"
Dear Mr. Jon Lee Anderson,
I hope this email finds you well. I´m a brazilian journalist for VEJA Magazine. Some time ago we had the opportunity to have lunch together at the restaurant of Abril, the publishing company where you gave a speech at our Journalism Club. That day, we had a very interesting talk about Hugo Chávez.
I´m preparing for the next issue (to be published this weekend) a special report about Che Guevara, on th 40th anniversary of his death. I ´ve been reading you book on him. I really would like to make a short interview with you about Che. If you agree please let me know the best phone number for me to call, and when.
Thank you for your help.
Best regards,
Diogo Schelp
Editor de Internacional / Editor for International News
P.S. E pior de tudo é que quem está publicando esta pendega na própria Veja é o colunista da extrema direita Reinaldo Azevedo.
Sonhos das judias nos trópicos
Orçado em R$ 2,8 milhões, “Sonhos Tropicais” foi rodado em seis semanas, principalmente em locações no Paraná, usado para retratar o Rio de Janeiro da primeira década do século XX, em Antonina, Paranaguá e Castro. Para completar o plano de filmagem foram feitas mais algumas cenas no Rio de Janeiro. O filme é baseado no livro homônimo de Moacyr Scliar, com roteiro de Fernando Bonassi, Victor Navas e do próprio Sturm.