Isto porque, dos dois candidatos que vão para o segundo turno, um representa a extrema-direita, Jarosław Kaczyński e o outro a centro-direita, Bronisław Komorowski.
terça-feira, 22 de junho de 2010
Esquerda decidirá eleições
Isto porque, dos dois candidatos que vão para o segundo turno, um representa a extrema-direita, Jarosław Kaczyński e o outro a centro-direita, Bronisław Komorowski.
Resultado Oficial das eleições polacas
segunda-feira, 21 de junho de 2010
SBT Repórter hoje sobre a Polônia
Eleição polaca terá segundo turno
94,3% das urnas abertas
Marek Jurek - 2
Jarosław Kaczyński - 17
Bronisław Komorowski - 28
Janusz Korwin - Mikke - 0
Andrzej Lepper - 1
Kornel Morawiecki - 1
Grzegorz Napieralski - 1
Andrzej Olechowski - 1
Waldemar Pawlak - 2
Bogusław Ziętek - 1
O número total de votantes foi 54. O segundo turno das eleições será no próximo dia 3 de julho, em Curitiba.
domingo, 20 de junho de 2010
Eleições: aumentou o índice de votantes
Encerradas as eleições deste 20 de junho, a frequência nas urnas registrou 56% de comparecimento. Um índice superior de 5% em relação às últimas eleições. Mas ainda assim não atingiu o recorde de 1995, quando 68% dos polacos foram as urnas para eleger Aleksander Kwaśniewski, que deteve a reeleição de Lech Wałęsa.
Quem será que ganhou?
Jarosław Kaczyński, Bronisław Komorowski, Grzegorz Napieralski, Andrzej Olechowski, Andrzej Lepper, Marek Jurek, Bogusław Ziętek, Janusz Korwin-Mikke, Waldemar Pawlak, Kornel Morawiecki
Não fui a copa da África
Ulisses Iarochinski com as bandeiras da Polônia e Brasil, no estádio de Dortmund 2006, no jogo Alemanha X Polônia.
Polacos estão votando para presidente
Até o momento, a região que apresenta o maior índice de frequência é a voivodia da Małopolska e o distrito de Ropa, municipio de Gorlice (terra dos bisavós do meu amigo Lourival Gipiela Filho, na verdade Rzypiela), onde praticamente todos os eleitores inscritos tinham já votado neste fim da manhã de domingo.
Os principais candidatos já colocaram seus votos nas urnas, no período da manhã.
Bronisław Komorowski do PO
Jarosław Kaczyński do PiS
O atual primeiro-ministro Donald Tusk do PO
sábado, 19 de junho de 2010
Câmeras nas Montanhas Tatras
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Mostra de fotojornalismo em Varsóvia
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Amanhã, último dia de campanha
terça-feira, 15 de junho de 2010
Varsóvia vai de verde amarelo
Cracóvia tem festa brasiliera
Marta para primeira-dama
domingo, 13 de junho de 2010
Erro russo impede Prêmio à Wajda
Terça-feira, que passou, o cineasta polaco Wajda foi mencionado por diversas fontes como o laureado deste ano com o Prêmio Estatal da Federação da Rússia por sua contribuição na luta pelos direitos humanos. Essa informação foi publicada pelo site "The Daily Beast". A honraria esperava assinatura do presidente Dmitry Miedviediev sobre concessão de prêmios - incluindo Wajda - foi informada também pelo maior canal de notícias de televisão de Moscou, a TV Russia Today (que transmite em idioma inglês).
A revista semanal Polityka, editada em Varsóvia, conseguiu junto a familiares do cineasta confirmação de que Wajda estava se preparando para partir para Moscou onde receberia o prêmio em uma cerimônia especial de 12 de junho.
Mas se descobri que a concessão de subvenções é o problema russo para não concretizar a entrega do prêmio. É muito provável que a divulgação sobre a premiação do polaco, que causou uma enorme polêmica em alguns círculos políticos radicais (incluindo os comunistas russos que negam o massacre de Katyn) tenha feito Miedviediev recuar. Por isso, é muito provável que o prêmio da luta pelos direitos humanos, de forma geral, não será concedido este ano.
sábado, 12 de junho de 2010
Polacos visitam Vale dos Vinhedos
Na próxima segunda-feira 14/06, a cidade de Garibaldi, no Rio Grande do Sul, estará recebendo autoridades do Governo da Polônia que aqui estarão conhecendo aspectos culturais dos descendentes de polacos, com hospedagem no Zamek Hotel Boutique, 1º Hotel do Brasil inspirado em onze cidades da Polônia.
O grupo é formado por: Grzegorz Roman - Vice-Governador da Baixa Silésia, Elżbieta Berezowska - Ministra Regional de Finanças, Bogusław Wijatyk - Diretor do Departamento Social e Rural Europeu e Teresa Lis -Pieńkowska - Relações de Cooperação Regionais e Internacionais. O grupo estará acompanhado por Marcio Rosiak, natural de Dom Feliciano, é o organizador da vinda deste grupo ao Brasil.
O grupo inicialmente fará a visita ao Vale dos Vinhedos, seguindo para a sede da BRASPOL de Bento Gonçalves e a noite nas dependências da FISUL - Faculdade de Integração do Ensino Superior do Cone Sul - A representante da Universidade de Wrocław, Teresa Lis- Pieńkowska palestrará sobre o Turismo na Polônia aos alunos do Curso Tecnológico em Enoturismo (Gestão de Turismo), que tem o objetivo de formar profissionais capazes de atuar no planejamento e gerenciamento de atividades, produtos e serviços ligados ao turismo do vinho. O Curso Tecnológico em Enoturismo oferece, ainda, a certificação intermediária de sommelier. Para os interessados em participar da palestra, a mesma será aberta a comunidade e será realizada a partir das 19 horas na FISUL, localizada na Av. Presidente Vargas, 561 - Centro - Garibaldi / RS - http://www.fisul.edu.br/index.php
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Polaca é a mais sexy do mundo
Polacos querem votar dia 20
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Patriotismos: tcheco e polaco
Nas terras Tchecas, ou seja, na Boêmia, Morávia e Silésia tradicionalmente o entendimento de patriotismo passa pelo o amor à Pátria. Não para a nacionalidade, não para o Estado, mas para o país. O patriotismo nacional apareceu em terras tchecas na segunda metade do século XIX. Século, no qual o movimento nacional começou a construir uma "versão tcheca correta de patriotismo" e que mais tarde viria a causar muitos problemas.
O patriotismo ali foi impulsionado principalmente pelo Presidente Edvard Beneš e depois pelos comunistas - e é domínio principalmente das gerações mais velhas. A geração jovem de hoje está à procura de raízes patrióticas na história antiga da nação (antes de 1918), pois querem resposta para a pergunta "Quem são os Tchecos?".
Morando na Polônia atualmente e interessada pelas coisas polacas, acredito que os polacos possam também estar interessados em comparar os diferentes tipos de patriotismo. Talvez, o exemplo Tcheco possa apresentar algo próximo, principalmente para a nova geração.
Contrariamente à propaganda do patriotismo nacional implementado após 1918, nas bases da construção do país, o patriota não foi apenas aquele que saiu sobre um cavalo ostentando a bandeira nacional pelo mundo, mas quem construiu uma fábrica dos melhores produtos possíveis. O orgulho patriótico veio com o slogan "nós também podemos" - e que foi a senha da República Tcheca alcançar o topo da economia mundial e o respeito das nações no início do século XX. Quando os trabalhadores tchecos, após 1848, viajaram pela Europa em busca de trabalho (a maioria foi para a Alemanha), viram a diferença entre o seu país e os outros países e sentiu vergonha por ter vindo de uma paróquia, e não de um país rico.
Então veio a idéia de tentar se igualar aos alemães, em ser até, melhor do que os vizinhos. E isto poderia ser feito através do trabalho, da construção, do desporto, da economia, e etc. Os tchecos estavam orgulhosos de pessoas, como František Križik que instalou postes elétricos, em Praga, já em 1891; de Jan Perner, que rapidamente construiu trens disponíveis para a maioria dos tchecos; ou de outros fabricantes como Emil Škoda, Václav Laurin, Václav Klement, Emil Kolben, ou Cenek Danek. Suas fábricas produziam mercadorias de alta qualidade, que foram em seguida, conhecidas em todo o mundo, com uma tecnologia, que poderia ser descrito como a "high-tech XIX" (alta tecnologia do século XIX".
Da mesma forma, o orgulho nacional da República Tcheca e o patriotismo foi desenvolvido com base na construção de modernas cidades, na preservação histórica e turística. Já em 1888, foi criado o Club de Turismo Tcheco, que em todo o país, não só nas montanhas, foi construindo trilhas, que permitiam às pessoas visitarem os lugares de seu próprio país - e isto foi que lhes ensinou o amor por sua terra. Ao mesmo tempo foi criada a Sokol, uma organização esportiva, que assistiu e ensinou massivamente as pessoas de todas as idades - de jovens a velhos. na Morávia outra organização católica semelhante, a " Orel", realizou a mesma função.
Não apenas por coincidência, as terras Tcheca começaram a ser mais pobres e menos interessantes para o mundo, quando apareceu o patriotismo conhecido por "típico sertão polaco da voivodia de Santa Cruz", ou seja, um patriotismo étnico, prevenindo que as pessoas podiam ser divididas em "melhores" e "piores" patriotas.
O comunismo na República Theca estabelecido depois de 1948, promoveu o patriotismo étnico, mas afastou os Tchecos do Ocidente e semeou hostilidade aos outros povos do Oriente - o que só ajudou o partido no poder a controlar a população. Isso era ser tão patriota, tanto quanto se sabia sobre a Polônia, Sérvia e Rússia. As pessoas pensavam assim,"é indiferente para mim se o meu país é bonito ou feio, rico ou pobre, mas principalmente para mim é que ele é o meu país." Tal abordagem é desanimadora, pois se alguém do país e da nação se considera o melhor do mundo, isto não o leva à atualização, ou a corrigir seus erros, porque o erro não é patriota.
Felizmente outra grande mudança viria a acontecer depois de 1989, quando as pessoas tchecas, em grande número, começaram a visitar a Áustria e a Alemanha. Elas ficavam olhando para a beleza de ruas quaisquer, para a pureza, a riqueza e o prazer ... e, novamente, muitos deles sentiam vergonha de seu país. Vergonha que ajudou a moldar a aparência de todo o país, porque a partir daquele momento até hoje, os tchecos compararam-se cada dia com os alemães e os austríacos. Muitas vezes, a típica situação pós-comunista (por exemplo, garçom maligno), as pessoas reagiam apenas com esta frase: "Na Alemanha isto nunca aconteceria!"
Agora, visitando, a República Tcheca, há duas semanas, vi-me diante de um feio subúrbio de Brno e eu senti vergonha do meu país, perante minha noiva polaca, e ela por outro lado, olhava para a nova e linda autoestrada, a reconstrução da cidade, do pequeno número de anúncios nos espaço públicos (em comparação com os painéis imensos dos anúncios polacos), os trens novos, as novas ferrovias, e muitos coisa nova, ou reconstruídas. Senti-me orgulhoso de meu país, eu me senti como um patriota.
Durante três anos, quando eu morei em Cracóvia, notei que os polacos não possuíam esse tipo de reflexão, a da comparação com os outros. "Eu não posso entender por que Zgorzelec é tão feia, pois o rio que separa a cidade polaca da cidade alemã Görlitz é muito bonito e a própria cidade alemã é tão bela e Zgorzelec, que é o cartão de entrada polaco é tão feia."
Como o céu estava fechado devido a erupção vulcânica de Eyjafjallajökull, eu tive que ir à Inglaterra de ônibus desde Cracóvia. Na parada, em Slubice, um jovem polaco saiu do ônibus e simplesmente jogou lixo nos arbustos ao lado da estrada. Perguntei-lhe se ele era um bom patriota, e ele respondeu que sim. E como eu lhe perguntei se estava ciente de que dois quilômetros adiante já estaríamos em território alemão e se ele jogaria o lixo lá também. Pois a primeira coisa que salta aos olhos dos estrangeiros é que o país é amado por seus nacionais e se ele estava jogando o lixo na Polônia é porque o próprio país é parecido com o lixo, ele realmente não entendeu o que eu quero dizer, bem como quase todos naquele ônibus.
Este fato mostra uma coisa muito importante - os polacos não sentem este "amor" prático "para com seu país. A bandeira em 03 de maio é agitada por quase todos, mas a Polônia é toda orgulhosa (não em comparação com a Ucrânia, mas com a Alemanha ou Noruega). Você diz que se você quiser se orgulhar do seu país, deve primeiro fazer alguma coisa para ele. Desejamos aos polacos, também descobrir este tipo de patriotismo.
terça-feira, 8 de junho de 2010
Simplesmente Kasia
Tem mestrado em psicologia na Faculdade de Psicologia da Szkole Wyższej Psychologii Społecznej e arte dramática com os Machulski no Teatru Ochoty.