meu avô Bolesław Jarosiński, meu amigo Sławomir Smolak foi eleito conselheiro (equivalente a vereador). Anos atrás, ele me auxiliou a encontrar a família Jarosiński/Jaroszyński em Łuków e a localizar Wojcieszków, como uma das terras das minhas origens paternas.
segunda-feira, 8 de abril de 2024
Coalização do primeiro-ministro Tusk vence as eleições municipais na Polônia
meu avô Bolesław Jarosiński, meu amigo Sławomir Smolak foi eleito conselheiro (equivalente a vereador). Anos atrás, ele me auxiliou a encontrar a família Jarosiński/Jaroszyński em Łuków e a localizar Wojcieszków, como uma das terras das minhas origens paternas.
quarta-feira, 27 de março de 2024
Anita Dolly Panek nie żyje
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quarta-feira, 13 de março de 2024
OS MONSTROS SÃO PESSOAS COMUNS
sábado, 10 de fevereiro de 2024
Putin: Rússia não vai invadir Polônia ou Letônia
Questionado se poderia imaginar um cenário em que enviaria tropas russas para a Polônia, membro da OTAN. Putin respondeu:
“Apenas em um caso: se a Polônia atacar a Rússia. Por que? Porque não temos interesse na Polônia, na Letônia ou em qualquer outro lugar. Por que faríamos isso? Simplesmente não temos qualquer interesse.”
A entrevista foi realizada, em Moscou, na terça-feira, e transmitida no tuckercarlson.com. Putin falou em russo e seus comentários foram dublados para o inglês. O presidente russo começou com longos comentários sobre as relações da Rússia com a Ucrânia, com a Polônia e com outros países.
Segundo o Kremlin, Putin concordou com a entrevista de Carlson porque a abordagem do ex-apresentador da Fox News é diferente da reportagem “unilateral” sobre o conflito na Ucrânia feita por muitos meios de comunicação ocidentais.
Há em acredite que Carlson tem ligações estreitas com o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, que está, no momento, pleiteando ser o candidato do Partido Republicano nas eleições presidenciais do próximo mês de novembro nos EUA. Trump apelou à desescalada da guerra na Ucrânia, que a administração Biden apoiou fortemente o governo do presidente ucraniano Volodymyr Żeleński, mas reclamou das centenas de milhões de dólares em ajuda enviados até agora àquele país criado, em 1922, por Vladimir Lênin.
Carlson disse que grande parte da cobertura da guerra pela mídia ocidental é tendenciosa a favor de Kiev.
As declarações de Putin, na qual descarta a ideia de invadir a Polônia ou a Letônia, "não têm qualquer credibilidade", considerou no dia seguinte, sexta-feira (9/2), o vice-primeiro-ministro e ministro da defesa polaco, Władysław Kosiniak-Kamysz.
A Polônia compartilha fronteira com a Ucrânia, país que a Rússia invadiu no final de fevereiro de 2022. Como resultado dessa ofensiva, Varsóvia empreendeu um plano milionário para reforçar as suas capacidades de defesa, ao qual atribui até 4% do seu Produto Interno Bruto (PIB).
"Façamos o nosso trabalho, preparemo-nos para situações diferentes, não podemos baixar a vigilância por nada, e palavras como essas, claro, não contribuirão para isso, muito pelo contrário", sublinhou Kosiniak-Kamysz perante a imprensa em Varsóvia.
Fontes: CNN e AFP
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024
Nova Embaixadora da Polônia em Curitiba
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terça-feira, 16 de janeiro de 2024
Os restos mortais do príncipe polaco em Jacarezinho foram para a Polônia
O príncipe faleceu em Jacarezinho, no dia 22 de novembro de 1953, e foi sepultado no cemitério da cidade.
Além de ser um importante membro da nobreza polaca e administrador de Przeworsk (cidade que fica no sudeste da Polônia), também ficou conhecido pelos polacos como “promotor da indústria nacional”.
Lubomirski usou parte do patrimônio da família para construir estradas, usinas e fábricas que fizeram da região uma das mais desenvolvidas da Polônia, entre o final do século XIX e início do século XX. Ele também foi curador literário, ativista social, político, e lutou pela recuperação da independência do país logo após a Primeira Guerra Mundial.
“O príncipe Lubomirski era um homem que todas as instituições queriam ter nas suas fileiras – fosse associação, fundação ou pequena instituição, porque se sabia que isso era uma garantia de apoio. Onde ele estivesse, todos poderiam ter certeza de que ele seria um verdadeiro defensor das questões levantadas. É a ele que devemos a fábrica de açúcar construída em 1895, bem como a ferrovia que liga Przeworsk a Dynów, concluída em 1904, que hoje torna nossa região famosa como um grande atrativo turístico”, enfatiza Małgorzata Wołoszyn, historiadora e curadora do museu Przeworsk.
O museu está localizado no Palácio Lubomirski, onde o príncipe viveu até o final da Segunda Guerra Mundial.
No ano passado uma comissão foi criada na cidade Przeworsk com a intenção de oferecer ao príncipe um funeral com honras de Estado. Desde então, a equipe deu início aos preparativos para a cerimônia.
Sem alardes os restos mortais do príncipe foram retirados do cemitério de Jacarezinho no final do ano passado e enviados ao país natal dele, numa operação que contou com o suporte do Consulado Geral da Polônia, em Curitiba.
A cerimônia terá início no dia 19, em Przeworsk, com a exposição da urna com os restos mortais do príncipe e uma missa celebrada pelo arcebispo local. A cerimônia continua no dia seguinte, quando a urna será depositada na cripta da família Lubomirski, na Capela do Santo Sepulcro em Przeworsk.
O Governo Polaco fará Homenagem ao Príncipe, em Jacarezinho. Além das solenidades realizadas na Polônia no próximo fim de semana, também haverá uma celebração em homenagem ao príncipe em Jacarezinho.
Segundo o prefeito Marcelo Palhares, o Consulado pretende colocar uma placa no túmulo onde Andrzej Lubomirski foi sepultado. “Estamos conversando com o Consulado para definirmos a melhor data para a cerimônia. A senhora cônsul geral da Polônia já nos comunicou da intenção de vir a Jacarezinho para participar das homenagens”, explicou.
“É um privilégio. Ele era um homem a frente de seu tempo, um empreendedor muito respeitado em seu país, e que ajudou no desenvolvimento de seu povo. Ficamos honrados em saber que Jacarezinho fez parte da vida desse homem tão importante para o povo polonês, e vamos trabalhar para difundir sua história e preservar sua memória”, destaca o prefeito.
Nascido em Cracóvia no ano de 1862, Andrzej Lubomirski, fugiu da Polônia em 1945, no final da Segunda Guerra Mundial. Depois de passar pela Bélgica e pela França, chegou ao Brasil em setembro de 1952, em companhia do filho Jerzy Lubomirski.
Pouco depois de desembarcar no Brasil, o príncipe veio para Jacarezinho, onde ficou sob os cuidados de Cecylia de Bourbon Duas Sicilias, que era casada com Dom Gabriel de Bourbon, ligado à família Imperial Brasileira.
Cecylia era polaca e sobrinha do príncipe Lubomirski. Andrzej viveu menos de um ano em Jacarezinho. Ele morreu de causas naturais, aos 91 anos de idade.
Durante todos esses anos, pouco se sabia a respeito do príncipe Lubomirski, em Jacarezinho.
Até que em 2019, o jornalista Fabiano Oliveira começou a pesquisar sobre ele e entrou em contato com o Museu de Przeworsk. “As autoridades polonesas sabiam que Andrzej havia morrido no Brasil. Porém, eles nunca tinham visto sequer uma foto do túmulo. Por isso, assim que enviei algumas fotos, vários jornais poloneses fizeram reportagens repercutindo o assunto e alguns familiares me procuraram para saber mais informações”, conta.
“Confesso que não imaginava uma repercussão tão grande. Mas penso que o príncipe ficaria feliz em saber que finalmente seus os restos mortais descansarão em sua amada Polônia”, conclui.
Fonte: Assessoria de imprensa Prefeitura Municipal de Jacarezinho
Também este blog publicou anos atrás sobre a presença e o falecimento do nobre Lubomirski em Jacarezinho.
Para saber mais leia, em:
https://iarochinski.blogspot.com/2020/06/um-szlachta-polaco-em-jacarezinho.htmlquinta-feira, 21 de dezembro de 2023
Tusk recupera o controle dos veículos de comunicação estatais
A polícia foi chamada para retirar os ocupantes e impedir que Jarosław Kaczyński invadissem a sede da TVP |
Separadamente, um tribunal, que não está sob controle político, condenou na quarta-feira dois proeminentes políticos do PiS a penas de prisão por crimes cometidos quando o partido de Jarosław Kaczyński governou brevemente, de 2005 a 2007, quando seu irmão gêmeo Lech era o Presidente da República.
A televisão estatal TVP, a Rádio Polaca e a Agência de Imprensa Polaca (PAP) ficaram sujeitas a uma forte censura política pouco depois do partido de extrema-direita PiS ter conquistado o poder em 2015.
A mídia estatal também apoiou fortemente o PiS na campanha para as eleições parlamentares deste ano.
O governo do Partido Direito e Justiça gastou mais de 2 mil milhões de złotys (2.471.486 milhões de euros) na TVP este ano e mais de 7 mil milhões (8.650.201 milhões) de 2017 a 2022.
Tais gastos desmedidos e situação política foram preponderantes para a tomada de decisão de recuperar o controle dessas instituições de Tusk e o seu governo de Coalizão de Centro-Esquerda antes das eleições locais da próxima primavera e das eleições europeias em junho.
Na manhã de quarta-feira, o Ministro da Cultura, Bartłomiej Sienkiewicz, demitiu os diretores, chefes e editores da TVP, da Rádio Polaca e da PAP. O Ministério indicou que “exerce direitos de propriedade em benefício do erário público do Estado, e detém 100% das ações” em empresas públicas de comunicação social.
O ministério afirmou ainda num comunicado: “O Ministro nomeou novos conselhos de supervisão para as empresas acima mencionadas, que por sua vez nomearam novos conselhos de administração”.
Os atuais funcionários ligados ao PiS foram proibidos de entrar nos edifícios dos meios de comunicação social e a polícia foi chamada.
O canal de notícias 24 horas da TVP, o TVP Info, saiu do ar, brevemente, após o anúncio da decisão, antes de retornar com uma antiga série de televisão sobre um padre que trabalha como detetive (versão polaca do seriado italiano com Terence Hill (nome artístico de Mario Giuseppe Girotti). A TVP1, principal canal de televisão pública do país, apenas transmitiu seu logotipo durante 10 minutos, em vez dos programas regulares do meio-dia.
Um dia antes, o Parlamento aprovou uma moção apelando ao Ministério da Cultura para que tome medidas decisivas para restaurar “o acesso dos cidadãos à informação fiável e ao funcionamento dos meios de comunicação públicos, bem como para garantir… [sua] Independência, objetividade e pluralismo.”
Antes desta votação, o Presidente Duda enviou mensagem ao Parlamento, pedindo aos deputados que “agissem dentro dos limites da Constituição”.
A medida de quarta-feira foi recebida com indignação pelos deputados do Partido Direito e Justiça, muitos dos quais ocuparam a sede da TVP, em Varsóvia, numa tentativa de evitar mudanças administrativas. A eles juntou-se Jarosław Kaczyński, líder do PiS e governante de fato da Polônia desde 2015.
Kaczyński, visivelmente irritado bradou: “Esta é uma defesa da democracia”. Raivoso, ele havia dito na terça-feira, à noite. “Em cada democracia deve haver uma forte mídia antigovernamental.”
Confrontado por manifestantes anti-PiS, na quarta-feira, Kaczyński ficou furioso. Aos gritos ele disse para um manifestante contrário à sua ideologia: “Cuidado, você acaba na cadeia, seu merdinha”.
Voz forte
Os meios de comunicação públicos polacos são financiados através de taxas de licença obrigatórias pagas pela população e, por lei, são considerados isentos de preconceitos. Nos governos anteriores, inclinaram-se para quem estava no poder, mas tentavam ser amplamente justos.
Perder o controle dos poderosos meios de comunicação, imediatamente, após perder o Poder é um golpe duplo para o partido conservador, que buscou levar o país às trevas da idade média.
“O governo Tusk está implementando seu plano de confiscar os meios de comunicação públicos, ignorando a lei”, disse Beata Szydło, antiga primeira-ministra do PiS e agora membro do Parlamento Europeu. Ele disse no site X. “A administração Tusk atropela os princípios básicos da democracia.”
Maciej Swirski, chefe do instituto regulador estatal de mídia apoiado pelo PiS, descreveu a medida como uma “violação flagrante da lei”.
Mas a Nova Coalizão governante celebrou. “Bom dia, mídia livre.” Disse Robert Biedroń, membro do Parlamento Europeu pelo Partido da Nova Esquerda, que faz parte da coligação liderada por Donald Tusk.
Faz parte de um esforço mais amplo do governo Tusk para isolar o PiS das fontes de poder político e dinheiro.
As empresas controladas pelo Estado, a maioria das quais dirigidas por partidários do PiS, estão se preparando para uma verdadeira e imensa purga. Nos últimos dias, o parlamento criou comissões especiais que investigarão irregularidades passadas, como contratos duvidosos da era do coronavírus e o gasto de 70 milhões de złotys para realizar as eleições de 2020 por voto postal, que não foi autorizado pelo parlamento. Na terça-feira, Tusk nomeou novos chefes dos principais serviços de inteligência e segurança, para os postos dos que foram acusados de apoiar o PiS e de espionar os adversários do partido.
Na quarta-feira, o tribunal também condenou dois proeminentes parlamentares do PiS à prisão por abuso de poder, em 2007, na sequência de uma decisão do Supremo Tribunal de que o perdão de Duda em 2015, era falho.
Os dois – Mariusz Kamiński, antigo ministro dos serviços de segurança, e o seu vice, Maciej Wasik – disseram que iriam ignorar a decisão e recusar-se a ceder os seus assentos parlamentares. “Esta decisão, que não reconhecemos, não dá razão para virarmos os nossos assentos. É desprezível”, disse Kamiński no parlamento.
O novo Ministro da Justiça Adam Bodnar disse: “Somos todos iguais perante a lei e obrigados a obedecê-la… Só um tribunal independente pode decidir a culpa. É disso que se trata o Estado de direito.”
O gabinete do presidente Duda insistiu que a decisão era falha. “Perdão, senhores, e o perdão é válido e tem força legal,” disse Małgorzata Babroka, Assessora do Presidente.
Fonte: Agência Reuter
terça-feira, 19 de dezembro de 2023
O governo de Donald Tusk já se decidiu sobre o orçamento
Donald Tusk anunciou o projeto do orçamento aprimorado, em um dia politicamente quente, na manhã desta terça-feira 19/dez. A emenda foi necessária, porque durante os cálculos preparados pelo governo de Mateus Morawiecki, não haveria lugar para a implementação das promessas eleitorais feitas pela Coalizão de partidos que agora governam a Polônia.