Ulisses iarochinski exibe na Cinemateca de Curitiba seus documentários "Levante de Varsóvia"(13min) e "Cemitério sem Tumbas - Auschwitz Birkenau.
Será dia 11 de setembro de 2024, às 19 horas. Entrada Franca:
Ulisses iarochinski exibe na Cinemateca de Curitiba seus documentários "Levante de Varsóvia"(13min) e "Cemitério sem Tumbas - Auschwitz Birkenau.
Será dia 11 de setembro de 2024, às 19 horas. Entrada Franca:
A cidade mais bonita da Polônia é Cracóvia.
Ela ficou à frente de Gdańsk e Wrocław.
De acordo com a última pesquisa realizada pelo Painel Nacional de Pesquisa "Ariadna", Cracóvia foi reconhecida como a cidade mais bela da Polônia.
A pesquisa de opinião, encomendado pelo portal Wirtualna Polska, abrangeu uma amostra representativa de 1.132 pessoas e teve como objetivo determinar qual cidade polaca é considerada a mais atraente. Os resultados da pesquisa mostram que 19% dos participantes escolheram Cracóvia como a cidade mais bonita do país.
Turistas e residentes adoram a capital da voivodia (Estado) da Małopolska (Pequena Polônia).
Se me fosse perguntado, as mais belas pela ordem para mim são:
1. Cracóvia
2. Sandomierz
3.Lublin
4. Zakopane
5. Kazimierz Dolny
De longo tempo...
Conheci o curitibano da Colônia Abranches, Mauro Longaretti Kraenski (Kraiński) em frente ao Dom Poloni, sede da Stowarzyszenie "Wspólnota Polska" em julho de 2000, em Cracóvia.
Eu tinha ido fazer o curso de idioma e cultura polaca desta entidade que está para a Polônia, como a Alliance Française está para a França, o Instituto Goethe está para a Alemanha, o Instituto Cervantes está para a Espanha e o Instituto Camões está para Portugal.
Mauro já estava em Cracóvia desde 1988, quando ganhou uma bolsa do Ministério da Educação da Polônia para estudar numa Universidade polaca.
A amizade se solidificou ao longo dos anos e até já trabalhamos juntos numa série para TVN (Rede de televisão da Polônia). Na foto, estamos na plateia do Teatro Guairão, em Curitiba, onde fomos assistir ao maravilhoso espetáculo, no último domingo, do Grupo Folclórico Wisła de Curitiba, o mais antigo do mundo, em homenagem ao povo polaco que se rebelou contra a invasão nazista de Hitler, entre agosto e outubro de 1944 e que ficou conhecido como o Levante de Varsóvia.
Mas falando do espetáculo foi o melhor e maior espetáculo em muitos anos Curitiba é a capital latinoamericana do folclore. São 62 anos do mais importante festival de etnias e folclore das Américas.
E o maior e maís antigo grupo folclórico polaco do mundo é o Wisła de Curitiba, que está comemorando 96 anos de existência. Ontem à noite no palco do Teatro Guairão aconteceu de tudo: Bailados, Música, Orquestra, Cinema, Documentários, teatro, canto coral.
E o responsável por tudo: o diretor e coreógrafo Lourival Araújo Filho. Lourival é formado em coreografias folclóricas pela Universidade Católica de Lublin.
Lourival no centro do palco na cidade de Ożarów, na Polônia
O Wisła (Vístula) fez uma homenagem emocionante ao Levante de 44 (revolta do povo de Varsóvia contra a ocupação nazista de mais de 4 anos) com a participação dos artistas Simone Spoladore e Pedro Inoue.
E aquele luminar de cores vermelha e branca das lanternas dos celulares foi a salva de palmas para o memorável espetáculo artístico de Curitiba. E o público foi o maior do ano, mais de 2 mil pessoas lotaram a plateia e os primeiro e segundo balcão
P.S. O Mauro continua morando em Cracóvia, onde trabalha como intérprete simultâneo e tradutor.
Restaurante judeu Ariel no Kazimierz |
Local de uma das cenas de "Lista de Schindler", no Kazimierz |
Catedral abaixo da superfície na Mina de Sal de Wieliczka |
A palavra pode parecer estranha, mas ela está nos dicionários de língua portuguesa há muito tempo.
O primeiro-ministro Donald Tusk e o prefeito de Varsóvia, Rafał Trzaskowski, no comitê eleitoral da Coalizão Cívica, em Varsóvia. Foto – Leszek Szymański / PAP |
Em Vermelho, as voivodias que votaram nos partidos de Centro para a Esquerda. Em Azul, as voivodias que votaram do centro-direita para a extrema-direita. |
Presidente Andrzej Sebastian Duda - foto de Jakub Szymczak |
O Presidente Andrzej Duda, da República da Polônia vetou, hoje, uma lei que tornaria o silesiano uma língua regional reconhecida na Polônia.
Presidente da República da Polônia nos termos do art. Seção 122 5 da Constituição da República da Polônia de 2 de abril de 1997, recusou-se a assinar a Lei de 26 de abril de 2024, que altera a Lei sobre as minorias nacionais e étnicas e a língua regional e alguns outros atos, em 29 de maio de 2024.
Ele argumentou que o silesiano é um dialeto do polaco, e não uma língua em si, e também citou preocupações com a segurança nacional. No censo nacional mais recente, cerca de 460 mil pessoas na Polônia disseram que usam a Silesiana como língua principal em casa. Isso é muito mais do que os 87.600 que falam Cachubiano, uma língua nativa do norte da Polônia que atualmente é a única língua regional reconhecida do país.
Esse reconhecimento oficial permite que uma língua seja ensinada nas escolas e usada na administração local ,em municípios onde pelo menos 20% da população declarou no último censo que o falam.
No entanto, na justificativa para seu veto hoje, Duda argumentou que, nas “opiniões de especialistas, especialmente linguistas”, Silesiana não atende aos critérios que definem uma linguagem estabelecida na lei de 2005, que regulamenta as minorias étnicas e as línguas regionais reconhecidas da Polônia.
Em vez disso, é um “etnético”, disse Duda, um termo que se refere a uma variedade de uma língua associada a um determinado grupo étnico. O presidente observou que, como tal, a Silesiana ainda está sujeita a proteções legais e apoio, assim como outros dialetos de polaco, sob legislação separada.
Fontes: jornais e gabinete da Presidência da República.
Tradução: Ulisses Iarochinski