Cenas desde um Café (bar) de Cracóvia
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Num bar do Kazimierz
Cenas desde um Café (bar) de Cracóvia
terça-feira, 13 de julho de 2010
Suíça liberta Polanski
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Casillas campeão beija repórter na boca
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Diplomacia: 90 anos de Brasil - Polônia
Komorowski renunciou ao mandato de deputado
terça-feira, 6 de julho de 2010
Viagens internacionais do presidente eleito
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Resultado final: Komorowski venceu
Polônia: Leste conservador
O "Demônio" Komorowski
Uma outra explicação para esta excelente votação de Kaczyński na região de Lublin, é a influência da Rádio Maria. Emissora que foi fundamental na eleição do irmão presidente falecido, no acidente de Smolenski.
Neste domingo, dia de eleição do segundo turno, o Padre Jerzy Garda, pároco na igreja de Kraśnik, durante a missa da manhã, em sua homilia, disse com todas as letras: "Somente a Radio Maria sabe em quem devemos votar." Para logo após uma pausa premeditada acrescentar: "Este candidato é Jarosław Kaczyński!" Os fiéis olharam-se entre si. Alguns sorriram ironicamente, outros - poucos - sairam da igreja.
Uma dessas pessoas, descontente com o discurso do padre, telefonou para a PKW- Comissão Nacional Eleitoral comunicando a propaganda proibida. Fez mais, telefonou para o jornal Gazeta Wyborcza, já que não sentiu empenho e atenção no funcionário da PKW. "Conheço este padre, porque ele me ensinou religião. Fiquei chocada. O Padre Garda comparou Bronisław Komorowski ao diabo. Fiquei nervosa com aquilo. Por isto sai da igreja.", acrescentou.
Jerzy Garda foi ordenado sacerdote em 1975. Desde 1989, viveu em missão na África do Sul ajudando órfãos da AIDS. Em Kraśnik é bastante conhecido, pois há anos ele orienta uma pastoral dedicada à juventude. Como mentor dos jovens da pequena cidade, a cerca de 30 km de Lublin, ele organizou uma peregrinação de bicicleta até Roma. Infelizmente reza pela cartilha do Padre fascista Tadeusz Rydzyk.
Em Kraśnik nasceu a atriz polaca naturalizada brasileira Ida Szafran, conhecida como Ida Gomes e que fez muito sucesso na TV Globo, principalmente na novela "O Bem Amado", como uma das três irmãs Cajazeiras, a Dorotéia. Também não muito longe dali está a localidade de Lipa, onde nasceu Samuel Klein, dono da rede de Lojas Bahia, também polaco naturalizado brasileiro. Klein passou parte de sua vida em
Komorowski é o quarto presidente da III República da Polônia
domingo, 4 de julho de 2010
3ª. Parcial: Komorowski aumenta vantagem
2ª. parcial: Komorowski passa à frente
1ª. Parcial: Kaczyński na frente
Especialistas acreditam que às 3 horas da madrugada já se saberá a totalidade dos votos.
Em Sosnowiec, (74 km a leste de Cracóvia) terra de Komorowski, ele venceu com 68% dos votos, Kaczyński fez apenas 32%.
Boca de urna: vence Komorowski
Os polacos estão votando
Começou as 8 horas da manhã a votação do segundo turno das eleições presidenciais na Polônia. As pesquisas de boca de urna são contraditórias. Na sexta-feira o instituto de pesquisas GFK, dava ao extrema-direitista Jarosław Kaczyński, 49% das preferências de voto e apenas 47% para o liberal Bronisław Komorowski. Foi a primeira vez que uma pesquisa colocou Kaczyński na frente.
Contudo, uma segunda pesquisa encomendada pela imprensa deu 53,9% das preferências de voto para Komorowski e apenas 42% para Kaczyński e um alto índice de indecisos.
Cerca de 30,5 milhões de polacos estão habilitados para votar. Mas a preocupação do partido do atual primeiro-ministro, Donald Tusk é que seu candidato Komorowski não consiga ganhar devido a abstenção e o não comparecimento de parte de seus eleitores e os da esquerda.
Os locais de votação fecham às 20 horas (hora local, 15 horas no Brasil) e os resultados parciais começam a ser divulgados as 23 horas.
Segundo, as últimas informações divulgadas pela Comissão Nacional Eleitoral, o comparecimento dos eleitores se apresenta como um dos maiores da história democrática da Polônia. O recorde de 65% deve ser o maior de todos os tempos. O que segundo os analistas favorece o candidato Komorowski.
sábado, 3 de julho de 2010
Os três polacos da Alemanha
Dos três o mais técnico é o príncipe de Colônia (cidade alemã) e rei de Gliwice (cidade polaca) Łukasz (pronuncia-se uúcach)Podolski. Seu sobrenome significa "natural da Podólia", região que já pertenceu à Polônia e atualmente faz parte da Ucrânia. o craque da camisa 10 alemã nasceu na Silésia polaca em 4 de Junho de 1985. Tem dupla cidadania, a polaca e a alemã.
O segundo é Mirosław Kloze, que pode se tornar o maior artilheiro da história das Copas do Mundo de Futebol. Tem 14 gols e basta mais dois para destronar o brasileiro Ronaldo 9 Fenômeno que com os três feitos na Copa da Alemanha tem 15 gols marcados. Klose, filho de pais polacos, também tem dupla cidadania polaca-alemã. O dono da camisa alemã há 3 copas do mundo, Mirosław Marian Kloze, nasceu em 9 de junho de 1978,na cidade polaca de Opole, muito próxima de Gliwice, de Podolski. Quando ainda era muito pequeno, seu pai, também jogador de futebol, foi contratado pela equipe francesa do Auxerre. Klose começou a jogar futebol aos nove anos no Blaubach-Diedelkopf, localidade próxima de Kaiserslautern, na Alemanha, para onde fazia pouco tempo que toda a sua família tinha se mudado.
E o terceiro polaco da Alemanha é Piotr Trochowski, nascido em 22 de Março de 1984, na cidade polaca de Tczew. Atua como meio-campista avançado. Trochowski (pronuncia-se trorróvsqui) é conhecido e temido pelos seus chutes de longa distância. Já jogou no Bayern Munique por seis temporadas e desde 2005 atua no Hamburgo. O treinador alemão Joachin Löw tem colocado o polaco sempre no segundo tempo para reforçar o resultado.
Grunwald, 600 anos
A maior batalha da idade média, para desconhecimento dos livros didáticos escolares de história brasileiros, ocorreu na Polônia. Mais precisamente em 1410, há 600 anos, portanto, ocorreu a Batalha de Grunwald!
Uma encenação daquela brilhante vitória polaca-lituana foi realizada em Cracóvia. Outras manifestações acontecem em Osztyń e localidades da região de Warmia, nestas primeiras duas semanas de julho.
Para a literatura alemã a Batalha se denomina Tannenberg e é registrada também como uma das maiores batalhas da história da Europa medieval (em termos de número de participantes). Nos campos de Grunwald, em 15 de julho de 1410, as forças dos Cruzados Teutônicos, com a ajuda de outros cavaleiros ocidentais, sob a comando do Grão-Mestre Ulrich von Jungingen, foram derrotadas inapelavelmente pela Polônia e Lituânia, além de soldados rutenos (os atuais ucranianos), Tchecos, Moldávios e Tártaros, sob o comando do rei polaco Władysław II Jagiełło.
Apesar da vitória dos polacos a Ordem dos Cavaleiros Teutônicos não foi completamente destruída.
Władysław II Jagiełło, foi o primeiro a conseguir reunir forças suficientes para expulsar os saxônicos (atuais alemães) das terras polacas. A paz de Torun, firmada em fevereiro de 1411, estabeleceu que a Ordem Teotônica tinha que devolver a Dobrzyn para o Reino da Polônia e renunciar a Samogitia para o Ducado da Lituânia. Apesar da vitória este tratado de paz impunha fracasso de objetivos aos polacos, pois muito do território polaco permaneceu nas mãos dos saxônicos.
Em função disso, nas décadas seguintes muitos outros conflitos acabaram em novas batalhas. Até que em 1525, os territórios ocupados pelos teutônicos, que haviam se transformado no Ducado da Prússia, acabou vassalo do rei da Polônia. Antes disso, em 1453, a Polônia e a Lituânia se tornaram a República da Duas Nações. Sendo precursoras da democracia no mundo moderno.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Polônia: Propaganda dos dois candidatos
Guerra nas palavras
Bronisław Komorowski / Jarosław Kaczyński
Jarosław Flis: 33 - 54
Rafał Ohme: 16 - 33
Tomasz Olczyk: 41 - 43
Jacek Kucharczyk: 83 - 44
Piotr Śmiłowicz - Ewa Milewicz - Maciej Gdula - Total dos três
Jarosław Kaczyński: 54 - 63 - 58 - 175
Bronisław Komorowski: 56 - 66 - 49 - 171
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Kaczyński responderá na mesma moeda
terça-feira, 29 de junho de 2010
Kwaśniewski está com Komorowski
Napieralski (13,68% dos votos no primeiro turno), se reunirá hoje com o Partia Kobiet (Partido das Mulheres) para perguntar, a quem deve prestar os seus mais de 2 milhões de eleitores. A chefe do PK Iwona Piątek não quer dizer qual é a decisão do seu partido. "Bronisław Komorowski é a partir de nossa perspectiva o melhor candidato para as mulheres, embora não seja perfeita", diz a profa. Magdalena Środa do conselho do Congresso das Mulheres Polacas. E acrescenta que Jarosław Kaczyński não tem nenhum significado para as mulheres e por isto não tem o apoio do Congresso das Mulheres.
Outros líderes da esquerda polaca, além de Kwaśniewski como Olejniczak, Kalisz, Nałęcz e Borowski estão comprometidos com Komorowski.
domingo, 27 de junho de 2010
Um polaco do kontra
Foto:Priscila Forone/Gazeta do Povo
Iarochinski, o polaco do contra
Publicado em 27/06/2010 José Carlos Fernandes
Ulisses Iarochinski, pesquisador da cultura polonesa.
O jornalista e historiador, Ulisses Iarochinski, era um homem feito quando se deu conta do peso de seu sobrenome. Foi na década de 1980, durante uma série de reportagens para o Jornal do Estado sobre o polonês Lech Wałęsa, o líder do sindicato Solidariedade.
A tarefa provocou o encontro de UIisses com o médico Edvino Tempski, um estudioso da cultura polônica ligado ao Instituto Histórico e Geográfico do Paraná. O repórter e editor achava que seria um encontro protocolar, um entrevistado como tantos, mas se enganou. A seu modo, Tempski mostrou que havia mais da Polônia em Curitiba do que se podia imaginar.
Natural de Monte Alegre, Ulisses sempre se sentiu filho de uma casa mineira, por parte de mãe, apesar do nome europeu, por parte de pai. O encontro com Tempski mexeu com essas crenças. E como. Tempos depois, em 2000, o jornalista escreveria o polêmico Saga dos Polacos – que lhe renderia solenes dores de cabeça.
“Um descendente chegou a me esmurrar num lançamento”, conta, aos risos. O motivo: ter usado “polaco” em vez de “polonês”. “É o correto, defende. Polaco significa “do contra, aquele que não se entrega”, informa. O próprio Ulisses se tornou um deles. Disposto a saber mais sobre sua gente, mandou-se para Cracóvia, onde passou oito anos de estudos.
Não deu outra. Do jornalista fã de Lech Walesa se tornou uma referência em imigração polonesa no Paraná. Nem sempre é recebido com pratadas de pierogi. É do contra. Tem convicção que o espírito turrão atribuído aos filhos de Polska é merecedor de elogios, pois sinal de uma gente que tem o que dizer.
Ulisses Iarochinski está à frente do Instituto Curitiba de Arte e Cultura (Icac), órgão da Fundação Cultural. Em paralelo à programação cultural da Capela Santa Maria, ocupa-se de desvendar o país que está na sua cara e no seu nome. E provoca a fazer o mesmo. “Você sabia que o sonho – aquele, de nata – é polonês? Pois é...” Confira trechos da entrevista.
O polaco tinha uma imagem bem particular em Curitiba. Por que isso se dava?
Certa vez, no início do século, ninguém menos do que Hugo Simas assinou um artigo num jornal criticando duas moças polacas que queriam entrar na faculdade. Na opinião dele, elas mal falavam português. O pai daquelas que seriam das primeiras médicas e dentistas de Curitiba vai em busca do articulista, tirar satisfação. O diretor do jornal atende o homem e leva um murro do cara. Como isso repercute na sociedade local? “Ah, o polaco é um grosso, um ignorante, um vira-casacas”.
Como explicar a fama de haver baixa escolaridade na comunidade?
Os poloneses eram camponeses, mas nunca sem instrução. Ao chegar, a primeira coisa que faziam era criar uma escola. Foi assim em Tomás Coelho e no Pilarzinho... Pense na Colônia de Santa Cândida. No período da manhã havia aulas de todas as disciplinas em idioma polaco. Na parte da tarde, as mesmas disciplinas, em português. De 1900 a 1910, há mais publicações em Curitiba em língua polaca do que em português. Para quem era vendido tudo isso? Para analfabetos? Por que o jornal se chama Gazeta do Povo? Porque havia antes a Gazeta Polska. Como as outras etnias não falavam polonês, era muito mais fácil dizer que se tratava de um povo sem instrução. Mas há muitos argumentos que indicam ao contrário.
Por exemplo?
Havia pensamento na comunidade. Intelectuais poloneses faziam expedições ao Paraná para ver em que condições estavam os seus agricultores. Desciam na Praça Eufrásio Correia e eram recebidos com banda de música. Muitos voltavam para a Polônia e publicavam trabalhos científicos. Em 1907, um polaco de Varsóvia vem aqui e anda em lombo de cavalo pelo Paraná inteiro e leva mais espécies empalhadas do que registra hoje o nosso Atlas de Ornitologia. O que faz o resto da população de Curitiba? Continuou reforçando a animosidade trazida da Europa, dizendo que os polacos eram sem bandeira, uns beberrões.
Por que a história das escolas polacas caiu no esquecimento?
Temos de levar em conta que em 1938 o presidente Getúlio Vargas baixa a lei da naturalização. Não se podia falar em idioma estrangeiro. As pessoas passam a ter medo de se identificar por sua etnia. As escolas polacas, ucranianas, italianas e alemãs são fechadas. O resto se deduz.
Mas a anulação dessa história foi maior para os poloneses...
Os primeiros polacos chegaram aqui em 1871. Mas anos antes, dois grupos de 16 famílias se instalaram em Brusque (SC). Ficaram em um meio de imigração alemã. Ou seja, os conflitos de Europa se estenderam ao Brasil. A sociedade paranaense hoje não fala desses horrores.
Curitiba não era pequena demais para refletir um conflito que acontecia lá na Europa?
Quando os poloneses chegam aqui, em 1871, a cidade é uma vilazinha perdida, mas os alemães já eram senhores por aqui. Desde 1834, havia algumas famílias saxônicas morando onde hoje é o Jardim Schaffer. Estavam ali os Wolf, os Müller. Os primeiros caboclos polacos são colocados no Pilarzinho e se veem confinados num território alemão e português. Não é difícil imaginar que as 21 famílias de polacos que chegaram aqui ouviram que “não tinham bandeira”. Me perguntam: “Ulisses, onde é que você leu isso?” Digo: “Em lugar nenhum. É dedução.”
Uma das estratégias de seu trabalho é destacar os grandes feitos da Polônia como forma de explicar a discriminação pela qual seu povo passou – inclusive em Curitiba. Qual o capítulo que estamos sempre pulando?
Fala-se que o império austro-húngaro invadiu a Polônia por 127 anos. A frase “país sem bandeira” nasce daí. Mas não se diz, com a mesma intensidade, que a democracia que nós vivemos no Ocidente não é originária na Revolução Francesa e que não vem na Convenção da Filadélfia em 1787. Já existia república entre os polacos antes disso. De 1453 a 1795, a Polônia foi a maior nação da Europa. Ia do Mar Báltico ao Mar Negro. Seus vizinhos eram reinos ditatoriais, o da Rússia, da Áustria, da Prússia. A Polônia era um mau exemplo. Friso esse fato, pois é por aí que a se começa a desmontar o preconceito contra os polacos.
Difícil acreditar que houvesse só virtudes?
Claro. A Polônia foi uma nação sanguinária. Havia a famosa “legião polaca”, que despertou grande ódio na região, o que é bem mostrado no filme 1612, de Vladmir Khotinenko, com produção de Nikita Mikhalkov, apontado, inclusive, como um filme antipolaco. Os 127 anos de dominação, a Primeira e a Segunda Guerra, 40 anos de comunismo..., bem, são respostas históricas dos vizinhos que sofreram os 400 anos da carnificina polaca. Os polacos, contudo, fazem de si um povo de martírio. Os defensores da etnia não querem citar como agia a Polônia no seu apogeu. Mas sem passar por esses episódios não há como explicar o preconceito – um preconceito que se deu aqui, em Curitiba.
Meus colegas (dos Estados Unidos, Suécia, Ucrânia, Holanda, França, Alemanha, Espanha, Inglaterra) que como eu ainda estávamos verdes no idioma e que, portanto, pouco entendíamos o que a professora falava em polaco, buscavam responder uma pergunta tão óbvia, ou seja, Polak é quem nasce na Polônia (Polaco para a língua portuguesa, espanhola e italiana, Pole para holandesa, Polish para inglesa, etc.).
Como ninguém conseguia responder corretamente, então a professora, toda irônica e sorridente respondeu: - Do Kontra. ... Epa! espera aí, isso eu entendi.Do kontra, com exceção do K tinha a mesma pronúncia e o mesmo significado em polaco quanto em português. Meses mais tarde quando todos já dominavam melhor o idioma, foi prossível para nós entender, através dos professores de história, literatura, cinema, folclore, o que aquela ironia da Profa. Kinga significava, ou seja, o Polak é um ser que nunca se entrega, que sempre está Kontra aqueles que quiseram e querem destruí-lo. Polaco do contra é um resistente, não esmorece.. e não um teimoso, turrão no sentido negativo, muito pelo contrário.
P.S.2: Embora em toda a entrevista, em momento algum, eu não tenha pronunciado a palavra "polonês", a edição da entrevista trocou todas as minhas palavras originais, polaco e polaca, para este galicismo discriminatório imposto aos polacos de Curitiba e do Brasil, em 1927. Portanto, que fique bem claro que sou polaco e não polonês... do contra.
Leia mais na Gazeta do Povo