Lindas e perfeitas bailarinas polacas do Cia. de Danças Mazowsze de Varsóvia
Dias atrás, o consulado brasileiro em Varsóvia teve que trabalhar muito e rápido. Em dois dias, Paulo ajudado por Almir e colegas da Embaixada do Brasil liberaram visto de trabalhado para 96 artistas e uma dezena de acompanhantes vips da Cia. de Dança e Canto Mazowsze da Polônia.
Ícone do folclore da Polônia, o grupo com 4,5 toneladas de bagagem e 96 componentes, entre corpo de baile, coro e orquestra, faz uma turnê por seis cidades catarinenses.
Lourival Araújo Filho, diretor artístico do Wisla - Grupo Folclórico Polaco do Paraná, de Curitiba, assistiu o espetáculo de estréia no Festival de Danças de Joinville, no último dia 23 de novembro, e resume sua emoção assim: "mesmo com a chuva que fazia zunir o telhado de zinco do Centreventos Cau Hansen em Joinville-SC, o maior ícone do folclore polonês, a Cia de Danças Mazowsze, fez o povo catarinense esquecer das calamidades provocadas pelo mal tempo que assombram o lado de fora daquela belíssima instalação. .../ aqueles que enfrentaram a chuva e a estrada (nosso caso) saíram com sorriso aberto, olhos reluzentes e certos de que a cultura polonesa é composta de maravilhas marcadas pelo colorido dos trajes, pela alegria das coreografias e pela harmonia de suas músicas . Não tenho dúvidas de que o público presente há muito não via um espetáculo tão emocionante. Mesmo tendo assistido o Mazowsze no Brasil e na Polônia, confesso que tamanha emoção jamais havia sentido..../".
Ícone do folclore da Polônia, o grupo com 4,5 toneladas de bagagem e 96 componentes, entre corpo de baile, coro e orquestra, faz uma turnê por seis cidades catarinenses.
Lourival Araújo Filho, diretor artístico do Wisla - Grupo Folclórico Polaco do Paraná, de Curitiba, assistiu o espetáculo de estréia no Festival de Danças de Joinville, no último dia 23 de novembro, e resume sua emoção assim: "mesmo com a chuva que fazia zunir o telhado de zinco do Centreventos Cau Hansen em Joinville-SC, o maior ícone do folclore polonês, a Cia de Danças Mazowsze, fez o povo catarinense esquecer das calamidades provocadas pelo mal tempo que assombram o lado de fora daquela belíssima instalação. .../ aqueles que enfrentaram a chuva e a estrada (nosso caso) saíram com sorriso aberto, olhos reluzentes e certos de que a cultura polonesa é composta de maravilhas marcadas pelo colorido dos trajes, pela alegria das coreografias e pela harmonia de suas músicas . Não tenho dúvidas de que o público presente há muito não via um espetáculo tão emocionante. Mesmo tendo assistido o Mazowsze no Brasil e na Polônia, confesso que tamanha emoção jamais havia sentido..../".
Lourival, que já dançou no grupo Sowianki da Universidade Iaguielônia de Cracóvia e até recebeu convite para dançar no Mazowsze, relembra que, "A presença do Mazowsze no Brasil é, sem dúvida, fruto do compromisso cultural do Governador do Estado, o Dr Luiz Henrique e também de pessoas como o Sr Ely Diniz da Silva Filho, Diretor do Festival de Danças de Joinville, gente que pessoalmente esteve na Polônia pra conhecer e procurar uma Cia de Danças que pudesse encantar o público do Sul do país..../ Conversando depois com o Sr Ely Diniz, lembrávamos que nos conhecemos em Cracóvia na Polônia e que na ocasião ele, juntamente com o Governador de Santa Catarina procuravam um grupo eslavo de alto nível pra trazer para o Estado. Eu em companhia do jornalista Ulisses Iarochinski, disse que o Mazowsze seria exatamente o que eles procuravam. Fico feliz em poder com tanta emoção ver o Mazowsze no Brasil, mais feliz ainda fico por ver o brilho nos olhos de meus amigos amantes da cultura polaca, fãs do Mazowsze, que tiveram a oportunidade de assistí-lo no Brasil, de pertinho. Enfim, parabéns aos envolvidos na organização da Turnê Mazowsze pelo Estado de Santa Catarina. Parabéns ao Mazowsze e parabéns a todos aqueles que estiveram presentes num espetáculo folclórico polaco maioral."
O Mazowsze iniciou a temporada brasileira, em Florianópolis no dia 22 último, na inauguração do o Teatro Governador Pedro Ivo Campos, anexo ao Centro Administrativo de Governo (Rodovia SC-401, km 5, nº 4.600). O novo espaço cultural de Florianópolis tem 750 lugares.
A apresentação do Grupo Nacional de Canto e Baile Popular da Polônia na turnê em Santa Catarina custa R$ 20,00 (inteira), R$ 15,00 (sócios) e R$ 10,00 (meia-entrada). E Poderá ser visto ainda: em Criciúma: 26/11, Jaraguá do Sul: 29/11, Blumenau: 30/11.
Em agosto último, o Governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silvera assinou acordo entre a compania e escola de danças polaca e a Fundação de Promoção e Culture da cidade Criciuma. O acordo foi então assinado, em Varsóvia, no dia 29 de agosto passado e referendado pelo presidente da voivodia da Mazóvia, Adam Struzik e o embaixador Brasileiro, Carlos Alberto Simas Magalhães. E no dia 3 de novembro, o governador Luiz Henrique da Silveira, entregou para a presidente da Fundação Cultural de Criciúma (FCC), Iara Gaidzinski, a chave e a escritura do prédio onde funcionará, a partir de agosto de 2009, o Instituto de Canto e Danças Folclóricas Mazowsze no Brasil, em Criciúma. Também participou do evento o prefeito Antonelli, um dos incentivadores e mediador do projeto. A edificação - localizada na Rua Marcelino Chanpagnat, esquina com a Presidente Kennedy, no bairro Pio Corrêa – pertencia à empresa Fontana e foi desapropriada pelo Governo do Estado e repassada ao Instituto que presidente a sra. Iara, que adiantou que o prédio deve ser reestruturado em nove meses. "Dentro de alguns dias estaremos recebendo representantes da escola na Polônia para conhecer e avaliar a estrutura. Eles nos darão as coordenadas sobre a arquitetura e os equipamentos que precisam ser adquiridos para adotar o modelo do instituto polaco".
A cidade de Crisciuma é conhecida por abrigar o maior número de habitantes de origem polaca no Estado de Santa Catarina. Empresas do porte de Azulejos Eliane é propriedade de um descendente de polacos. E o Estado ainda abriga um contingente bastante grande da população que descende de imigrantes polacos. Estes chegaram pela primeira vez em 1869, em Brusque, no Vale do Itajaí. Eram 32 famílias originárias da Silésia polaca. 20 anos depois, aqueles imigrantes que trouxeram na bagagem artefatos e experiência introduziram pólo têxtil mais importante do país. Foram os polacos e não os vizinhos alemães de Blumenau que começaram a confeccionar tecidos em Santa Catarina. Depois disso continuaram a chegar imirantes polacas que se fixaram nas regiões Norte e Nordeste. Um dos maiores grupo chegou a São Bento do Sul em 1973. Outro na colônia Lucena, hoje munícpio de Itaiópolis. Foram ainda para Porto União e Canoinhas. Em 1926, os polacos seguiram para o Meio-oeste, atingindo Caçador e Rio das Antas, constituindo outras comunidades no Oeste e Extremo-oeste até a década de 1940. Eles também ajudaram a colonizar o Sul do Estado e são o maior grupo étnico no Paraná e Rio Grande do Sul.
A cidade de Crisciuma é conhecida por abrigar o maior número de habitantes de origem polaca no Estado de Santa Catarina. Empresas do porte de Azulejos Eliane é propriedade de um descendente de polacos. E o Estado ainda abriga um contingente bastante grande da população que descende de imigrantes polacos. Estes chegaram pela primeira vez em 1869, em Brusque, no Vale do Itajaí. Eram 32 famílias originárias da Silésia polaca. 20 anos depois, aqueles imigrantes que trouxeram na bagagem artefatos e experiência introduziram pólo têxtil mais importante do país. Foram os polacos e não os vizinhos alemães de Blumenau que começaram a confeccionar tecidos em Santa Catarina. Depois disso continuaram a chegar imirantes polacas que se fixaram nas regiões Norte e Nordeste. Um dos maiores grupo chegou a São Bento do Sul em 1973. Outro na colônia Lucena, hoje munícpio de Itaiópolis. Foram ainda para Porto União e Canoinhas. Em 1926, os polacos seguiram para o Meio-oeste, atingindo Caçador e Rio das Antas, constituindo outras comunidades no Oeste e Extremo-oeste até a década de 1940. Eles também ajudaram a colonizar o Sul do Estado e são o maior grupo étnico no Paraná e Rio Grande do Sul.
Esta é a quarta-vez que o Mazowsze vem ao Brasil. A mais recente foi em julho de 2005 onde abriu a 23ª edição do Festival de Dança de Joinville.
Embora tenha sido criado oficialmente por um decreto do Ministro de Arte e Cutura em 8 de novembro de 1948, a idéia de formar um grupo folclórico que pudesse preservar certos aspectos da tradicional cultura polaca, como músicas e canções sertanejas da região da Mazóvia (onde está localizada a capital Varsóvia) já vinha de muito tempo atrás. A primeira seleção para o Mazowsze ocorreu há 60 anos e contou com 5 mil participantes de toda a Polônia. De acordo com os registros, destes, apenas 180 foram selecionados - tinham boa voz, conhecimentos musicais e talento extraordinário para o bailado.
Na foto acima, está o grupo, que depois de dois anos de estudos e ensaios, estreou no Teatro Polaco de Varsóvia em 1950. O professor Tadeusz Sygietynski, compositor e amante do folclore, junto com sua esposa Mira Zimińska-Sygietynska, atriz que havia iniciado sua carreira no período pré-guerra haviam prometido que se sobrevivessem aos horrores cometidos por nazistas e soviéticos criaram um grupo folclórico. Foi assim que a senhora Ziemińska encerrou sua carreira de atriz e começou a organizar o projeto do grupo. Sygietyński, o compositor, com base em sua experiência em rádio e teatro foram para o campo pesquisar o que o povo cantava e dançava. Não demorou muito para encontraem jovens talentos e depois de vários acordos, o grupo-escola estabeleceu-se em Karolin, localidade nos arredores de Varsóvia, onde existia uma grande propriedade desde o século 19. Desde então, o Mazowsze vive e cria em Karolin, onde 70% da companhia tem menos de 30 anos.
Na foto acima, está o grupo, que depois de dois anos de estudos e ensaios, estreou no Teatro Polaco de Varsóvia em 1950. O professor Tadeusz Sygietynski, compositor e amante do folclore, junto com sua esposa Mira Zimińska-Sygietynska, atriz que havia iniciado sua carreira no período pré-guerra haviam prometido que se sobrevivessem aos horrores cometidos por nazistas e soviéticos criaram um grupo folclórico. Foi assim que a senhora Ziemińska encerrou sua carreira de atriz e começou a organizar o projeto do grupo. Sygietyński, o compositor, com base em sua experiência em rádio e teatro foram para o campo pesquisar o que o povo cantava e dançava. Não demorou muito para encontraem jovens talentos e depois de vários acordos, o grupo-escola estabeleceu-se em Karolin, localidade nos arredores de Varsóvia, onde existia uma grande propriedade desde o século 19. Desde então, o Mazowsze vive e cria em Karolin, onde 70% da companhia tem menos de 30 anos.
No jornal Diário Catarinense, Edson Bush Machado escreveu que, "Do sonho em buscar a inclusão social de jovens e adultos e promover seu crescimento pessoal e desenvolvimento profissional - por meio da cultura - a realidade, ao implantar no Brasil uma escola de canto e de dança de excelência utilizando programas e metodologias de ensino da Companhia Nacional de Folclore "Mazowsze" Tadeuz Sygietynskiego: assim se inicia nova página da história recente do Estado de Santa Catarina, (...) A exemplo do êxito na iniciativa da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, a Escola de Folclore Mazowsze no Brasil haverá de concretizar o sonho de muitos catarinenses ao disseminar conteúdos culturais e encantar platéias pela beleza, alegria e qualidade artística." A escola russa do Bolshoi funciona com êxito na cidade de Joinville já há alguns anos.
P.S. Quem sabe não está na hora da cidade de Blumenau abrir a uma escola nos mesmos moldes, só que alemã. Minha modesta sugestão ao governador Luis Henrique da Silveira é: Pina Bausch. A coreógrafa e dançarina alemã é o que existe de mais representativo na dança contemporânea mundial. Sua escola Tanztheater Wuppertal Pina Bausch em Wuppertal é uma das mais concorridas da Alemanha e do mundo. Recentemente Pina ganhou o Prêmio Kyoto 2007 e o Prêmio Goethe neste ano. Segundo a Deutsche Welle, Pina revolucionou o mundo da dança. O “principal produto alemão de exportação“ dança e coreografa em todos os continentes. Mesmo assim, Pina Bausch – altamente talentosa e premiada – se mantém fiel à cidade de Wuppertal.
Um comentário:
O governador não merecia essa chuva em seu estado, estava fezia pela conquista do Mazowsze em seu estado. Deus dê a ele serenidade. Essa chuva vai passar e a luz do Mazowsze vai brilhar com todas as cores do arco-iris
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