Donald Tusk, Daria Grybauskaite, Maria e Lech Kaczyński
Foto: Bartosz Bobkowski
"Nunca aceitaremos, na Polônia, mensagem de que nas escolas não é permitido pendurar cruzes. Não podemos nem contar com uma coisa dessas.", disse nas comemorações do Dia da Independência da Polônia, o Presidente Lech Kaczyński, comentando sobre os acordos do Tribunal de Estrasburgo.
A convidado de honra, no 91º aniversário da independência, a Presidente da Lituânia, Daria Grybauskaite, lembrou que nos momentos mais importantes na história da Polônia, a Lituânia sempre esteve junto. Com o presidente Lech Kaczyński, ela depositou flores no monumento de Józef Pilsudski - um gesto significativo por parte da dirigente do país, que é considerado ocupante de Vilnius, a cidade polaca da atual Lituânia.
A Presidente da Lituânia fez um discurso, em polaco, onde ressaltou a participação das duas nações no 600º aniversário da Batalha de Grunwald. Durante as conversações, Kaczyński e Grybauskaite também discutiram a decisão do Tribunal Constitucional Lituano, que ainda não permite a grafia dos nomes em idioma polaco nos logradouros públicos da Lituânia, como foi até pouco tempo atrás.
3 comentários:
Muito bom os Lituanos sempre foram uma nação irmã, o pessoal critica muito o Kaczynski mas nestes casos a que se tirar o chapeu pra ele.
JPPALINSKI.
A nação Lituana se juntou a Polonia por um crucifixo... A princesa que está enterrada em um maosoleu no Castelo de Cracovia (Santa Edwirges? - me esqueci o nome), foi obrigada a se casar com o barbaro que era Rei dos Lituanos, mas com apenas quinze anos se recusou e tentou fugir do castelo de Cracóvia e os nobres fecharam inclusive as janelas. Aí a princesa se pôs a rezar sobre o Crucifixo que lá se enconra até hoje no Castelo de Wawel e o Crucifixo de Nosso Senhor se moveu e disse a ela: "Case-se com o Rei dos Lituanos e esta nação se juntará ao Reino da Polonia que será uma grande nação". E pelos seculos seguintes a Polonia foi a potencia Europeia Catolica que segurou os ortodoxos russos os protestantes alemães e suecos. O Cerco de Viena onde o Rei Sobieski III trucidou com os mulçumanos. Como a história da Polonia é bela!
Tudo isso é só blá, blá de político, a verdade é que as relações diplomáticas entre os dois países estão estremecidas , primeiro que as cicatrizas de 1918-1922 (quando a Polônia anexou Wilno até então capital da República da Lituânia, que apesar de "lituana" comportava uma grande maioria de poloneses 63% da pop geral)não curaram, logo depois durante a Segunda Guerra (os lituanos em sua maioria eram pró-alemães e cometeram assassinatos de poloneses em colaboração com os nazis), após a guerra a URSS anexou a pequena República e a cidade de Wilno (uma parte dos poloneses foram expulsos e os outros eles pretendiam lituanizar/ o que não conseguiram uma parte foi russificada)e desde da independência dessa República Báltica , ela se mostrou "inimiga" dos interesses poloneses, a minoria polonesa vem sofrendo ataques dos nacionalistas lituanos e a tentativa de diminuir e até obrigar uma nova diáspora polonesa ou essa "irredutivel minoria aceita a idéia de virar lituana ou não terá certos direitos civis (pensamento dos mais exaltados lituanos, que abusam dos poloneses por essas duas nações estarem unidas a UE, ultimamente a Polônia tem estendido suas mãos e só tem recebido injúrias) essa é a verdade , palavras ditas pelo poeta lituano Tomas Venclovas (critico dessa atitude preconceituosa dos lituanos contra a Polônia e sua minoria).
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