quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

"Reformador do mundo" comemora liberação de Auschwitz


Exposição “Reformador do mundo” fará parte das celebrações do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. 
Em Brasília, a cerimônia terá lugar nesta quarta-feira, 30 de janeiro e contará com a presença da Presidente Dilma Rousseff
O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto foi criado em 2005 pela Assembleia Geral da ONU e marca o dia da libertação do campo de concentração e extermínio de Auschwitz - Birkenau ( 27 de janeiro de 1945).  Ainda, nesta quarta-feira, o Espaço Cultural do Edifício Sede do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, será aberta ao público a exposição “Reformador do Mundo”, dedicada à vida e obra do grande homem, herói do povo polaco e judeu, médico, pedagogo, ativista social, escritor, jornalista e defensor dos direitos da criança, Janusz Korczak. 
A mostra é realizada pela Embaixada da República da Polônia e a Embaixada de Israel com o apoio da Confederação Israelita do Brasil (Conib). 
Exposição “Reformador do Mundo” 
Data: 30 de janeiro de 2013 
Local: Espaço Cultural do Edifício Sede do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (SAUS Quadra 5 Lote 1 Bloco M) – Brasília/DF 
Horário de visitação: 9 às 22 horas

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Polônia é o maior produtor de vodca da UE


Embora seja apenas por um único aspecto, ninguém na União Europeia pode competir com a Polônia! 
No quê? 
A Polônia é o maior produtor de vodca entre os países membros da comunidade europeia. Apesar disso o mercado polaco não é suficiente para disputar o primeiro posto entre os maiores consumidores do mundo.
Russos, estadunidenses e ucranianos ocupam os primeiros postos em termos de consumo desta bebida alcóolica.
Os dados apresentados pelo presidente do Federação Polaca dos Empregadores da Indústria de Bebidas Alcoólicas (PPS ZP), Leszek Wiwała indica que o valor da produção da indústria polaca de aguardentes é de 3,4 bilhões de euros (9,18 bilhões de reais). 
Enquanto na maioria dos países europeus, o consumo per capita médio anual é de cerca de 5 por litros de aguardentes, na Polônia é de 8 litros. Wiwała informou que na Polônia há 265 empresas distribuidoras de bebidas alcoólicas e 136 fabricantes. 
A produção anual é de 3,2 milhões de hectolitros de bebidas. A PPS ZP estima que cerca de 85 por cento da produção polaca em hectolitros de álcool puro é vodka. 
Os maiores produtores de vodca na União Europeia depois da Polônia são: Suécia, Reino Unido, França, Alemanha e Finlândia.
"Mas quando se trata de nosso mercado de vodca, somos o quarto mercado em termos de volume de vendas, depois da Rússia, dos EUA e da Ucrânia", acrescentou Wiwała
Ele também observou que o gosto polaco têm evoluído ao longo dos anos. "Nos anos 70, a Polônia consumia um "mar de vodca", pois era o principal entretenimento da população. No entanto, isso mudou completamente. No final dos anos 90, a bebida alcoólica mais popular tornou-se uma cerveja. Desde então, a cerveja domina. Apesar disso achamos que ainda somos um país "vodqueiro" ("wódczanym")"
Mas em termos de álcool puro, isto significa que a ingestão de bebidas destiladas é apenas um terço do mercado consumidor, enquanto mais da metade é da cerveja e cerca de um quinto de vinho", esclareceu o presidente da PPS ZP.
Ele acrescentou que três quartos de bebida destilada consumida na Polônia é de vodca pura. Outros destilados como rum, uísque ou saquê ainda ocupam um mercado marginal. 
Em 2009, a Polônia exportou apenas 400 mil de hectolitros prontos de vodca, principalmente para os países da UE, EUA e México. 

 P.S. certamente estes últimos dados são a razão para a vodca polaca ser tão pouco conhecida e conhecida no mundo... algo parecido com a cachaça brasileira, que embora conhecida não tem mercado exportador expressivo... como o uísque escocês, ou rum cubano.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Filmes polacos no Rio de Janeiro


O Oi Futuro, em Ipanema, Zona Sul do Rio, promove de 25 a 27 de janeiro uma mostra de cinema polaco.
O evento traz para o Rio os cineastas polacos Jacek Bromski, Wojciech Lepianka e Greg Zgliński, além da vice-ministra da Cultura e Herança Nacional da Polônia.
A programação reúne longas-metragens recentes e inéditos no Brasil, com curadoria do Instituto Polaco de Cinema.
Veja a programação completa:
25 de janeiro - a abertura 20h - "A minha bicicleta", dir. Piotr Trzaskalski 
26 de janeiro 18h - "Coragem", dir. Greg Zgliński 20h - "O emaranhado", dir. Jacek Bromski 
27 de janeiro 18h - "A minha bicicleta", dir. Piotr Trzaskalski 20h - "Coragem", dir. Greg Zgliński

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Morre cardeal primaz Józef Glemp


Depois de uma longa enfermidade, o cardeal primaz da Polonia Jozéf Glemp morreu em um hospital de Varsóvia, noite passada. Glemp tinha 83 anos. 
Foi por um longo tempo o poder maior da Igreja Católica Apostólica Romana, na Polônia. 
Por 28 anos, até 18 de dezembro de 2009, quando completou 80 anos de idade, e o título de primaz retornou ao bispo de Gniezno (a primeira capital do Reino Polaco) ele ainda foi chefe da Conferência Episcopal Polaca. Críticos acusavam que ele não tinha, às vezes, muito cuidado para tratar dos problemas da Igreja, pois era conservador. E estavam certos aqueles que viram o Primaz como estrategista, calmo e prudente. 
Sua imagem não vai pairar tão alta quanto a de seu antecessor, o cardeal Stefan Wyszynski, considerado o Primaz do Milênio, que em 1981, procurou nomea-lo seu sucessor. O herói na luta contra o comunismo esperava encontrar alguém, que estando tão perto das tradições populares do catolicismo pudesse continuar sua missão. 
Mas o Cardeal Glemp acabou adotando uma estratégia diferente de Wyszynski, durante estes longos anos à frente da igreja católica. 


O Cardeal Józef Glemp esteve em Curitiba e visitou o Bosque do Papa João Paulo II, em 24 de fevereiro de 1984.

Brasil vai pagar cidadãos que desejam se beneficiar de cultura

 Gazeta Wyborcza, um dos maiores jornais da Polônia publicou notícia sobre a aprovação do bônus cultura, pelo governo da PresidenTE Dilma Rousseff. 
Segundo a notícia aos salários do trabalhador brasileiro deverão ser incorporados o equivalente a US$ 25 por mês, para que ele possa gastar em cinema, teatro e livros. 
A Lei do Vale Cultural passou após três anos de discussões. Ele foi sugerido ainda no governo do presidente esquerdista Inácio Lula da Silva, e finalmente foi aprovado pelo Congresso. 
A nova lei foi assinada pela sucessora de Lula da Silva, Dilma Rousseff. 
Este é mais outro subsídio para os pobres. Os três últimos governos do Brasil estão tentando, desta forma, reduzir a divisão cultural na sociedade. Anteriormente já tinham sido aprovados o "Bolsa Família" para a educação dos filhos das famílias pobres, o "Fome Zero", e os vales para transporte e para a alimentação das crianças. 
Devido a estes programas aprovados por lei e graças ao desenvolvimento econômico do país dezenas de milhões de pessoas saíram do nível de pobreza.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Bom dia desde Curitiba

Dzień dobry z Kurytyba...wspaniałego dnia...

Curitiba é a única cidade brasileira grafada no idioma polaco!
- Por que será?
Tylko Kurytyba jest brazylijski miasto wpisany w języku polskim!
- Dlaczego tak jest?

P.S. A foto é da Curitiba do início dos anos 60. A av. João Pessoa atualmente se chama Luiz Xavier e é a primeira quadra da Rua das Flores, na verdade, Rua XV de Novembro...ou Boca Maldita.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Vice-ministra da Cultura visita o Brasil

Nos dias 19-25 de janeiro estará no Brasil, em visita oficial, a Subsecretária do Estado no Ministério da Cultura e Patrimônio Nacional da Polônia, Monika Smoleń
A Vice-Ministra visitará Brasília e Rio de Janeiro. A sua visita está relacionada às atividades no âmbito da promoção da cultura da Polônia no Brasil, planejados para o ano de 2016. 
A Vice-Ministra virá acompanhada pela Diretora do Instituto Polaco de Cinema, Agnieszka Odorowicz, que irá apresentar as mais recentes produções cinematográficas do país. 
 No programa da visita estão previstas reuniões com representantes do governo, instituições culturais e cinematográficas em Brasília e no Rio de Janeiro.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Pianista Lisak se apresenta em Curitiba


Na 31ª Oficina de Música de Curitiba, o concerto deste dia 10 de janeiro, na Capela Santa Maria é com a pianista polaca Magdalena Lisak. Às 20 horas. Ingressos a R$ 30 e R$ 15 reais.

No programa do concerto ela executará:
Fryderyk Chopin – Grande Valse Brillante em Mi bemol maior Op. 18, Ballade em Lá maior Op. 47, Berceuse Op. 57, 
Karol Szymanowski – 4 Etudes Op. 4,
 Claude Debussy – Etude pour le cinq doigts, Images, L’ isle joyeuse

Lisak foi agraciada com o sexto prêmio do XIII Concurso Internacional de Piano Fryderyk Chopin de outubro de 1995. Concorreu com 130 pianistas de 32 países.

Quem é
Magdalena Lisak nasceu em 13 de abril de 1971, em Katowice, na Silésia, ao Sul da Polônia. 
Em 1994, graduou-se com honras pela Academia de Música de Katowice, onde estudou piano com Andrzej Jasiński. 
No mesmo ano, depois de atingir as meias-finais da competição Géza Anda em Zurique, recebeu uma bolsa de estudos e continuou seus estudos na Escola Superior de Música em Zurique com Homero Francesch (1994-96) e na Musik-Akademie der Stadt Basel sob a direção de Krystian Zimerman (1996-98). 
Ela aperfeiçoou suas habilidades também em masterclasses com Wiktor Mierżanowa, Leon Fleisher, e no campo da música de câmara com membros do Quarteto Amadeus
 Desde cedo, ela ganhou prêmios em concursos nacionais e internacionais. Em 1992, ela recebeu o segundo prêmio no III Concurso Internacional Karol Szymanowski. Ela também recebeu o prêmio de melhor desempenho em composições de Karol Szymanowski.
A premiação no XIII Concurso Internacional de Piano Fryderyk Chopin abriu as portas para a artista nas mais prestigiadas salas de concertos do mundo. Ela já se apresentou na Suíça (incluindo quarto Stadt-Casino, em Basileia), Eslováquia, Bielorrússia, Itália, França, Romênia, Bulgária, Moldávia, República Tcheca (incluindo Praga Rudolfinum Municipal), nos Estados Unidos, Canadá, Japão (incluindo Hitomi Memorial Hall, em Tóquio), Taiwan e Polônia (em teatros filarmônicos, salões, academias, sociedades musicais). 
Lisak toca regularmente recitais, realiza concertos com orquestras e conjuntos de câmara. Tocando Chopin, ela já participou de festivais em Duszniki-Zdroj, Antonin, Nohant-La Chatre, Marianske Lazne, Genebra, Miami, assim como no Festival de Piano polaco em Slupsk, nos festivais de música contemporânea em Katowice, Cracóvia, Varsóvia e em Sófia. 
Magdalena Lisak em seu repertório inclui composições de Fryderyc Chopin, Franz Liszt, Franz Schubert, Maurice Ravel, Szymanowski, Claude Debussy, Pierre Boulez, e os compositores polacos Maria Szymanowska, Tekla Bądarzewskiej, Jadwiga Sarnecka, Halina Krzyżanowska e Helena Łopuska. Uma parte importante são as obras de Béla Bartók e Ligeti György. 
Suas interpretações foram gravadas pelo Deutsche Rundfunk, Radio Suisse Romande, Rádio Polska, Telewizja Polska e pela gravadora e editora fonográfica DUX Katowice. 
 É um membro da Fundação Regina Smendzianka e Sociedade Fryderyk Chopin de Varsóvia (1988, 1990, 1995). 
Realiza projetos de arte, sob a égide da Sociedade de Música da Silésia, da qual é fundadora e presidente. Magdalena Lisak desde 2008, é professora assistente de piano na Academia de Música de Katowice.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Mapa da morte na Polônia ocupada


Os campos de concentração, de extermínio e guetos na Polônia durante a segunda guerra mundial formavam um círculo da morte.
Os campos de extermínio com suas câmaras de gás e crematórios eram Chełmno (pronuncia-se relm no) próximo a cidade de Łódź (pronuncia-se úudji), Treblinka próximo a cidade de Siedlec (pronuncia-se chiédléts), Sobibór (pronuncia-se sóbibur) próximo a cidade de Włodawa (pronuncia-se vuodáva), Majdanek (pronuncia-se maidanék) dentro da cidade de Lublin, Bełżec (pronuncia-se béujéts) na cidade de Tomaszów Lubelski (pronuncia-se tomachuf lubelsqui), Płaszów (pronuncia-se puáchuf) na cidade de Cracóvia e Auschwitz-Birkenau nas cidades de Oświęcim (pronuncia-se ochvientchim) e Brzezinka (pronuncia-se bjejinca).
Na maior parte, os campos de extermínio também foram de concentração, mas em Zasław (pronuncia-se zássuaf), Stutthof na cidade de Gdańsk, Soldau na cidade de Działdowo (djiaudovo), Potulice na cidade de Nakło nad Notecią (pronuncia-se nácuo nad notetssion) e Gross-Rosen na cidade de Rogoźnica (rogójenitssa) (na Silésia polaca) eram apenas de concentração.
Os guetos foram criados nas cidades de Łódź, Wilno (hoje é capital da Lituânia), Varsóvia, Cracóvia, Lwów (pronuncia-se Lvuf) (hoje é cidade da Ucrânia) e Białystok (pronuncia-se biauistók).