Campo I de Auschwitz |
Campo II - Birkenau |
Foram 6 milhões, os polacos mortos...e não, seis milhões de judeus como se repete exaustivamente. Os números, a seguir, são baseados em registros alemães e pesquisados por historiadores de vários países (inclusive acadêmicos alemães).
Segundo o historiador polaco Czesław Madejczyk, autor de vários livros sobre a II Guerra Mundial e baseado em arquivos dos próprios alemães nazistas ocupantes foram: 2.700.000 polacos de origem judaica mortos na segunda II Guerra Mundial na Polônia.
Estes 2,7 milhões estão divididos em 500 mil mortos nos guetos da principais cidades, 200 mil em execuções em massa e 2 milhões nos campos de concentração e extermínio alemão.
Madejczyk especifica ainda que destes 2,7 milhões:
- 1.600.000 foram mortos nos campos de Treblinka, Sobibór, Bełżec, Majdanek e Chełmno.
- 1.100.000 em Auschwitz e Birkenau.
O Museu de Aschwitz apresenta em um painel de um dos pavilhões do campo I a seguinte estatística: - 1.100.000 polacos de origem judaica,
- 150.000 polacos de origem eslava (entre estes, padres católicos e oficiais do exército polaco),
- 23.000 polacos ciganos,
- 15.000 soldados soviéticos,
- 25.000 prisioneiros de outras etnias.
Destes 1.100.000 de Auscwitz, 100.000 foram mortos pela SS nazista.
Na liberação do campo de Auschwitz, em 27 de janeiro de 1945, foram encontrados ainda vivos:
- 67.012 prisioneiros no campo I (Auschwitz),
- 31.894 no campo II (Birkenau)
- e outros 35.118 em outros sub-campos menores (Monovitz e outros na região da cidade de Oświęcin).
Com os 2.700.000 de polacos de origem judaica (antes da guerra existia uma população de 3.300.000 pessoas polacas de origem judaica - os judeus começaram a chegar a Polônia mil anos antes da II Guerra Mundial) e mais outros 3.300.000 de polacos de origem eslava (coincidência de números com a população polaca de origem judaica) a soma de perdas polacas dá 6 milhões de mortos.
Estes 55% dos mortos eram polacos de origem eslava (católicos romanos, ortodoxos, protestantes e de outras religiões e etnias).
Da população que sobreviveu na Polônia, após o fim da II Guerra Mundial, 530 mil ficaram permanentemente inválidas, sendo que 40.179 delas resultado de experimentos médicos comandados por Józef Mengele, 60 mil ficaram débeis mentais.
Além dos 6 milhões de mortos durante a guerra, outro 1 milhão morreu após, de enfermidades contraídas no nefasto período.
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