quinta-feira, 30 de julho de 2009

Nowa Huta em festa cinematográfica

Nowa Huta é a segunda, depois de Varsóvia, cidade polca, que apresenta o maior número de filmes. Afirmam os organizadores do "Nowohuckiego Festiwalu Filmowego", que acontece entre os dias 26 e 30 de agosto próximo. Nas comemorações dos 60 anos de existência do bairro comunista de Cracóvia o festival promete ser uma das maiores, senão a maior atração.

O diretor do festival Jerzy Ridan (que também apresenta seu mais novo filme no evento) está entusiamado com esta comemoração cinematográfica.





Foto: Krzysztof Karolczyk

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Festa brasileira em Varsóvia

Foto: Divulgação Alex Baxter

Nesta quinta-feira, 30/07, acontece em Varsóvia, uma festa brasileira bastante agitada. Comandada pelo aniversariante do dia, o DJ brasileiro Alex Baxter, a festa terá um pouco de tudo, desde apresentação de capoeira até aula de samba.
A "Impreza urodzinowa w atmosferze brazylijskiej" começa às 21:00, no Klub Organza - Ulica Sienkiewicza 4, em Varsóvia. Entrada a 10 zl. Mas para os amigos brasileiros, há uma senha para entrar na "faixa". Entre em contato com Alex no www.myspace.com/djalexbaxter.
O DJ brasileiro já se apresentou com sucesso em Barcelona e outras cidades européias, antes de se radicar na capital polaca. Seu forte é a mistura de ritmos brasileiros, latinos e mundiais.

terça-feira, 28 de julho de 2009

João Paulo II no céu

O Papa João Paulo II é recebido no céu. São Pedro diz para ele em inglês: "Bem vindo a casa Karol"

"Seu legado"

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Estudantes polacos no Paraná

A expedição sendo recebida na colônia Murici, em São José dos Pinhais-PR
Foto: Elza Delage

Desde o último dia 10 de Julho, uma expedição de estudantes e musicólogos polacos das Universidades de Wrocław e da Adam Mickiewicz de Poznań estão no Paraná e ficam até o final de agosto. A expedição musical tem desde então, organizado concertos de música clássica polaca, cançoes folclóricas e mostra de danças regionais.
A expedição é dirigida pela Profa. Dr. Bozena Muszkalska, etnomusicológa das Universidades de Wrocław e Poznań e composta pelos mestres Tomasz Polak (doutorando em filosofia e musicologia da Universidade de Wrocław), Lukasz Smoluch (doutorando em musicologia e etnologia da Universidade de Poznań), Agata Klonecka (graduada em musicologia e mestranda em turismo na Universidade de Poznań), Michal Pieczka (doutorando em historia da arte e graduando em musicologia da Universidade de Wrocław), Gabriela Gacek (graduanda de musicologia da Universidade de Wrocław e estudante de piano clássico da Academia de Música de Wrocław), Filip Lutowski (graduando de musicologia na Universidade de Wrocław e cinegrafista), Stanislaw Annusewicz (graduando de musicologia e filiosofia da Universidade de Poznań), Renata Chunderbalsingh (graduanda de musicologia da Universidade de Wrocław e membro da Samba Orchestra de Wrocław) e Sonia Niewiadomski (estudante de Letras-Polaco da Universidade Federal do Paraná).
O grupo já esteve em Curitiba, São José dos Pinhais e está em São Mateus do Sul. Antes de retornarem a Polônia, no final de agosto, ainda ficarão alguns dias em São Bento do Sul, no vizinho Estado de Santa Catarina.
Segundo, os participantes da expedição, o objetivo dessa viagem é promover a cultura musical polaca entre os descendentes de polacos do Brasil. Mas também é uma expediçao etnomusicológica. "Durante a qual queremos pesquisar como se mantiveram as canções folclóricas polacas, trazidas ao Brasil há mais de 150 anos. É incrível como as tradiçoes se mantém vivas! Alguns costumes, como as canções de Natal, as músicas de casamento e as canções de ninar, conseguiram permanecer intactas por muitas geraçoes".
A expedição no Museu Municipal de São José dos Pinhais-PR

Maiores informações e contato podem ser feitos com a profa. Bozena Muszkalska, chefe da expediçao, através do e-mail: bozenmus@poczta.fm e do telefone do Departamento de Musicologia da Universidade de Wrocław: (+48 71) 375 20 99; ou pelo endereço: Ulica Szewska 36, 50-139 Wrocław, Polônia.

Estudantes estrangeiros em Cracóvia

Formatura na Faculdade de Administração da UJ
Foto: Michal Sierszak

A cada ano um número maior de estudantes estrangeiros chegam a Cracóvia em busca de estudos e do prestígio que um diploma na mais antiga universidade polaca oferece. Em outubro de 2008 começaram a estudar na UJ - Uniwersytet Jagiellonski cerca de 2 mil estudantes estrangeiros. Quase 500 somente no Collegium Medicum. Mas também os cursos de direito (o mais antigo da universidade), administração, estudos europeus e ciências da cultura são bastante procurados.
Mas não é somente a Jagiellonski que atrai estudantes estrangeiros. Com 11 universidades, a cidade de Cracóvia, possui outras prestiagiadas escolas de ensino superior como a AGH - De Minas e Metalurgia, a Politecnica, a de Economia e a Academia de Belas Artes.
A AGH possui 140 acordos de convênio com universidades espalhadas ao redor do mundo. Enquanto a Jagiellonski, que possui um antigo convênio com a Universidade Federal do Paraná, só recebeu até hoje brasileiros descendentes de polacos do Sul do Brasil com bolsas do Ministério da Educação da Polônia e não fruto deste acordo renovado há cerca de dois anos, a AGH tem recebido muitos estudantes do Vietnan através destes convênios .
Ano passado, conclui o mestrado em Ciências da Cultura e estou para defender tese de doutorado também em Ciências da Cultura ainda este ano. No mestrado em administração da Jagiellonski se formaram este ano, os gaúchos Rodrigo Kurek e Gicele Rakowski. Além deles, até o final deste ano devem obter os título de mestre em economia, a gaúcha Josiane F. Lazarotto, na Universidade de Economia e o curitibano Rafael Heeren em arquitetura pela Universidade Politécnica. Todos estes estudantes brasileiros estudaram em Cracóvia com bolsa do governo da Polônia e não do governo brasileiro e muito menos de acordos com universidades brasileiras.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Cabeças raspadas de Białymstok

Só sobrou cinzas da grande tenda do esperanto - Foto: Agnieszka Sadowska

Os grupos de jovens neonazistas voltam a agir na cidade de Białymstok. Durante evento internacional de Esperanto que acontece na cidade, uma das tendas armadas para o encontro amanheceu queimada.
A língua criada pelo médico polaco Zamenhof trouxe minhares de pessoas do mundo todo para este evento no Nordeste da Polônia.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Ossadas de polacos na Bielorrussia

Sobór Narodzenia NMP w 2004, Głębokie
Catedral de Hlybokaye - Foto: Radzyma org

Restos mortais de polacos assassinados em territorios da Polonia, que hoje, estao na Bielorussia foram descobertos em uma catedral ortodoxa em Hlybokaye. O promotor local se recusou a iniciar um inquérito e responsabilizar os alemaes nazistas. Mas historiadores dizem que é um crime da NKVD, ou seja, da temida policia secreta da Uniao Sovietica.
Os restos mortais dos polacos foram descobertos pela população local dias atrás durante reforma dos alicerces da Catedral Ortodoxa Nascimento da Mãe de Deus. Próximo aos ossos foi encontrado um deposito de armas soviéticas, incluindo Nagan-gun, segundo afirma Jaroslav Bernikovich, membro "Movimento para a Liberdade". Junto ao que restou das roupas dos mortos foi encontrado tambem um maço de cigarros da fábrica Progresso de Varsovia. 
"Os vestígios remontam ao período da Grande Guerra Patriótica em Hlybokaye, quando esta se encontrava sob ocupação alemã. E o que posso dizer neste momento", disse o promotor Servyukou. 
Ainda segundo o historiador bielorrusso Igar Kuznyatsou, os restos mortais seriam de funcionarios da administração polaca, alem de intelectuais e agentes que foram detidos pela NKVD depois da Polonia ter sido invadida pelos soviéticos em 17 de Setembro de 1939. O historiador, que há muito tem pesquisado sobre as atividades do terror soviético, afirma que há relatos de que a NKVD executou prisioneiros polacos em Hlybokaye na primavera de 1940 e verão de 1941, pouco antes da cidade ser capturada pelos alemães. 
Se este for o caso, este seria mais um capítulo do que se tornou conhecido como o massacre Katyn - a execução de 14.736 oficiais polacos cujos corpos foram enterrados pela NKVD, em Katyn, perto de Smolensk, Mednoye perto Kalinin (hoje Tver) e perto de Kharkov Pyatikhatki. 
O mais misterioso capítulo destes massacres sovieticos e a morte de, pelo menos, 7315 (de acordo com outras fontes, mais de 8.600) polacos que foram detidos pela NKVD em territorios no Leste da Polonia. Alguns deles foram enterrados em Bykovnia perto de Kiev (onde restos mortais de oficiais polacos foram recentemente descobertos), e próximo a Kurapaty Minsk
O Presidente bielorrusso Alexander Lukashenko e conhecido por ser admirador de Felix Dzerzhinsky, o criador do NKVD, que nasceu no que é agora a Bielorrússia, e do tirano Joseph Stalin. A Bielorrússia está preparando grandes celebrações do 70. aniversário da União Soviética.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Ambulantes expulsos em Varsóvia

Foto: Peter Andrews / Reuters

A prefeita de Varsóvia, Hanna Gronkiewicz-Waltz, volta a ocupar as páginas dos principais jornais da Polônia, no dia de hoje. Desta feita devido a evacuação do Pavilhão KDT, uma grande área de vendedores ambulantes no centro da capital polaca.
A ação policial que teve cenas de filme hollywoodiano e muito gás lacrimogênio deteve pelo menos 10 pessoas.
A negociação entre a prefeitura e os vendedores é antiga. Mas Gronkiewicz-Waltz não viu outra maneira de desocupar a área, senão com a força policial. No terreno, onde fica o pavilhão KDT, será construída estação de interligação entre a primeira e a segunda linha do metrô. Para tanto o pavilhão tem que ser removido de qualquer maniera. Segundo a prefeita, o investimento de aproximadamente 3 milhões de euros já esta garantido pela União Europeia. Se as obras não começarem imediatamente a municipalidade perde o montante do investimento.
Há tempos, a prefeitura, disponibilizou uma outra localização para os ambulantes, mas estes acreditam que perderão muito de seus clientes, pois o pavilhão KDT está localizado entre a Estação Central de estradas de ferro de Varsóvia, estações de metrô e ônibus. Além de estar quase aos pés do Palácio da Cultura.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Embaixada Brasileira: eleições

A Embaixada do Brasil, em Varsóvia, informa que os nacionais brasileiros eleitores, residentes no exterior, no caso, na Polônia, devem solicitar alistamento eleitoral ou transferência de domicílio eleitoral, isto é, solicitar novo cadastro eleitoral e transferência do Título Eleitoral, o que os possibilitará votar nas próximas eleições presidenciais, a serem realizadas em outubro 2010. O eleitor, para solicitar alistamento eleitoral ou transferência de seu Título Eleitoral para a Polônia, deverá comparecer ao Setor Consular desta Embaixada até 31.03.2010, e proceder de acordo com as instruções seguintes:

ALISTAMENTO ELEITORAL
Para nacionais brasileiros ainda não incluídos no Cadastro Nacional de Eleitores.
Comparecer ao Setor Consular para preencher o Requerimento de Alistamento Eleitoral (RAE) e trazer o original e uma cópia dos seguintes documentos:
- Um documento brasileiro de identificação com foto (carteira de identidade, passaporte);
- Certificado de alistamento militar ou de reservista (obrigatório para maiores de 18 anos);
- Comprovante de residência na Polônia por um período mínimo de um ano. Servem como comprovante: matrícula no Setor Consular, atestado de residência, Carteira de Identidade polonesa ou Declaração de Residência, a qual o eleitor assinará perante funcionário do Setor Consular.

TRANFERÊNCIA DE DOMICÍLIO ELEITORAL
Para eleitores já cadastrados na Justiça Eleitoral, no Brasil ou no exterior, que desejam transferir seu domicílio eleitoral.
Comparecer ao Setor Consular para preencher o Requerimento de Alistamento Eleitoral (RAE) com original e uma cópia dos seguintes documentos:
- Título Eleitoral;
- Um documento brasileiro de identificação com foto (carteira de identidade, passaporte);
- Comprovante de residência na Polônia por um período mínimo de um ano. Servem como comprovante: matrícula no Setor Consular, atestado de residência, Carteira de Identidade polonesa ou Declaração de Residência, a qual o eleitor assinará perante funcionário do Setor Consular.

REVISÃO ELEITORAL
- Para o eleitor que já transferiu seu título para o exterior e deseja apenas atualizar os dados cadastrais: mudança de endereço na mesma cidade, mudança de nome após casamento, mudança de profissão, alteração de nível de escolaridade, etc. Usa-se para corrigir erros cadastrais no próprio nome, no nome do pai, da mãe ou data de nascimento.
A pessoa que casou e alterou o nome deve apresentar certidão de casamento traduzida para o português e reconhecida no Brasil para poder alterar os dados.
Comparecer ao consulado para preencher o Requerimento de Alistamento Eleitoral (RAE) com o original e uma cópia dos seguintes documentos:
- Título Eleitoral;
- Um documento brasileiro de identificação com foto (carteira de identidade, passaporte);
- Comprovante de residência na Polônia por um período mínimo de um ano. Servem como comprovante: matrícula no Setor Consular, atestado de residência, Carteira de Identidade polonesa ou Declaração de Residência, a qual o eleitor assinará perante funcionário do Setor Consular.
Quaisquer dúvidas, favor contatar com o Setor Consular desta Embaixada através dos telefones: 0-22 617-32-60 ou 617-48-00, ou ainda por e-mail konsulat@brasil.org.pl , das 9:30 às 12:30 horas, das segunda às sextas-feiras.

Varsóvia busca polacos em Londres

Hanna Gronkiewicz-Waltz - Fot. Bartosz Bobkowski

A prefeita Hanna Gronkiewicz-Waltz de Varsóvia viajou a Londres para tentar o retorno dos imigrantes polacos para as margens do Rio Vístula. Hanna Gronkiewicz-Waltz apresentará aos polacos imigrantes de Londres os planos de desenvolvimento da cidade de Varsóvia para os próximos anos como forma a competir com a capital do Reino Unido.
Varsóvia é a sexta cidade polaca envolvida no projeto "12 Cidades - Voltar? Mas para onde? - Conversemos concretamente." O objetivo da ação organizada pela Associação de Jovens da Comunidade polaca na Grã-Bretanha - Poland Street ", é a de informar o imigrante para as possibilidades de encontrar um emprego, uma habitação ou um estabelecimento comercial nas diversas cidades polacas envolvidas no programa.
Já foram até Londres, os prefeitos de Szczecin, Poznań, Katowice, Bydgoszcz e Lublin. Hanna Gronkiewicz-Waltz certamente será questionada sobre a possibilidade de se encontrar trabalho na capital polaca. Ela responderá que nos últimos os anos, Varsóvia tem uma das taxas mais baixas de desemprego na Polónia, ou seja, 2,3% em maio, enquanto a média nacional é de quase 11%. O salário médio, em maio, foi de 4.245 zlotych, enquanto a média nacional registrou 2.300 zł (bruto).
A única questão complicada para Hanna Gronkiewicz-Waltz será responder sobre habitação. Embora ainda se construa muitas novas casas e os preços tenham diminuido ligeiramente, a verdade é que ainda é muito caro comprar ou alugar em Varsóvia. O aluguel de uma kitinete de 40 m² pode custar até 2 mil zlotych por mês.
Os incentivos para o regresso dos imigrantes se baseia numa única atitude: simplesmente ousar. Talvez não se ganhe tanto como em Londres, mas viver na Polônia para um polaco é muito melhor. Não só por se estar na comodidade do lar, mas porque as condições de sobrevivência em Londres para um imigrante, embora legalizado como o polaco, não é tarefa fácil. Pelo menos é isso o que pensam as autoridades polacas envolvidas neste programa do retorno.
Diferenças entre Varsóvia e Londres
-4 mil zlotch de salário médio mensal - 500 libras por semana
- salário mínimo por mês de 1276 zl - 5,72 libras por hora
- aluguel de apartamento entre 1300-2000 zl - 1000 libras por mês
* taxa cambial de 16 de julho - 1 libra:5,04 zł

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Cavalo vermelho no Vístula

Foto: Jerzy Gumowski

Ainda no mês de julho, um cavalo vermelho cavalgara cavalgar sobre as águas do rio Vístula, em sua travessia por Cracóvia.
Com cinco metros de altura a instalação artística denominada "Wielopleksikoń" do arquiteto de Gdańsk Konrad Zientara será a principal atração do Festival Przemiana.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Carta a Obama

Foto: GW

O jornal Gazeta Wyborcza publicou carta endereçada a Barack Obama em que os políticos da Europa Central escrevem que a América não pode se esquecer da Europa, que deve-se refletir sobre numa política forte e clara em relação à Rússia, no que diz respeito ao escudo antimíssil. Isto serviria para testar a confiabilidade de Washington na questão. A carta foi assinada entre outros pelos polacos Lech Wałęsa e Aleksander Kwaśniewski e pelo tcheco Vaclav Havel. Entre os que assinaram, apenas um era um presidente, justamente o polaco Lech Kaczyński, conhecido pela sua atitude pró-americana.
O último paragráfo da carta, assinala que, "Gostaria que problemas europeus, especialmente os problemas de países mais fracos e mais suscetíveis às influências externas, pressões, e até mesmo agressões, que tornaram-se problemas para o conjunto dos país, começassem a buscar soluções conuntas. Em relação à problemas do passado, estes custaram a Europa e ao mundo muito caro - a morte e o sofrimento de milhões de pessoas, destruição e escravização de nações inteiras. Durante muitos anos, antes de um tal cenário, protegia-nos a aliança com os Estados Unidos da América. Gostaria de ir mais longe, porque o nosso povo está apegado igualmente à ideia de liberdade. Por isso, dou o meu apoio e penso que é importante para todas as iniciativas que estão em questão".

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Morreu Zapasiewicz

As duas matérias principais do jornal Gazeta Wyborcza, desta quarta-feira, 15 de julho de 2009 traz:
Morreu Zbigniew Zapasiewicz
Buzek dirige no Parlamento Europeu.

Zapasiewicz foi um dos grandes atores do teatro, TV e cinema da Polônia. Sua morte abre uma lacuna difícil de ser preenchida nas artes polacas; E a eleição histórica do prof. dr hab. Jerzy Buzek é comemorada como a vitória da Polônia

Wawel iluminado

Foto: Michal Lepecki

O Panteão Nacional da Polônia, a colina de Wawel, em Cracóvia, que abriga o castelo real, a catedral e as tumbas dos reis e heróis da nação deixa a escuridão. Pelo menos é o que informa a prefeitura da cidade que gastou mais de 2 milhões de złotych para iluminar o principal monumento da nação polaca, o Wawel.
Desde esta noite, as muralhas, as casamata (Baszta) as torres da catedral, pode ser vista desde as margens do rio Vístula. Apesar do investimento ainda falta iluminar as construções históricas pelo lado da ulica (rua) Stradomskiej, ou seja pelos fundo do castelo real.
Os trabalhos de iluminação foram realizados pela firma B.T.H Technlight de Częstochowa (firma polaca parceira da italiana Disano Illuminazione).

Buzek, conservador?

O canal de noticias Euronews, que transmite em vários idiomas, a partir da França, noticiou a eleição de Jerzy Buzek para a presidência do Parlamento Europeu. A versão portuguesa (a redação é composta por jornalistas portugueses) da notícia classifica o eurodeputado polaco como conservador.
Num mundo, onde o jornalismo não consegue mais identificar quem é de esquerda, quem é de direita e ainda mais divulgando informações através de traduções passadas via outros idiomas intermediários e sem conhecimento das realidade locais, fica difícil rotular este ou aquele disto ou daquilo. Seja como for o PO- Partido da Plataforma da Cidadania, no espectro político polaco, está a verdade no centro, vestindo as cores do neo-liberalismo. Assim colocar Buzek ao lado do conservador Lech Kaczynski não faz o menor sentido. Mas seja como for esta é notícia divulgada por aquele canal de notícias europeu.


Acabou de entrar para a História, como o primeiro eurodeputado de um país de Leste a sentar-se na cadeira da presidência do Parlamento Europeu.
Jerzy Buzek bateu largamente Eva-Britt Svensson, a sua adversária sueca, da Esquerda Unidária Europeia. O conservador polaco foi eleito com 555 dos 644 votos expressos.
“Em tempos, sonhei ser deputado ao parlamento polaco numa Polónia livre. Hoje, tornei-me presidente do Parlamento Europeu. Algo com que não teria podido sonhar, no meu país. E esta é a medida das mudanças que a Europa pode provocar. Vejo a minha eleição como um sinal para os nossos países: Estónia, Letónia, Lituânia. Polónia, República Checa, Eslováquia, Hungria, Eslovénia, Roménia e Bulgária. Vejo-a como um tributo aos milhões de cidadãos dos nossos países que não se vergaram perante o sistema hostil”, disse.
Para quem conheceu esse sistema, como Jerzy Buzek, o Parlamento Europeu é sinónimo de democracia e de liberdade.
Jerzy Buzek assinou o livro de honra de Hans-Gert Poettering. O alemão passou os últimos dois anos e meio à frente do Parlamento Europeu.

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A eleição de Buzek estava garantida, graças a um acordo entre populares, socialistas e liberais acerca da distribuição dos cargos mais importantes da instituição.
O primeiro-ministro polaco congratulou-se com a eleição. “É o verdadeiro fim da nunca mencionada divisão entre os novos e os velhos membros da União. Estou muito contente que um polaco tenha sido reconhecido e promovido. Congratulo-me que a sua vitória seja um símbolo da verdadeira integração entre a nova e a velha Europa”, disse Donald Tusk.
Tal como o Governo, os cidadãos polacos também se mostraram satisfeitos com a eleição de Buzek. “Eu acho que ele fez um bom trabalho como deputado europeu. Foi muito apreciado durante o mandato. Enquanto presidente vai conseguir mais, especialmente quando o Parlamento Europeu se tornar mais poderoso”, afirmou o funcionário público Marcin Kulinicz.
“Acho que vai ser bom, porque nos vai permitir promover um pouco o nosso país e mostrar que não estamos apenas envolvidos em guerras internas e com os outros”, diz a estudante Agnieszka Dadura.
O acordo entre as três grandes famílias políticas europeias prevê que Buzek seja substituído por um socialista na segunda parte da legislatura.

P.S.A reforma ortográfica dos 8 países lusófonos não aceita pelos portugueses, permite a acentuação das palavras tanto com acento agundo quanto circunflexo.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Um Polaco na presidência do PE

Jerzy Buzek na sede do Parlamento Europeu em Estrasburgo, França.
Foto: Wojciech Olkusnik

"Este é um momento histórico!", cumplimentou Martin Schulz, representante dos socialistas do Parlamento Europeu. O Professor polaco Jerzy Buzek foi eleito o presidente da mais alta corte parlamental do bloco dos 27 países europeus. Buzek recebeu 555 dos 644 votos. Praticamente uma aclamação para o mais idoso eurodeputado já eleito presidente daquele Parlamento.
"Farei tudo, não trairei vossa confiança. Quero trabalhar convosco, sem reservas, na política correta", afirmou Jerzy Buzek, após o anúncio do resultado da eleição.
Em seguida o eurodeputado do PO - Partido da Plataforma da Cidadania, mesmo partido do primeiro-ministro Donald Tusk, ouviu de Joseph Daul, o chefe dos Democratas-Cristãos que "esta é a primeira vez que não temos divisão entre as Europa Oriental e Ocidental. O símbolo desta situação é o novo presidente."
E o português Durão Barroso, que presidiu pela última vez uma sessão do Parlamento fez questão de ressaltar que o polaco Buzek "é o primeiro presidente do Parlamento Europeu a partir da Europa Oriental. A soma de experiências e dos excepcionais valores, no qual o senhor acredita... depois de tudo o que o senhor já fez nestes 20 anos da queda do comunismo e de 5 anos da ampliação da UE, fará o êxito de uma Europa unida".

Mais informações sobre Jerzy Buzek neste blog em
http://iarochinski.blogspot.com/2009/06/polaco-na-presidencia-do-parlamento.html

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Controle contra corrupção


A manchete principal do jornal Gazeta Wyborcza, desta segunda-feira, 13 de junho de 2009 é:
"nos vapores do controle do CBA"
P.S. CBA-Centralne Biuro Antykorupcyjne (Escritório Central Anticorrupção) foi instituído pela Lei de 9 de Junho de 2006 (JO 2006 n º 104, pos. 708) como um departamento especial para combater a corrupção na vida pública e no setor econômico, particularmente em instituições governamentais estaduais e municipais, bem como a erradicação de atividades lesivas para os interesses econômicos do Estado.

Israel: "Todos somos judeus"

A Suprema Corte de Justiça de Israel se pronunciou recentemente a favor da igualdade entre as diversas correntes religiosas do judaísmo-ortodoxia, conservadorismo e reformismo-, desqualificando qualquer atitude discriminatória por parte do Estado contra qualquer delas.
A significativa resolução judicial do Supremo Tribunal teve como raiz um recurso extraordinário interposto pelo movimento reformista em razão da negativa do Ministério de Absorção de subvencionar atividades realizadas pela corrente religiosa para a educação de pessoas interessadas em se converter ao judaísmo, quando esse mesmo tipo de atividades realizadas pelos setores religiosos ortodoxos tem pleno apoio econômico do Ministério citado.
A Suprema Corte estabeleceu que o apoio exclusivo do Estado ao Instituto de preparação para a conversão judaica, de orientação religiosa ortodoxa, viola o principio de igualdade perante a lei e a obrigação do Estado de permitir a existência de matizes diversos de idéias sobre a herança religiosa judaica, de acordo com os princípios fundamentais que devem orientar um Estado democrático.
A presidente do Tribunal, a juíza Dorit Beinish, estabeleceu assim mesmo que a obrigação do Estado para com o principio do pluralismo religioso não se reduz somente a uma obrigação passiva. Tal obrigação tem uma face ativa que estabelece a obrigação do Estado de apoiar todas as correntes religiosas dentro do judaísmo se por acaso o Estado decidir apoiar economicamente uma dessas correntes.
A recente resolução do Supremo Tribunal estabelece um importante precedente pelo fato de que até agora as correntes religiosas liberais, reformistas e conservadoras, recebiam subvenções estatais somente para atividades que não tinham caráter propriamente religioso, sendo elas ligadas ao campo educacional ou de ajuda social a novos imigrantes. Esta é a primeira vez que se estabelece a obrigação do Estado de apoiar economicamente um trabalho de caráter religioso realizado por esses movimentos não ortodoxos, como neste caso é a preparação de pessoas interessadas em se converter a fé judaica.
Os movimentos religiosos judaicos liberais, que aglutinam a maioria das comunidades judias da diáspora, começaram a atuar em Israel há várias décadas e sua presença se exterioriza atualmente numa ampla rede de congregações distribuídas nas principais cidades do país, vários kibutzim, dois importantes centros acadêmicos – o Hebrew Union College e o Instituto Schechter de Estudos Judaicos – com fortes sistemas administrativos com seus respectivos conselhos rabínicos. Apesar de que ambos os movimentos liberais constituem ainda numericamente uma modesta minoria no seio da população geral, eles possuem, contudo um efeito multiplicador na vida intelectual, educativa e social do país.
Anos atrás, os mais destacados escritores e acadêmicos, dentre os quais se encontravam A.B.Yehoshúa, Amos Oz, Shulamit Aloni, David Grosman, Sami Mijael e outros, fizeram uma chamada publica a população para se filiar a esses movimentos religiosos liberais como uma maneira de exteriorizar a solidariedade com a luta pelo pluralismo religioso em Israel, e ao mesmo tempo o repudio a coerção religiosa impulsionada pelos setores ortodoxos amparados em posições de poder político. Esses grupos religiosos fundamentalistas conscientes do crescente fortalecimento dos movimentos liberais em Israel, costumam aumentar as pressões sobre os aliados políticos do momento nos Governos de coalizão que se sucedem, para impedir qualquer reconhecimento ou apoio oficial das correntes reformista e conservadora. O enfrentamento da ortodoxia contra as correntes religiosas liberais reconhece diferenças teológicas, de rituais e ideológicas, mas também se baseia em interesses políticos e econômicos centrados na defesa de milhares de cargos públicos ocupados por membros da elite ortodoxa frente à qualificada “competência” de rabinos e educadores liberais, assim como também pela firme defesa de privilégios possuídos por esses grupos como resultado do “monopólio do judaísmo” que os grupos ortodoxos detém no moderno Estado de Israel. Essa situação, precisamente, é a que poderia começar a mudar como resultado da recente resolução judicial do Supremo Tribunal de Justiça, mencionado acima.
O estabelecimento por parte da Suprema Corte do precedente jurisprudencial que consagra a existência de uma obrigação “ativa” por parte do Estado para assegurar a igualdade das diversas correntes religiosas dentro do judaísmo, pode abrir a porta a outras demandas igualitárias.
Nesse sentido, os movimentos religiosos liberais poderiam demandar o reconhecimento pleno dos rabinos reformistas e conservadores para a celebração de casamentos religiosos, autorização de conversões ao judaísmo, integração de conselhos religiosos municipais, estabelecimento de partidas orçamentárias para cobrir salários de rabinos liberais e outras medidas que tendem a igualar a situação entre as três correntes religiosas.
O monopólio da religião judaica que o Estado de Israel tem concedido a vertente ortodoxa torna muitas vezes, paradoxalmente, menos judia a sociedade israelense atual, provocando o afastamento das novas gerações com respeito à tradição judaica. Daí que o fortalecimento do pluralismo religioso seja o único caminho possível para revitalizar a herança tradicional judia em Israel. Nesse sentido vale lembrar que no Talmud está escrito que quando um martelo bate na pedra saem muitas faíscas, daí que toda a tradição religiosa judia é suscetível a diversas interpretações, sendo cada uma delas legitimas por igual. Quando essas faíscas pretendem ser apagadas pela intolerância e descriminação, definitivamente tem menos luz, menos Torá, menos religião, menos judaísmo e por conseqüência, menos judeus.
Divulgado pelo IRAC - Israel Religious Action Center

sábado, 11 de julho de 2009

A Colônia Murici estaria morrendo?

Foto: divulgação da Prefeitura SJP

Há uma semana, no último sábado, a jornalista Aline Peres, publicou uma interessante reportagem sobre a Colônia Murici, localizada no munícipio de São José dos Pinhais, nos arredores de Curitiba, no jornal Gazeta do Povo.
Com o título "Novos tempos na colônia Murici", a reportagem fala sobre o desencanto das novas gerações com suas raízes. Ela começa por contabilizar a população local. "No local moram 737 pessoas com idade entre 15 e 25 anos, que representam 19% da população do entorno, que chega a pouco mais de 3 mil pessoas. Os dados obtidos pelo pesquisador e etnógrafo da região Valdir Holtman são de 2008 e incluem os moradores de pequenas colônias vizinhas.", escreve Peres.
Em outro trecho da reportagem, a jornalista detecta a insatisfação dos jovens com as poucas oportunidades de um meio que favorece apenas a agricultura. "Muitos sonham em deixar o local e morar na “cidade grande” – na verdade, segundo o relato dos moradores, boa parte já saiu da Murici, embora não existam estatísticas que comprovem essa tendência. Os irmãos Fontes estão entre os que usam a Colônia apenas para dormir. O estudante de Sistemas de Informação Aloir Lucas Fontes Júnior, 19 anos, trabalha na prefeitura de São José dos Pinhais. Ele sonha em se mudar para o Canadá e se especializar em sua área. O caminho de saída já foi seguido por muitos colegas – ele calcula que 80% dos seus amigos já foram ou estão indo embora. E poucos voltam para aplicar o que aprenderam fora na Colônia, segundo o irmão Lucas, 24 anos, que trabalha em uma mineradora, também no município da região metropolitana de Curitiba. “A cultura polonesa, infelizmente, tende a acabar aqui”, fala. Para ele, o motivo é que os jovens não se sentem confortáveis para expressar suas tradições. “Os pais passam a cultura, mas falta a sensação de fazer parte do lugar.” Fontes é exceção entre os jovens da comunidade – ele integra o Grupo Folclórico, composto por 17 pessoas."
A jornalista da Gazeta do Povo recorre a uma historiadora para buscar explicações para esta crise de identidade com a colônia. "Frente a essas impressões da juventude da Colônia Murici, a historiadora e escritora Maria Angélica Marochi acredita que a falta do sentimento de pertencimento ao local é um dos fatores que propiciam ao jovem o desejo de buscar fora aquilo que não encontram lá."
Porém, em algumas informações históricas, Aline Peres comete alguns equívocos. Talvez por falta de uma compreensão e conhecimento da história da Polônia.
Ela erra quando diz, que "Em abril de 1878, a colônia foi fundada por família polonesas vindas da Galícia e da Prússia Oriental (região da Cracóvia)." O que ela chama de Prússia Oriental, não existiu e muito menos estava localizada na região de Cracóvia.
Isto porque o Reino da Prússia que daria lugar a atual Alemanha ficava na Pomerânia, ou seja, no Norte da Polônia e não no Oriente (Leste). Na outra região ocupada pelos saxônicos (prussos) estavam as Baixa Silésia (capital Wrocław) e Silésia (capital Katowice). E estas estavam no Sudoeste (Ocidente) e não no Sul, onde está localizada Cracóvia, que é a eterna capital da MałoPolska (ou Pequena Polônia.
Quanto à Galicia, esta era uma província do Império Austro-húngaro e ocupava as terras da Polônia, onde estão hoje a Voivodia Podkarpacie (cuja capital é Rzeszów) e que fica no Sudeste da Polônia e a Oblast de Lviv, na Ucrânia (a capital Lwów estava na Voivodia da Volinia e da Podolia pertencente há séculos ao Reino da Polônia e ocupada pelos austro-húngaros e só desde 1990, em território da Ucrânia).
Na parte Central e Oriental da Polônia estava a ocupação Russa e não Prussa. Russos são eslavos e prussos são saxônicos (germânicos, alemães). Aline erra também no intertítulo "Filhos da Cracóvia" e erra duas vezes, na localização dos imigrantes, pois não eram de Cracóvia, e na construção gramatical, pois não é "DA" mais sim "DE" , ou "EM" Cracóvia. Interessante, mas Aline não é a única brasileira a cometer este erro, "DA CRACÓVIA". Ninguém fala "Filhos DA São Paulo", mas sim filhos DE São Paulo.

E Peres se curva ao patrulhamento de pessoas da comunidade curitibana, que insistem em banir o termo adequado e correto de polaco, para o galicismo e preconceituoso termo polonês. Em momento algum, ela se utilizou do termo polaco.

Anos atrás, quando do lançamento de meu livro "Saga dos Polacos", uma senhora de uma associação comunitária do bairro Capão Raso, foi até a redação do jornal exigir uma retratação do jornalista que havia escrito polaco no texto da reportagem comigo. Realmente um absurdo! Aquela senhora "polonesa" queria me censurar e ao jornalista pelo uso da palavra polaco, num completo ato discriminatório, ou seja, ela podia usar polonês (uma invenção curitibana) e eu não poderia usar o correto termo em língua portuguesa, POLACO!.
Este absurdo não se repete nos outros sete países de língua portuguesa. Aquela senhora não tinha consciência de que estava sendo discricionária. Se ela pensava que poderia me processar pela Lei Afonso Arinos, eu também poderia, ainda porque, na série de 27 lançamentos do livro que fiz nos 4 Estados do Sul, fui agredido fisicamente pelo título do meu livro. Em Erechim e em São Paulo levei murros no ombro e fui taxado de burro por usar a palavra polaco. Santa Ignorância!!

E para finalizar é uma pena, que a Colônia Murici que há poucas décadas atrás era considerada a que guardava com maior afinco as tradições polacas trazidas pelos primeiros imigrantes esteja na opinião de seus jovens, acabando.
E isto justo quando estes mesmos jovens buscam a cidadania polaca para viver em Londres e não na Polônia, ou mesmo em Murici.
Outra questão que preocupa é o fato da "Festa da Colheita", que tradicionalmente era realizada em fevereiro, tenha sido mudada para junho. Por que a mudança?
Será que o padre José, que durante anos foi o pároco da igreja da colônia, está fazendo tanta falta assim?

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Restauradas casas do Memorial Polaco


A restauração da Capela de Nossa Senhora de Czestochowa, no Bosque do Papa João Paulo II, realizada pela Secretaria do Meio Ambiente e Fundação Cultural de Curitiba foi entregue no último domingo com pompa e solenidade. Dom Pedro Fedalto, arcebispo emérito de Curitiba, abençoou e cortou as fitas juntamente com a a representante da Missão Católica Polaca no Brasil, Danuta Abreu Lisinski.