segunda-feira, 6 de junho de 2011

Doutorado será desvalorizado

Foto: Tymon Markowski 
Num país onde o índice de analfabetismo tende a zero e a grande maioria dos universitários que se formam saem com o canudo de mestre, o diploma de mestrado na Polônia já não é suficiente para garantir um emprego. Segundo o GUS, um em cada quatro mestres com a idade de 25 anos está desempregado, ou seja 40 por cento deles. O grau de mestre se tornou tão comum que os empregadores os qualificam como candidatos à vaga sem experiência profissional.
O reverso da moeda é que muitos procuram melhorar suas chances de emprego, indo em busca de um doutorado. Em função disso, o número de estudantes de doutorado na Polônia vem crescendo nos últimos anos. De acordo com o GUS, no ano letivo de 2009/10 houve quase 36 mil novos ingressos. Mas curiosamente apenas 7 mil doutorandos conseguiram o título no mesmo período.
Contudo, o número de doutorados polacos quando comparados com outros países da UE ainda está baixo. De acordo com o Eurostat, em 2008, era esse o número de matriculados em cursos de doutoramento:
- Reino Unido - 80.900
- França - 70.000
- Espanha - 67.000
- Itália - 39.300.
- Polônia - 31.800

domingo, 5 de junho de 2011

Sangue do Beato João Paulo II em Varsóvia


Fotos: Wojciech Olkuśnik

Relicário contendo gotas de sangue do Beato João Paulo II foi depositado no Panteão dos Polacos no Grande Templo da Divina Providência, em Wilanów, em Varsóvia Wilanow. A procissão com o relicário reuniu milhares de pessoas neste domingo.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Desemprego real é menor na Polônia

Enquanto a Espanha com seus 40 milhões de habitantes se debate numa de suas piores crises, desde a queda da ditadura franquista, a Polônia se pergunta se realmente quem se diz sem trabalho, está realmente desempregado.
Segundo estatísticas oficiais são mais de 2 milhões de desempregados, entre um população de quase 40 milhões de habitantes. Ou seja, seja 5% de desempregados. O que as autoridades polacas estão se perguntando é: Quantas pessoas realmente estão à procura de um emprego? Para verificar isso, o Główny Urząd Statystyczny (Escritório Central de Estatísticas), apresenta a cada três meses uma pesquisa sobre pessoas ativas economicamente, a BAEL - Badanie Aktywności Ekonomicznej Ludności. O último resultado, diz que quase 60 mil pessoas entre de 15 e 74 anos de idade têm um emprego (é considerado aqui alguém que ganhou salário pelo menos uma hora por semana).
Mas existe um grave problema que deve ser considerado: jovens sem experiência que querem trabalhar, mas não conseguem encontrar trabalho. Atualmente, a taxa de desemprego real (BAEL), aponta que entre aqueles que não terminaram os estudos e estão ao redor dos 25 anos de idade, um índice de 26,7% e que durante este ano, este mesmo índice aumentou 2 pontos percentuais.
Estudiosos do assunto estão convictos que melhor do que as estatísticas oficiais é buscar os números diretamente em cada região polaca. Assim, puderam encontrar a maior surpresa nos dados da Vármia-Masúria, onde a taxa de desemprego real é agora 10%, contrariando registros de Varsóvia que apontam mais do que o dobro!
No mapa abaixo estes números podem ser comparados. Nas cores rosa estão os dados oficiais do BAEL e em vermelho os índices reais de desemprego registrados em cada Voivodia (Estado). 
"Mapa polaco do desemprego:
 é melhor do que diz o escritório do trabalho"
rosa: índice oficial de desemprego registrado
vermelho: índice de desemprego segundo o BAEL

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Reflexos da visita de Barak a Polônia

Foto: Alik Keplicz
Nesta sua primeira visita a Polônia, o presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que pouca atenção é dada para a Europa Central e Oriental.
Suas avaliações, a princípio, foram coerentes: em grande parte a pouca atenção existe sim. Mesmo com o governo Donald Tusk se mostrando relutante, Anna Fotyga sublinhou que a visita do presidente foi importante, pois confirma o envolvimento dos EUA nesta parte do mundo e o quão importante é o papel da Polônia na região.
O presidente Obama veio para apresentar a nova filosofia do atual governo dos EUA e o fez dizendo que "os países de fora não pode impor uma mudança mas podem promovê-las". Diferindo das ideias de seu antecessor, George W. Bush, o modelo de mudança democrática na Europa Central, especialmente o polaco, teria um caráter universal. Com relação a Bielorrússia e o Norte da África, Obama insistiu em que a Polônia pode desempenhar processo um papel especial neste processo de aproximação a democracia.
No encontro com o presidente Komorowski, Barack Obama se solidarizou condenando a repressão contra a oposição na Bielorrússia. Obama declarou que quer trabalhar em estreita colaboração com Varsóvia na criação de uma sociedade civil.
Obama disse que os dois países irão agir no mesmo sentido, pois o "povo da Bielorrússia não pode pagar muito tempo e a um preço alto demais" para o Estado de Lukashenko.
Ao mesmo tempo, Obama elogiou a melhoraria das relações polacas com a Rússia. Ele lembrou que as políticas propostas pela redefinição das relações com a Rússia resulta em efeitos positivos para a segurança global.
Sobre a suspensão da exigência de vistos para cidadãos polacos, Obama disse que projeto neste sentido encontra-se no Congresso Americano. Na Câmara dos Deputados, o deputado Mike Quigley de Chicago e a senadora de Maryland, Barbara Mikulski, de origem polaca estão tratando do assunto. No sábado, durante a sua estada em Varsóvia, Obama enviou uma carta de apoio para o projeto daqueles parlamentares Norte-americanos.
O projeto prevê que o Programa sem visto nos EUA, permite a entrada de qualquer país, que tenha um máximo de 3 por cento de cidadãos ilegais em solo americano, após o vencimento de seus vistos.
A Polônia junto com a Bulgária e Romênia são os únicos países da UE que ainda precisa de visto para entrar os EUA. Isso é porque, grande parte dos polacos que solicitam vistos no consulado dos EUA, o fazem na condição de turistas, mas não são capaz de especificar seus planos de férias e não terem dinheiro suficiente para se divertirem nos EUA. Segundo informações extra-oficiais, os americanos se recusam a dar aproximadamente dez por cento dos pedidos de visto, na Polônia.
Uma colaboração mais estreita dos polacos na política antiterrorista poderia ajudar a quebrar a exigência de vistos para cidadãos da Polônia. Apesar da atitude de Barak em Varsóvia, tudo depende do Congresso.
No melhor cenário, a rapidez na abolição dos vistos demoraria aproximadamente seis meses, supondo que a lei seja aprovada, que o presidente coloque sua assinatura e que o Department of Homeland Security prepare o documento sobre o cumprimento das novas exigências para os cidadãos da Polônia.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Wałęsa não verá Obama

O ex-presidente Lech Wałęsa não se encontrará com Barack Obama, porque segundo o próprio "não se ajusta".
Em uma entrevista Wałęsa sugeriu a TVN24 (televisão) que não há tempo para conhecer o americano. Questionado sobre se a data designada pelo gabinete presidencial conflita com sua agenda, ex-presidente polaco respondeu: "Não, não me ajusto e este senhor não me ouve. Adeus, obrigado.".
Wałęsa com essa recusa e essa desculpa deixa todos especulando sobre o motivo de não se reunir com o político mais poderoso do mundo. Será que é só porque ele não se ajusta aos protocolos estabelecidos na visita Norte-americana.

Barak Obama na Polônia


Presidente Barak Obama dos Estados Unidos da América do Norte chegou a Polônia. Seu primeiro compromisso, como demonstra a foto colhida da tela da TVP Info (Telewizja Polska Info), foi na tumba do soldado desconhecido, no centro de capital polaca. Eram 18:09 horas, horário de Varsóvia e chovia no momento da visita. As várias ruas e avenidas bloqueadas para o deslocamento da comitiva Norte-americana provocou o caos no trânsito da cidade. 


Barak cumprimenta remanescentes da Armia Krajowej
Barak já no Palácio Presidencial com Komorowski
Para a imprensa mundial, que acompanha a visita de Barack Obama, ele surpreendeu nesta sexta-feira, ao quebrar o protocolo, já nos primeiros minutos de sua visita oficial ao pais do Beato João Paulo II. Ele começou levando flores ao túmulo do soldado desconhecido e ao monumento ao Levante do Gueto de Varsóvia.
O presidente americano deixou o protocolo de lado por alguns instantes para dedicar alguns minutos ao grupo de veteranos da Segunda Guerra Mundial e a militares que presenciavam o ato no túmulo do soldado desconhecido.
"Apreciamos que sua primeira parada em Varsóvia tenha sido precisamente aqui", opinaram alguns dos combatentes veteranos, que foram surpreendidos pelas palavras de Obama, algo que não estava previsto.
O presidente dos Estados Unidos também assinou o livro de honra do túmulo, que homenageia os mortos nas diferentes batalhas das quais o Exército polaco participou na história.
Em seguida, Obama levou flores ao monumento ao Levante do Gueto de Varsóvia, momento que também aproveitou para interagir com os representantes da pequena comunidade judaica polaca, com quem tirou várias fotos, e conheceu em primeira mão os planos de construção do futuro museu de história do povo judeu da Polônia.
O avião presidencial dos Estados Unidos aterrissou nesta sexta-feira em Varsóvia por volta das 17h30 do horário local (12h30 de Brasília), após uma forte tempestade na capital polaca.
Obama iniciou assim sua primeira visita oficial à Polônia, onde permanecerá até sábado, e prevê participar da 17ª Cúpula de Países da Europa Central, que começou nesta sexta-feira, em Varsóvia. A reunião está sendo boicotada pela Sérvia e pela Bulgária, devido à participação do Kosovo.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Armagedon Barak em Varsóvia

Barreiras colocadas na imediações do Hotel da comitiva americana
Barak, o Obama chega amanhã a Polônia para sua primeira visita oficial. Serão apenas dois dias. Mas o alvoroço toma conta da capital polaca já há algum tempo. A mesma operação vista no Brasil está mudando os hábitos de Varsóvia. Empresas, cinemas, escolas, restaurantes - tudo ao longo dos trajetos a serem percorridos pelo o presidente dos Estados Unidos está sendo fechado. Parece preparação para enfrentar o Armagedon. Muitas pessoas reclamam do caos e da falta de informação. Nem todos podem encerrar suas atividades tão cedo.
Os clientes mais ilustres de restaurantes estarão impedidos de usar seus helicópteros. "É uma piada, certamente!", diz Marek Molenda, gerente do Restaurante Giovanni Rubino, próximo a Av. Krakowska Przedmieście. Tudo porque, o restaurante está localizado perto do Palácio Presidencial, onde amanhã à tarde, o presidente polaco, Bronisław Komorowski recepcionará Barack Obama.
Contudo, o clima de festa, pelo menos entre aqueles que realizam negócios na área, não existe."Aparentemente a área em torno do restaurante e o calcadão estará fechado. Isso nos deixa muito preocupados, pois praticamente estaremos impedidos de trabalhar. Não teremos clientes", reafirma o gerente do Giovanni Rubino.
Outras áreas da cidade também estão alvoroçadas, pois a segurança da comitiva Norte-americana é exagerada. Não é pra menos! Afinal quem se institula dono do mundo tem dessas coisas.
No hotel onde Barak vai dormir, o Marriot muito próximo a estação de trem Central de Varsóvia, está com seu guichê aberto para hóspedes. Mas todos já estão sendo avisados que passarão por revistas rigorosas.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

João Paulo II: "eu já conhecia o Paraná"

 


Em Missa celebrada no Centro Cívico de Curitiba, no dia 6 de julho de 1980 o Papa João Paulo II disse:

“Cidade de Curitiba, onde me encontro, retrata bem a Jerusalém da manhã de Pentecostes pela imensa variedade de raças daqueles que ouvem anunciar a boa nova de Jesus Cristo. Ali segundo a fascinante enumeração dos Atos dos Apóstolos – partos, medos, elamitas, habitantes da Mezopotamia, da Judéia, da Capadöcia, do Ponto e da Ásia, da Frígia, da Pamfília, do Egito. Aqui caldeados pela terra que os acolheu mas presentes e reconhecíveis de algum modo nos rostos de seus filhos, netos e bisnetos – portugueses, italianos, ucranianos, alemães, japoneses, libaneses – para não falar daqueles, numerosos, que trazem nas veias um sangue igual ao meu, sangue polonês. Inúmeras vezes, bem antes que eu imaginasse vir até aqui e previsse esse encontro, eu já conhecia este aspecto de Paraná, ponto de chegada de inúmeras correntes migratórias, ponto de encontro de irmãos vindos dos mais longínquos quadrantes”.

Conciliação de "poloneses"

Cartun: Raczkowski

O balão do cartun diz: "Finalmente foi apresentado a logo, que concilia todos os polacos... todos ficarão contra!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Obama na Polônia: fim dos vistos

Momento em que Barak assinava a isenção de visto para 25 países europeus
O presidente Barack Obama chega a Varsóvia para sua primeira visita oficial. E segundo os analistas locais, o Presidente estadunidense vai tentar convencer os polacos de que a abolição dos visto para cidadãos polacos é uma questão de tempo bastante curto. Uma coisa é certa: os americanos finalmente percebem o quão delicada e grave é questão nas relações entre Varsóvia e Washington.
"Sim, é a questão número um nas conversações com políticos e diplomatas polacos." Esta é a opinião de um conselheiro dos senadores estadunidenses que estão interessados ​​na política europeia. Ele reforça dizendo que, "Eu sinto que pela primeira vez a Casa Branca entende isso".
Durante um encontro com jornalistas, antes do vôo para a Europa, Obama criou essa impressão em Ben Rhodes, vice-presidente do Conselho de Segurança Nacional e pessoa-chave na política externa da Casa Branca.
"Sim, é o ponto principal em nossas relações com os polacos", afirma Rhodes. "Desde a reunião com o presidente Bronisław Komorowski, em Washington, em dezembro do ano passado, estamos trabalhando sobre esta questão muito a sério, e o caso já passou para frente. Falaremos sobre isso na Polônia", acrescentou Rhodes.
Para a maioria dos americanos, a visita presidencial de dois dias, que começa na sexta-feira, em Varsóvia, Barak vai discutir com o presidente Komorowski e primeiro-ministro Donald Tusk a situação do Afeganistão, da Líbia, da Rússia e da Ásia como um todo. Surpreendido pela reação negativa por parte dos polacos ao escudo anti-mísseis e a quebra generalizada de confiança, no parecer público dos polacos nos Estados Unidos, a Casa Branca parece entender que a questão dos vistos - embora, de fato não seja a mais importante, no momento, para a Polônia, já que a União Europeia abriu os mercados de trabalho europeus aos polacos, tem um significado simbólico enorme e de muito prestígio para uma grande parte da opinião pública na Polônia.
Hoje, a Polônia, hoje é o único país, dos 25 membros do espaço Schengen, cujos cidadãos precisam de vistos para viagem de turismo para aos EUA. "Tenho a sensação de que ninguém, em Washington, entendeu o quanto dói aos polacos, o fato, de que todos os seus vizinhos da UE possam viajar para os Estados Unidos sem visto, e eles têm de ficar nas filas humilhantes dos consulados", diz o conselheiro do Senado Norte-americano. "Muitos dos nossos diplomatas tem repetido isso por um tempo bastante longo, mas ninguém ouve. Isso mudou recentemente, especialmente depois do anúncio, em 2009, do abandono da construção do escudo na Polônia, justo no aniversário da invasão soviética de seu país", disse Rhodes.
Segundo informações extra-oficiais, Obama vai mencionar a questão dos vistos, durante uma conferência de imprensa conjunta com o Presidente Komorowski. Obama não anunciará uma decisão sobre isenção de vistos, pois esta, exige consentimento do Congresso. No entanto, anunciou que vai ser uma prioridade em seu trabalho com o parlamento. Também não poderá dar uma data precisa para a abolição de vistos.
Em dezembro, após reunião com Obama, o presidente Komorowski disse apenas que ele quer garantir que este assunto seja resolvido "durante sua presidência." Mas não está claro, se ele se referia ao ano de 2012, quando encerra-se o fim de seu primeiro mandato, ou 2016, caso se ele ganhar as eleições do ano que vem.
O senador Mark Kirk, republicano de Illinois, acredita que "o presidente Obama deve cumprir as promessas eleitorais feitas durante a campanha para a comunidade polono-americana de que resolverá este problema."
Kirk esteve a cargo do caso, para a supressão de vistos para os polacos, quando outro senador republicano, George Voinovich, de Ohio, que há alguns meses, aposentou-se.
No final de abril, o senador Kirk enviou uma carta a Obama, que anuncia a apresentação de um projeto de lei para a abolição dos vistos para os polacos. De acordo com a carta, além dele, outros cinco senadores democratas de Maryland, Nova York e Illinois a teriam assinado. Illinois é um Estado habitado por um grande número de Norte-americanos de ascendência polaca.

Wyborcza: Brasil não consegue defender a Amazônia

O principal jornal da Polônia, Gazeta Wyborcza, também acompanha de perto a votação do Código Florestal, da mesma forma que o mundo está com seus olhos voltados para o que decidem os parlamentares brasileiros.
O jornal polaco, já em sua manchete manifesta a opinião alardeada por Washington de que o "Brasil não tem condições de proteger a Amazônia.

Foto: André Vieira
Com uma bela foto do brasileiro André Vieira sobre a devastação da floresta amazônica, a edição de hoje do Wyborcza diz que,
"Desde o início do ano a floresta amazônica perde em um ritmo sem precedentes sua gradeza. O governo brasileiro criou uma equipe de crise e ameaça os destruídores da floresta destruidores, mas também, ao mesmo tempo, incentiva os agricultores a expandir suas áreas de plantação.
A Presidente Dilma Rousseff, que tomou posse no dia 01 de janeiro, prometeu durante a campanha eleitoral que irá proteger a Amazônia, o maior reservatório de água da Terra, flora e fauna, como um tesouro nacional.
Mas no momento, não está conseguindo manter a promessa. Em março e abril, as terras adquiridas ilegalmente pelos agricultores para o cultivo de suas culturas cresceram 30 por cento. No Estado do Mato Grosso, a partir de agosto do ano passado, este percentual já atingiu 43 por cento. Em abril deste ano, as pessoas cortaram quase 600 km quadrados de floresta amazônica. Somente no Mato Grosso foram 243 km quadrados. Enquanto que durante o ano ano passado inteiro, tinham sido devastados menos de 100 quilômetros quadrados.
E pode ser ainda pior, porque nos primeiros meses, a grande quantidade de nuvens nos céus da região impediu a satélites e aviões fotografar o Estado do Pará.
Os agricultores de forma cada vez mais eficiente derrubam a floresta. Enormes tratores puxando grandes cadeias com lâminas de corte rente ao chão destróem tudo em seu caminho. Recentemente, no Mato Grosso, o governo requisitou 40 máquinas desse tipo.
Até recentemente, a floresta foi defendida com sucesso. Multas e confisco de rebanhos e lavouras significou que a destruição da área de floresta caiu em cerca de 30 mil km² por ano para apenas 6.000 km², em 2010. Quando os novos dados alarmantes foram liberados pelo Instituto para o Estudo do Ordenamento do INPE, a Ministra do Meio-Ambiente, Izabella Teixeira criou uma equipe anti-crise formadoa por ministros, procuradores, policiais e ambientalistas. O governo vai enviar mais 700 agentes para punir os culpados, geralmente madeireiras.
Dilma Rousseff na primeira reunião do pessoal da anti-crise, na qual participou o ministro da Defesa, ordenou que o Exército faça o rastreamento destas áreas.
"É uma tendência assustadora. Nós não sabemos exatamente por que isso está acontecendo, mas vamos enfrentar. Em julho, nós vamos limitar esta prática", afirmou a ministra Teixeira.
Durante semanas, no parlamento brasileiro, se trava uma luta feroz para a aprovação do Código Florestal, que estabelece novas regras para a agricultura e proteção ambiental na Amazônia."

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Polêmica vazia

O desvelamento da nossa cara linguística tem incomodado profundamente certa intelec­­­tuali­­­dade. A complexidade da realidade parece que lhes tira o ar e o chão
Corre pela imprensa e pela internet uma polêmica sobre o livro didático Por uma vida melhor, da coleção Viver, aprender, distribuída pelo Programa Nacional do Livro Didático (do MEC) para escolas voltadas à Educação de Jovens e Adultos (EJA). Segundo seus críticos, o livro, ao abordar a variação linguística, estaria fazendo a apologia do “erro” de português e desvalorizando, assim, o domínio da chamada norma culta.
O tom geral é de escândalo. A polêmica, no entanto, não tem qualquer fundamento. Quem a iniciou e quem a está sustentando pelo lado do escândalo, leu o que não está escrito, está atirando a esmo, atingindo alvos errados e revelando sua espantosa ignorância sobre a história e a realidade social e linguística do Brasil.
Pior ainda: jornalistas respeitáveis e até mesmo um conhecido gramático manifestam indignação claramente apenas por ouvir dizer e não com base numa análise criteriosa do material. Não podemos senão lamentar essa irresponsável atitude de pessoas que têm a obrigação, ao ocupar o espaço público, de seguir comezinhos princípios éticos.
Se o fizessem, veriam facilmente que os autores do livro apenas seguem o que recomenda o bom senso e a boa pedagogia da língua. O assunto é a concordância verbal e nominal – que, como sabemos – se realiza, no português do Brasil, de modo diferente de variedade para variedade da língua. Há significativas diferenças entre as variedades ditas populares e as variedades ditas cultas. Essas diferenças decorrem do modo clivado como se constituiu a sociedade brasileira. Ou seja, a divisão linguística reflete a divisão econômica e social em que se assentou nossa sociedade, divisão que não fomos ainda capazes de superar ou, ao menos, de diminuir substancialmente.
Muitos de nós acreditamos que a educação é um dos meios de que dispomos para enfrentar essa nossa profunda clivagem econômica e social. Nós linguistas, por exemplo, defendemos que o ensino de português crie condições para que todos os alunos alcancem o domínio das variedades cultas, variedades com que se expressa o mundo da cultura letrada, do saber escolarizado.
Para alcançar esse objetivo, é indispensável informar os alunos sobre o quadro da variação linguística existente no nosso país e, a partir da comparação das variedades, mostrar-lhes os pontos críticos que as diferenciam e chamar sua atenção para os efeitos sociais corrosivos de algumas dessas diferenças (o preconceito linguístico – tão arraigado ainda na nossa sociedade e que redunda em atitudes de intolerância, humilhação, exclusão e violência simbólica com base na variedade linguística que se fala). Por fim, é preciso destacar a importância de conhecer essa realidade tanto para dominar as variedades cultas, quanto para participar da luta contra o preconceito linguístico.
É isso – e apenas isso – que fazem os autores do livro. E não somente os autores desse livro, mas dos livros de português que têm sido escritos já há algum tempo. Subjacentes a essa direção pedagógica estão os estudos descritivos da realidade histórica e social da língua portuguesa do Brasil, estudos que têm desvelado, com cada vez mais detalhes, a nossa complexa cara linguística.
Desses estudos nasceu naturalmente a discussão sobre que caminhos precisamos tomar para adequar o ensino da língua a essa realidade de modo a não reforçar (como fazia a pedagogia tradicional) o nosso apartheid social e linguístico, mas sim favorecer a democratização do domínio das variedades cultas e da cultura letrada, domínio que foi sistematicamente negado a expressivos segmentos de nossa sociedade ao longo da nossa história.
O desvelamento da nossa cara linguística, porém, tem incomodado profundamente certa intelectualidade. A complexidade da realidade parece que lhes tira o ar e o chão. Preferem, então, apegar-se dogmática e raivosamente à simplicidade dos juízos absolutos do certo e do errado. Mostram-se assim pouco preparados para o debate franco, aberto e desapaixonado que essas questões exigem.
Carlos Alberto Faraco, linguista, foi professor de Português e reitor da UFPR.

Na dissertação do meu mestrado em Cultura Internacional, na Universidade Iaguielônia, de Cracóvia trato do assunto em um de meus capítulos, que transcrevo abaixo um trecho:

A noção do correto, discutida pelos responsáveis da edição de uma das mais recentes obras da gramática contemporânea portuguesa é necessária aqui. Celso Cunha e o português Luís F. Lindley Cintra em seu livro, “Nova Gramática do Português Contemporâneo”, perguntam-se: “Em nome de que princípio se corrige, então, o falar de uma pessoa?”. Os dois professores estão convictos de que, “Uma gramática que pretenda registrar e analisar os fatos da língua culta deve fundar-se num claro conceito de norma e de correção idiomática”. Cunha e Cintra também afirmam que “Os progressos dos estudos linguísticos vieram mostrar a falsidade dos postulados em que a gramática logicista e a latinizante esteavam a correção idiomática e, com isso, deixaram o preceptismo gramatical inerme diante da reação anticorretista que se iniciou no século passado e que vem assumindo, em nossos dias, atitudes violentas, não raro contaminadas de radicalismo ideológico”.16
Ao concordar com estas assertivas, o autor desta monografia ousa defender desde já, em função do histórico do termo “Polaco”, a sua correção e norma como as mais adequadas. Os conceitos emitidos pelos dois gramáticos acima permitem entender que as declarações feitas durante um seminário “Brasil – Polônia”, na Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, em 2000, de que a o termo “Polaco” não existe e foi erradicado dos dicionários é uma atitude agressiva daqueles, que como em revanche pelas discriminações sofridas por seus ancestrais, pretendem impor de forma truculenta o termo “polonês”.17 São os mesmos, Cunha e Cintra, que permitem entender este posicionamento retrógrado das elites, que envergonhadas de um passado sob o qual não têm controle, preferem defender outra bandeira: “Por outro lado, à idéia, sempre renovada, de que o povo tem o poder criador e a soberania em matéria de linguagem associase, naturalmente, outra – a de considerar elemento perturbador ou estéril a interferência da força conservadora ou repressiva dos setores cultos.”18
O autor desta dissertação faz coro aos dois gramáticos quando Cintra e Cunha dizem que: “Sem investigações pacientes, sem métodos descritivos aperfeiçoados nunca alcançaremos determinar o que, no domínio da nossa língua ou de uma área dela, é de emprego obrigatório, o que é facultativo, o que é tolerável, o que é grosseiro, o que é inadmissível; ou, em termos radicais, o que é e o que não é correto”.19
Com relação à questão lingüística, o manuscrito de Elena Godoy, apresenta alguns fragmentos que merecem ser apresentados neste trabalho, pois além de traçar um pouco da história desta ciência, faz referência ao uso correto e adequado de um termo sob as luzes da lingüística. Convém reparar que a imposição do termo “polonês” em lugar do “polaco” carece de afirmação científica, como se pode perceber neste relato: Os filósofos da antiga Alexandria, nos sécs. III e II a.C. comparando diferentes manuscritos das mesmas obras procuravam restaurar o texto original e escolher entre os trabalhos genuínos e os não castiços. Devido à língua dos textos clássicos diferir em muitos aspectos do grego contemporâneo de Alexandria, passou-se a publicar comentários de textos e tratados de Gramática para aclarar as dificuldades que poderiam perturbar o leitor dos antigos poetas gregos. A admiração pelas grandes obras literárias do passado encorajou a crença de que a própria língua na qual elas tinham sido escritas era em si mais "pura", mais "correta" do que a fala coloquial cotidiana de Alexandria e de outros centros helênicos. As gramáticas escritas pelos filósofos helenistas tinham então dupla finalidade: combinavam a intenção de estabelecer e explicar a língua dos autores clássicos com o desejo de preservar o grego da corrupção por parte dos ignorantes e dos iletrados.20
Pelo que se deduz desta citação, a preocupação em entender qual das expressões, “pura”, ou “correta” seria a mais adequada foi um dos grandes dilemas da Biblioteca de Alexandria. Ali, já se discutia a noção e “Correto” dos termos. Elena, entretanto, alerta que ocorriam dois erros de concepção bastante importantes e que se ajustam aqui, quando se trata de discutir a aceitação do termo “polonês” pelas novas gerações. As elites que procuraram impor este galicismo só obtiveram sucesso na medida em que conquistaram o apoio dos iletrados para sua causa, fazendo com que os mesmos abominassem o termo antigo: Essa abordagem do estudo da língua cultivada pelo classicismo alexandrino envolvia dois erros fatais de concepção. O primeiro diz respeito à relação entre língua escrita e língua falada, e o segundo, à maneira como a própria língua evolui.
Podemos colocá-los, ambos, dentro do que se pode chamar "erro clássico" no estudo da língua. O segundo erro da concepção inerente à abordagem alexandrina do estudo da língua era a suposição de que a língua dos escritores áticos do séc. V a.C. era mais "correta" do que a fala coloquial do seu tempo; e, em geral, a suposição de que a "pureza" de uma língua é mantida pelo uso das pessoas cultas e "corrompidas" pelos iletrados.21 Ao ser insistentemente interrompido em suas intervenções por usar o termo polaco, naquele seminário “Brasil-Polônia” da Universidade Federal do Paraná, o autor é forçado a admitir que muito pouca coisa mudou nestes mais de dois mil anos. Que “polonês” seja culto e defendido por uma elite e que “Polaco” esteja mais afeito aos ignorantes é fato, que infelizmente percorre as décadas, como confirma em seu trabalho a profª. Godoy: Por mais de dois mil anos esse preconceito ao que parece se manteve inatingível. E é mais difícil erradicá-lo pelo fato de que os termos em que é expresso - "pureza" e "correção" - são tomados como absolutos. Deveria, contudo, ficar bem claro que tais termos nada significam, a não ser em relação a um padrão estabelecido. A afirmação de que a língua de Platão é uma forma "mais pura" do grego, do que, digamos, a de algum artesão iletrado de Alexandria é, por conseguinte, não apenas falsa como também sem sentido ou tautológica.22
Nessa discução de “Correto” e “Adequado” concorrem também especialistas de outras áreas, como por exemplo o sociólogo Nildo Viana23, para quem a linguagem é um fenômeno social e está ligada ao processo de dominação, tal como o sistema escolar, que é a fonte da "dominação linguística". Esta questão remete ao que alguns lingüístas estão definindo como preconceito linguístico.
Evidentemente que num mundo pluralista e democrático haveria de surgir os críticos desta tese, que tem em Bagno seu maior defensor. Os críticos do “Preconceito linguístico” de Bagno argumentam que a tese em si, se levada a cabo, resultaria no descrédito das normas gramaticais, que por sua vez levaria à dificuldade na comunicação entre pessoas no futuro. Não é o caso de nossa temática, mas que pode se aproximar das vias de fato do conflito “Polaco X Polonês”.
Fábio Della Paschoa Rodrigues ao estudar a discussão dos prós. Segundo o Dicionário Houaiss: “Expressão que repete o mesmo conceito já emitido, ou que só desenvolve uma idéia citada, sem aclarar ou aprofundar sua compreensão.” 29
e contras do “Preconceito linguístico” recolhe dos documentos do Ministério da Educação brasileiro a afirmação de que saber falar ou escrever bem é falar ou escrever adequadamente, sabendo qual variedade usar, empregando um determinado estilo e esperando determinadas reações: A questão não é falar certo ou errado, mas saber qual forma de fala utilizar, considerando as características do contexto de comunicação, ou seja, saber adequar o registro às diferentes situações comunicativas. (...) A questão não é de correção da forma, mas de sua adequação às circunstâncias de uso, ou seja, de utilização eficaz da linguagem: falar bem é falar adequadamente, é produzir o efeito pretendido. PCN (1997, pp.31-32).24
Mas quem leva às últimas consequências a crítica ao trabalho de Bagno é José Maria e Silva25. Em sua crítica, este expõe os mandamentos de Bagno para dissecá-los um a um. E o faz com muita rudeza, insinuando que o sociólogo linguista ainda vive embalado pela teses marxistas e desconhece as ações stalinistas. Mas o que importa aqui, não é nem a posição de um, nem a contraposição do outro, mas sim, que um termo não pode ser banido dos dicionários e da língua oficial apenas porque um grupo, ou segmento da sociedade assim o quer, como que por decreto ditatorial. E isto se pode comprovar nos discutidos oito fundamentos de Bagno:

Nº. 1: “A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente.”.
Nº. 2: “Brasileiro não sabe português. Só em Portugal se fala bem português.”.
Nº. 3: “Português é muito difícil.”.
Nº. 4: “As pessoas sem instrução falam tudo errado.”.
Nº. 5: “O lugar onde melhor se fala português no Brasil é o Maranhão.”.
Nº. 6: “O certo é falar assim porque se escreve assim.”.
Nº. 7: “É preciso saber gramática para falar e escrever bem.”.
Nº. 8: “O domínio da norma culta é um instrumento de ascensão social” 26.

Observa-se aqui uma profunda tentativa de inserção da linguística, enquanto ciência, nas discussões marxistas. O que evidentemente não faz parte dos propósitos desta monografia, mas que ainda assim, permite vislumbrar na questão “Polaco X Polonês”, o quanto a discriminação social, cultural e econômica causa a temas tão simples quanto o uso de determinado termo na língua de um país. Não por outra razão, a simplicidade do tema leva também a consequências extremamente profundas de relacionamentos interétnicos, o que particularmente interessa na discussão deste trabalho.
Godoy lembra que tudo isto não passa de convenção. Foi assim também na antiga Grécia, diz ela. Com a peculiaridade de que naqueles tempos isto era tratado pelos filósofos.  Não custa lembrar aqui o que os filósofos gregos discutiam: se o que regia a língua era a natureza, ou a convenção. Essa oposição de natureza e de convenção era um lugar comum da especulação filosófica. Dizer que uma determinada instituição era natural equivalia a dizer que ela tinha sua origem em princípios eternos e imutáveis fora do próprio homem, e era por isso inviolável; dizer que era convencional equivalia a dizer que ela era o mero resultado do costume e da tradição, isto é, de algum acordo tácito, ou contrato social, entre os membros da comunidade – contrato que, por ter sido feito pelos homens, também podia ser violado pelos homens.27
O contrato social, entretanto, na questão aqui apresentada, foi decidido numa festa da elite com representantes do recém instalado governo da Polônia do pós-Primeira Guerra Mundial. Mas é a mesma Godoy quem relata como surgiu a prática da etimologia consciente e deliberada dos filósofos gregos, onde este termo era definido pelo radical etymo.
Crátilo no seu diálogo “Crátilo” afirmava que todas as palavras eram, de fato, apropriadas por natureza às coisas que elas significavam. Para se justificar, ele reportava suas concepções a Platão. Segundo eles, ainda que isso nem sempre pudesse ser evidente ao leigo, podia ser demonstrado pelo filósofo capaz de discernir a realidade que estava por trás da aparência das coisas. Nasceu assim, a prática da etimologia consciente e deliberada. O termo em si – formado do radical grego etymo, verdadeiro, real - denuncia sua origem filosófica. Estabelecer a origem de uma palavra, e por ele, o seu verdadeiro significado, era revelar uma das verdades da natureza. E finalmente Godoy dá pistas para o surgimento da gramática moderna, que após séculos de discussões, viria a ser criada na Espanha, no ano de 1492, coincidentemente o dia da Hispanidade, ou da criação da Espanha como reino, além do “descobrimento” da América.
A disputa entre os naturalistas e os convencionalistas se prolongou por séculos, dominando toda a especulação a respeito da origem da língua e da relação entre as palavras e seu significado. Sua importância para a evolução da teoria gramatical está em que ela deu origem a investigações etimológicas que estimularam e mantiveram o interesse dos estudiosos na classificação das relações entre as palavras. Bem ou mal, ela estabeleceu o estudo da Gramática dentro do arcabouço da indagação filosófica geral.29

Notas:
16 Grifo do autor desta monografia em, CUNHA, Celso – CINTRA, Luís F. Lindley. 2001. “Nova
Gramática do Português Contemporâneo” – 3 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
17 Em discussão com o ator deste artigo, o empresário curitibano Jorge Benbnowski, depois de uma
série de interrupções das manifestações do autor, o instou a se calar e não ousar pronunciar o termo
“Polaco”, pois segundo o empresário, esta não existe e foi erradicada da norma culta vigente no
país.
18 Grifo do autor desta monografia.
19 Ibid, pág.5
20 GODOY, Elena. 2001. Manuscrito. “Lingüística”. Departamento de Letras. UFPR.
21 Idem.
23 Wikipedia. “Preconceito Lingüístico”. Acessado em 27 de agosto de 2006, em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Preconceito_ling%C3%BC%C3%ADstico.
15 HOUAISS, Antonio. 2002. “Dicionário Houaiss da língua portuguesa”. São Paulo. Editora
Objetiva.
24 RODRIGUES, Fábio Della Paschoa “Preconceito lingüístico”. Acessado em 27 de agosto de
2005, em http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/p00003.htm.
25 Idem.
26 SILVA, José Maria. 14 de novembro de 2002. “O Mito do preconceito lingüístico”. IN:
BAGNO, Marcos. 2001. “Preconceito lingüístico”. Edições Loyola. São Paulo. Acessado em 27
de agosto de 2006, em http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=166
27 GODOY, Elena. 2001. Manuscrito. “Lingüística”. Departamento de Letras. UFPR.
28 Idem.

domingo, 22 de maio de 2011

Um novo Redentor na Polônia

Foto: Andrzej Drobik
O Cristo Redentor do Rio de Janeiro tem mais um companheiro. Depois do mais alto monumento de Cristo erguido na cidade de Świebodzin, na Polônia, agora é a vez da cidade de Ustroń, também na Polônia.
No alto dos 24 metros (com pedestal) está sendo erguida uma estátua de aço inoxidável de Jesus Cristo, numa igreja ao lado da montanha em Ustroń Równica Zawodzie.
O autor do novo monumento é o artista cracoviano Robert Pigoń. Mas diferente da cidade de Świebodzin, onde o pároco local organizou uma coleta de donativos, aqui os custos são de um cidadão Ustroń, que deseja permanecer anônimo.
Também Lisboa possui uma grande estátua de Cristo, às margens do rio Tejo, muito semelhante ao Cristo carioca.





quinta-feira, 19 de maio de 2011

Céu da Silésia polaca

Foto: Ulisses Iarochinski
Foto do céu da Baixa Silésia, ainda dentro do trem, quase chegando em Wrocław. Faz alguns meses. Que saudade do cheiro do ar da Polônia!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

"Tu és Pedro" na TV E-Paraná

Maestro Piotr Rubik
Apresentado na E-Paraná no último primeiro de maio, dia da beatificação do Papa João Paulo II, o concerto “Tu és Pedro” emocionou a todos. E foi o público que pediu a reapresentação que a TV E-Paraná faz neste domingo, 22 de maio, às 17 horas.
Tu és Pedro”, tem regência do maestro polaco Piotr Rubik e as participações das Orquestras “Sinfônica” e “Filarmônica” Santa Cruz, dos Coros da Academia Santa Cruz e Câmera Fermata. Todos da cidade de Kielce, Polônia, além dos solistas Dorota Marczyk, Joanna Slowinska, Olga Szomanska, Przemyslaw Branny, Maciej Miecznikowski e Janusz Radek. A narração de trechos da Bíblia é do ator Igor Michalski, com voz em português de Ulisses Iarochinski.
O concerto tem roteiro e textos de Zbigniew Książek, composição e regência do maestro Piotr Rubik. Conta ainda com poemas do próprio Karol Wojtyla, que também foram orquestrados e integram a obra.
"Tu és Pedro" foi composto, em 2005, para ser uma homenagem e presente de aniversário do Papa João Paulo II. Deus, entretanto, tinha outros planos para ele... e o levou antes daquele 18 de maio. Com a morte de João Paulo II, às 21:37 – horário de Roma – daquele triste sábado de 02 de abril, o compositor Piotr Rubik e o poeta Zbigniew Książek, transformaram, a homenagem em um "epitáfio para o sumo pontífice.
"Tu és Pedro" estreou, em 02 de julho de 2005, na Polônia e tem repetido o sucesso de crítica e público na Alemanha, Inglaterra, Canadá e Estados Unidos.
Assista, o concerto “Tu és Pedro” na E-Paraná TV, canal 9 (VHF), Via Satélite C-2 horizontal 1.320 Mhz, NET Canal 9 (Curitiba), neste domingo, 22 de maio, 17 às horas.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Coxa-Branca já é o recordista mundial de vitórias consecutivas



Até esta data, acreditava-se que o Benfica, de Lisboa, devido à série de 29 vitórias entre 1971/1973, detinha um recode de vitórias consecutivas. Porém, estes números são referentes apenas ao Campeonato Português e não levam em conta empates e derrotas sofridas em outros campeonatos, como por exemplo a Copa de Portugal e a Copa dos Campeões. Além destas partidas, o Benfica foi derrotado pelo próprio Coritiba, em amistoso realizado, em Janeiro de 1972
O site da UEFA, divulgou as maiores séries de vitórias de times europeus. Nesta reportagem fica implícito que as vitórias são unicamente nos respectivos campeonatos nacionais.
Na Croácia, o Dínamo Zagreb detém 28 vitórias consecutivas no campeonato Croata 2006/2007, mas no meio dessa sequência de vitórias, sofreu derrotas na Copa dos Campeões da Europa.
Estes fatos se repetem também no caso do Celtic 2003/2004 e do PSV Eindhoven 1987/1988.
Com base nos dados da pesquisa realizada, o Coritiba deixa de ser apenas recordista nacional de vitórias consecutivas, para entrar para história do futebol mundial, já que nenhum clube europeu teve mais vitórias em sequência que o Coritiba.
Fica a ressalva com relação aos clubes de demais países americanos, africanos, asiáticos e oceânicos, mas é consenso que a façanha alviverde só pode ser comparada se tiver sido alcançada em países de expressão no futebol.
A partir desta data, o mundo saberá que o maior vencedor de todos os tempos, antes alvi-rubro, agora veste o Verde e Branco. O país e o estado são outros. O maior vencedor do mundo é o Coritiba Foot Ball Club.
Parabéns atletas, comissão técnica, diretoria, funcionários e torcedores. Vocês fizeram história no Coritiba e eternizaram seus nomes nas páginas da vida deste amado e centenário clube de futebol.”