domingo, 31 de agosto de 2008

Números em idioma polaco

Liczby (litchbi) - Números

Ordinais - Pronúncia

1 - jeden  - iéden
2 - dwa  - dva
3 - trzy - tje
4 - cztery - schteri
5 - pięć  - pientch
6 - sześć - chechtch
7 - siedem - chiédem
8 - osiem  - ochiem
9 - dziewięć - djievientch
10 - dziesięć - djiechientch
11 - jedenaście - iedenastchie
12 - dwanaście - dvanastchie
13 - trzynaście  - tjenastchie
14 - czternaście - schternachtchie
15 - piętnaście -  pientnachtchie
16 - szesnaście - chesnachtchie
17 - siedemnaście - chiédemnachtchie
18 - osiemnaście  - ochiemnachtchie
19 - dziewiętnaście - djievientnachtchie
20 - dwadzieścia - dvadjiechtchia

Cardinais - Pronúncia
1° - pierwszy - piérvchi
2° - drugi - drugui
3° - trzeci - tjetchi
4° - czwarty - chvarti
5° - piąty - pionti
6° - szósty - chusti
7° - siódmy - chiudmi
8° - ósmy - usmi
9° - dziewiąty - djievionti
10° - dziesiąty - djiechionti
11° - jedenasty - iédenasti
12° - dwunasty - dvunasti
13° - trzynasty - tjinasti
14° - czternasty - schternasti
15° - piętnasty - pientnasti
16° - szesnasty - chesnasti
17° - siedemnasty - chiédemnasti
18° - osiemnasty - ochiemnasti
19° - dziewiętnasty - djievientnasti
20° - dwudziesty - dvudjiesti

Setka - Centenas
100 - Sto - stó
200 - Dwieście - dviechtchie
300 - Trzysta - tjista
400 - Czterysta - chterista
500 - Pięćset - pientchsset
600 - Sześćset - chechtchsset
700 - Siedemset - chiedemsset
800 - Osiemset - ochiemsset
900 - Dziewięćset - djievientchsset
1000 - Tysiąć - tichiontch

sábado, 30 de agosto de 2008

Tensão entre UE e Rússia

A machete principal do jornal Rzeczpospolita deste sábado, 30 de agosto de 2008, diz que "Rosja próboję straszyć Unię", ou seja, "A Rússia tenta brigar com a União". Logo em seguida informa que os 27 países da União Européia nesta segunda-feira próxima não votarão na votação a que serão submetidos para sanções contra a Rússia. Por sua vez, o Kremlin usa de todos os meios para fazer chantagens econômicas.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Meses do ano em idioma polaco

Miesiąc (miéchiontz)     -  Mês

Styczeń (stítchenh)     -  Janeiro
Luty (luti) -  Fevereiro
Marzec (májetz) -  Março
Kwieceń (kviétchenh)   -  Abril
Maj (mai) - Maio
Czerwiec (tchervietz) -  Junho
Lipiec (lípietz) -  Julho
Sierpień (chiérpienh)     -  Agosto
Wrzesień (vjéchienh) -  Setembro
Październik (pajdjiérnik) -  Outubro
Listopad (listópad) -  Novembro
Grudzień (grúdjienh) -  Dezembro

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Polônia quer mais negócios com Paraná

Piotr Maj


As trocas comerciais entre o Brasil e a Polônia somam hoje aproximadamente US$ 1 bilhão. A aproximação e a cooperação entre os dois países pode dobrar este número nos próximos dois anos. A expectativa é do chefe do departamento de Promoção e Investimentos da Embaixada da Polônia, Piotr Maj, que esteve em Curitiba, nesta segunda-feira (25) para participar do Seminário Internacional Brasil-Polônia, promovido pelo Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná, por meio do Centro Internacional de Negócios (CIN) e do Conselho Temático de Comércio Exterior.
“Temos trabalhado juntos, mas essa aproximação tem que ser mais rápida e dinâmica para que os dois países possam crescer no mesmo ritmo”, disse Maj, destacando a Polônia como importante centro para investimento. Segundo ele, o país foi o mais citado em uma pesquisa feita com 800 empresas de todo o mundo que abordou as melhores localidades para investimentos. “A Polônia tem Zonas Econômicas Especiais (ZEE), regiões privilegiadas pela infra-estrutura, localidade, mão-de-obra qualificada e barata, além dos incentivos fiscais”, informou o representante da Embaixada. Cerca de 85% dos jovens, que compõem a mão-de-obra disponível, falam dois, ou mais idiomas.
Na ocasião também foi apresentado o novo Centro de Negócios da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) em Varsóvia. O analista da Apex-Brasil, Igor Calvet, acredita que o Centro irá facilitar e dinamizar as exportações. “O mercado polaco é imenso e as empresas paranaenses ainda desconhecem esse nicho. O que faremos é dar maior visibilidade a essas oportunidades”, disse, informando que este é um momento propício para investir nas exportações, visto que o PIB da Polônia cresce 6% ao ano. “O Brasil precisa posicionar a imagem e continuar apostando na qualidade de seus produtos”, disse. Segundo Calvet, o novo Centro de Negócios promoverá eventos para dinamizar este processo.
Para o coordenador do Conselho, Ardisson Akel, Paraná e Polônia têm um entrosamento positivo que pode contribuir ainda mais para alavancar os negócios entre os dois países. “A presença de imigrantes polacos no Estado facilita essa integração”, citou Akel. Segundo Piotr Maj, 12% dos empresários que integraram as últimas missões para o país eram paranaenses.
“A economia da Polônia é mais ou menos como a do Paraná: é agrícola, mas com grande potencial de crescimento no setor industrial”, completou a coordenadora do CIN, Janet Castanho Pacheco. Setores em expansão
As melhores áreas para investimento na Polônia, de acordo com Piotr Maj, é o setor de TI, que cresceu 25% de 2006 para 2007 e atingiu o valor total de vendas de US$ 9,9 bilhões. “Esse resultado coloca a Polônia como o 6º maior mercado europeu de Tecnologia da Informação”, informou. A indústria da aviação, automobilística, eletrônica e a prestação de serviços para grandes empresas também estão entre os ramos mais indicados para investimentos dentro do país. Nas exportações, as oportunidades estão voltadas para o mercado da construção civil, moda e alimentos. “Estes são os setores de destaque no Brasil que podem se tornar importantes na Polônia”, explicou Calvet.
As oportunidades de negócios com a Polônia serão apresentadas em outras quatro capitais brasileiras. A Apex-Brasil, a Agência Polaca de Informações e Investimentos Estrangeiros (PAIiIZ) e a Embaixada da Polônia no Brasil são parceiros na realização do evento.

P.S. informações da Assessoria de Imprensa da FIEP

PO cresce PiS desce

Nestas férias o Partido da Platforma derruba PiS. No PO querem votar 46 % dos polacos. O partido do presidente da República PiS caiu para 19%. Se as eleições fossem no último domingo o Platforma Obywatelska (Plataforma da Cidadania) do primeiro-ministro teria quase metade do eleitorado da Polônia. O resultado é da GfK Polonia, um instituto de pesquisa de Varsóvia.
Com estes resultados o PO teria 298 cadeiras no parlamento, enquanto o PiS, 120. O SLD teria 40 e Mniejszości Niemieckiej (Partido da Minoria Alemã) apenas 2.
Porém a pesquisa demonstrou também que 67% dos polacos não desejam comparecer as urnas para depositar seu voto. A pesquisa foi realizada entre 22 e 24 de agosto e foram consultadas 978 pessoas adultas.

Dias da semana em polaco

Tydzień - Semana
................................................
Poniedziałek (poniedjiauék) - Segunda
Wtorek (vtórek) - Terça
Środa (chróda) - Quarta
Czwartek (tchvártek) - Quinta
Piątek (piontek) - Sexta
Sobota (sobóta) - Sábado
Niedziela (niedjiéla) - Domingo
..............................................
Dzisiaj (djichiai) - Hoje
Jutro (iútro) - Amanhã
Wieczoraj (vietchórai) - Ontem
Za tydzień (za tidjiehn) - Próxima semana
Południe (pouudnie) - Meio-dia

Citação do Dia

Foto: Sebastian Rzepiel / AG

"Lech Kaczyński chce na każdym ślubie być panną młodą". (Lech Kaczyński quer em cada casamento ser a noiva.)
Stefan Niesiołowski fez este comentário na TVN24 - a televisão de notícias 24 horas da Polônia sobre a presença do Presidente da República em Bruzelas para discutir a posição da União Européia em relação a Rússia e o conflito georgiano. Para o vice-presidente do Sejm (Congresso) a presença de Kaczyński não é importante para a discussão européia.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

35 anos de teatro na UTFPR

Capa do livro
Entre muitas das atividades que desenvolvi, uma delas foi a teatral. Tudo começou na então Escola Técnica Federal do Paraná, em Curitiba (Atualmente Universidade Tecnológica Federal do Paraná). Pela mãos do maior ator paranaense de todos os tempos, José Maria Santos, subi ao palco do TETEF. Pois este grupo teatral está fazendo 35 anos de ininterrupta atividade. Para comemorar o feito, o atual diretor Ismael Scheffler está lançando um livro e promovendo um seminário de palestras. O livro TUT, TECEFET, TETEF: 35 ANOS DE TEATRO NA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ conta a história contruída por vários diretores e alunos de cursos técnicos profisionalizantes. Um dos textos no livro é da autoria de Ulisses Iarochinski.

O lançamento é dia 03 de setembro de 2008, Às 19h30, no, Miniauditório da UTFPR (Av. Sete de Setembro, 3155 - Rebouças - Curitiba-PR.
O lançamento faz parte do Ciclo de Palestras HISTÓRIAS DO TEATRO CURITIBANO, que terá:
01/09 - 19h30 - A Construção do Teatro Guaíra e sua contribuição para a arte em Curitiba, com Selma Suely Teixeira.
02/09 - 19h30 - O Circo e a Cidade: histórias do grupo circense Queirolo em Curitiba, com Luiz Andrioli (estará autografando após a palestra).
03/09 - 19h30 - TUT, TECEFET, TETEF: 35 anos de teatro na Universidade Tecnológica Federal do Paraná, com Ismael Scheffler. Mais informações: teatro-ct@utfpr.edu.br

Polin: a terra prometida dos judeus


Quadro de Jan Matejko "Przyjęcie Żydów w Polsce 1096" (Chegada dos judeus na Polônia em 1096)

O Consulado Geral da República da Polônia, em Curitiba, está convidando a sociedade paranaense para a abertura da exposição, "Mil anos dos Judeus na Polônia". A mostra é elaborada pelo Instituto Adam Mickiewicz de Varsóvia e composta de cartazes, ilustrações, fotografias e textos provenientes de acervos de várias organizações e arquivos particulares.
Para Piotr M.A. Cywiński, "Mil anos de diálogo e conflitos, favores e sofrimento, desenvolvimento e crise, autonomia e dependência, felicidade compartilhada e crueldade, até o Shoah. Apresentamos o passado e o presente dos Judeus Polacos. Sua história representa a parte vital da nossa identidade. Todo o tempo em que a história da vida judaica renasce na Polônia aprendemos a descobrir novamente o vazio. Nós, os que sentimos a ausência, pagamos o tributo aos que nos deixaram."
A abertura é no dia 4 de setembro de 2008, às 19 horas, na Biblioteca Pública do Paraná - Rua Cândido Lopes, 133, com "Vinho de Honra". A exposição permanecerá aberta até o dia 18 de setembro de 2008.

P.S. No Talmud já estava escrito sobre um lugar chamado Polin, ou a terra prometida dos judeus.

Cai novamente o desemprego na Polônia

Varsóvia e seus novos arranha-céus. Foto: skyscraperCity
O Escritório Central de Estatísticas (GUS) anunciou que o nível de desemprego teve um percentual de 9.4% em julho, caindo 0.2% em relação a junho. No mesmo período do ano passado a Polônia tinha 12.1% de taxa de desemprego.
32 mil pessoas deixaram os registros de desemprego que apresentavam uma taxa oficial de 1.420.000 desempregados em julho último.
A criação de novos empregos, contudo, é desigual no país. Na capital, Varsóvia, virtualmente todos estão empregados, enquanto em algumas áreas rurais a taxa de desemprego ronda os 45%.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Alfabeto e dígrafos polacos

Letra Nome Pronúncia
a - a - a (aberto)
ą - ą - on
b - be - be
c - ce - tsé
ć - cie - tchê
d - de - de
e - e - é
ę - ę - en
f - ef - éf
g - gie - guê
h - ha - rá (aspirado)
i - i - í (forte)
j - iot - i
K - ka - ke (mudo)
l - el - él (som de L)
ł - eł - éu (com de u)
m - em - eme (mudo)
n - en - ene (mudo)
ń - eń - enhe
o - o - o
ó - o kreskowane - u
p - pe - pe (mudo)
r - er - ér (forte)
s - es - és
ś - eś - éche
t - te - te (mudo)
u - u - u
w - wu - vu
y - y, igrek - ie (juntos)
z - zét - zéte
ź - ziet - jiet
ż - żet - jét

Dígrafos

ch - rê (aspirado)
ci - tchi
cz - tche
dz - dz
dzi - dji
dż - dji
dź - dje
ni - nhi
si - chi (suave)
sz - che
szy - chi (forte)
czy - tchi (forte)
rz - je
zi - dji

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Manchetes da imprensa polaca 25-8

A principal manchete do jornal Rzeczpospolita desta segunda-feira, 25 de agosto de 2008 é "Rosja blokuje ropa", ou seja, "A Rússia bloqueia o petróleo". O jornal assinala que com o conflito no cáucaso, o Kremlin quer controlar o gasoduto que leva o petróleo até a União Européia e que hoje justamente se encontra na Geórgia.
E a Gazeta Wyborcza traz como principal destaque é "Nikt nie Zatrzyma Chin", quer dizer, "Ninguém irá parar a China", e argumenta que "nas Olimpíadas de Pequim venceu o Partido Comunista Chinês. O Ocidente perdeu."

domingo, 24 de agosto de 2008

Cracóvia 2008: cai número de turistas

Fotos: agência AG

De cidade pouco, ou quase nada, listada nos roteiros e pacotes turísticos das agências do mundo inteiro, Cracóvia recebeu nos últimos três anos uma avalanche de turistas. Em 2004, logo após a entrada na Polônia na União Européia, a capital cultural do país abrigou cerca de 500 mil turistas. No ano seguinte, o número de turistas aumentou dez vezes mais, chegando a quase 7 milhões de turistas somente no verão de 2005. cidade e seus empresários se animaram. Cracóvia finalmente entrava no roteiro das grandes agências internacionais de turismo. Até mesmo um pacote foi criado para turistas não comunitários: Praga, Viena, Budapeste e Cracóvia. Se no ano de 2000, existia na cidade apenas um Albergue da Juventude, denominado Schronisko, e os polacos desconheciam a palavra Hostel, o primeiro semestre de 2006 viu surgirem mais de 120 destas pousadas na cidade. O número de bares e restaurantes deu um salto vertiginoso. As mercearias e pequenas lojas que haviam transformado o panorama da cidade comunista em capitalista foram rapidamente sendo substituídas por lojas de grandes marcas mundiais como Puma, Malboro, Sephora e Zara. O bairro judeu do Kazimierz, até então local de ruínas e “mulambentos” apartamentos se transformou. Novos hostels, bares, restaurantes rapidamente coloriu o bairro de tristes lembranças. Tanto que muitos ousaram dizer que o Kazimierz (pronuncia-se cajimiéj) seria o novo “Quartie Latin”, “Soho” ou “Village”. Hotéis como “Rubinstein”, “Ariel”, “Sarah” trouxe de volta os empresários judeus.
2007 bateu todos os recordes. Vieram a Cracóvia mais de 8 milhões de turistas. As empresas aéreas européias de baixo custo mudaram suas rotas e logo Ryanair, SkyEurope, GermanWings congestionaram o aeroporto de Balice-Kraków Papa João Paulo II. Alguns mais otimistas alardearam que Cracóvia já era a terceira cidade mais visitada da Europa. Tudo parecia estar levando a cidade ao topo, dos destinos turísticos do mundo. Para este ano a cidade se preparou como nunca tinha feito antes. A prefeitura tratou de melhor divulgar os eventos culturais e artísticos da cidade, como os festivais, “Misteria Paschalia”, “Cracow Screen Festival”, “Sacrum Profanum” e Coke Live Music Festival. O Festival de Cultura Judaica, promovido pelo Centro de Cultura Judaica, no bairro do Kazimierz, que nos seus 17 anos anteriores ocorria de setembro a novembro, foi transferido para semanas de maio de junho. Tudo para oferecer aos turistas um “algo a mais” do que o mais bem preservado conjunto arquitetônico da idade média da Europa, como a cidade velha; a sexta mais antiga universidade do mundo, a Iaguielônica; o castelo e a catedral de Wawel; a mina de sal de Wielicka (patrimônio da humanidade); os campos de concentração e extermínio alemães-nazistas de Auschwitz e Birkenau; a cidade onde nasceu o Papa, Wadowice; a cidade que despertou a vocação sacerdotal de Karol Wojtyła; Kalwaria; a capital do inverno polaco, Zakopane; os mosteiros de Kamedłów e Tyniecki; e o bairro judeu do Kazimierz.

Mas nas asas dos aviões de baixo preço vieram os indesejáveis beberrões ingleses. A cidade a cada fim-de-semana era invadida por “batalhões” de bêbados de sua majestade Elizabeth II. Os alegres rapazes nem chegavam a ocupar os quartos da cidade, “varavam” as noites no Rynek (praça do mercado central) e ruas adjacentes com garrafas e latas de cerveja na mão. Perguntados diziam que vinham para ver a beleza das jovens universitárias polacas. Mas nem chegavam a ter contato com alguma, tal o grau de embriagues. Mas ainda assim estes ingleses davam algum lucro... O consumo da excelente cerveja polaca cresceu enormemente. Novos bares surgiram, no menu apenas cerveja e vodka, nada de petiscos.
Mas o que os beberrões não esperavam para este ano é que as universitárias em julho e agosto estão de férias, e os bares, restaurantes e discotecas ficam vazios da bela clientela das polaquinhas. “Turista não freqüenta discoteca. Estão tão cansados dos passeios que precisam dormir para enfrentar uma nova jornada no dia seguinte. Meu clube tem uma queda de 40% no verão. Justamente porque minha clientela é de estudantes que vivem aqui nos meses mais frios.” Afirma o argentino Jorge, um dos donos do “El Sol Latino”, bar-discoteca especializado em salsa e ritmos hispano-americanos. Apesar da mudança de estação, o “El Sol” mantém o preço da caneca de 500ml de cerveja, nos 6 złoty. O mesmo não acontece nos bares ao redor do Rynek. Em março, o mesmo caneco custava 5,5 złoty. Mas bastou a neve ir embora, o sol esquentar para as mesinhas e guarda-sóis tomarem conta da principal praça da cidade. Junto com elas veio o novo preço para turistas: 10, 11 e até 12 złoty. O Hostel ao lado que cobrava 20 euros, passou a cobrar 50 euros. A catedral de Wawel que não cobrava nada, instituiu o bilhete a 10 złoty. Para se conhecer todas as instalações do Castelo Real, agora são precisos 50 złoty. A descida de 161 metros abaixo do solo na mina de sal de Wielicka agora não sai por menos de 60 złoty por pessoa. Um cafezinho em qualquer ponto do Rynek agora custa 12 złoty, antes, em março, custava 5 złoty. O bilhete no Museu Nacional agora custa 20 złoty, quase o mesmo que o do Louvre. Desde dezembro passado, os táxis conseguiram dobrar a prefeitura e instituíram zonas. Assim a cada vez que ultrapassam o círculo mudam a bandeirada. Depois de terem percorrem apenas 7 km do centro da cidade em direção a um hostel mais barato em um bairro próximo a cidade velha, os taxistas mudam 3 vezes a bandeirada. A corrida que antes custava 15 złoty, agora não sai por menos de 40 złoty.
Das mais de 5 companhias aéreas de baixo custo que aterrissavam no aeroporto da cidade restaram apenas duas, a Sky Europe para Viena e Germanwings que desce em Katowice, 75 km distante.
Com tudo isto acontecendo. Com os preços indo às alturas. As autoridades da cidade e da “província” (voivodia da Małoposka) e proprietários de hotéis, hostels e bares estão mais do que preocupados, estão perdidos. O fluxo de turistas na cidade esperado não aumentou, ao contrário diminuiu drasticamente neste verão de 2008. Alguns falam em queda de 20%, mas os mais realistas admitem que o sucesso de Cracóvia já passou e que a queda chega a 40%.
Grażyna Leja, do Departamento de Turismo da prefeitura admite: “Cracóvia perdeu para Praga, isto é um fato. Mas na República Tcheca, a prefeitura investe muito dinheiro em promoção. Ou seja, muito mais do que aqui, onde temos que implorar para algum dinheiro do orçamento do governo municipal. Ninguém se interessa se os 8 milhões de turistas, que recebemos ano passado em Cracóvia, significa o número que o país inteiro recebeu?”
Para Marek Tobolewski, redator da agência Eskadra MarketPlace, "é preciso entender que não precisamos bater recordes de freqüência. O quo interessa agora é trabalhar para atrair turistas de classe.”A prefeitura da cidade não esperou o verão terminar para anunciar que vai investir pesado na promoção da cidade no exterior. Para tanto vai veicular anúncios e propagandas nas redes internacionais de televisão, a britânica BBC e as Norte-americanas, CNN e National Geographic.
Mas o que os responsáveis pelo turismo da cidade e o publicitário, certamente formado durante os anos do comunismo, parecem não entender é que uma cidade que 10 meses do ano é essencialmente estudantil, seja durante dois meses a mais cara da Europa, para atender apenas uma elite.
O que estas pessoas parecem ainda não ter compreendido é que os turistas não foram aumentando ano-a-ano apenas pelos “belos olhos” da cidade. Mas, coincidência ou não, o salto verificou-se logo após a morte de seu mais ilustre personagem, o Papa João Paulo II. Que os preços de março não podem aumentar 150% somente porque vão chegar os turistas, que os táxis têm que receber por km rodado e não por círculos no mapa e que os taxímetros não devem ser mudados a cada mil metros.
Enfim, Cracóvia a continuar assim, não emplaca 2009 e muito menos será escolhida como uma das sedes da Copa de Seleções de Futebol, a EuroCopa de 2012. O que é preciso é baixar os preços, abolir outros, como nos museus, senão bares, restaurantes, hostels, lojas, shopping centers (galerias) e cinemas abertos nos últimos 24 meses terão que fechar suas portas. Ah! sim. Também pagar e preparar melhor garçons e vendedores é outra medida importante.

sábado, 23 de agosto de 2008

Imprensa russa ri da Polônia


Alguns veículos de comunicação russos reagiram com humor ao acordo assinado em Varsóvia, esta semana, com Condoleezza Rice para a instalação da base antimísseis Norte-americana em solo polaco. "Na Polônia foi feriado: 10 mísseis receberam dos americanos e uma russa", escreveu o 
"Komsomolskaja Prawda". 
Também o tablóide relaciona esta piadinha com Kremlin em relação a guerra entre a Rússia e a Geórgia: "O presidente George W. Bush tentou reconquistar seu status quo sobre o conflito georgiano-osetiano. Nunca no Ocidente se antecipou, que Bush fale na reconstrução da URSS".

Brasil e Polônia empatados no ouro


O Brasil apesar de possuir mais medalhas no total, 14 contra 10 da Polônia e de possuir o mesmo número de medalhas de ouro, 3, ainda está duas posições atrás da Polônia. Isto porque a Polônia tem o dobro de medalhas de prata, ou seja 6 contra 3 do Brasil.
Mas a disputa entre minhas duas nações do coração promete esquentar até este domingo, pois o Brasil vai ultrapassar a Polônia em número de medalhas de ouro com certeza... Hoje foi Sheila e Mari (paranaense aniversariante do dia), amanhã será o paranaense Giba (melhor do mundo).
Assistindo aqui não pude conter a emoção pela grande vitória contra as Norte-americanas... aliás duas com sobrenomes portugues (seriam brasileiros?) ... Santos e Arruda

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Medalhas da Polônia em Pequim

Maja Włoszczowska vai tentar mais uma medalha neste sábado, no ciclismo de montanha. Foto: Kuba Aty

A dois dias para se encerrar as Olimpíadas de Pequim, a Polônia ocupa a décima-oitava posição no quadro de medalhas, bem a frente do Brasil. Com 3 medalhas de ouro, 4 de prata e uma de bronze, a Polônia só perde no número total geral de medalhas para o Brasil, enquanto os polacos conquistaram 8 o Brasil já chegou a 12 medalhas.

Estes são os medalhistas polacos:

Ouro - 3 medalhas
Atletismo - Arremesso de peso - masculino: Tomasz Majewski
Ginástica artística - Salto - masculino: Leszek Blanik
Remo - Skiff quádruplo - masculino -

Prata - 4 medalhas
Atletismo - Lançamento de disco - masculino - Piotr Malachowski
Esgrima - Espada por equipe - masculino -
Levantamento de peso até 94kg - masculino - Szymon Kolecki
Remo - Quatro sem leve - masculino - Konrad Wasielewki, Marek Kolbowicz, Michał Jeliński e Adam Korol

Bronze - 1 medalha
Luta Livre até 72kg - feminino - Agnieszka Wieszczek

Cracóvia na antena mundial


Uma grande campanha de propaganda na BBC e na National Geographic é o que planejam funcionários da prefeitura de Cracóvia. O custo da promoção pode chegar a milhões de złotych. "O governo deve participar, creio que com 560 mil złotych, pode-se pagar a veiculação da propaganda sobre a cidade na televisão BBC, e o prefeito deve ter de reserva este montante. Se isto não for feito o número de turistas durante o verão na cidade pode cair cerca de 20 por cento."
A prefeitura de Cracóvia está em negociações para tornar a cidade mais conhecida no mundo e com isto atrair ainda mais turistas. Ano passado, durante o verão, quase dez milhões de turistas visitaram a cidade. Segundo Grażyna Leja, presidente do departamento de turismo da cidade, já está em curso uma negociação com a BBC News. "O acordo com a tv inglesa prevê 274 spot de propaganda durante os melhores períodos da audiência. Destes, 94 propagandas já foram apresentadas durante o prognóstico do tempo mundial da emissora". As propagandas são gravadas pela própria BBC, mas a prefeitura de Cracóvia é a produtora desta promoção mundial da cidade.
Também o canal a cabo da National Geographic de alcance mundial será contemplado com a veiculação de propagandas sobre a capital da nacionalidade polaca. O custo deve beirar os 150 mil złotych. Para Izabela Helbin do departamento de promoção da cidade, também a CNN Norte-americana deverá mostrar Cracóvia para o mundo. Segundo ela a CNN já está produzindo material que deverá ser veiculado durante o outono europeu.
Filip Berkowicz, diretor do departamento de Cultura da prefeitura de Cracóvia diz que deseja tornar Cracóvia tão prestigiosa quanto as cidades de Roskilde na Dinamarca e Glastonbury, na Grã-Bretanha, pelos seus festivais de música. São vários os festivais em andamento e muitos outros virão. "Cracóvia tem excelente nível e isto precisa ser reconhecido para muitos outros turistas nos visitem".

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Vicentinos de Curitiba tem novo superior

Pe. José Moreira Ribeiro, Pe. Fabiano Spisla, Pe. Eugênio Dirceu Keller e Pe. Albino Czanovski. Foto: Imaikol

O Padre Eugênio Dirceu Keller é o novo Superior (Visitador) Provincial dos Padres Missionários Vicentinos da Província de Curitibal. A posse do cargo aconteceu dia 19 de agosto de 2008, na Paróquia Sant'Ana do bairro Abranches. Também foi empossado o Assistente Provincial, Padre Fabiano Spisla. Para o Conselho do Visitador foram empossados: Padre Albino Czanovski Padre. Germano Nalepa e Padre José Moreira Ribeiro. O Padre Germano não se esteve presente por estar com o seu Caminhão-Capela da Pastoral Rodoviária, em Marituba, Pará. O mandato previsto é de três anos. Houve missa, protocolo e almoço.
A Paróquia do Abranches é um reduto de brasileiros descendentes de imigrantes polacos. No século 19, a então colônia do Abranches foi visitada pelo Imperador Dom Pedro II, antes da comitiva real chegar a Curitiba. Na casa de um colono o imperador brasileiro foi recebido com pão e sal, símbolos de boas vindas. Hoje, a antiga colônia, é um importante bairro na região Norte da capital do Paraná.

Russos desmantelam arsenal georgiano

Soldados georgianos são capturados pelos russos e vendados. Foto: Reuters

Os russos estão desmantelando e destruindo todas as instalações do exército da Geórgia construídos na Osetia do Sul pelos Estados Unidos. O Gen. Anatolij Nogowicyn, chefe do alto comando das forças armadas russas, segundo a agência de notícias Interfax, afirmou que seu objetivo de guerra no momento consiste em: "Não deixaremos nenhuma carabina, nenhum depósito, nenhum arsenal em pé na região. Tudo o que nossos soldados encontrarem lá será trazido para a Rússia como despojos de guerra."

Petróleo na Amazônia

Ilustração: Rzeczpospolita

O jornal Rzeczpospolita divulgou em reportagem um artigo publicado na Revista "New Scientist" que num quadrilátero de 688 mil quilômetros quadrados entre Brasil, Colombia, Peru e Bolivia existe uma grande bacia petrolífera que pode por em risco a Floresta Amazônica.
A revista por sua vez informa que o relatório sobre a descoberta do ouro negro sob as terras amazônicas foi publicado inicialmente por uma outra revista a "PLoS ONE".
O autor do artigo é o cientista Dr. Matt Finer da organização "Save America's Forests", que alerta sobre o perigo que é a concorrência de 35 empresas de petróleo que querem a todo custo explorar o petróleo e gás daquela região. "Há muito tempo que aquela região carece de estradas, o que para a preservação da floresta é uma benção. Mas estamos preocupados pois o interesse é muito grande. Assim queremos propor uma moratória para qualquer contrato de construção de estradas que esteja para ser assinado. Sem estradas não haverá exploração e a floresta tropical mais importante do planeta estará a salvo da exploração do petróleo."
Os cientistas, contudo, não estão preocupados com as populações dos países da região, em sua maioria muito pobres. O presidente do Equador Rafael Correa diz que se o mundo deseja preservar a Amazônia deve pagar por isto aos seus donos, ou seja os países da região. Correa diz que seu país aceita não menos do que 350 milhões de dólares anuais para manter intacto o reino florestal que lhe pertence. E chega a afirmar que países como a Holanda, Alemanha, Espanha e Itália que vivem interferindo em fóruns internacionais, deixem de conversa e paguem ao Equador esta quantia.