Em Świniary, na Mazóvia, as águas do rio romperam o dique de proteção contra enchentes. A luta contra as águas mobiliza toda a cidade de Płock. A foto acima, de Świniary, localidade que fica a 20 km de Płock, o Rio Vístula inundou a imensa planície. Cerca de 95% do território polaco é composto de planícies.
Apenas o Sul, nas fronteira com a Eslováquia e a República Tcheca tem o terreno ondulado com pequenas colinas e a cadeia de montanhas Beskidy e Tatras. Esta situação geológica faz com que os grandes rios, como é o caso do Vístula, que cortam o país de Sul a Norte, em seu caminho vão alagando tudo o que encontram pela frente. Na derrubada do dique acima uma área que compreende mais de 20 cidades ficou completamente debaixo da água. E a tendência, nas próximas horas, é de que esta onda gigante de águas pluviais atinja o mar Báltico, no Norte e as terras mais baixas da Pomerânia polaca fiquem totalmente inundadas.
O voivoda (governador) da Mazóvia, Jacek Kozłowski, já não tem mais pessoal nem recursos para atender a toda a população da voivodia e apela ao governo do país. Que já está ali, ajudando, bem como bombeiros, equipes de resgate e salvamento das três repúblicas do Báltico, Lituânia, Letônia e Estônia, que trabalham na Polônia. Parece que todo este exército de salvadores é insuficiente para ajudar os polacos. Pois o dilúvio não cessa e nem dá trégua.
A Polônia é talvez, dos países do mundo, o que mais enfrenta catástrofes. Não bastasse os quase 500 anos de invasões e conflitos; de ser devastada na II Guerra Mundial como nenhum país envolvido no conflito; os 40 anos de pressão soviética; as enchentes volta e meia estão testando a paciência, a coragem e a religiosidade deste povo de mais de mil anos.
O jornal Gazeta Wyborcza desta segunda-feira 24 de maio de 2010 traz na primeira página a manchete:
O país luta com a água
O Intytut Meteorologii i Gospodarki Wodnej em seu primeiro boletim desta segunda-feira, seis horas da manhã, informou a situação das cidades banhadas pelos diversos rios do país. Em particular, o rio Wisła (pronuncia-se vissúa), ou Vístula (a palavra em português é proparoxítona) apresenta níveis alarmantes em diversas cidades. Varsóvia com 9 metros e 15 centímetros tem o nível do rio mais alto acima do normal. Em Cracóvia, no bairro de Bielany, portanto, antes do rio Vístula atravessar toda a cidade, em direção às cidades de Sandomierz, Varsóvia e Gdańsk, o nível está 4 metros e 46 centímetros acima do normal.
Rio - Cidade - nível acima do normal Wisła - Ustroń- Obłaziec 1.73 m Wisła - Nowy Bieruń - 4.03 m Wisła - Kraków-Bielany - 4.46 m Wisła - Szczucin - 7.07m Wisła - Sandomierz - 6.82 m Wisła - Zawichost - 6.80 m Wisła - Varsóvia - Nadwilanówka - 9.15 m Wisła - Toruń - 7.85 m Wisła - Chełmno - 8.00 m Wisła - Gdańsk Przegalina - 7.36 m
Skawa - Wadowice - 2.36 m
Raba - Proszówki - 3.80 m
Dunajec - Nowy Targ-Kowaniec - 2.44 m Dunajec - Żabno - 3.39 m
A revista Polityka desta semana traz na capa o candidato que está na frente nas pesquisas de intenção de votos na Polônia, o presidente da república em exercício, Bronislaw Komorowski Pronuncia-se Broníssuaf). Deputado do PO - Partido da Plataforma Cívica e presidente da câmara dos deputados (Sejm) e até a morte de Lech Kaczynski (pronuncia-se lérrrrhh catchinski), Bronku (diminutívo de Bronislaw e algo como bronislauzinho), no trocadinho da revista diz que Bronku, do Broni, significa Bronislauzinho para a defesa.
A Fábrica na ulica (ulitssa-rua) Lipowej 4, no bairro do Podgórze (margem direita do rio Vístula), em Cracóvia iniciou suas atividades dois anos antes da guerra. Foi fundada por três empresários judeus. No outono de 1939 o alemão Oskar Schindler (nascido nos Sudetos - atual República Tcheca - viveu de 1908 a 1974), tornou-se seu proprietário. Schindler foi muito provavelmente colaborador da Abwehry, o que lhe deu liberdade para atuar, pois era também membro do NSDAP - Partido Nazista. Em sua Deutsche Emalien Fabrik, comumente chamado de Esmaltadeira, os judeus foram seus empregados, salvando estes da expulsão e da deportação para campos de concentração. Ali fabricou panelas e utensilhos de metal esmaltado. Depois de ter sido criado o gueto judaico, o número de empregados de Schindler aumentou de 190 para 900 pessoas entre em 1941 e 1943. Após a liquidação do gueto (março 1943), Schindler através de seus contatos conseguiu autorização para criar uma unidade fabril no sub-campo de trabalhos do bairro de Płaszów, ainda em Cracóvia. Seus trabalhadores viviam em barracas construídas próximas à fábrica. Ali as condições de saneamento e as rações de alimentos eram muito melhores do que no campo destinado aos demais prisioneiros dos nazistas alemães. Confrontados com possibilidade de derrota na guerra, os alemães começaram a se preparar para evacuar o campo de trabalhos forçados. A Esmaltadeira no sub-campo foi liquidada. Então, Schindler decidiu comprar um prédio em Brünnlitz (então na Tchecoeslováquia), lá começar a produzir munição. Para tanto precisava de seus judeus cracovianos. Conseguiu autorização para transportá-los em dois trens, um de homens e outro de mulheres. A operação era delicada e uma contra-ordem levou as mulheres para o campo de extermínio e concentração alemão nazista de Auschwitz-Birkenau. Schindler foi atrás de suas empregadas e conseguiu no último instante, já no pátio de desembarque de Birkenau, salvar as mulheres judias e o trem finalmente seguiu viagem para a Tchecoslováquia. Assim procedendo, Schindler conseguiu salvar mais de 1.100 pessoas da morte. Em 1993, no contexto desses eventos, foi produzido pelo famoso cineasta Norte-americano, de origem judia, Steven Spielberg, o filme "A Lista de Schindler". Praticamente todas as "locações" do filme foram gravadas nos cenários autênticos da história, na cidade de Cracóvia. Schindler até o fim de sua vida esteve em contato com os judeus que salvou, e por seus atos, embora colaboracionista dos nazistas, e por isto e muito mais o Instituto Yad Vashem outorgou-lhe a medalha dos "Justos entre as Nações". De acordo com a sua vontade foi sepultado no cemitério católico de Jerusalém, em Israel.
Os meios de comunicação e especialistas russos alegam que a culpa da catástrofe do avião presidencial polaco foi dos pilotos. O Ministério Público polaco, contudo, não confia plenamente nestas alegações e quer nomear os seus próprios peritos.
O jornal moscovita "Kommersant", em publicação desta semana, salienta que a Polônia e a Rússia divergem na avaliação das causas da queda do avião presidencial. O jornal baseia suas informações em peritos anônimos da inter-Aviation Committee (MAK), que há dois dias, apresentaram resultados preliminares da investigação da tragédia.
Segundo o "Kommersant", especialistas russos estão convencidos de que o acidente Tu-154M ocorreu devido à inexperiência do piloto presidencial, que, querendo satisfazer o pedido das autoridades, concordou em um pouso fatal. Foi então, que ouviu do navegador os erros desastrosos feitos pelo piloto.
O jornal ainda sugere que o erro dos pilotos pode estar relacionado à presença de terceiros na cabine de comando. Segundo a chefe da MAK, Tatiana Anodiny, a presença de estranhos na cabine é importante para determinar as causas do desastre.
As fortes chuvas que caem desde o fim de semana no Sul da Polônia chegaram a Varsóvia, a capital localizada no centro Leste do país. O rio Vístula subiu 5 metros e meio acima do nível normal. E as evacuações que estão sendo realizadas nos últimos dias em Cracóvia e Sandomierz, principalmente, começam a ser planejadas em Varsóvia e toda a região da Mazóvia.
Ainda na Malopolska, sul do país,a vista aérea mostra a localidade de Sandomierz submersa após enchente.
O jornal Gazeta Wyborcza traz nesta quinta-feira, 20 de maio, duas manchetes que preocupam a população polaca nos últimos dias. A primeira mais premente é sobre as enchentes:
Evacuação em Cracóvia e Sandomierz
e a segunda com maior destaque apresenta o primeiro relatório sobre a catástrofe com o avião Tupolev TU-154, com a frase:
A TERRA DIANTE DE TI
No último instante, antes da catástrofe, em Smoleński. segundo o relatório a aterrissagem foi feita em piloto automático. Na cabine do piloto estavam apenas duas pessoas, uma delas o general Andrzej Błasik.
Os registros das conversas dos pilotos na cabine de comando, antes da aterrissagem, demonstram que as portas da mesma estavam abertas, e que ali havia duas pessoas não pertencentes à tripulação. Os membros do Comitê de Investigação ainda se negam a dizer quem são.
A identificação de um deles ainda está em curso. De acordo com informações não confirmadas, ele pode ser o chefe do protocolo diplomático do Ministério das Relações Exteriores, Mariusz Kazan. Em segundo lugar, e de acordo com várias fontes, estava o general Błasik. Ele era o supervisor do 36ª Regimento Especial de Aviação das Forças Armadas polacas, responsável pelo transporte da pessoa mais importante do país naquela viagem.
"Não sabemos o que o general disse para os pilotos. Ele foi na cabine dois minutos depois que a tripulação recebeu a mensagem do aeroporto de Smoleński. Os controladores de vôo relataram denso nevoeiro, a visibilidade de apenas 400 metros e que não havia possibilidade de aterrissagem (a visibilidade mínima exigida para o Tu-154 para aterrissagem naquele aeroporto é de 1.000 metros)."
Logo, as mesmas informações sobre o tempo foram recebidas pelos pilotos do avião Jak-40, que tinha já desembarcado com os jornalistas polacos. O piloto do Jak-40, disse que a visibilidade era de apenas cerca de 200 m, e que isso impedia qualquer aterrissagem.
Edmund Klich negou que a tripulação agiu sob pressão de qualquer autoridade para fazer o pouso forçado. Foi ele que esteve em Moscou onde um psicólogo ouviu a conversa dos pilotos da última fase do vôo, para determinar como era o estado mental dos pilotos naquele momento.
Se realmente foi utilizada a navegação automática, "isto foi uma irresponsabilidade imensa" afirmou um experiente piloto russo com dezenas de aterrissagens naquele aeroporto. "O sistema ILS está mostrando claramente a faixa desembarque, que naquele momento, os controladores disseram estar em 123 metros. Com a informação, o piloto, que mantém os comandos em automático, deve tomar uma decisão e em seguida tomar as rédeas absolutamente da aterrissagem".
De acordo com Alexei Morozov da MAK, o sistema de aviso de aeronaves de aproximação perigosa da Terra (TAWS), alertou 18 segundo antes do acidente com o comando "Pull Up" ou "para cima" e "terreno à sua frente", ou "a terra diante de ti." Segundo Morozov, "ao que parece os pilotos nåo desligaram o piloto automático."
O especialistas da MAK excluiu uma explosão à bordo, fogo, ou falha técnica no Tu-154.
Manchete de primeira página da Gazeta Wyborcza desta quarta-feira, 19 de maio:
Suportai até sábado
Cracóvia. Grande curva do rio Vístula, em frente ao Castelo de Wawel. Ao fundo se vê as águas do rio quase cobrindo a ponte próxima à Loja de Departamentos Jubilat. Nas margens do rio, ainda sob a ponte existem duas vias (de cada lado) que estão a uma altura de mais de 6 metros. Por baixo da ponte, nestas vias, podem passar ônibus e caminhões sem problema algum, embora sejam utilizadas apenas pelos ciclistas e pedestres de passeio.
Czestochowa
Opole
Czechowice-Dziedzice
Mielec
Auschwitz-Birkenau
Cracóvia
O prefeito de Cracóvia, Jacek Majchrowski disse, hoje, que o nível do rio Vístula, em Cracóvia caiu para cerca de 60 cm acima do nível normal do rio. A cidade ainda tem problemas com os diques de proteção, mas o prefeito assegurou que a situação já está sob controle.
As fortes chuvas que atingiram o Sul da Polônia, provocando enchentes em grandes e pequenas cidades está se dirigindo ao Norte do país. Desde o fim de semana equipes de salvamento buscam evacuar áreas de maior risco e instalá-las até em estacionamentos de supermercados, embaixo de grandes tendas de campanha. Em Cracóvia, os moradores retirados são das áreas em Nowa Huta, nas proximidades da curva do rio Vístula, nas ruas Koszykarska, Płaszowska, Myśliwska. Pela manhã, 133 pessoas foram evacuadas e mais 200 pessoas estão ainda em processo de evacuação.
Parte das coleções dos museus de Cracóvia foram levados para pisos superiores. O Museu de Arte e Tecnologia Manggha foi fechado. A água inundou o nível mais baixo da instalação. Ontem, terça-feira foi também fechado o edifício principal do Museu Nacional e o Museu Wyspianski. As autoridades também foram obrigadas a fechar o museu do campo de concentração Auschwitz-Birkenau, na cidade de Oswiecim (65 km de Cracóvia). A medida foi tomada para proteger os arquivos do Holocausto e artefatos mantidos no local. Auschwitz, onde cerca de 1,5 milhões de polacos, a maioria polacos de origem judaica, foram mortos por nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, está localizado em uma das regiões mais afetadas enchentes. Os dois campos de concentração que formam o complexo de mais de 200 hectares estão alagados.
As fortes chuvas inundaram ferrovias no Sul da Polônia, forçando o fechamento da estação em Czechowice-Dziedzice. A estrada nacional próxima ao município também foi fechada temporariamente após a cheia do rio Vístula. Os bombeiros estão drenando a água dos porões de algumas casas, escritórios e hospitais da cidade de Olsztyn, no norte da Polônia, pois a onda de inundação já atingiu as divisas meridionais da voivodia da Mazóvia. 18 mil moradores de comunidades ribeirinhas estão prontas para serem evacuadas. Aumenta o nível das águas no rio Pilica. Em Lipski, o nível do rio atingiu 1 (um) metro acima do normal.
Mais de 2,1 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas na Malopolska. Em Cracóvia, 4,6 mil casas estão sem energia elétrica e provocaram o fechamento de 10 linhas de trem, informou o Ministério de Assuntos Internos do país em comunicado.
Na voivodia da Silesia, mais de 1,5 mil bombeiros e 110 soldados foram mobilizados para ajudar a população local a enfrentar os estragos das chuvas. Desde que começou a chover forte, na segunda feira, seis voivodias já foram atingidas pelas enchentes. São elas: małopolska, podkarpacki, śląska, opolska, świętokrzyska e mazowiecka.
Os governos dos países vizinhos da Lituânia, a Estônia e a Letônia já comunicaram ao governo polaco que estarão enviando nas próximas horas equipes de resgate para auxiliarem a população polaca.
Na região leste da República Tcheca as chuvas deixaram pelo menos 10 mortos, informou, nesta quarta-feira, o primeiro-ministro tcheco Jan Fischer. Na Polônia pelo menos 4 foram dados como mortos e ainda é impreciso o número de desaparecidos.As chuvas que começaram no centro da Europa no último final de semana estão causando enchentes também na Hungria, Eslováquia e República Tcheca, onde os rios transbordaram e inundaram localidades e estradas. Centenas de pessoas foram evacuadas e a luz foi cortada em algumas áreas.
A Associação Indaialense Folclórica Polaca e o Grupo Folclórico Polaco Piaskowa estarão promovendo a "Mostra de Folclore Polaco" de Indaial no próximo dia 12 de junho, no Teatro da Vinci, daquela cidade catarinense. A Mostra contará com a apresentação do Grupo Folclórico Polaco Piaskowa do município Indaial e do Grupo Folclórico Polaco Karolinka do município de São Mateus do Sul, Paraná. Serão apresentados mais de dez trajes típicos e danças de diferentes regiões da Polônia, revivendo costumes e tradições. Para o evento, será cobrado o ingresso a R$ 10,00. A renda será revertida à Associação Indaialense Folclórica Polaca, para a compra de trajes originais que passarão a ser usados pelo Grupo Folclórico Polaco Piaskowa, em sua futuras apresentações. Maiores informações: Associação Indaialense Folclórica Polaca. Grupo Folclórico Polaco Piaskowa Rua: Dr Blumenau, 05 89130,000 – Indaial – SC. Contato:47-33331964 / 47-33949564 / 47-91296871. nandoanacleto06@yahoo.com.br.
Poznań amanheceu o fim de semana vestida de branco e azul. O Lech, equipe da cidade, sagrou-se campeão da primeira divisão do campeonato polaco de futebol. Ironicamente o heroi do título foi o defensor do arquirrival Wisła Kraków, Mariusz Jop que na última terça-feira tinha feito um gol contra. A "pixotada" do cracoviano abriu caminho para um título há muito esperado.
Neste sábado, depois de bater em casa o Lubin por 2-0, na 30.ª e última jornada do campeonato, o Lech pode comemorar seu título. O Wisła Kraków que precisava vencer e torcer pela derrota do Lech para chegar ao título, não fez melhor do que um empate 1-1 com o Odra Wodzislaw. Depois de um "jejum" de 17 anos, o Lech voltou a conquistar o título polaco, o sexto da sua história, depois de 1983, 1984, 1990, 1992 e 1993.
"O Mestre está de volta. É ótimo". A enorme bandeira, com este lema, foi pendurada nas arquibancadas, quando o jogo ainda estava em andamento. "Que será, será, já somos o próximo campeão", cantava o público que não desdenhou a contribuição de Mariusz Jop para o título do campeonato polaco. E de forma rítmica cantavam, "Jop! Jop! Jop!" e mostravam um poster com a foto do jogador do Wisła Kraków com as palavras, "Santo Subito".
A loucura começou no estádio após o apito final. Manuel Arboleda amalucado tinha preparado uma camiseta comemorativa para esta noite especial. Ele tinha escrito nela: "Jesus e Lech Poznań" e o nome do clube dentro de um coração azul. O colombiano deu a volta olímpica com uma bandeira do seu país. Semir Stilić deitou sobre a bandeira da Bósnia e Herzegovina. Poucos minutos depois, com a bandeira da Bielorrússia, Sergei teve a companhia de Kriwiec.
O mundo parecia que viria abaixo quando o capitão da equipe Bartosz Bosacki recebeu o troféu do campeonato das mãos de Andrzej Ruski, presidente da empresa Premier League. "Neste momento, esperamos 17 anos, mas valeu a pena tanta esperava", gritou o locutor do estádio e em seguida os alto-falantes em altíssimo volume soavam: "We are the Champions!" Começou então um verdadeiro carnaval em direção a praça central da cidade. Eram fãs a pé, em carros e acompanhados de muita buzina, fogos e latas de cerveja (milhares de latas de cerveja).
Ao tricampeão Wisła Kraków restou o consolo do vice-campeonato. Não fosse por aquele gol contra de Jop, a equipe cracoviana poderia estar comemorando um feito inédito na história do futebol polaco... um tetracampeonato. Não foi dessa vez e quem sabe quando será... não é Jop?
A Capela Santa Maria abre suas portas, nesta segunda-feira, para um concerto em comemoração ao Dia Nacional da República da Polônia (0 3 de maio), com a presença do Embaixador Jacek Junosza Kisielewski, a partir das 20:00 horas.
Além do concerto da pianista polaca Anna Kijanowska, o embaixador deverá condecorar pessoas da comunidade dos três Estados do Brasil, área de abrangência do Consulado Geral da Polônia em Curitiba.
No concerto, músicas de dois dos maiores compositores polacos de todos os tempos: Fryderyk F. Chopin e Karol Szymanowski.
No programa do concerto serem intrepretadas por Kijanowska várias Mazurkas (música e ritmo tradicional polaco):
Fryderyc F. Chopin – Mazurka op. 17 nº 4 Karol Szymanowski – Mazurka op. 50 nº 2 Fryderyc F. Chopin – Mazurka op. 24 nº 1 Karol Szymanowski – Mazurka op. 50 nº 15 Fryderyc F. Chopin – Mazurka op. 50 nº 3 Karol Szymanowski – Mazurka op. 50 nº 3 Fryderyc F. Chopin – Mazurka op. 50 nº 1 Karol Szymanowski – Mazurka op. 50 nº 16 Fryderyc F. Chopin – Polonaise-Fantasy op. 61 Ballade Fá Maior op. 38 nº 2 Estudo Dó Menor op.10 nº 12 (“Revolucionário”).
Anna Kijanowska
A pianista é bastante conhecida do público da Polônia, Estados Unidos e Ásia. Sua gravação de Mazurkas de Szymanowski (DUX417) foi muito bem aceita pelos críticos, inclusive pelo The New York Times e The Music Magazine BBC de Londres. Recentemente o disco foi descrito pela Fanfare Magazine (EUA), como a “melhor interpretação” dessas composições no mundo.
Anna Kijanowska iniciou sua educação musical aos sete anos de idade em Bielsko-Biała e aos oito anos deu seu primeiro recital. Entre os anos 1992-1997 realizou estudos superiores em música (interpretação pianística e pedagogia) na Academia de Música de Katowice, e depois em Wrocław, com os excelentes professores Józef Stompel, Paweł Skrzypek e Włodzimierz Obidowicz. Continuou seus estudos de pós-graduação no exterior, com o famoso pianista, Byron Janis (aluno de Horowitz), e em 1999 recebeu o titulo de Doutor pela Manhattan School of Music de Nova Iorque.
A pianista recebeu vários prêmios em concursos internacionais, como, MTNA Collegiate Artist Competition, EUA (1º prêmio), ITNA Artist Competition, EUA (1º prêmio), Troféu no 6th International Competition, Itália (2º prêmio), Frinna Awerbuch International Competition, Nova Iorque (prêmio especial). Apresentou-se no Carnegie Hall, Consulado Geral da Polônia e Fundação “Kosciuszko” em Nova Iorque; no Kennedy Center e National Gallery em Washington, além do Japão, Índia, China, Tailândia, Grã Bretanha, Alemanha, África do Sul, Indonésia e Ucrânia.
Anna Kijanowska participou de gravações de rádio e TV, para a TVP-Telewizja Polska, para a WNYC-FM de Nova Iorque, para a TV Chernigov da Ucrânia e para TV Jakarta da Indonésia.
Anna Kijanowska é bolsista da Fundação “Kosciuszko”, da Fundação “Batory”, da Fundação “Madeleine Forte” de Bielsko-Biała e da Manhattan School of Music de Nova Iorque.
Atualmente, Anna Kijanowska é professora de piano na Universidade de Nevada, em Las Vegas, e no William and Mary College, em Virginia, EUA.
O "Casos e Causos" de Guto Pasko, que a a RPCTV, Canal 12 de Curitiba, apresenta neste domingo após o "Fantástico" da Rede Globo, aproxima-se historicamente da figura de Antiocho Pereira como heroi, muito em função dos causos que os descendentes dos primeiros imigrantes da então Colônia de Cruz Machado (hoje município paranaense) contam sobre o passado. Um tempo que no imaginário daquela gente há muito deixou de ser história para ser lenda.
E foi justamente por este fator "causo", que me aventurei a pesquisar sobre o difícil início daqueles imigrantes do Leste da Polônia (região de Lublin) no sul do Paraná em 1911. Em minhas pesquisas para a tese de doutoramento na Universidade Iaguielônia de Cracóvia fui além do causo, da lenda para me fixar no caso, no fato, na documentação histórica.
Assim que o heroi de Cruz Machado, Antiocho Pereira é mais caso do que causo. Sua estatura humanitária levou-o a ser condecorado pelo governo da Polônia, em retribuição a imensa ajuda que prestou aos imigrantes de Cruz Machado. O caráter ilibado o transformou na pessoa que encarnou o papel do salvador, do “Bom Samaritano” e por isso, o farmacêutico Antiocho Pereira pelos seus atributos de honradez e moral foi elevado à categoria de mito. Durante toda a fase das pesquisas para minha tese, seu nome esteve sempre presente, seja nos depoimentos, nos artigos de jornais, ou na bibliografia. Contudo, quando os depoentes são comparados com o acervo da família do farmacêutico e com bibliografia do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, a maioria das informações não se coaduna. A começar pela atuação do farmacêutico na colônia de Cruz Machado em 1911. Irene Fryder Rockenbach em “Dados Históricos e Memórias de Cruz Machado”, publicado em 1996 pela Prefeitura de Cruz Machado diz na página 120 de seu livro que:
Depois que o médico retornou a Curitiba, veio o farmacêutico formado, Antiocho Pereira, o qual mereceu o nome de “bom samaritano”. Dedicou-se inteiramente em prol dos doentes a qualquer hora do dia ou da noite, se tivesse dinheiro, ou não para pagar os medicamentos. Este nobre homem desfez-se dos bens materiais para ajudar os necessitados. Quando os colonos melhoraram de vida, construíram uma casa em União da Vitória, na Avenida Manoel Ribas, entregaram a chave a Antiocho Pereira e convidaram o casal a morar nela.
Nestas afirmações há pelo menos duas questões motivadoras de discussão. Declarar que Antiocho vendeu suas propriedades para comprar remédios é o primeiro desencontro com a verdade, e a segunda, de que os colonos lhe deram uma casa em retribuição também está, pelo menos, parcialmente equivocada. Fryder Rockenbach faz declarações que simplesmente não coincidem com a biografia preparada pelo neto do “heroi”, Fábio Furtado Pereira. Fryder Rockenbach comete outro equívoco, desta vez, em relação ao período de funcionamento da farmácia:
Nasceu em Paranaguá. Estudos feitos em Curitiba. Diplomado em Farmácia no Rio de Janeiro. Veio residir em Porto União da Vitória e depois em Cruz Machado, onde tinha uma farmácia de 1912 a 1925. Nunca pensou em fazer deste nobre mister um meio de ganhar dinheiro. A sua profissão servia a uma finalidade precípua: "sedare dolorem”, segundo o preceito de Hipócrates. Em 1925 mudou-se para União da Vitória. Em 1928 assumiu a Prefeitura de Porto União. Agia em função do povo, com o povo e para o povo. Modernizou a “Praça Hercílio Luz”. Destacou-se profundamente na imprensa local enfocando assuntos agrícolas com grande conhecimento. Era honesto, justo e inteligente. Ajudou muito os colonos poloneses e outros. Atribuiram-lhe o nome de “Bom Samaritano”. Perdeu a farmácia para ajudar os imigrantes.
Os familiares do “heroi” negam muitas dessas informações. As diferenças se relacionam, principalmente, com os períodos e datas mencionados pelas outras fontes. Em relação aos bens que, Antiocho teria vendido para comprar remédios para os infectados imigrantes de Cruz Machado, reside a maior controvérsia. Segundo Fryder Rockenbach, Antiocho possuía uma farmácia, em União da Vitória, no período de 1912 a 1925, que seria o período em que ele teria residido na colônia. Ela afirma que a casa foi uma retribuição aos esforços do farmacêutico em prol dos imigrantes infectados. Porém Lindolfo Fernandes em sua obra “União da Vitória (Memória) Saúde Pública”, editada pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, Curitiba na página 16 afirma que,
“o pioneiro Antiocho Pereira, fundou em 1924 a - Pharmacia União - originalmente num casarão de madeira na rua XV de Novembro e, posteriormente, na rua Prudente de Morais, em Porto União”.
Portanto, essa parte dos fatos repetidos pelos depoimentos colhidos junto aos descendentes do imigrantes de polacos, em Cruz Machado, não é verdadeira. Antiocho não vendeu a farmácia nem sua casa, por que a farmácia não existia ainda, já que viria a ser inaugurada somente em 1924. E a casa, na verdade, o que os polacos fizeram foi ajudar numa reforma da casa, já que esta estava ficando muito acanhada para acomodar o número crescente de afilhados e compadres do farmaceutico. E isto é comprovado pelos estudos do bisneto de Antiocho,
“Meu bisavô não vendeu nada para ir salvar os imigrantes de Cruz Machado. A casa já existia e nunca foi vendida. O que ocorreu na verdade foi uma ampliação da casa. A planta da reforma comprova isto. Nisso sim, na reforma da casas os compadres polacos ajudaram meu bisavô”.
O projeto da reforma da casa, portanto, desmente os compadres imigrantes, que dizem que,
“os colonos, agora já em melhores condições financeiras, construíram uma casa em União da Vitória entregando as chaves para Antiocho Pereira morar com sua família”.
Eles tampouco compraram o terreno, pois este já era de propriedade de Antiocho. No próprio projeto está assinalado que era um aumento da casa de madeira de propriedade de Antiocho Pereira.
O texto acima é uma versão parcial, traduzida do idioma polaco, de minha tese de doutoramento na Polônia, "Cruz Machado - A história que virou lenda", que estarei publicando em 2011. (ulisses iarochinski).
Mas o curta-metragem de Pasko não tem nada com a realidade, pois trata-se de uma ficção, embora baseada em depoimentos históricos, aceitos por todos, até a publicação de minha tese ano que vem, em forma de livro. Pois então todos poderão conhecer o caso, o fato, a história e não só a lenda que se formou em Cruz Machado.
Vale a pena ver a Revista RPC neste domingo, na Globo do Paraná.
O acordo para a aquisição de dois aviões Embraer-175, que será utilizado para transportar as pessoas mais importantes da Polônia, logo será finalizada, segundo informou o representante do ministério da defesa.
O chefe da Defesa Bogdan Klich disse que "espera que dentro de poucos dias o vice-ministro Idzik assine o contrato e que, no mês de junho a empresa LOT já possa transportar nossos VIPs".
O conceito de desenvolvimento dos aviões brasileiros Embraer 175 interessou a LOT Polish Airlines já no verão passado. Inicialmente, pensou-se em leasing, depois arrendamento e em seguida, decidiu-se pelo fretamento.
O vice-ministro Idzik, por sua vez, informou que um acordo será assinado por um período de uso de no mínimo de dois anos. "Os Aviões estarão constantemente disponíveis para a maioria das autoridades do país e serão pilotados por uma tripulação de LOT. O avião será redesenhado e adaptado às necessidades das autoridades."
Depois do acidente do avião Tu-154M, em Smoleński, ainda restam há oito aviões: um Tupolev, quatro Jaki-40, três M-28 Bryza, e também 12 Helicópteros, sendo seis Mi-8, cinco W-3 Sokół e um Bell 412 hp. Nem todos podem voar com autoridades, uma parte foi temporariamente deixada em "terra", entre outros motivos devido a reparos ou defeitos.
Tupolev
O segundo avião Tupolev TU-154 deverá em julho, seguir para reparos na fábrica de Samara, na Rússia. É a revisão obrigatória geral, que deve ser feita de cinco em cinco anos.
O chefe da Defesa disse, na quarta-feira, que o plano de modernização das aeronaves foi atualizado em dezembro e imediatamente posto em marcha depois da tragédia de abril.
Perguntado sobre relatos de falta de oxigênio no Tu-154 e as possíveis consequências, Bogdan Klich sugeriu que as perguntas sobre o grau de detalhe, bem como o número de máscaras de oxigênio, deva ser dirigida aos especialistas.
O ex-comandante do 36ª Regimento de Aviação de Transporte Especial, coronel Tomasz Pietrzak entrevistado na rádio RMF FM, disse que o governo deve ser "interromper o uso do Tupolev restante, ou vendê-lo". Na sua opinião, o avião para transportar VIPs, teria de estar equipado com um sistema de oxigênio, o que atualmente não existe. A bordo, desta unidade, como relatado, existem apenas oito conjuntos de oxigênio portátil.
O porta-voz da Força Aérea, tenente-coronel Robert Kupracz salienta que o limite de velocidade em uma descida de emergência para o Tupolev é de aproximadamente 70 metros por segundo, o que torna o funcionamento do sistema de oxigênio possível, a partir do teto de cerca de 10 mil metros, e que levaria cerca de dois minutos para ser acionado.
Já no caso dos aviões brasileiros, poucos programas de aviação comercial atingiram níveis tão altos de produção na história do transporte aéreo em um período de tempo equivalente como é do EMBRAER 175 que a LOT está contratando. Ele possui uma configuração interna, com 82 assentos Elite. O novo jato complementará a frota atual de jatos Embraer da empresa aérea, composta por dez EMBRAER 170 e sete EMBRAER 175. Juntamente com seis ERJ 145, a LOT será capaz de expandir ainda mais a sua malha aérea européia, onde compete, na maioria dos casos, com jatos narrowbody convencionais.
A LOT foi o primeiro operador da família dos E-Jets na Europa. A companhia aérea iniciou as operações comerciais com o EMBRAER 170 a partir do seu centro de operações em Varsóvia, em março de 2004. A frota de 16 E-Jets registrou uma taxa de confiabilidade consistente e respeitável de 99,4%, bem como uma taxa de conclusão de vôos de 99,9%, mostrando a excelência do moderno projeto dos E-Jets, o alto nível de maturidade da aeronave e a eficiente organização de manutenção da LOT.
Lá pelos idos de 1999, quando escrevia meu livro "Saga dos Polacos", o então cônsul geral da Polônia, em Curitiba, Marek Makowski, perguntou-me se eu sabia algo sobre a maior tragédia ocorrida na imigração polaca para o Brasil. - Que tragédia é essa? Perguntei ao que ele respondeu: "Parece que na zona rural do município de Cruz Machado, no ano de 1911, morreram quase dois mil imigrantes polacos. Não sobreviveram a uma epidemia de tifo".
Munido de um câmera de vídeo viajei até Cruz Machado, município há mais de 250 km de Curitiba. Chegando a prefeitura perguntei sobre o cemitério abandonado dos polacos. Ninguém sabia dizer onde era. O cônsul deve ter recebido uma informação falsa, pensei. Já desistindo, saí do prédio com intenção de voltar a Curitiba. Fui alcançado abrindo a porta do carro por um senhor que se dizia tratorista da prefeitura. Dizia que sabia onde era o cemitério e se eu quisesse ele me levava lá. Depois de 40 km de estrada de chão pela Serra da Esperança, chegamos depois de mais de uma hora, a uma colina cercada de árvores. Da estradinha tivemos que subir a pé aquela encosta. Foi então que deparei em meio ao matagal algumas tábuas antigas fincadas no chão. Eram as lápides improvisadas das primeiras vítimas da maior colônia polaca, em área territorial, do Brasil. Diante de mim estava o cemitério dos polacos do Rio do Banho, do antigo Pátio Velho.
Depois disso a história do cemitério ganhou duas páginas no meu livro. Transformou-se num documentário, que apresentei durante uma missa dominical na igreja do Distrito de Santana. O documentário "Cruz Machado - Os Polacos e o Tifo" produzido por mim foi lançado também na Cinemateca de Curitiba e passou a servir de parte integrante do processo metodológico de minha tese de doutoramento na Universidade Iaguielônia de Cracóvia, na Polônia.
Mas as repercuções não se restringiram apenas às minhas iniciativas. Logo em seguida, com apoio da comunidade de Santana, do Consulado e do Ministério da Cultura da Polônia, o cemitério foi restaurado. A jornalista e documentarista Ana Johann, oriunda de Cruz Machado, fez um outro documentário sobre os polacos de Cruz Machado. Documentarista formada na escola de cinema de Barcelona, ela voltou para casa com uma idéia na cabeça: fazer um documentário sobre a localidade onde nasceu. E fez o filme "de tempos em tempos".
Cena do "casos e causos" de Guto Pasko
Agora o cineasta Guto Pasko, descendente de ucranianos de Prudentópolis, que dirigiu o filme longa metragem "Made in Ucrânia", entre outros, também se volta para Cruz Machado e nos apresenta neste domingo, na RPCTV Canal 12 de Curitiba (Rede Globo de Televisão), "O herói de Cruz Machado", no quadro "Casos e Causos", do programa Revista RPC.
O herói faz parte destas minhas pesquisas para o livro "Saga dos Polacos", do filme "Cruz Machado - Os polacos e o tifo", do trabalho dos alunos e professores do Colégio Estadual em Santana - Cruz Machado e da minha tese de doutoramento.
O herói é o farmacêutico Antiocho Pereira, natural de Paranaguá, e formado na faculdade de medicina do Rio de Janeiro, e morador de União da Vitória, que ao contrário das lendas da região ajudou os imigrantes polacos de Cruz Machado, em 1918 e não em 1911.
Já o episódio de Guto Pasko, que tive a oportunidade de colaborar e que assisti em primeira mão é de uma singeleza e beleza de imagens impressionantes. Obrigatória a audiência neste domingo, portanto!
No texto de divulgação a RPC informa que Antiocho Pereira, sabendo da epidemia de tifo que atingia o interior do Paraná, resolveu atender os doentes. Na região viviam diversas famílias de origem polaca que viviam em condições precárias, sem comida suficiente, vivendo em cabanas, passando frio e convivendo com muitos doentes. Comovido com a situação o revolucionário Antiocho decide mudar o rumo desta história.
O Herói de Cruz Machado tem participação de Lício Ferreira como Antiocho e Nice Novak como Ruzia. “Usei as pessoas da própria comunidade polaca de Cruz Machado e União da Vitória que são os descendentes daqueles imigrantes que foram salvos pelo Antiocho Pereira, ou seja, se não fosse o ato heroico dele, aquelas pessoas simplesmente não estariam ali. Creio que, com isso, consegui imprimir uma maior veracidade e autenticidade na história”, diz o diretor Pasko. Está é mais uma produção GP7 Cinema e RPCTV.
Sobre a Revista RPC – Revista eletrônica semanal exibida ao vivo nas noites de domingo, aborda esporte, o bom humor dos comediantes paranaenses, dramaturgia e entretenimento. Com conteúdo atraente, variado, formato dinâmico e totalmente diferenciado da atual grade de programação local, a Revista RPC apresenta os principais acontecimentos do Paraná.
Sobre a RPCTV – Com suas oito emissoras de televisão afiliadas à Rede Globo, a RPCTV faz parte da Rede Paranaense de Comunicação (RPC), maior grupo de comunicação do Paraná. Líder absoluta de audiência em todas suas áreas de cobertura, a RPCTV tem na confiança e na credibilidade de sua audiência o seu maior patrimônio.
Marcos Domakoski, o governador Orlando Pessuti e o embaixador Jacek Junosza Jisielewski
Confirmado. A comitiva polaca deve chegar ainda hoje, às 14 horas, em Curitiba. A nuvem vulcânica da Islândia que voltou a atormentar os passageiros europeus, não impediu a vinda dos poznanianos ao Paraná.
Assim, Marcos Domakoski, confirma o evento que se realiza, logo mais as 18:00, na sede da Associação Comercial do Paraná, com a presença do governador do Paraná, Orlando Pessuti, empresários paranaenses e os 11 empresários polacos da Voivodia da Wielkoposlka. Representantes das autoridades daquela voivodia polaca e os empresários devem firmar mais um acordo comercial com o Paraná.
O tradicional coral curitibano, Curumin, formado por 45 vozes de crianças entre 7 e 13 anos, fará uma abertura singela do evento, cantado músicas em idioma polaco da escritora e compositora Maria Konopnicka, além de uma canção brasileira, sob a regência de Carlos Todeschinni.
Os empresários polacos já deveriam ter vindo ao Paraná, no mês de abril passado, mas a nuvem vulcânica naquele momento não permitiu. Eles representam as empresas:
Acrylmed
Indústria química com um moderno centro de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos entre eles insetcidas,produtos para piscinas entre outros.
Herbapol
Empresa produtora de ervas medicinais, venda de ervas aromáticas e produtora de aditivos animais.
SPARTA
Empresa distribuidora de metal para janelas,portas e cercas, bem como ferramentas em geral.
Elektroserv
Empresa especializada na automação e controle industrial, especialmente em geração de energia e calor.
A Comissão Nacional Eleitoral decidiu, ontem, revogar a decisão de recusar a candidatura de Andrzej Lepper. A resolução, portanto, significa que o polêmico Lepper foi registrado como candidato para a presidência da República. De líder camponês (que fechava estradas com tratores em manifestações) a vice-primeiro ministro, Lepper acabou parando na cadeia, após condenado por assédio sexual. Lepper, quando ainda era um desconhecido agricultor andou vizitando o Brasil junto com uma comitiva de prefeitos e empresários polacos. Esteve em Curitiba e Araucária. Alguns araucarianos ainda se lembram do estilo animado e brincalhão de Lepper. Ele foi também ao Rio Grande de Sul conhecer comunidades de descendentes de imigrantes polacos, e claro, esteve em Foz do Iguaçu e Rio de Janeiro. Seu partido Samoobrona (autodefesa) é de inclinação direitista, extremamente conservador e católico apostólico romano fervoroso.
9 de maio, praça Vermelha, Moscou. Representantes de uma Cia. das Forças Armadas da Polônia desfilam neste local pela primeira vez desde 1945.
Também foi a primeira vez que a Polônia comemorou o 9 de maio russo como a data do final da segunda guerra mundial. O presidente em exercício Bronisław Komorowski esteve presente nas comemorações em Moscou ao lado do presidente Dmitrij Miedwiediew.
A presença das autoridades polacas em Moscou, tão criticada no passado, está sendo vista como um gesto em direção a reconciliação polaco-russa.
Bronisław Komorowski tem 45% dos votos e Jarosław Kaczyński, 34%. Estes são o resultados da mais recente pesquisa na corrida presidencial na Polônia, segundo sondagem do Instituto SMG/KRC para a televisão TVN24.
Portanto, se as eleições fossem hoje os candidatos do PO e do PiS estariam no segundo turno, marcado para 4 de julho. O primeiro turno acontece no próximo dia 20 de junho.
Um dos leitores mais assíduos deste blog é o "Jest nas Wielu", autor do blog "Ucrânia em África". Desconheço seu nome verdadeiro. Mas vivendo, em Moçambique, tem como objetivo fazer com que "as pessoas que falam português possam entender a realidade ucraniana." Os laços que unem os antigos rutenos aos polacos é mais do que milenar, parecem até eternos. Por essa razão me permito transcrever neste espaço polaco-brasileiro que é meu blog, o texto traduzido por Jest nas Wielu.
A revista ucraniana Korrespondent.net no seu último número apresentou a sua própria lista de 10 maiores feitios e 10 maiores problemas da sociedade ucraniana. A Ucrânia pode orgulhar-se do alto nível de literacia dos seus concidadãos. Segundo os dados da ONU de 2009, 99,7% dos ucranianos adultos sabem ler e escrever. É uma taxa superior da Alemanha, França, Espanha e Grã – Bretanha. Os cidadãos da Ucrânia podem compram no mercado os produtos cultivados sem o uso de pesticidas, suplementos hormonais ou da engenharia genética. Estes produtos às vezes são menos atraentes na aparência e não podem ser armazenados por longos períodos de tempo, mas esses alimentos tem o gosto melhor, e mais importante, são mais úteis para o organismo. O aluno médio ucraniano sabe muito mais do que os seus pares europeus, enquanto os jovens ucranianos têm a oportunidade de iniciar a carreira profissional na especialidade antes da formatura. Aos 30 anos, os ucranianos tendem a ocupar posições mais elevadas do que, por exemplo, os seus jovens checos e alemães. Entre os méritos da sociedade ucraniana pode ser mencionada a tranquilidade nos locais públicos: os ucranianos vivem em um dos países mais seguros da Europa. Os habitantes de países ricos da Europa Ocidental estão expostas à violência na rua com muito mais frequência do que os ucranianos. Além disso, a Ucrânia é um país com baixo risco de ataques terroristas. Outro bónus da Ucrânia é a liberdade de expressão. Ucrânia tem a maior índice de acesso à informação sobre os acontecimentos no país e no mundo entre os países do espaço pós – soviético. Embora a organização Freedom House coloca o país no grupo de “parcialmente livres”, ocupando o 117 º lugar entre os 195 países, mas no espaço pós – soviético, em termos da liberdade a Ucrânia perde apenas para os Estados Bálticos. A revista também chama a atenção para as atraentes oportunidades de fazer o lazer no país: no Verão é o mar e a praia e no Inverno as montanhas cobertas de neve e pistas de esqui, e entre eles as florestas protegidas e estepes, e tudo isso dentro do mesmo país. Além disso, ao contrário dos países da UE, os ucranianos têm o acesso mais livre aos lugares naturais para fins recreativos. Outro ponto forte da Ucrânia é a atitude amigável dos cidadãos, não só em relação aos seus vizinhos, mas também para os representantes de todas as outras nacionalidades e raças que vivem aqui ou visitando o país. Além disso, apesar da crise política, uma grave situação económica e à necessidade diária para fazer face às despesas, os ucranianos continuam ser um povo aberto, confiante e hospitaleiro. . Fonte: http://korrespondent.net/ukraine/events/1069937 . Dez maiores problemas da sociedade ucraniana . 1. Grande número de abortos (um dos líderes da Europa). 2. Os números de propagação da SIDA (2° lugar na Europa após a Rússia). 3. Tuberculose: Ucrânia abriga 11% de todos os atingidos por essa doença na Europa. 4. Falta de homens: o homem médio ucraniano vive 62 anos, que é 12 anos menos do que a mulher média ucraniana. 5. Cancro (câncer em português do Brasil): “graças” ao desastre de Chornobyl a Ucrânia divide na Europa o 2° lugar (com a Rússia), perdendo apenas para Hungria. 6. Alto nível de alcoolismo entre os jovens; problemas ecológicos; 2° lugar do mundo em número de cigarros fumados (após a Grécia); o país se tornou um exportador activo das pessoas raptadas para diversos tipos de exploração ilegal. . Fonte: http://korrespondent.net/ukraine/events/1069918 Publicada por Jest nas Wielu