Por sua vez, o presidente Lewandowski, lembrou de sua formatura de cadete na cavalaria do Exército Brasileiro, quando jovem brasileiro-nato, descendente de polacos, escolheu para seu paraninfo um herói da Polônia, na resistência aos alemães nazistas à sua Pátria e integrante das tropas aliadas no ataque libertador na Normandia (França), o general Zygmunt Szyszko-Bohusz.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
90 anos de relações diplomáticas Brasil Polônia
Por sua vez, o presidente Lewandowski, lembrou de sua formatura de cadete na cavalaria do Exército Brasileiro, quando jovem brasileiro-nato, descendente de polacos, escolheu para seu paraninfo um herói da Polônia, na resistência aos alemães nazistas à sua Pátria e integrante das tropas aliadas no ataque libertador na Normandia (França), o general Zygmunt Szyszko-Bohusz.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Ritmo das obras impressiona UEFA
terça-feira, 25 de maio de 2010
Catástrofe é pouco para os polacos
Em Świniary, na Mazóvia, as águas do rio romperam o dique de proteção contra enchentes.
A luta contra as águas mobiliza toda a cidade de Płock. A foto acima, de Świniary, localidade que fica a 20 km de Płock, o Rio Vístula inundou a imensa planície. Cerca de 95% do território polaco é composto de planícies.
Apenas o Sul, nas fronteira com a Eslováquia e a República Tcheca tem o terreno ondulado com pequenas colinas e a cadeia de montanhas Beskidy e Tatras. Esta situação geológica faz com que os grandes rios, como é o caso do Vístula, que cortam o país de Sul a Norte, em seu caminho vão alagando tudo o que encontram pela frente. Na derrubada do dique acima uma área que compreende mais de 20 cidades ficou completamente debaixo da água. E a tendência, nas próximas horas, é de que esta onda gigante de águas pluviais atinja o mar Báltico, no Norte e as terras mais baixas da Pomerânia polaca fiquem totalmente inundadas.
O voivoda (governador) da Mazóvia, Jacek Kozłowski, já não tem mais pessoal nem recursos para atender a toda a população da voivodia e apela ao governo do país. Que já está ali, ajudando, bem como bombeiros, equipes de resgate e salvamento das três repúblicas do Báltico, Lituânia, Letônia e Estônia, que trabalham na Polônia. Parece que todo este exército de salvadores é insuficiente para ajudar os polacos. Pois o dilúvio não cessa e nem dá trégua.
A Polônia é talvez, dos países do mundo, o que mais enfrenta catástrofes. Não bastasse os quase 500 anos de invasões e conflitos; de ser devastada na II Guerra Mundial como nenhum país envolvido no conflito; os 40 anos de pressão soviética; as enchentes volta e meia estão testando a paciência, a coragem e a religiosidade deste povo de mais de mil anos.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
A água atormenta a Polônia
Wisła - Ustroń- Obłaziec 1.73 m
Wisła - Nowy Bieruń - 4.03 m
Wisła - Kraków-Bielany - 4.46 m
Wisła - Szczucin - 7.07m
Wisła - Sandomierz - 6.82 m
Wisła - Zawichost - 6.80 m
Wisła - Varsóvia - Nadwilanówka - 9.15 m
Wisła - Toruń - 7.85 m
Wisła - Chełmno - 8.00 m
Wisła - Gdańsk Przegalina - 7.36 m
Skawa - Wadowice - 2.36 m
Raba - Proszówki - 3.80 m
Dunajec - Nowy Targ-Kowaniec - 2.44 m
Dunajec - Żabno - 3.39 m
San - Przemyśl - 2.68 m
San - Nisko - 4.43 m
Wieprz - Krasnystaw - 4.34 m
Narew - Zambski Kościelne - 3.74 m
Bug - Strzyżów - 6.68 m
domingo, 23 de maio de 2010
Bronislauzinho para defender
A revista Polityka desta semana traz na capa o candidato que está na frente nas pesquisas de intenção de votos na Polônia, o presidente da república em exercício,
Bronislaw Komorowski Pronuncia-se Broníssuaf). Deputado do PO - Partido da Plataforma Cívica e presidente da câmara dos deputados (Sejm) e até a morte de Lech Kaczynski (pronuncia-se lérrrrhh catchinski), Bronku (diminutívo de Bronislaw e algo como bronislauzinho), no trocadinho da revista diz que Bronku, do Broni, significa Bronislauzinho para a defesa.
sábado, 22 de maio de 2010
A fábrica de Schindler em Cracóvia
Schindler foi muito provavelmente colaborador da Abwehry, o que lhe deu liberdade para atuar, pois era também membro do NSDAP - Partido Nazista. Em sua Deutsche Emalien Fabrik, comumente chamado de Esmaltadeira, os judeus foram seus empregados, salvando estes da expulsão e da deportação para campos de concentração. Ali fabricou panelas e utensilhos de metal esmaltado.
Depois de ter sido criado o gueto judaico, o número de empregados de Schindler aumentou de 190 para 900 pessoas entre em 1941 e 1943. Após a liquidação do gueto (março 1943), Schindler através de seus contatos conseguiu autorização para criar uma unidade fabril no sub-campo de trabalhos do bairro de Płaszów, ainda em Cracóvia. Seus trabalhadores viviam em barracas construídas próximas à fábrica. Ali as condições de saneamento e as rações de alimentos eram muito melhores do que no campo destinado aos demais prisioneiros dos nazistas alemães.
Confrontados com possibilidade de derrota na guerra, os alemães começaram a se preparar para evacuar o campo de trabalhos forçados. A Esmaltadeira no sub-campo foi liquidada. Então, Schindler decidiu comprar um prédio em Brünnlitz (então na Tchecoeslováquia), lá começar a produzir munição. Para tanto precisava de seus judeus cracovianos. Conseguiu autorização para transportá-los em dois trens, um de homens e outro de mulheres. A operação era delicada e uma contra-ordem levou as mulheres para o campo de extermínio e concentração alemão nazista de Auschwitz-Birkenau. Schindler foi atrás de suas empregadas e conseguiu no último instante, já no pátio de desembarque de Birkenau, salvar as mulheres judias e o trem finalmente seguiu viagem para a Tchecoslováquia. Assim procedendo, Schindler conseguiu salvar mais de 1.100 pessoas da morte.
Em 1993, no contexto desses eventos, foi produzido pelo famoso cineasta Norte-americano, de origem judia, Steven Spielberg, o filme "A Lista de Schindler". Praticamente todas as "locações" do filme foram gravadas nos cenários autênticos da história, na cidade de Cracóvia.
Schindler até o fim de sua vida esteve em contato com os judeus que salvou, e por seus atos, embora colaboracionista dos nazistas, e por isto e muito mais o Instituto Yad Vashem outorgou-lhe a medalha dos "Justos entre as Nações". De acordo com a sua vontade foi sepultado no cemitério católico de Jerusalém, em Israel.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Jornal russo culpa piloto presidencial
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Enchente chegou a Varsóvia
A terra diante de você
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Dilúvio volta a atacar a Polônia
terça-feira, 18 de maio de 2010
Mostra de foclore polaco em SC
A Mostra contará com a apresentação do Grupo Folclórico Polaco Piaskowa do município Indaial e do Grupo Folclórico Polaco Karolinka do município de São Mateus do Sul, Paraná. Serão apresentados mais de dez trajes típicos e danças de diferentes regiões da Polônia, revivendo costumes e tradições.
Para o evento, será cobrado o ingresso a R$ 10,00. A renda será revertida à Associação Indaialense Folclórica Polaca, para a compra de trajes originais que passarão a ser usados pelo Grupo Folclórico Polaco Piaskowa, em sua futuras apresentações.
Maiores informações:
Associação Indaialense Folclórica Polaca.
Grupo Folclórico Polaco Piaskowa
Rua: Dr Blumenau, 05
89130,000 – Indaial – SC.
Contato:47-33331964 / 47-33949564 / 47-91296871.
nandoanacleto06@yahoo.com.br.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Lech Poznań, campeão da Polônia
Depois de um "jejum" de 17 anos, o Lech voltou a conquistar o título polaco, o sexto da sua história, depois de 1983, 1984, 1990, 1992 e 1993.
Szymanowski e Chopin em Curitiba
Fryderyc F. Chopin – Mazurka op. 17 nº 4
Karol Szymanowski – Mazurka op. 50 nº 2
Fryderyc F. Chopin – Mazurka op. 24 nº 1
Karol Szymanowski – Mazurka op. 50 nº 15
Fryderyc F. Chopin – Mazurka op. 50 nº 3
Karol Szymanowski – Mazurka op. 50 nº 3
Fryderyc F. Chopin – Mazurka op. 50 nº 1
Karol Szymanowski – Mazurka op. 50 nº 16
Fryderyc F. Chopin – Polonaise-Fantasy op. 61
Ballade Fá Maior op. 38 nº 2
Estudo Dó Menor op.10 nº 12 (“Revolucionário”).
sábado, 15 de maio de 2010
Antiocho: O caso que virou causo
O "Casos e Causos" de Guto Pasko, que a a RPCTV, Canal 12 de Curitiba, apresenta neste domingo após o "Fantástico" da Rede Globo, aproxima-se historicamente da figura de Antiocho Pereira como heroi, muito em função dos causos que os descendentes dos primeiros imigrantes da então Colônia de Cruz Machado (hoje município paranaense) contam sobre o passado. Um tempo que no imaginário daquela gente há muito deixou de ser história para ser lenda.
Em minhas pesquisas para a tese de doutoramento na Universidade Iaguielônia de Cracóvia fui além do causo, da lenda para me fixar no caso, no fato, na documentação histórica.
O caráter ilibado o transformou na pessoa que encarnou o papel do salvador, do “Bom Samaritano” e por isso, o farmacêutico Antiocho Pereira pelos seus atributos de honradez e moral foi elevado à categoria de mito.
Durante toda a fase das pesquisas para minha tese, seu nome esteve sempre presente, seja nos depoimentos, nos artigos de jornais, ou na bibliografia. Contudo, quando os depoentes são comparados com o acervo da família do farmacêutico e com bibliografia do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, a maioria das informações não se coaduna. A começar pela atuação do farmacêutico na colônia de Cruz Machado em 1911. Irene Fryder Rockenbach em “Dados Históricos e Memórias de Cruz Machado”, publicado em 1996 pela Prefeitura de Cruz Machado diz na página 120 de seu livro que:
Depois que o médico retornou a Curitiba, veio o farmacêutico formado, Antiocho Pereira, o qual mereceu o nome de “bom samaritano”. Dedicou-se inteiramente em prol dos doentes a qualquer hora do dia ou da noite, se tivesse dinheiro, ou não para pagar os medicamentos. Este nobre homem desfez-se dos bens materiais para ajudar os necessitados. Quando os colonos melhoraram de vida, construíram uma casa em União da Vitória, na Avenida Manoel Ribas, entregaram a chave a Antiocho Pereira e convidaram o casal a morar nela.
Nestas afirmações há pelo menos duas questões motivadoras de discussão. Declarar que Antiocho vendeu suas propriedades para comprar remédios é o primeiro desencontro com a verdade, e a segunda, de que os colonos lhe deram uma casa em retribuição também está, pelo menos, parcialmente equivocada. Fryder Rockenbach faz declarações que simplesmente não coincidem com a biografia preparada pelo neto do “heroi”, Fábio Furtado Pereira. Fryder Rockenbach comete outro equívoco, desta vez, em relação ao período de funcionamento da farmácia:
Nasceu em Paranaguá. Estudos feitos em Curitiba. Diplomado em Farmácia no Rio de Janeiro. Veio residir em Porto União da Vitória e depois em Cruz Machado, onde tinha uma farmácia de 1912 a 1925. Nunca pensou em fazer deste nobre mister um meio de ganhar dinheiro. A sua profissão servia a uma finalidade precípua: "sedare dolorem”, segundo o preceito de Hipócrates. Em 1925 mudou-se para União da Vitória. Em 1928 assumiu a Prefeitura de Porto União. Agia em função do povo, com o povo e para o povo. Modernizou a “Praça Hercílio Luz”. Destacou-se profundamente na imprensa local enfocando assuntos agrícolas com grande conhecimento. Era honesto, justo e inteligente. Ajudou muito os colonos poloneses e outros. Atribuiram-lhe o nome de “Bom Samaritano”. Perdeu a farmácia para ajudar os imigrantes.
Porém Lindolfo Fernandes em sua obra “União da Vitória (Memória) Saúde Pública”, editada pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, Curitiba na página 16 afirma que,
“Meu bisavô não vendeu nada para ir salvar os imigrantes de Cruz Machado. A casa já existia e nunca foi vendida. O que ocorreu na verdade foi uma ampliação da casa. A planta da reforma comprova isto. Nisso sim, na reforma da casas os compadres polacos ajudaram meu bisavô”.
Mas o curta-metragem de Pasko não tem nada com a realidade, pois trata-se de uma ficção, embora baseada em depoimentos históricos, aceitos por todos, até a publicação de minha tese ano que vem, em forma de livro. Pois então todos poderão conhecer o caso, o fato, a história e não só a lenda que se formou em Cruz Machado.
Vale a pena ver a Revista RPC neste domingo, na Globo do Paraná.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Poster polaco, mais um...
No lugar do Tupolev, o Embraer 175
quinta-feira, 13 de maio de 2010
O Heroi de Cruz Machado
Agora o cineasta Guto Pasko, descendente de ucranianos de Prudentópolis, que dirigiu o filme longa metragem "Made in Ucrânia", entre outros, também se volta para Cruz Machado e nos apresenta neste domingo, na RPCTV Canal 12 de Curitiba (Rede Globo de Televisão), "O herói de Cruz Machado", no quadro "Casos e Causos", do programa Revista RPC.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Empresários polacos em Curitiba
terça-feira, 11 de maio de 2010
Lepper confirmado
De líder camponês (que fechava estradas com tratores em manifestações) a vice-primeiro ministro, Lepper acabou parando na cadeia, após condenado por assédio sexual.
Lepper, quando ainda era um desconhecido agricultor andou vizitando o Brasil junto com uma comitiva de prefeitos e empresários polacos. Esteve em Curitiba e Araucária. Alguns araucarianos ainda se lembram do estilo animado e brincalhão de Lepper. Ele foi também ao Rio Grande de Sul conhecer comunidades de descendentes de imigrantes polacos, e claro, esteve em Foz do Iguaçu e Rio de Janeiro. Seu partido Samoobrona (autodefesa) é de inclinação direitista, extremamente conservador e católico apostólico romano fervoroso.