segunda-feira, 10 de março de 2025
DORES DA POLÔNIA NA CASA DA CULTURA
domingo, 9 de fevereiro de 2025
9 de Fevereiro - 82 anos do Massacre da Volínia
O que foi o Massacre da Volínia?
Foi uma limpeza étnica antipolaca perpetrada por nacionalistas ucranianos, com caráter genocida. Incluiu não apenas a Volínia, mas também as voivodias de Lwów, Tarnopol e Stanisławów e até mesmo parte das voivodias que faziam fronteira com a Volínia: a região de Lublin (do oeste) e a Podláquia (do norte).
O Massacre da Volínia durou de 1943 a 1945. O genocídio de polacos indefesos foi obra da Organização dos Nacionalistas Ucranianos, a facção do líder fascista Stepan Bandera (OUN-B) e seu braço armado, o Exército Insurgente Ucraniano (UPA).
Nos seus próprios documentos estes enlouquecidos genocidas se referiram ao extermínio planejado da população polaca como uma "ação antipolaca".
Capítulo do livro "Terras da Polônia"
Os massacres cometidos contra polacos nas regiões da Volínia, Podólia, Małopolska (Pequena Polônia) Oriental, voivodia Lubelska e voivodia da Podláquia cometidos pelo UPA-Exército Insurgente Ucraniano com o apoio de partes da população ucraniana, de 1943 a 1945, foram das mais covardes agressões executadas durante a Segunda Guerra Mundial.
A maior alta dos massacres ocorreu em julho e agosto de 1943. A maioria das vítimas era de mulheres e crianças. Muitas das vítimas polacas, foram torturadas até a morte. Estupravam, desmembravam, imolavam, entre outros métodos desumanos. Os crimes do UPA resultaram em cerca de 100.000 mortes.
Segundo Timothy Snyder, a limpeza étnica foi uma tentativa rutena-ucraniana de impedir que o Estado polaco do pós-guerra reafirmasse sua soberania sobre as aquelas terras seculares polacas.
Henryk Komański e Szczepan Siekierka afirmam que os assassinatos estavam diretamente ligados às políticas da facção de Stepan Bandera na OUNB-Organização dos Nacionalistas Ucranianos e seu braço militar, o Exército Insurgente Ucraniano.
O objetivo dos guerrilheiros conforme especificado na Segunda Conferência da OUN-B, entre 17 a 23 de fevereiro de 1943 foi para expurgar todos os não-ucranianos do futuro Estado da Ucrânia.
A organização ilegal dos nacionalistas ucranianos que operava desde 1929 tinha como objetivo principal criar um Estado da "Ucrânia para os ucranianos". A OUN intensificou os planos organizacionais, de propaganda e de combate depois de 1935. Mas eles foram implementados somente depois que a Polônia foi atacada pelas fronteiras Oeste e Leste, respectivamente, pelas forças nazistas, soviéticas. Ataques cometidos contra camponeses desarmados.
Antes da grande guerra circulavam rumores sobre a prontidão de combate para uma revolta geral ucraniana, no caso, de um confronto armado polaco-alemão previsto pela OUN. Após a invasão alemã, em setembro de 1939, nas terras habitadas tantos por polacos, rutenos e “ucranianos”, a OUN-UPA passou a aniquilar a população polaca com assassinatos cruéis em grande escala, através de incêndios, saques e destruição de propriedades.
O resultado das investigações conduzidas pela Comissão de Acusação de Crimes contra a Nação Polaca do Instituto da Memória Nacional da Polônia, o massacre contra populações indefesas de polacos foi classificado como genocídio.
As dimensões dos crimes da OUN-UPA contra os polacos nas quatro voivodias pré-guerra, Volínia, Lwów, Stanisławów e Tarnopol foram determinadas pelos registros detalhados das atrocidades cometidas nas cidades e eventos individuais. Isto foi documentado considerando listas de nomes das vítimas.
A revolta ucraniana foi considerada uma das variantes da Polônia sendo tomada pela Alemanha, o que tinha sido acordado com o ramo emigrante da OUN (que cooperava com a Alemanha).
Quando as tropas soviéticas entraram na Polônia, em 17 de setembro de 1939, a Alemanha deixou de inspirar e apoiar a revolta ucraniana. No entanto, a revogação da rebelião não atingiu todos os elos da OUN. Subversões, brigas e assassinatos, provaram que a OUN estava pronta para agir contra o Estado polaco e contra os polacos indefesos.
Milícias ucranianas agiram na Volínia, Leste da Małopolska e na Podólia, desarmando soldados e policiais, roubando propriedades estatais e privadas, principalmente polacos fugindo dos nazistas para o Oriente.
Estas milícias assassinaram não apenas indivíduos, mas também grandes grupos. Os autores dos crimes, no Leste da Małopolska, onde a OUN preparou o levante foi onde obtiveram maior impacto sobre a população ucraniana que passou a apoiá-los. Já na Volínia, os polacos foram assassinados tanto por nacionalistas quanto comunistas, que anteriormente estavam associados ao Partido Comunista da Ucrânia Ocidental. Partido que dissolvido em 1938.
Somente em 1939, os assassinatos e brigas cometidas pelos ucranianos totalizaram a morte de pelo menos 1036 polacos, na Volínia, e outras 2242 polacos, na Podólia.
Os crimes covardes dos ucranianos foram mais visível em cinco municípios, Brzeżany e Podhajecki, na voivodia de Tarnopol, em Łuck e Lubomel, na Volínia, e em Drohobyckie na voivodia de Lwów.
Mesmo antes da guerra, as regiões de Brzeżany e Podhajecki se distinguiam pela agressividade dos nacionalistas ucranianos contra os polacos. Em outras regiões, a ameaça era tão grande que soldados polacos se renderam aos soviéticos, para não cair em mãos ucranianas. Inclusive, pediram proteção reforçada em Bursztyń, no distrito de Rohatyń, na voivodia de Stanisławów (atualmente chamada de Iwano Frankiwski).
Os ataques contra os polacos incentivados pelos soviéticos com panfletos, assumiram dimensões inesperadas até mesmo para os russos. Estes acreditavam que os ucranianos iriam exterminar apenas os cavalheiros e meio-mestres, mas não todo e qualquer polaco. Em setembro, instruções apropriadas e um novo folheto foram emitidas para o exército soviético, estreitando o "incentivo" para exterminar os polacos proprietários de terras e casas
* Para saber mais sobre estes massacres, o livro "Terras da Polônia" de Ulisses Iarochinski está à venda na amazon.com (sem o .br):
Terras da Polônia - Ulisses Iarochinski
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025
Especialista em polaquices
A fortuna que se pode amealhar ao longo da vida e que realmente vale a pena são as amizades. E amigos conhecedores profundos em assuntos específicos então, têm um viés diferenciado que nos enriquecem ainda mais. Tenho um amigo/colega que é especialista em assuntos de polacos. E aqui o termo nada tem de pejorativo, como alguns podem pensar.
terça-feira, 28 de janeiro de 2025
27 JANEIRO 2025 - LIBERTAÇÃO DOS CAMPOS NAZISTAS
sexta-feira, 24 de janeiro de 2025
ESTOU AQUI E RI CHOREI RI
Enquanto almoçava, assisti às indicações históricas de um filme brasileiro à mais consagrada premiação do mundo: o Oscar da Academia de Cinema de Hollywood. Pensei: “ainda não fui assistir. Tenho que ir!” Muito antes da realização deste filme do Salles, escrevi um poema com quase o mesmo título: “Ainda estou aqui”, de 2018, publicado no meu livro "SACI", no ano seguinte..
Sim! Fiz questão de colocar todas as pessoas envolvidas na realização deste fabuloso filme. A obra cinematográfica não é feita apenas pelos intérpretes protagonistas. É uma indústria cultural que emprega inúmeras profissões e, mais importante, gera uma renda significativamente maior do que a Bolsa de Valores e os bancos.
Começo a rir na cena em que, no aniversário de Veroca, o pai a convida para dançar ao som de um samba na voz de Juca Chaves, enquanto todos os jovens ali queriam ouvir Beatles. E então vem o primeiro choro, ainda contido, quando a personagem da brasileira – a polaca de origem judaica Valentina Herszage (o dígrafo "sz" é característico do idioma polaco) – se despede rumo a Londres.
Na cena em que Rubens Paiva troca de roupa, põe terno e gravata para sair (para nunca mais voltar), segundo os agentes para prestar depoimento, uma nova emoção. Dei-me conta que o sobrenome Paiva é de vários primos e primas do Sul de Minas Gerais. Uma das seis irmãs de meu avô materno de nome Edolgina, conhecida entre nós como tia Dorja, casou-se com um Paiva. Ela teve vários filhos e agora estão espalhados pelas cidades de São Sebastião da Bela Vista, São Gonçalo do Sapucaí, Careaçu, Pouso Alegre e Silvianópolis no sul de Minas. Tem ainda descendentes da Tia Dorja em Alagoas, Recife e em Nova Laranjeiras no Paraná. Coincidência ou parentesco com as filhas e filho do Rubens. Deu um nó na garganta ao pensar que os Paiva do filme são meus parentes.
A simplicidade do filme e a textura da imagem evocam memórias da época da ditadura militar, quando tudo era gravado em película – seja para o cinema, seja para a televisão, que utilizava fitas de vídeo. Ah, e os discos? Eram todos de vinil.
Mais um choro me escapou quando o agente da ditadura exibe uma capa de LP (long play) estampada com o rosto de Caetano Veloso, cabeludo e barbudo. E quando Veroca começa a gravar tudo com a inesquecível câmera Super8, outro choro veio, desta vez carregado de recordações. Ou talvez fosse uma conexão direta com meu primeiro filme, "Telefonada", um misto de documentário e animação que roteirizei e dirigi sob a supervisão de Hugo Mengarelli, para concorrer ao Festival Internacional de Cinema Super8 da Escola Técnica Federal do Paraná de 1977.
A essas alturas, eu já havia perdido a conta de quantas vezes a história mostrada na tela me levou às lágrimas – de emoção, de raiva, de recordações pessoais. Lembrei-me das manifestações estudantis e do dia em que fui salvo, de expulsão da escola pelo diretor-geral, Ivo Mezzadri, junto com outros dois amigos - Rene Gomes Scholz e Ronaldo Itiberê da Cunha - a acusação do vice-diretor de ensino era de que estávamos fazendo política partidária durante as eleições do diretório estudantil, ao distribuir, na saída do auditório, panfletos de uma chapa contrária àquela que havia feito proselitismo dentro do auditório.
É verdade que havia poucas pessoas assistindo ao filme, na sessão das 15 horas, a maioria delas sentadas nas poltronas ao meu redor. A mais próxima, sentada três poltronas à minha direita, era uma mulher que não parava de olhar mensagens no celular (mais uma coincidência). Não faço ideia do que ela estava fazendo ali com a companheira. Enquanto eu me desmanchava em lágrimas e soluços, ela agia como se estivesse na sala de casa, assistindo ao Jornal Nacional e conferindo mensagens na telinha do celular.
Não foi surpresa quando as duas decidiram sair antes do filme terminar. Elas se levantaram, passaram por mim e, num gesto de gentileza, levantei-me para facilitar a saída. Foram embora e não voltaram.
As semanas de Eunice naquelas salas de interrogatório, riscando a contagem dos dias na parede, trouxeram uma nova onda de lágrimas e soluços. E pensar que ainda há quem apoie a ditadura, defenda o fechamento do Supremo Tribunal Federal e tenha promovido a maior arruaça e quebradeira nos três palácios dos poderes republicanos no dia 8 de janeiro.
Em quase 100 anos de premiação, só duas atrizes estrangeiras que não atuavam em filmes de idioma inglês conquistaram o feito: Sophia Loren, pelo italiano Duas Mulheres (1960), e Marion Cotillard, pelo francês Piaf – Um Hino ao Amor (2007).
É o ano da terceira mulher estrangeira com certeza!
Prevejo nova onda de choro para o dia da premiação de melhor atriz, melhor filme estrangeiro e melhor filme de 2025. Será de frustração, dor, por aquilo que poderia ter sido e não foi. Ou será de alegria, emoção, orgulho patriótico. Aquele orgulho que respeita a bandeira nacional como um dos quatro símbolos da República Brasileira e não aquele que anda desfilando com ela na cintura, nos ombros, no biquíni, daquele que destrói um relógio que Dom João VI trouxe ao Rio de Janeiro em 1808.
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O relógio foi restaurado e colocado de novo em seu lugar |
Contido o choro, saí da sala já iluminada. A figura que me veio ao pensamento foi a do meu avô Honorato Pereira da Silva, que me contava histórias, sentado no alpendre de seu sítio no Imbauzinho, na Estrada de Telêmaco Borba para Ortigueira, no interior do Paraná.
Numa dessas histórias ele contou o porquê acabou migrando para o Paraná. João Moreira Salles, o patriarca nasceu em Cambuí, não muito distante da cidade natal de meu avô Honorato e de todos meus ancestrais. João desde cedo trabalhou na Casa Ideal, de secos e molhados. Depois de passar alguns anos em São Paulo voltou para casa por causa da morte do pai José Amâncio de Salles, a mãe é que era Moreira, Ana. Em 1911 casou-se com Lucrécia Vilhena de Alcântara – filha de Saturnino Vilhena de Alcântara, fazendeiro em Pouso Alegre.
Meu avô contou que João acabou ficando amigo do meu bisavô José Pereira da Silva, que havia se mudado em 1912 de São Sebastião da Bela Vista para Botelhos, onde era proprietário da Fazenda Conceição. Como João Moreira Salles abriu um Armazém e uma Casa Bancária em Botelhos os dois acabaram se conhecendo e estabelecendo uma amizade duradoura.
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Hélio, Lucrécia, Walter, o menino José Carlos, João Moreira Salles e Elza, em Poços de Caldas 1924. |
Amizade que teria começado quando João Moreira Salles, de Poços de Caldas, tornou-se sócio da Casa Bancária de Botelhos, cidade a 30 km de Poços.
Em 1940 aconteceu a fusão entre o Banco Machadense (de Machado, outra cidade vizinha, a Casa Bancária de Botelhos e a Casa Bancária Moreira Salles. Nascia assim, o Banco Moreira Salles, com João como principal acionista e presidente do Conselho de Administração. Banco que se tornaria Unibanco pela reunião destas casas bancárias.
Devido a essa amizade nascida antes, mas solidificada nos anos quarenta, meu avô Honorato, que naquela época morava em Casa Branca - SP e possuía a Fazenda do Piçarrão e um casarão na frente da Estação Ferroviária, recebeu convite para o novo empreendimento do Moreira Salles no Noroeste do Paraná.
Era 1949, com a instabilidade do preço do Café, Moreira Salles decidiu se aventurar em outros negócios do que somente Casa Bancária e compra e venda de café nas regiões do Sul de Minas e de Mococa - SP. Isso foi feito através da Companhia Exportadora e Importadora União. A colonizadora adquiriu cerca de 370 mil hectares nos municípios de Goio-Erê e Campo Mourão. A sede da empresa é hoje uma fazenda no município de Moreira Salles.
Meu avô Honorato ficou quase cinco meses gerenciando a Companhia no local. Sozinho, a esposa, os 9 filhos, 4 cunhados ficaram em Casa Branca. Ser empregado não era para ele. Já tinha se separado da família do seu pai Zeca por ser ele a administrar a Fazenda Conceição em Botelhos, enquanto os dois irmãos e seis irmãs só passeavam e se divertiam. Uma das irmãs, Edolgina voltou lá para São Sebastião e se casou com o antigo namorado de sobrenome Paiva, o Sebastião, com quem teve vários filhos.
Meu avô recebeu sua parte na futura herança em dinheiro e em seguida comprou a Fazenda Morro das Bicas, no município vizinho de Cabo Verde. Infelizmente Honorato foi acometido de uma doença. Os médicos não sabiam como tratar. Depois de 8 meses prostrado na cama, foram aparecendo curandeiros que a medida que faziam seus trabalhos, o estado de saúde foi melhorando. O último curandeiro - um preto velho - disse que não era doença, mas sim, um feitiço muito forte. Honorato iria levantar da cama e mudar de Estado. Mas por cinco gerações seus descendentes seriam pobres e ele perderia todas suas posses.
Recuperado vendeu a fazenda em Cabo Verde e se mudou para Caconde, no Estado de São Paulo, distante 30 km de Botelhos. Nesta cidade não encontrou nenhuma fazenda que lhe agradasse. Mais uma vez, por interferência e sugestão de João Moreira Salles, comprou a Fazenda Piçarrão, em Casa Branca.
Mas péssimas colheitas de café, doenças no gado, a situação em 1948 era grave. Eram 10 filhos, três cunhadas e um cunhado vivendo às suas custas.
Mas a estada na companhia de Moreira Salles serviu para Honorato tomar a decisão de vir para o Paraná. Encontrou uma grande fazenda em Santo Antônio da Platina, Norte Pioneiro do Paraná. Passados alguns meses trabalhando na fazenda começou a receber visitantes que diziam ter comprado a mesma fazenda.
O vendedor ainda não havia passado a escritura das terras para o nome do meu avô. O sétimo visitante apareceu com a escritura em mãos e exigiu que meu avô desocupasse a fazenda. Sem casa, sem fazenda e sem dinheiro que lhe pudesse e devesse ser devolvido, minha avó Maria, pode confirmar os presságios do terceiro curandeiro.
Sem rumos a serem seguidos, indeciso se voltava para Botelhos, se permanecia ali onde se encontrava há 3 anos. Soube da existência do grande empreendimento dos Irmãos Lafer-Klabin, na Fazenda Monte Alegre, no município de Tibagi. Colocou a mudança e a família no caminhão chevrolet que tinha importado dos Estados Unidos quando da venda das propriedades em Casa Branca e seguiu para a Harmonia, sede da Fábrica de Papel e Celulose Klabin.
Honorato virou funcionário da fábrica, assim como os tios, tias e minha mãe encontram emprego em alguma função na Klabin. Ah! Se Honorato não tivesse aceitado o convite de João Moreira Salles, minha mãe Eunice não teria conhecido o filho Cassemiro (Kazimierz em polaco) de um casal de imigrantes polacos Bolesław (motorista de caminhão da Klabin) e de Paulina (costureira que fazia os jalecos dos médicos e enfermeiras do hospital local) e eu e meu irmão Cícero não teríamos nascido e eu não estaria escrevendo este longo texto causado totalmente pela exibição do filme de um Salles sobre um Paiva. Ambos de origem mineira como a minha família materna e quem sabe parentes.
Não!
Definitivamente esta não é uma crítica cinematográfica sobre o filme "Ainda Estou Aqui", é mais um relato das histórias paralelas da minha família materna com a de Rubens Paiva, e de Moreira Salles que também tinham e tem suas origens no sul de Minas Gerais. Conexões e coincidências que muito, provavelmente, foram despertadas pela continua emoção, derramar de lágrimas e soluços durante a projeção do filme de Walter Moreira Salles.
Texto: Ulisses iarochinski