terça-feira, 29 de abril de 2014

Charuto de repolho é polaco



Chama-se Gołąbki (pronuncia-se góuonbqui) e é mais uma contribuição dos imigrantes polacos na culinária brasileira...

O charuto árabe, libanês ou grego é feito com folha de parreira e não de repolho como o dos polacos.
Gołąbki é um rolinho de repolho comum na culinária polaca feita a partir de folhas de repolho cozidas levemente, que envolvem um recheio de carne de porco ou carne picada temperada com cebola picada e arroz ou ainda cevada. São cozidos em uma caçarola em um molho de tomate.

A palavra Gołąbki é o plural de gołąbek, que também é o diminutivo de gołąb, ou seja, de pomba. Tem esse nome em referência a forma de rolo ou menor que o tamanho de um punho.

Os Gołąbki (charutos no Brasil) são servidos frequentemente durante a época do Natal e em ocasiões festivas como casamentos.

Variações semelhantes são encontradas em outros países onde são conhecidos por outros nomes como holubky (Eslováquia), töltött káposzta (Hungria), holubtsi (Ucrânia), golubtsy (Rússia), balandėliai (Lituânia), Kohlrouladen (ou Sarma, um empréstimo de palavra turca) na Alemanha, também assim chamado em algumas versões dos eslavos do Sul, especialmente nos Cárpatos e nos Balcãs), sarmale (Romênia), kaalikääryleet (Finlândia), kåldolmar (Suécia, a partir da palavra turca dolma). Em iídiche são chamados de golumpki, holishkes ou Holep.

Nos Estados Unidos são conhecidos como golumpki, pois ele é um prato de destaque nas reuniões familiares, entre os americanos de origem polaca.

Mas como muitos termos são comumente anglicanizados pela segunda ou terceira geração de norte-americanos, eles também são chamados de "pigs in a blanket" (porcos num cobertor), "piggies" (porquinhos), "stuffed cabbage" (repolho recheado), "cabbage casserole" (caçarola de repolho).


Histórias e lendas
Segundo os contadores de histórias, o Grão-Duque da Lituânia e Rei da Polônia Casimiro Jagiello IV alimentou seu exército com Gołąbki antes de uma batalha crucial da Guerra dos Treze Anos nos arredores do Castelo de Malbork (Norte da Polônia) contra a Ordem Teutônica.
Vitória, portanto, decorrente da força da saudável refeição polaca!

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Morreu o poeta e dramaturgo Rózewicz


O poeta e dramaturgo polaco Tadeusz Rózewicz, várias vezes candidato ao Nobel da Literatura e um dos autores mais importantes da literatura polaca do pós-guerra, morreu nesta quinta-feira, aos 92 anos, em Wrocław, no sudoeste do país, onde vivia desde meados dos anos 80.
Também romancista e tradutor, Rózewicz recebeu em 2007, pelo conjunto da sua obra, o Prêmio Europeu de Literatura.
Nascido em 1921, na cidade de Radomsko, perto de Łódź, era filho de um funcionário do poder judiciário e, tal como o seu irmão mais velho, Janusz, executado pela Gestapo, em 1944, militou na resistência polaca durante a segunda guerra.
O seu irmão mais novo, Stanisław Rózewicz (1924-2008) foi um cineasta polaco da geração de Andrzej Wajda. Talvez por isso, o próprio Tadeusz escreveu vários roteiros para o cinema.

Publicou alguns poemas ainda antes da guerra, em 1938, mas o seu primeiro livro, "Ecos da Floresta", foi escrito em 1943 e 1944, quando combatia no Exército Nacional (Armia Krajowa), o principal movimento da resistência polaca, usando o significativo nome de código “Satyra”.

Recebeu várias medalhas pela sua bravura durante a ocupação nazi, e no pós-guerra estudou História de Arte, sem nunca ter chegado a licenciar-se. Envolveu-se no meio artístico de vanguarda, sendo amigo de criadores como o teatrólogo Tadeusz Kantor e o cineasta Andrzej Wajda.


Os livros de poemas que publicou no final dos anos 40, como Niepokój (Ansiedade) ou Czerwona rekawiczka (A Luva Vermelha), testemunham a tentativa de reconstruir uma possibilidade de sentido nesse pós-Auschwitz que, segundo Theodor Adorno, não suportava já qualquer genuína criação poética.
Alguns acusaram-no de nihilismo e de se deixar contaminar excessivamente por autores como T. S. Eliot ou Ezra Pound, mas outros, como o Nobel da Literatura Czesław Miłosz, sublinharam o caráter inovador da sua poesia.

Rózewicz saiu do país em 1950 e passou um ano na Hungria, mas regressou depois à Polônia com a mulher. Crítico do regime comunista, viveu com grandes dificuldades, e completamente afastado dos meios literários, ao longo de toda a primeira metade dos anos 50.

Com a relativa abertura política que a Polônia viveu no final de 1956, após a morte, nesse ano, do líder comunista Bolesław Bierut (Stalin já morrera em 1953, e Kruschev liderava a União Soviética), Rózewicz teve oportunidade de seguir mais de perto a cena artística ocidental e, em particular, a vanguarda parisiense.
Fascinado com o trabalho de dramaturgos como Samuel Beckett e Ionesco, escreveu a peça Kartoteka (O Arquivo), considerada uma obra-prima do teatro do absurdo.

Cena da peça Kartoteka pelo grupo Bałtycki Teatr Dramatyczny im. Juliusza Słowackiego, de Koszalin

Parte da extensa obra de Tadeusz Rózewicz, que se prolonga pelo século XXI e inclui dezenas de títulos, entre livros de poemas, peças de teatro, e narrativas, está hoje traduzida em quase meia centena de línguas e recebeu vários prêmios, dentro e fora da Polônia.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Ciało Człowieczy - Corpo Humano

Pequeno dicionário polaco-português sobre o corpo humano (entre parênteses a pronuncia aproximada das palavras em polaco):

Głowa (guóva) = cabeça
Włosy  (vuóci) = cabelo
Mózg (musg) = cérebro
Móżdżek (mujdzék) = cerebelo
Czoło (tchoúo) = testa
Twarz (tvaj) = face
Cera (Tcéra) = rosto
Facet (facét) = cara
Oko (óco) = olho
Oczy (ótchi) = olhos
Tęczówki oka (tentchuvqui óca) = íris
Brew (brév) = sobrancelha
Brwi (brvi) = sobrancelhas
Rzęsa (jensa) = cílios
Nos (nós) = nariz
Dziurka (djiurca) = narinas
Policzek (pólitchék) = bochecha
Usta (usta) = boca
Podniebienie (pódniébiénie) = céu da boca
Język (ienzik) = língua
Warga (varga) = lábios
Ząb (zomb) = dente
Zęby (zembi) = dentes
Dziąsło (djionssuo) = gengiva
Wąsy (vonssi) = bigode
Broda (bróda) = queixo
Broda (bróda) = barba
Braz hiszpanka (brás richpanca) = cavanhaque
Przystrzyżona bródka (pjistjijona brudca) = barba aparada
Brodacz (bródatch) = barbudo
Baki (báqui) = costeletas
Znak (snák) = ruga, sinal
Ucho (utcho) = orelha
Uszy (uchi) = orelhas
Słuch (suúrrhh) = ouvido
Kark (cárk) = nuca
Ramie (ramie) = ombros
Szyja (chiía) = pescoço
Gardło (gárdúo) = garganta
Krtań (kretanh) = laringe
Przełyk (pjéúik) = faringe
Tchawica (trrávitssa) = traquéia
Tarczyca (tártchitssa) = tireóide
Pierś (piérch) = peito
Plecy (plétci) = costas
Płuco (puútsso) = pulmão
Serce (Sértsse) = coração
Sutka (sútca) = mama
Sutek (súték) = bico do peito
Łono (úónó) = seio
Ręka (renca) = braço, mão
Przedramie (pjedramie) = antebraço
Łokieć (úóquiéts) = cotovelo
Bíceps = bíceps
Pachy (párri) = sovaco
Przegub ręki (pjégub renqui) = pulso
Dłoń (dúónh) = palma da mão
Palec (paléts) = dedo
Palce (páltssé) = dedos
Palec wielki (paléts viélqui) = polegar
Mały palec (maúí paléts) = mindinho
Kciuk (ktchiuk) polegar
Paznokieć (pasnóquiétss) = unha
Brzuch (bjúrrhh) = barriga
Żołądek (jouondék) = estômago
Wątroba (vontróba) = fígado
Nerka (nérca) = rins
Bok (bók) = flanco, lado
Talia (táliá) = cintura
Kibić (quibits) = cintura
Biodro (biódró) = quadril
Rozrodczy (rosródtchi) = genital
Organi płuciowe (órgani púutchióve) = órgãos genitais
Penis (pénis) = pênis
Pachwina (párrhhvina) = virilha
Pochwa (pórrhhva) = vagina
Moszna (móchna) = escroto
Mosznowy (móchnóvi) = saco escrotal
Moczowy (mótchóvi) = urinário
Moczowy pęcherz (mótchóvi penrréj) = bexiga
Moczowód (mótchóvud) = ureter
Noga (nógá) = perna
Odbyt (ódbit) = ânus, cu
Kolano (colano) = joelho
Pięta (pienta) = calcanhar
Kostki (cóstqui) = tornozelo
Stopa (stópa) = pé
Stopy (stópi) = pés
Pupa, dupa (pupa, dupa) = bunda
Udo (udó) = coxa
Łydka (úidca) = panturrilha, barriga da perna
Golenie (gólenie) = canela
Pępek (pempék) = umbigo

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Literatura polaca em breves palavras

Tadeusz Różewicz
A singularidade, a peculiaridade, a fascinante diversidade, mas também o hermetismo (que dificulta uma transcendência internacional) da literatura polaca devem-se às relações dela com a complicada e dramática história da Polónia. Desde os inícios (os primeiros textos literários escritos em polaco datam do século XIII) até ao final do século XVIII a literatura polaca, literatura dum país livre (e no século XVI até duma potência), vive todas as aventuras e mudanças da literatura europeia, e produz grandes poetas que marcam as épocas deles, como Jan Kochanowski, Mikołaj Sęp Sarzyński ou Ignacy Krasicki, que estão entre os melhores criadores europeus do Renascimento, Barroco e Iluminismo, respetivamente.
O final do século XVIII, quando a Polónia perde a independência e por mais de 120 anos deixa de existir como Estado, é um momento em que nasce uma situação pouco comum, cheia de consequências literárias vivificantes, mas também mortíferas. Para uma nação desprovida de um Estado próprio, o escritor torna-se quase tudo: líder espiritual (e, às vezes, mesmo político), autoridade moral, legislador e guia. A literatura chega a ser a única forma de expressão e de preservação da identidade cultural da nação, e a língua torna-se a única pátria. Isso fez com que na literatura polaca do século XIX, como nunca antes ou depois, a palavra do poeta alcançasse o status de supremo bem, suprema lei, verdade, quase revelação. O poeta torna-se “bardo e profeta” da nação, e a literatura, “serviço e missão”. Só os maiores, geniais poetas do século XIX foram capazes de enfrentar este desafio: Adam Mickiewicz, Juliusz Słowacki, Zygmunt Krasiński, Cyprian Kamil Norwid.
Czesław Miłosz
A partir dessa altura, a literatura polaca, carregada de obrigação patriótica, vai em diversos momentos históricos ora sucumbir à pressão do povo, ora rebelar-se contra o peso dele. É precisamente entre essas “obrigação” e “rebeldia” onde até à atualidade funcionam a poesia, a prosa e o drama polacos. É um espaço extraordinariamente rico em termos tanto de ideias, como de estética.
Entre a universalidade e o hermetismo – é um dilema e um drama refletido, por exemplo, na vida e na transcendência europeia dos primeiros criadores polacos laureados com o Prémio Nobel da Literatura. Henryk Sienkiewicz (1846-1916), autor de novelas históricas de imensa popularidade, escritas “para levantar os ânimos”, as quais mesmo hoje em dia são as mais lidas na Polónia, ganhou renome internacional com a novela “Quo Vadis”, que mostra a formação do cristianismo, e foi levada ao cinema em várias ocasiões tanto na Polónia, como no estrangeiro (Itália, EUA). Em 1905, Henryk Sienkiewicz foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura por toda a obra literária dele. Em 1924 o mesmo prémio foi atribuído a Władysław Stanisław Reymont (1867-1925), em reconhecimento do valor literário da novela “Chłopi” (“Os camponeses”), livre de mistérios e problemas polacos.
Witold Gombrowicz
A literatura polaca do século XX, especialmente após a recuperação da independência nacional em 1918, fez da rebeldia contra essas “obrigações” uma das suas características distintivas mais importantes. Witold Gombrowicz, provavelmente o mais ilustre prosador contemporâneo polaco, de renome e importância internacional, precisamente da libertação, do “desprendimento do que é polaco” fez o fio condutor da inovadora produção literária dele.
Vários tons até então desconhecidos, como um grotesco ambíguo ou um catastrofismo filosófico, apareceram nas obras de Bruno Schulz e de Stanisław Ignacy Witkiewicz, cuja produção dramática antecipou o “teatro do absurdo”.
A literatura polaca da época comunista desenvolvia-se em duas vias paralelas: Miłosz, Gombrowicz, Herling-Grudziński, Kołakowski) podiam escrever livremente, sem limitações da censura nem qualquer servilismo ideológico; por outro lado, os autores que criavam na Polónia tinham de procurar um modo de existir e uma linguagem que, apesar de todas as limitações, lhes permitissem um discurso mais ou menos normal. O surgimento, após o ano de 1976, de editoras e publicações clandestinas salvou, em certo sentido, a literatura polaca, e, o que é ainda mais importante, contribuiu para as transformações históricas, que culminaram em 1989.
Sławomir Mrożek
por um lado, os autores exilados no estrangeiro (
Zbigniew Herbert
Eis o paradoxo: as difíceis para a liberdade de expressão condições de existência, junto com os condicionamentos históricos enraizados na tradição do século XIX, contribuíram para o surgimento do fenómeno da “escola polaca da poesia”, cujas transcendência e importância internacionais são hoje difíceis de sobrestimar, e cuja característica distintiva mais importante consiste na capacidade para contar o destino do indivíduo humano enredado na história de um modo que une a perspetiva individual com a universal, a existencial e metafísica com a histórica.
A grotesca dramaturgia de Sławomir Mrożek descreve esse destino desde um ponto de vista completamente diferente, e com outra linguagem. Também a “escola polaca da reportagem”, que constitui um género à parte e popular no mundo, conta-o à sua maneira. Para apresentar um quadro completo da literatura polaca é preciso acrescentar ainda a prosa, traduzida para muitas línguas, de escritores como Jerzy Andrzejewski, Jarosław Iwaszkiewicz, Tadeusz Konwicki, Andrzej Szczypiorski ou Marek Hłasko, e também a obra, caracterizada por uma singular poética filosófica da ficção científica, de Stanisław Lem, provavelmente o mais importante à escala mundial dos escritores contemporâneos deste género.
Wysława Szymborska
Após a queda do comunismo em 1989, na literatura polaca aparecem, ou adquirem uma notável força de expressão, novas tendências, das quais as mais importantes e literariamente interessantes parecem ser as tentativas de procura, na complicada história moderna, das próprias raízes espirituais ou da própria “pequena pátria” (novelas de Paweł Huelle, Stefan Chwin, Antoni Libera), e também as tentativas de introdução na literatura dos sinais e ícones da cultura massiva, e da linguagem dos meios de comunicação modernos.

Fonte: Portal Oficial de Promoção da República da Polônia, em Portugal

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Jogador Hermes já é cidadão polaco


"Este é um dia importante para mim. E para a minha família também. Agora eu tenho a cidadania polaca. Temos uma grande chance de conquistar um sucesso histórico para o clube Zawisza. É um momento muito feliz para mim."
Com essas palavras o jogador brasileiro Hermes Neves Soares, do time de futebol Zawisza Bydgoszcz resume sua felicidade depois de doze anos morando e trabalhando na Polônia.
"O primeiro dia na Polônia? Lembro-me perfeitamente. Foi no dia 28 de agosto de 2002, saí do avião em Varsóvia e fui dieto para Łódź para jogar no Widzew. Logo logo serão 12 anos aqui." Disse o brasileiro, que nesta quinta-feira recebeu a cidadania polaca.



Hermes chegou no Departamento de Imigração, em Bydgoszcz, acompanhado da esposa e três filhos. A Cidadania foi concedida a ele e as duas filhas menores, nascidas na Polônia. "Mãe, olha. Temos um livro também", tirou a mais nova de um envelope o diploma de cidadania para mostrar à mãe.
Hermes jogou na quarta-feira, à noite, em Białystok, no primeiro jogo contra o  Jagiellonia, que está decidindo a final da Copa Polaca. O Zawisza venceu por 2-0. A segunda partida da volta acontece no próximo 15 de abril, também em Bydgoszcz. A final, vai acontecer no dia 2 de Maio, no Estádio Nacional, em Varsóvia.
"Temos uma chance de fazer algo especial na história do Zawisza. Vencer a Copa da Polônia e, em seguida, ter a possibilida de jogar Liga Europa. Isso sim, seria uma grande coisa". disse Hermes.
O novo cidadão polaco joga no Zawisza há dois anos. Faltam cinco meses para ele completar 40 anos de idade. É o jogador mais velho do campeonato polaco, mas ainda está em grande forma. Na partida contra o Jagiellonia foi um dos melhores jogadores em campo.
"Estou feliz porque minha forma é boa. Gostaria ainda de jogar futebol, mas não dá mais para mim. Estou correndo agora com contrato, mas a decisão é do presidente do clube, se ele será prorrogado",  admite meio-campista.
O time em que ele jogou mais tempo na Polônia foi o Korona da cidade de Kielce
Ele já começou a trabalhar como treinador. No Zawisza ajuda no trabalho com os mais jovens. "Um dia você tem que começar. Gostaria de no futuro ser um treinador", diz Hermes .
Com idioma polaco, ele lida perfeitamente. Ele é fluente. Não teve problemas no exame obrigatório antes de obter a cidadania: ele teve 165 pontos em 200 possíveis.
"Estou constamente aprendendo a língua. As minhas filhas ajudam quando necessário. Mas eu posso me garantir", fala Hermes num polaco bastante razoável. Aproveita para dizer que no clube é também tradutor de seu compatriota,  Luis Carlos, que sabe apenas falar em português.
Além do jogador brasileiro do Zawisza, outros nove estrangeiros receberam a cidadania no ato de entrega dos certificados. "Ficamos felizes quando em nossa região e, portanto, em nossa amada pátria chegam novos cidadãos. Estou particularmente satisfeita pelos mais jovens, que são o nosso futuro", afirmou a voivoda (equivalente a governadora) Ewa Mes. "Estou convencida de que a sua decisão, juntamente com as suas famílias para construir uma casa na Polônia, está correta".
Hermes Neves Soares, nasceu em São Paulo, em 19 de setembro de 1974. Tem 1,68m, 68 kg e joga meio-campista.
O primeiro clube na sua carreira foi SC Corinthians Paulista e está há dois anos no Zawisza da cidade de Bydgoszcz, na Polônia.

Times em que atuou
1995 - Brasil - Corinthians
1996 - Brasil - Bahia
1997 - Brasil - Londrina
1997 - Brasil - Rio Branco-SP
1998 - Brasil - Bahia
1998 - Brasil - Santo André
1999 - Brasil - São Bento
1999 - Brasil - Ituano
2000 - Brasil - Brusque
2001 - Brasil - Olímpia
2002 - Brasil - Goiás
2002 - Polônia Widzew Łódź
2003–2008 - Polônia - Korona - Kielce
2008–2011 - 2012 - Polónia - Jagiellonia - Białystok
2012 - Polônia - Bytom
2012 - Polônia - Zawisza - Bydgoszcz

Títulos na carreira
1993 - Seleção Brasileira - Campeonato Mundial de Futebol Sub-20
1995 - Seleção Brasileira Sub-21 - Campeão do Torneio Internacional de Toulon
1995 - Sport Club Corinthians - Campeão Paulista  e  Campeão Copa do Brasil
1998 - Esporte Clube Bahia - Campeão Baiano
2010 - Jagiellonia Białystok- Campeão da Copa da Polônia e da Supercopa da Polônia
2013 - Zawisza Bydgoszcz - Campeão da 2ª Divisão da Polônia

sábado, 5 de abril de 2014

Líder extremista da Ucrânia quer manter laços com a Polônia

Dmytro Jarosz (Foto: Valentyn Ogirenko)
O Partido ucraniano Setor de Direita acredita que as relações com a  Polônia não deve incidir sobre os acontecimentos negativos da história, basta pensar no futuro.
O líder dos grupos extremistas nacionalistas Dmytro Jarosz afirmou que "estamos abertos a discussão sobre a história, mas nós acreditamos que se deve concentrar-se principalmente não sobre o que era, mas tão somente sobre o que será. Nas relações entre os países, às vezes é diferente - a história é a história - mas você tem que viver o futuro." Essas palavras de Jarosz foram dadas em conferência de imprensa em Kiev.
Ele salientado que o Partido do Setor de Direita é a favor do "desenvolvimento das relações com o Estado polaco. Faremos tudo nesta ordem". Ele também expressou sua gratidão ao povo polaco pela ajuda durante a revolução em Maidan. "Ela fortalece as amizades e as relações fraternas entre a nação ucraniana e a polaca", observou ele.
Jarosz acrescentou que ele tem a intenção de fazer uma visita a Bruxelas para explicar a posição do seu partido para a União Europeia. "Estamos preparando a minha visita a Bruxelas para cara a cara para explicar a nossa posição. Não estamos a procura de inimigos, estamos à procura de aliados", observou ele.
O Partido Setor de Direito é um movimento radical que une várias formações nacionalistas ucranianas. Ele foi muito ativo durante as manifestações na Praça da Independência de Kiev.
Jarosz é candidato às eleições presidenciais antecipadas na Ucrânia, que serão realizadas em 25 de maio.

Fonte: Gazeta Wyborcza

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Jaruzelski é transferido entre hospitais


Wojciech Jaruzelski, 90 anos de idade, ex-presidente da República Popular da Polônia, está com problemas de insuficiência cardíaca congestiva, que vem aumentando.
Após vários meses de tratamento na clínica de Szaserów, em Varsóvia, foi transferido, no domingo último, para o hospital militar em Busko-Zdrój . "Esta fraco fisicamente, mas mentalmente em boa forma", diz o Dr. Bernard Solecki, diretor da instituição.
Jaruzelski, em 12 de dezembro de 2013, foi tratado no Instituto de Medicina Militar, na ulica Szaserów, em Varsóvia, devido ao enfraquecimento significativo de sua capacidade física, resultante da gravidade da insuficiência cardíaca .
Durante a estadia no hospital, entre outros, foi submetido a uma cirurgia urológica. "O general é um homem doente, precisa de reabilitação após um tratamento de quatro meses Atualmente, o paciente está deitado, a nossa tarefa é devolver-lhe a movimentação, para que ele possa sair da cama e mover-se." Disse Dr. Solecki.
O diretor do Hospital Militar de Reabilitação de Busko-Zdrój, afirma que, conversei com Jaruzelski, "agora ele está fraco fisicamente, mas mentalmente em boa forma. Esperamos atingir a meta de reabilitação para ele, o que deve levar de três a quatro semanas".
Em 2013, Jaruzelski foi hospitalizado várias vezes. Em novembro, também fez uma cirurgia urológica. Em agosto e setembro estava no hospital por causa de infecções do trato urinário e pneumonia. Anteriormente, ele tinha sido hospitalizado, no final de janeiro e início de fevereiro, por causa de uma pneumonia.
Em 2011, ele foi diagnosticado com linfoma. Jaruzelski também teve complicações após a quimioterapia.
O Tribunal Regional, em Varsóvia, anunciou em meados de março, que haviam descoberto, que a saúde do general Jaruzelski, não permitia colocá-lo no banco dos réus, no julgamento que corre em Varsóvia, por ele ter colocado a Polônia, em 1981, sob lei marcial, além de outro processo que corre contra ele, pelo massacre dos trabalhadores em Wybrzeża, em Dezembro de 1970.
Em três meses, o processo judicial será novamente analisado, ante a possibilidade de sua participação nas audiências.