As fortes tempestades que atingiram a região Nordeste da Polônia, na tarde desta terça-feira, causaram a morte de 3 pessoas, dezenas de feridos e 10 desaparecidos. Os ventos fortes na Mazúria atingiram barcos que veraniavam nos infindáveis lagos daquela região. As buscas prosseguem, nesta quarta-feira, debaixo de muita chuva. Em Białystok mais de 40 mil casas ficaram sem energia. Na região central do país, os fortes ventos derrubaram centenas de árvores dos bosques.
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Tempestade assassina
As fortes tempestades que atingiram a região Nordeste da Polônia, na tarde desta terça-feira, causaram a morte de 3 pessoas, dezenas de feridos e 10 desaparecidos. Os ventos fortes na Mazúria atingiram barcos que veraniavam nos infindáveis lagos daquela região. As buscas prosseguem, nesta quarta-feira, debaixo de muita chuva. Em Białystok mais de 40 mil casas ficaram sem energia. Na região central do país, os fortes ventos derrubaram centenas de árvores dos bosques.
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Cracóvia, Cracóvia
Manual de boteco em Curitiba
O Botecário foi criado num boteco, com ajuda dos amigos do boteco, editado por um boteco e, por dez realitos, só ali estará à venda: no bar Ao Distinto Cavalheiro, onde será realizada a festa de relançamento, com a animação do grupo de chorinho do maestro Matoso.
Do boteco, ao boteco, para ser lido no boteco, como se fosse uma piada de boteco, o Botecário é uma espécie de “Berlitz” do bem beber, com expressões idiomáticas da cultura libativa em 20 línguas, dialetos e patuás. Sem faltar uma língua morta, o latim. No idioma polaco a tradução é de Ulisses Iarochinski.
“Beber é boa loucura, mas tem o seu método” - diz no prefácio o escritor Sérgio da Costa Ramos - “Com léxico, plexo e nexo”. Para rechear a obra de nexo, os companheiros de boteco ilustram esta segunda rodada: estarão presentes os cartunistas Solda, Tiago Recchia, Miran, Orlando e Marco Jacobsen, além da participação especial do escritor e publicitário Ernani Buchmann.
Por se tratar de um boteco a caráter, Ao Distinto Cavalheiro se posta numa esquina: Rua Saldanha Marinho, 894, com Visconde do Rio Branco (Centro de Curitiba).
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Essa segunda edição do Botecário serve de aperitivo para o meu próximo livro - “A Banda polaca, o humor do imigrante no Brasil Meridional” (Editora Novo Século - SP) - que será lançado no dia 26 de setembro, na Casa Romário Martins, Largo da Ordem.
Dante Mendonça [20/08/2007]
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
Língua portuguesa na história
Idioma Polaco
- Polônia - 39.000.000
Estados Unidos - 2.438.000
Ucrânia - 1.151.000
Alemanha - 1.000.000
Bielo-rússia - 403.000
Lituânia - 258.000
Canadá - 225.000
Israel - 100.000
Rússia - 94.000
Cazaquistão - 61.500
Letônia - 57.000
Áustria - 50.000
Eslovaquia - 50.000
República Tcheca - 39.000
Hungria - 21.000
Brasil - 15.000
Austrália - 13.738
Romênia - 10.000
Azerbaijão - 1.300
Estônia - 600
Também é falada na Finlândia, França e Holanda por um número considerável de pessoas.
Cavalo sangue-frio polaco
Logo na minha primeira visita à área rural da Polônia fiquei espantado com a largura dos cavalos polacos. Nunca tinha visto nada igual. Perguntei como era o nome da raça, mas não consegui entender o que me disseram. Tempos depois, perguntei a um charreteiro do Rynek de Cracóvia e ele com cara de quem tinha ouvido uma pergunta idiota, respondeu rapidamente Zimnokrwisty. Continuei sem entender. Não soube se era o nome daqueles dois cavalos atrelados na charrete, ou o nome da raça. Pesquisando encontrei as seguintes informações:
"Polskie konie zimnokrwiste" (pronuncia-se pólsquie conhie jimnocrviste), ou "cavalo polaco sangue-frio" chega a ter 1.70 m de altura por 2.20 m de comprimento. Robusto, possui entre 900 a 1.200 kg (em média pesa uma tonelada). Usado para tração por sua força e rapidez. Fica meio difícil montá-lo, pois apesar de até ser baixo, ele é muito largo e poucos conseguiriam se manter tanto tempo cavalgando com as pernas tão abertas. Embora a raça se chame Zimnokrwiste (sangue-frio) isto não está relacionado com a temperatura do sangue. Alguns podem pensar que para suportar as baixíssimas temperaturas na Polônia seria necessário ter o sangue também gelado. Não, não! Eles são chamados assim porque são muito tranqüilos. Até demais! Além disso, são muito amistosos, agradáveis e simpáticos. Mas que sua largura impressiona, isto impressiona, sim! Normalmente tem mais de 1.20 de largura.
Rolltan foto do criador
São varias as espécies de zimnokrwisty. Na Polônia, as mais populares são “Konie sztumskie” (da Região da Warmia no Norte da Polônia) e de Gdańsk e o “Konie łowickie”, cavalo da cidade de Łowicz e região, que já era conhecido no século 17, quando então já transportava a beterraba e o açúcar feito deste tubérculo. Em 1912, no Norte da Polônia, havia 423 garanhões de 12 espécies de zimnokrwisty. Estes números chegaram, em 1941, a 8.000, sendo 1.100 garanhões. Outras espécies são o „koni reńsko-niemieckich” (cavalo alemão do Reno), “gudbrandsdali kanadyjskich koni zimnokrwistych” (cavalo canadense sangue-frio gudbrandsdali), “koni belgijskich” (cavalo belga de Ardene e da região flamenga).
Os cavalos polacos em geral são das seguintes raças: rasa wielkopolska (raça da Grande Polônia, rasa huculska (raça de Hucuł - localidade nos Cárpatos polacos), rasa śląska (Raça silesia), rasa małopolska (raça Pequena Polônia, Konik polski (Raça cavalo polaco, da localidade de Biłgoraj).
fotógrafo do concurso
domingo, 19 de agosto de 2007
Ornamento da kaszubia
Hinz é atualmente diretor do Departamento América Latina do Ministério de Relações Exteriores da Polônia, em Varsóvia.
Manhã de Domingo
Passeio de coche no Rynek (praça central) de Cracóvia numa manhã de domingo de verão
A vala comum
Remédio para cansaço
Mensagem à cansada Ivete
Trecho do artigo do prof. Ignácio Dotto Neto, de Curitiba, a propósito da missa de 7° dia dos familiares das vítimas do avião da TAM e da manifestação dos cansados liderados pelo presidente da OAB-SP, de Hebe Camargo e da Ivete Sangalo. Doutto Neto também perdeu o pai em um acidente.
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
Mensagem a meu irmão
Sim, estou acompanhando as notícias do Brasil e por isso mesmo é que acho que a mais importante notícia do ano é esta mesmo:
Em Curitiba, neste sábado, 18 de agosto, Eunice Pereira Iarochinski, completa 70 anos. Sete décadas de luta com muitas perdas, mas também com algumas das mais importantes vitórias das famílias Pereira da Silva e Hazelski Jarosinski. Entre estas vitórias, duas delas foram ter você e eu como filhos.
Eunice, que nasceu em Palmeiral, no Estado de Minas Gerais, jovem ainda imigrou com sua família para o Norte do Paraná. Dali, alguns anos mais tarde, chegou a Monte Alegre, onde viria encontrar o companheiro fugidio de poucos anos, Cassemiro, que assassinado morreu pouco mais de três anos após o casamento.
Eunice, não desanimou, apesar das tragédias, sempre se manteve firme e convicta de que sua vida estava entregue aos filhos. Mas as doenças teriam que surgir initerruptamente logo após sua aposentadoria. A forte Eunice, com sua candura e simpatia segue a vida com afinco e disposição, mesmo que as ladeiras da vida estejam tão próximas de casa.
Curitiba, está em festa, neste sábado, ao comemorar os 70 anos de vida de Eunice, pois sabe reconhecer que entre seus moradores, vive uma heroína.
Meu irmão, peço que dês um grande e forte abraço em nossa mãe. O seu abraço ...e o meu! Sim, porque ninguém, mais do que você, nesta vida, pode ser portador do meu amor, do meu afeto, do meu reconhecimento, da minha honra e do meu orgulho à pessoa mais importante da minha vida. Faça isso, por favor, e dê também um grande beijo em sua testa de heroína.
Apesar da distância, dos 11.500 km, que me separam desta festa, estou o dia todo, aqui em Cracóvia, comemorando o aniversário de nossa mãe.
Teu irmão que te ama e venera nossa mãe.ULISSES IAROCHINSKI
A cracoviana Helena
Primogênita do casal Gitte (Gitel) Scheindel Silberfeld Rubinstein esposa de Hercla(Horace) Rubinstein teve 7 irmãs: Paulina, Róża, Regina, Stella, Ceśka, Mańka e Erna.
Em Cracóvia, Helena estudou matemática, idiomas antigos e teologia. Era interessada também em química, física e biologia.
Na Suíça, para onde se mudou, estudou medicina e trabalhou num consultório médico e num hospital. Mas ao que tudo indica, foi impedida de terminar os estudos por ser mulher.
Casa nº 14, na ulica Szeroka, em Cracóvia (em ruínas) onde nasceu Chaja / Helena Rubinstein |
À noite no bairro judeu
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
Os bondes de Cracóvia
A Biblia de Tyniec
O que restou das muralhas
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
Feriado santificado de N.S. Częstochowa
Pierogi santo de todo dia
A palavra "pieróg" significa prato feito com massa cozida, assada ou frita, em bastante gordura, finamente esticado e recheado com diferentes sabores. Na Polônia, os recheios usados são: carne, repolho azedo com cogumelos, frutas da estação (mirtilo, morangos etc.), trigo sarraceno, ricota (versão doce – ou salgada, esta com batata e molho de cebola frita – que é o pierogi ruskie). Em outros países também é usado, ovo cozido, peixe, espinafre, marmelada, chocolate e mel. O chamado "pierogi leniwe" não é pierogi, mas sim kluski, ou nhoqui. No meu livro “Saga dos Polacos”, entre outras receitas, encontra-se esta do "ruskie":
- 350 gr de farinha de trigo
- 250 ml de água morna
- 1 ovo, sal, pimenta, noz moscada, cheiro verde
- 10 gr de manteiga
- Purê de batata
- Ricota
Modo de Fazer
Misturar todos os ingredientes da massa e amassar bem com as mãos. Esticar com rolo e cortar em círculos de 3-4 cm de diâmetro. Rechear os pastéis e cozinhar bastante em água salgada fervente com a manteiga. Depois que os pastéis subirem durante a fervura, cozinhar mais 5 minutos. Para o recheio de carne, moer a carne cozida, adicionar a cebola dourada, ovo e os temperos. Colocar bacon defumado picado e frito com a gordura da fritura em cima dos pierogi. Outros molhos podem acompanhar como de cogumelos secos, ou então molho de mostrada. Para o recheio tradicional de ricota, misturá-la com cheiro verde (cebolinha) e um pouco de purê de batata (pierogi ruskie).
A última flor do Lácio
(versos de uma cantiga do Sri Lanka – Ceilão)
Além dos dez milhões de pessoas em Portugal, o idioma português é falado nas seguintes regiões do planeta:
São considerados dialetos: o Beira, Galego, Madeirense-Açoriano, Estremenho.
Ainda sobre os versos acima, Marco Ramerini, acrescenta que vários reis do Ceilão (atual Sri Linka) falavam fluentemente esta língua e nomes portugueses eram comuns na nobreza. Quando os holandeses ocuparam a costa do Ceilão, principalmente sob as ordens de Van Goens, eles tomaram medidas para eliminar o uso da língua portuguesa. Porém, o dioma estava tão entranhado entre os habitantes do Ceilão que até mesmo as famílias dos burgueses holandeses começaram a usar a língua portuguesa. Em 1704, o governador Cornelius Jan Simonsz falava que: "se você fala português no Ceilão, você é entendido em todo lugar".
O novo acordo ortográfico dos oito países membros da CPLP já em vigor, mas não utilizado pode ser lido em: