sábado, 3 de novembro de 2007
117 anos de Dom Feliciano
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
"1912" será um filme anti-polaco?
Trailler de "1612"
Trailler do épico histórico sobre o "Período das dificuldades" na Rússia, quando em 1612, o povo russo conseguiu afastar os conquistadores polacos do Kremlin e manter a legendária dinastia dos Romanov.
Verso para recitar rápido
I Szczebrzeszyn z tego słynie.
Lokomotywa de Tuwin
Ciężka, ogromna i pot z niej spływa:
Tłusta oliwa.
Stoi i sapie, dyszy i dmucha,
Żar z rozgrzanego jej brzucha bucha:
Buch — jak gorąco!
Uch — jak gorąco!
Puff — jak gorąco!
Uff — jak gorąco!
Już ledwo sapie, już ledwo zipie,
A jeszcze palacz węgiel w nią sypie.
Wagony do niej podoczepiali
Wielkie i ciężkie, z żelaza, stali,
I pełno ludzi w każdym wagonie,
A w jednym krowy, a w drugim konie,
A w trzecim siedzą same grubasy,
Siedzą i jedzą tłuste kiełbasy,
A czwarty wagon pełen bananów,
A w piątym stoi sześć fortepianów,
W szóstym armata — o! jaka wielka!
Pod każdym kołem żelazna belka!
W siódmym dębowe stoły i szafy,
W ósmym słoń, niedźwiedź i dwie żyrafy,
W dziewiątym — same tuczone świnie,
W dziesiątym — kufry, paki i skrzynie.
A tych wagonów jest ze czterdzieści,
Sam nie wiem, co się w nich jeszcze mieści.
Lecz choćby przyszło tysiąc atletów
I każdy zjadłby tysiąc kotletów,
I każdy nie wiem jak się wytężał,
To nie udźwigną, taki to ciężar.
Nagle — gwizd!
Nagle — świst!
Para — buch!
Koła — w ruch!
Najpierw — powoli — jak żółw — ociężale,
Ruszyła — maszyna — po szynach — ospale,
Szarpnęła wagony i ciągnie z mozołem,
I kręci się, kręci się koło za kołem,
I biegu przyspiesza, i gna coraz prędzej,
I dudni, i stuka, łomoce i pędzi.
A dokąd? A dokąd? A dokąd?
Na wprost!
Po torze, po torze, po torze, przez most,
Przez góry, przez tunel, przez pola, przez las,
I spieszy się, spieszy, by zdążyć na czas,
Do taktu turkoce i puka, i stuka to:
Tak to to, tak to to, tak to to, tak to to.
Gładko tak, lekko tak toczy się w dal,
Jak gdyby to była piłeczka, nie stal,
Nie ciężka maszyna, zziajana, zdyszana,
Lecz fraszka, igraszka, zabawka blaszana.
A skądże to, jakże to, czemu tak gna?
A co to to, co to to, kto to tak pcha,
Że pędzi, że wali, że bucha buch, buch?
To para gorąca wprawiła to w ruch,
To para, co z kotła rurami do tłoków,
A tłoki kołami ruszają z dwóch boków
I gnają, i pchają, i pociąg się toczy,
Bo para te tłoki wciąż tłoczy i tłoczy,
I koła turkocą, i puka, i stuka to:
Tak to to, tak to to, tak to to, tak to to!...
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
O maior roteirista polaco
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Ewa Farna: "Não dou Doda"
Novo recorde de investimentos
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
A constelação do Rei
Atualmente é chamada de Scutum, a menor entre 88 modernas constelações. É uma das poucas, que deve seu nome a uma figura histórica. O nome original é "Scutum Sobiescianum", ou "O escudo de Sobieski", descoberta em 1683, por Johannes Hevelius. O astrônomo quis homenagear a vitória do Rei Polaco Jan III Sobieski, na Batalha de Viena. No dia 12 de setembro de 1683, o polaco Sobieski comandando um exército unido de polacos, germânicos e austríacos de 81 mil soldados venceu o exército do turco Kara Mustafa de 130 mil soldados. O Papa Inocêncio XI e os reis europeus saudaram Sobieski como o “Salvador de Viena e da Civilização Européia Ocidental”. Os turcos, por sua vez, o intitularam o "Leão de Lehistan" (lehistan é uma das formas em latin para Polônia). As constelações vizinhas do Escudo de Sobielski - Scutum são Aquila, Serpens Cauda e Sagittarius.
Rydzyk: Satanás implicou com a Polônia
P.S. >O PíS - Prawo i Sprawiedliwości (Partido da lei e Justiça) dos gêmeos Kaczyński é o partido dos ouvintes da Rádio do Padre ultra-direitista e anti-semita, Tadeusz Rydzyk.
Craques da rodada: brasileiros
domingo, 28 de outubro de 2007
Saci, Boitatá...você
Era um negrinho.
Boitatá...
Era um monstro.
Você...
Era um amor.
Hoje...
Saci, Boitatá e você,
não existem!
P.S. Esse é de quando descobri o poeta maior Carlos Drummond de Andrade e pensei que também podia fazer versos. Logo descobri que melhor seria fazer prosa, escrever notícia.
Sandomierz, a fênix polaca
A bela Cracóvia
sábado, 27 de outubro de 2007
Britânicos não querem trabalhar
com este título, a jornalista Iwona Kadłuczka, informa que o primeiro ministro britânico Gordon Brown declarou no periódico inglês News&Star, que deseja garantir emprego para cada um na Grã-Bretanha. "Isto é só um forte desejo, embora a idéia seja louvável" comentou Brown.
A jornalista repete frases, publicadas em matéria no site newsandstar.co.uk , de britânicos que dizem: Por que algum bobo iria querer levantar da cama a cada dia antes das 11, para trabalhar , quando pode sentar-se em casa e ser pago por fazer nada?; "Não precisam pagar "council tax", porque alguém faz isso por eles, contrariamente aos pensionistas e aposentados que possuem tal privilégio."
Para a jornalista Sally Penton, "Que seja grátis para todos, o transporte para o trabalho. Isto será a abolição destes privilegiados". O site "mojawyspa" está com uma enquete onde faz a seguinte pergunta: São os polacos mais trabalhadores que os britânicos? O resultado até agora aponta: De 540 votos, 85,56% dizem que sim. 9,63% dizem que não e apenas 4,81 dizem não ter uma opinião a respeito.
A jornalista britânica faz ainda outras observações e se pergunta: "Como 300 mil pessoas podem chegar da Polônia e encontrar trabalho sem nenhum problema, mesmo sabendo que o inglês é seu segundo idioma? Imigrantes polacos não tomam à força o lugar dos desempregados deste país. A resposta é clara. Ninguém prefere dar nada por nada. Se realmente quisessem trabalhar, trabalho encontrariam, mas para eles isto simplesmente não compensa."
Britânicos querem aprender polaco
Os súditos de sua majestade Elizabeth II da Grã-Bretanha querem falar
Mais informações em www.mojawyspa.co.uk
Jornais ingleses informam que a presença polaca é tão expressiva na Ilha dos Windsor, que até sinalização de trânsito já começa a ser escrita no idioma polaco. Explica essa, Agnaldo!!!!
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Nobel de economia 2007 é polaco
Vôos diretos de Cracóvia
Alarme de bomba no metro de Varsóvia
Foto: Jacek Turczyk/PAP
A busca difícil da origem
Meus avós, pelo que sei, vieram no período da primeira guerra. Desembarcaram em Santa Catarina e depois seguiram para o Paraná. Estabeleceram-se próximo a Irati e Rebouças (localidades chamadas de Riozinho , Monjolo) A questão é a seguinte: Nesta época, fazia-se o registro dos imigrantes ou refugiados ao entrarem no país? Se vieram como refugiados poderiam mudar os nomes originais em suas documentações? Se existem os registros de entrada no país onde poderia procurá-los? Não tenho nenhum documento deles, pois deve ter ficado com algum dos dez filhos que tiveram provavelmente perderam. Os documentos que tenho, os sobrenomes diferem devido a erros no ato dos registros nos cartórios desta época.
Inicialmente é preciso dizer, que a grande maioria dos imigrantes do Brasil, chegaram ao porto do Rio de Janeiro. Ainda na época do Império foi organizada uma estrutura que tinha a incumbência, não só de recepcionar o imigrante em terras brasileiras, como também, a de buscá-los em solo europeu. Dessa forma existiram escritórios de agências de imigração brasileira em várias cidades da Itália, Portugal, Espanha, Prússia, Alemanha, Austria e etc., custeadas pelo Império e depois pela República. A Polônia, justamente neste periódo, estava invadida pelos três vizinhos e, portanto, estas agências estavam localizadas nas cidades dos territórios ocupados. Uma delas, bastante famosa era Lwów, que hoje por obra e graça de Stalin e os Aliados, deixou de ser uma cidade polaca para estar no território do Estado Ucraniano com o nome de Lviv.
Quando os navios chegavam abarrotados de imigrantes (tal qual os navios negreiros, pois os brancos europeus também vinham confinados nos porões dos navios) aportavam, os imigrantes eram encaminhados para uma das ilhas da Baía da Guanabara. Na Ilha das Flores, eles eram registrados, colocados em quarentena (para tratamento de possíveis doenças que trouxessem) e obrigados a esperar pela designação da colônia onde seriam encaminhados. Uma vez sabido o destino, eles voltavam a embarcar em navios menores com destino aos Portos de Santos, Paranaguá, São Francisco do Sul, Itajaí, Rio Grande e Vitória. O único navio que não atracou no Rio de Janeiro, indo direto para Santos, foi o primeiro da imigração japonesa. Todos os demais vindos da Europa aportavam no Rio de Janeiro.
Assim, o mais provável é que, se os ancestrais deste leitor foram assentados nas colônias de Irati, eles desembarcaram em Paranaguá e não em Itajaí. O Arquivo Público do Paraná, em Curitiba, tem um belo acervo sobre imigração. Contudo, devido a um incêndio nos anos 70, o Arquivo só possui fichas cadastrais de imigrantes até o ano de 1897. Depois deste data, tudo foi destruído.
Evidentemente, que entre os imigrantes haviam alguns refugiados políticos, mas na sua grande maioria, os imigrantes chegados ao Brasil entre 1824 a 1914, não eram refugiados. Simplesmente eram pobres trabalhadores dos campos ocupados pelas potências estrangeiras na Polônia. E no caso dos alemães e italianos, camponeses sem terra, devido ao processo de unificação realizado pelo prusso Von Bismark para a criação da Alemanha, em 1870, e por Vitório Emanuelle, rei de Savóia, para unificação dos reinos da "Bota" e criação do Estado italiano, também em 1870. Antes desse ano, não existia Alemanha e Itália, portanto. E a província e depois Estado do Paraná fazia fronteira com o Rio Grande do Sul, no rio Uruguai. Santa Catarina até 1917, era apenas o litoral. Dessa forma, muitos dos descendentes de imigrantes que atualmente estão no Oeste Catarinense, devem procurar registros de seu antecedentes em Curitiba e não em Florianópolis.
Em relação à imigração polaca, seu período culminante, foi entre 1890 e 1896. Período que ficou conhecido nos livros como "Gorącka Brazylijzka", ou "Febre Brasileira". Até 1900, a maioria dos imigrantes polacos iam da região Polaca da Silésia (Sudoeste) e da atual região Podkarpackie, então chamada de Galicia Austriaca. Depois da virada do século passaram a ocorrer com mais freqüência imigrações da região Leste da Polônia. Provavelmente, então, no caso dos ancestrais deste leitor, eles eram da região compreendida entre as atuais cidades de Siedlce, Lublin, Zamość.
Para aqueles que procuram os rastros de seus ancestrais é importante saber que para qualquer busca de documentos aqui na Polônia, é imprescindível ter em mãos, o nome e sobrenome do ancestral com a grafia correta em idioma polaco, o nome de seus pais, o ano de nascimento, a localidade e a paróquia onde nasceu.
O Arquivo Nacional brasileiro, talvez seja o único lugar no mundo, em que se possa encontrar informações sobre os imigrantes que chegaram no Brasil. O Arquivo fica no Rio de Janeiro e as pesquisas têm que ser feitas pessoalmente, pois não existem funcionários para ficar pesquisando sobre ancestrais de brasileiros que chegaram como imigrantes. Assim, o único jeito é ir até lá. No segundo andar é possível pesquisar o nome do navio, a lista dos passageiros do navio, a lista dos hospedes da Ilha das Flores. Há também nesta sala, uma série de armários de aço dos arquivos da Polícia Federal dos Estados do Paraná e Rio Grande do Sul. Estes arquivos contém pastas de todos os imigrantes que viviam no Brasil, no início dos anos 40. A Lei de Nacionalização do Presidente Getúlio Vargas, obrigava todos a comparecerem numa delegacia de polícia para se registrarem. Nestes registros, pode-se saber a cidade e localidade onde nasceu este imigrante na Polônia. Por outro lado é interessante começar o processo de buscas, pelos cemitérios onde estão enterradas estas pessoas. Nas lápides está escrito o ano de nascimento, coisa que não está na certidão de óbito, pois nesta só tem a data de morte. O ano de nascimento é muito importante para as buscas aqui na Polônia.
Concluindo: sem ter o ano de nascimento, a paróquia, a localidade, o nome e sobrenome do ancestral, os nomes e sobrenomes dos pais deste ancenstral (grafados corretamente em idioma polaco - por exemplo: Pedro é Piotr) é praticamente impossível fazer qualquer busca nas igrejas, cartórios e arquivos na Polônia. Uma vez que se tenha todos estes dados e depois de encontrado o assentamento sobre o nascimento, é necessário fazer a tradução disto para o idioma polaco, pois muitas vezes os assentamentos estão em russo, alemão ou latim. Somente com a tradução feita por um tradutor juramentado, os cartórios polacos podem expedir a segunda via oficial, selada, carimbada da República da Polônia.