Birkenau (em alemão) na cidade de Brzezinka e a poucos quilômetros de Oświęcin (Auschwitz em elemão) ficava a 3km do campo principal, ou Auschwitz I. As duas cidades ficam a 65 km de Cracóvia, na Voivoda da Małopolska (Pequena Polônia).
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Prisioneiros em Birkenau.
Birkenau (em alemão) na cidade de Brzezinka e a poucos quilômetros de Oświęcin (Auschwitz em elemão) ficava a 3km do campo principal, ou Auschwitz I. As duas cidades ficam a 65 km de Cracóvia, na Voivoda da Małopolska (Pequena Polônia).
domingo, 1 de junho de 2008
Museu de casas em Nowy Sącz
O museu inclui habitações de quatro grupos étnicos: Lachów Sądeckich, parte ocidental Pogórzan, Górali Sądeckich e o Łemków Nadpopradzkich.
O parque, com uma área de 20 hectares, possui 69 casas em exposição numa espécie de anfiteatro ao ar-livre em plena floresta. Estão dividas como se fossem nove fazendas com várias edificações, quatro fazendas de uma única casa, uma casa do século 17 (com uma policromia sem igual em suas paredes interiores), uma granja feudal do século 18, uma igreja católica apostólica romana, uma igreja católica ortodoxa do rito grego e uma igreja protestante do século 19. Há também uma escola rural, construções usadas para indústrias rurais (com forja, moinho de óleo, e um moinho de vento). A maioria das casas estão com exibições permanentemente abertas, em um total 60 quartos (interiores de residências, galpões, industrias rurais e religiosos).
O museu é aberto nos meses de maio a setembro das terças aos domingos no horário das 10:00 da manhã às 18:00 horas. É fechado nas segundas-feiras. De outubro a abril é aberto de segunda a sexta-feira das 10:00 da manhã às 14:00 horas. Fechado aos sábados e domingos. Chega-se aoMuseu com os ônibus de números 14 e 15 que partem da estação de ônibus central da cidade de Nowy Sącz.
sábado, 31 de maio de 2008
Jean Paulista - um craque
Natural de Sertãozinho, interior de São Paulo, ele começou sua carreira, em 1996, no Sport Club Corinthians Paulista. Mas não durou muito lá, antes de ser vendido para o futebol português, jogou no Taubaté. Desde 1998, sua carreira aconteceu praticamente em Portugal. Tanto que recebeu passaporte português, assim como Deco do Barcelona e Seleção Portuguesa. Os dois jogaram juntos naquele início de carreira no Corinthians.
Na terra do fado, do bacalhau e do bom vinho do Porto, Jean Paulista jogou no SC Farense, no Sporting de Braga, Deportivo Aves, DC Imortal, Vitória de Setúbal e no FC Maia. Com passe livre na mão, acertou contrato de dois anos com o então tricampeão polaco Wisła Kraków, (víssua cracuf) em 2005.
Acabou renovando contrato para conquistar o vice-campeonato de 2007 e o título de campeão de 2008. Neste período em Cracóvia, jogou sob o comando de vários técnicos. Sendo decisivo em alguns jogos da Copa UEFA. Fez vários gols, mas principalmente colocou os companheiros na cara do gol só para concluir.
Mas a chegada do treinador Maciej Skorża, apesar do título, fez Jean Paulista refazer seus planos. O clube já manifestou interesse na sua permanência, mas depois de três anos na gelada Cracóvia, parece que sua carreira necessita de novos horizontes. Preferindo sempre contratos longos, que permitam uma maior tranqüilidade familiar e pessoal, ele dispensou oportunidades de jogar no Brasil. Mas...
“Infelizmente ainda não deu, pois os contratos no Brasil são muito curtos. Basta a equipe não se classificar, não ser campeão... Para o plantel ser reformulado. Por isso praticamente nunca joguei no Brasil, a não ser no início de carreira.” Explica Jean.
Mas, neste momento, ele não descarta uma temporada do Brasil. Até pensa que possa disputar o campeonato brasileiro deste ano. Sabe que no final de novembro qualquer contrato que possa assinar acaba e ele voltaria ao futebol europeu, ou até mesmo ao Norte-americano. Isto porque ele pensa em estabilidade para sua família. Afinal foram 8 anos de Portugal e 3 de Polônia.
De minha parte, que o tenho visto jogar aqui na Polônia, de acompanhar as avaliações da imprensa polaca sobre as qualidades de Jean Paulista, acho que ele cairia como uma luva no Coritiba Football Club. Futebol Jean tem e o Coxa precisa de um craque com alma de parceiro. Fico na maior torcida para que a diretoria coxa-branca descubra Jean e o contrate. Lugar para ele no time de Dorival Junior existe e um camisa 10 como Jean é uma tranquilidade para qualquer técnico.
Ulisses e Jean Paulista no "Dia da Europa", no Instituto de Estudos Europeus da Universidade Jagielloński de Cracóvia, onde ele foi convidado para dar o ponta-pé inicial do jogo entre professores e estudantes europeus.
Cartaz polaco - dois em um
Nascido em 1931, Swierzy estudou na Escola Katowice da Academia de Belas Artes de Cracóvia. Atualmente professor das Academias de Belas Artes de Poznań e Varsóvia, Swierzy já ganhou os prêmios de Toulouse-Lautrec Grand Prix, Versailles 1959; Polish Poster Biennale, Katowice, Medalha de Ouro em 1965, 1971, 1975; Medalha de prata em 1977, 1987, 1989; International Tourism Posters Exhibition, Milão 1967, Medalha de prata; Bienal Internacional de Artes de São Paulo 1969, Primeiro Prêmio; International Poster Biennale, Warsóvia, Medalha de prata 1972, Medalha de ouro 1976.
Bibi - uma Deusa
Muitos falam em Fernanda Montenegro, outros em Marília Pera e aqueles em Cacilda Becker. Perdoem-me minha adoração, mas não tem ninguém nos palcos do mundo superior a BIBI FERREIRA - a mais completa artista brasileira. Atriz, cantora, diretora, compositora, comediante e tudo o mais que a profissão exige de versatilidade de alguém.
BIBI FERREIRA , nasceu em Salvador, Bahia, em 10 de junho de 1922, filha do legendário ator Procópio Ferreira e da bailarina espanhola Aída Izquierdo. A mãe dizia que ela havia nascido em primeiro de junho, o pai em quatro de junho. Seja como for BIBI está completando 86 anos de idade neste domingo, primeiro de junho para concordar com a mãe, embora a certidão de nascimento marque o 10 de junho. A festa de aniversário será no palco, com direito a bolo para uma platéia de 600 pessoas. Em cartaz há um ano, Bibi é a estrela da peça Às Favas com os Escrúpulos, de Juca de Oliveira e direção de Jô Soares. E continua com a mesma energia quando subiu aos palcos levada por seu pai e sua mãe aos 24 dias de vida, na peça Manhãs de Sol, de autoria de Oduvaldo Vianna (pai), substituindo uma boneva que desaparecera pouco antes do início do espetáculo. Bibi já fez de tudo, inclusive se transformou em dois símbolos da música mundial, a portuguesa Amália Rodrigues e a francesa Edith Piaf.
Em entrevista recente feita por Felipe Branco Cruz, para o Estadão, ela confessou que: "Vou completar 86 anos, faltam quatro para 90, 14 para 100. Mas eu não penso assim, porque eu não sinto peso de tanta idade. Eu sei que é muita idade. Soa mal ao ouvido 86 anos. Mas eu sou uma pessoa de muita saúde. Nunca fumei e bebo esporadicamente um champanhe com alguém. É melhor do que atender um celular. Eu levo uma vida simples. Essa peça tem 76 páginas de texto. São 70 páginas só minhas. Eu canto muito. Todo dia eu canto um concerto com 15 a 20 músicas e tenho que sabê-las de cor. São shows interpretando a Piaf e a Amália Rodrigues. Tudo isso é uma questão de ter gente boa que trabalha com você."
Daqui de longe, quero desejar STO LAT STO LAT NIECH ZYJE ZYJE NAM - que você viva cem anos para nós - Bibi.
P.S. Nos meus tempos de ator tive a homenagem maior da minha carreira teatral ao ser cumprimentado pela própria Deusa dos palcos. O trecho a seguir foi publicado numa revista cientifica da UTFPR no início deste ano: No Festival Nacional de Teatro de Ponta Grossa, o ator amador Ulisses Iarochinski só perdeu o troféu de “melhor ator”, por dois votos para um ator profissional do Rio Grande do Norte. Na comissão julgadora estavam entre outros, Grande Otelo, Pontes de Paula Lima (tradutor dos livros de Stanislawski para o português), Gianni Rato (o diretor da montagem do Teatro Oficina) e Bibi Ferreira. Esta, mesmo sendo jurada, não se conteve e ao final da apresentação subiu ao palco, acompanhada de Grande Otelo, para abraçar e dizer a ao jovem ator Ulisses um comovente: “Obrigado Pai, pelo seu desempenho no papel do velho Bessemenov". Bibi, abraçada a Ulisses disse mais: “Meu jovem, não sei qual será o resultado do festival, não sei se você vai ganhar, mas quero te dizer que sua atuação no papel deste pai russo é uma das coisas mais gratificantes que já vi em teatro”,e voltou-se para o público pedindo mais uma salva de palmas para o jovem ator.
sexta-feira, 30 de maio de 2008
Abre o 48. Festival de Filme de Cracóvia
Esta é a lista dos concorrentes internacionais:
Documentários: 24
- Do bólu, dir. Marcin Koszałka
Polônia 2007, 25', - A süllyedő falu (The Sinking Village), dir. Márton Szirmai
Hungary 2007, 23', - Imádság (The Prayer), dir. Sándor Mohi
Hungria 2007, 27', - Second Sight, dir. Alison McAlpine
Grã-Bretanha 2007, 52', - De huizen van Hristina (The Hauses Of Hristina), dir. Suzanne Raes
Holanda 2007, 49', - This way up, dir. Georgi Lazarevsky
França 2007, 60', - Fokusnoe rasstoyanie (Focal Distance), dir. Andrei Kutsilo, Roman Romashka
Bielorrússia 2008, 24', - Tiggerne i Addis Ababa (The Beggars in Addis Ababa), dir. Jakob Gottschau
Dinamarca 2007, 45', - Radunitsa, dir. Darya Averchenko
Ucrânia 2007, 15', - Autumn In The Himalayas, dir. Małgorzata Skiba
India 2008, 57', - The End For Beginners, dir. David Lale
Grá-Bretanha 2007, 23', - Rakushka (Shell), dir. Dmitriy Lavrinenko
Rússia 2007, 39', - Avtagssjäl (Crossroad), dir. Kristina Meiton
Suécia 2007, 28', - Rozenzwieg - born to dance, dir. Keren Hakak
Israel 2007, 17', - Fanfaron Fanfaron (The Brassy Bands), dir. Gheorghita Cornel
Romênia 2007, 52', - El Sastre (The Tailor), dir. Oscar Perez
Espanha 2007, 30', - Maria, dir. Victor Asliuk
Bielorússia 2007, 17', - Humoresca (Humoresque), dir. Diana Deleanu
Romênia 2007, 16', - El Anonimo Caronte (The Anonymous Charon), dir. Toni Bestard
Espanha 2007, 16', - How to Save a Fish From Drowning, dir. Kelly Neal
Grã-Bretanha 2007, 12', - Breadmakers, dir. Yasmin Fedda
Grã-Bretanha 2007, 11', - Sianoze (Cyanosis), dir. Rokhsareh Ghaemmaghami
Iran 2007, 31', - Journey of a Red Fridge, dir. Natasa Stankovic, Lucian Muntean
Sérvia 2007, 52', - Mahadeva, ramasseur de cadavres (Mahadeva, corpse beare), dir. Asil Rais
França 2007, 52',
Ficção: 19
- Aria Diva, dir. Agnieszka Smoczyńska
Polônia 2007, 35', - Obcy VI (Alien VI), dir. Borys Lankosz
Polônia 2008, 30', - Son, dir. Daniel Mulloy
Grã-Bretanha 2007, 17', - My Mother, dir. Elaine Wickham
Grã-Bretanha 2007, 10', - Ryba (The Fish), dir. Alexander Kott
Rússia 2008, 14', - The Rains of Fear, dir. Esther Baker
Grã-Bretanha 2007, 20', - Rebwarani doli hanar (The pilgrims of pomegranate valley), dir. Ashkan Ahmadi
Iran 2007, 0', - Auf der Strecke (On the line), dir. Reto Caffi
Alemanha 2007, 30', - Le Secret de Salomon (Solomon's secret), dir. David Charhon
França 2007, 20', - Alumbramiento (Lightborne), dir. Eduardo Chapero-Jackson
Espanha 2007, 15', - Lectia de Box (The Boxing Lesson), dir. Alexandru Mavrodineanu
Romênia 2007, 12', - Testudo (Jorg Tittel ), dir.
França/ Grã-Bretanha 2007, 15', - Boogh (Horn), dir. Roohollah Masroor
Iran 2007, 10', - Jaye Doost, Jaye Doshman (Friend's Place, Enemy's place), dir. Elham Hosseinzadeh
Iran 2007, 15', - Lightchasers, dir. Rafal Sokolowski
Canadá 2007, 14', - Roads, dir. Lior Geller
Israel 2007, 22', - The Girls, dir. Sebastian Godwin
Grã-Bretanha 2007, 10', - The Execution of Solomon Harris, dir. Ed Yonaitis
Estados Unidos 2007, 8', - I am Bob, dir. Donald Rice
Grã-Bretanha 2007, 19',
Animação: 14
- Refreny (Refrains), dir. Wiola Sowa
Polônia 2007, 11', - Wszystko płynie (Everything Flows), dir. Edyta Turczanik
Polônia 2007, 8', - Majakowsky - Drei Liebesgeschichten (Majakowski –Three Love Stories), dir. Swetlana Filippowa
Alemanha 2007, 11', - Time Is Running Out, dir. Marc Reisbig
Grã-Bretanha 2007, 6', - Splinter, dir. Wojtek Wawszczyk
Alemanha/Polônia 2008, 16', - Shut Eye Hotel, dir. Bill Plympton
Estados Unidos 2007, 7', - Pecatum Parvum, dir. Asya Lukin
Grã-Bretanha 2007, 8', - Candide, dir. José Pedro Cavalheiro
Portugal 2007, 11', - Our Footsteps in the Leaves, dir. Benjamin Sanders
Grã-Bretanha 2007, 9', - Madame Tutli-Putli, dir. Chris Lavis, Maciek Szczerbowski
Canadá 2007, 18', - 7 more minutes, dir. Izabela Plucińska
Alemanha 2007, 7', - Ein sonniger Tag (A Sunny Day), dir. Gil Alkabetz
Alemanha 2007, 6', - Isabelle Au Bois Dormant (Sleeping Betty), dir. Cloutier Claude
Canadá 2007, 10', - Anhalter, dir. Daniel Höpfner
Alemanha 2007, 13',
KIJÓW. CENTRUM
Al. Krasińskiego 34, tel. 012 433 00 33
KIJÓW STUDIO
Al. Krasińskiego 34, tel. 012 433 00 33
KINO LETNIE / SUMMER CINEMA
Al. Krasińskiego 34, tel. 012 433 00 33
KINO POD BARANAMI / POD BARANAMI CINEMA
Rynek Główny 27, tel. 012 423 07 68
KINO MIKRO / MIKRO CINEMA
Ul. Lea 5, tel. 012 634 28 97
FESTIVAL OFFICE
KIJÓW. CENTRUM, tel. 012 433 00 33
FESTIVAL RECEPTION
KIJÓW. CENTRUM, tel. 012 422 30 93
MUZEUM NARODOWE / NATIONAL MUSEUM
Al. 3 Maja 1, tel. 012 295 55 00
MANNGHA - CENTRE OF JAPANESE ART AND TECHNOLOGY
Ul. M. Konopnickiej 26, tel. 012 267 27 03
EMPIK
Rynek Główny 5
WŁOSKI INSTYTUT KULTURY / ITALIAN CULTURE INSTITUTE
ul. Grodzka 49
ALCHEMIA
ul. Estery 5
CAMERA CAFE CLUB
Plac Nowy 9
CLUBES:
KLUB PAUZA / PAUZA CLUB
Ul. Floriańska 18
KIJÓW KLUB / KIJÓW CLUB
Al. Krasińskiego 34
kazik indignado com o governo
Reconhecido por suas letras inteligentes (algumas delas feitas em parceria com seu pai o poeta Staszwski) Kazik disse que "este é meu ninho, esta é minha pátria. E de acordo comigo, aquele porteiro do meu país é um cretino, ou um ignorante imcompetente. Lentamente começo a desejar o pior para a Plataforma".
Atacou então, a coalizão de governo do primeiro-ministro Donald Tusk do PO - Partido da Plataforma do Cidadania com o PSL - Partido do Povo Polaco, do vice-primeiro ministro Waldemar Pawlak afirmando que "O PSL é o partido mais prejudicial da cena política polaca. Eu me lembro deles do passado." E Staszewski acrescentou que não esconde se sentir desapontado também com os governos posteriores ao do PSL nos anos 90. "Agora prometeram milagres como dentes de elefante em varas. Então, eu senti um fedor, quando foi formada a coalizão PO-PSL." Criticou ainda a demora do atual governo em cumprir o que prometeu tal como terminar rapidamente a construção das Auto-Estradas Européias que devem cortar a Polônia.
O PSL é um dos poucos agrupamentos partidários considerados efetivamente de esquerda na cena política polaca atual. Tem a companhia do Partido da Social Democracia do ex-presidente Aleksander Kwaśnieswski. O restante, incluido o PO, que é centro-direita, quase todos os políticos no país estão na direita. O que não causa boa imagem na União Européia. A opinião pública na Espanha, França e Holanda já detecta frases entre o povo daqueles países como: "Ah! Aqueles fascistas polacas tomaram de assalto o governo da Polônia".
A justificativa para este posicionamento mais à direita na ideologia dos partidos seria a de que os polacos desejam afastar para sempre o passado comunista recente, que todos consideravam de esquerda. Mas a cada dia mais me convenço que o comunismo stalinista na Polônia foi de direita e não de esquerda. As portas abertas da Igreja Católica Apostólica Romana durante a maior parte do período ateu-comunista o confirma.
E este espectro político acaba de ganhar um forte aliado, o direitista presidente francês Nicolas Sarkozi, que esteve esta semana visitando Varsóvia. Mais do que assinar acordos de cooperação Sarkozi veio buscar apoio e parceria para seus projetos pessoas dentro da União Européia. No que corresponde a rotatividade do cargo de Presidente da União Européia, será o próximo a ocupar o posto. E uma vez nele, precisa de aliados e ... Por que não a Polônia de Kaczyński-Tusk?
Por sua vez, Kazik culpa a coligação com os esquerditas e critica o centro direita Tusk. É de se perguntar: e Kazik, está de que lado? De lado nenhum? É anarquista? Ou apenas um inconseqüente roqueiro?
Confirmados professores de polaco para UFPR
As vagas para concurso de professores, nesta área, estarão vinculadas ao projeto de ampliação do programa REUNI da UFPR, garantido para início de 2009.
Para o embaixador da Polônia, Jacek Kisielewski, a importância da Federal do Paraná criar o primeiro curso de licenciatura em Língua Polaca na América Latina deve ser ressaltada. E a cônsul Darys disse que se houver interesse o Governo Polaco poderá enviar professor para participar do programa. O tal professor viria na qualidade de wykładowca, termo usado na Polônia, para aqueles que conduzem uma aula, já que o termo Profesor é um título e não uma função. Para ser Profesor (com um S) é preciso ser nomeado pelo presidente da República.
O prof. Gondim completou que estes "ensinadores" têm dado uma contribuição muito importante às atividades acadêmicas da Universidade Federal do Paraná e claro, a oferta do consulado será levada em consideração, pois, "já temos esta experiência na área de alemão e em breve teremos também na de espanhol."
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Ponto de encontro cracoviano
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Matejko em Munique
Stańczyk será acompanhado do restaurado "Potop" de Karl Schorn (592 x 827 cm) e de „Aleksander Wielki na łożu śmierci” de Carl von Piloty.
Sarkozi sonha com uma Polônia forte
Outra ação de Sarkozi é a abertura do mercado de trabalho francês aos polacos, situação sobre a qual Irlanda e Inglaterra se mostram bastante satisfeitas de terem feito. Assim tanto aquele famoso encanador polaco dos "out-door" terá emprego regular, assim como profissionais de outras 17 atividades funcionais.
Roger estréia na seleção polaca
terça-feira, 27 de maio de 2008
Tarnowski - o último mazuriano
Este livro “Último Mazuriano” foi lançado recentemente na Polônia, pela editora Wydawnictwo W.A.B. A obra é de autoria do jornalista Andrew Tarnowski, nascido em 1940, em Genebra, mas cidadão britânico. O livro foi lançado originalmente em língua inglesa, em 2006, pela Aurum Press, na Inglaterra.
“O Último Mazuriano: Um Conto de Guerra, Paixão e Perda” oferece um retrato de uma família aristocrata pertencente a um dos clãs mais antigos da Polônia. Embora o título evoque romance, não é nada cor-de-rosa. Longe disto. Fora alguns esboços nevados de uma floresta e de uma passagem divertida sobre um javali selvagem, a franqueza do livro é tal aquela que se possa imaginar de um autor, que antes de mais nada é um jornalista e para quem o compromisso com a verdade vai além das relações familiares. A maior parte do livro é drama em sua mais alta voltagem. O autor parte da história de vida de seu pai, Stanisław Tarnowski, nascido em 1918, na Polônia. Era um homem quando jovem muito enérgico e indomável, tendo sido distinguido com medalhas de honra. Como tantos de sua geração lutou contra os alemães nazistas. Mas em sua vida pessoal passou por situações onde seu temperamento se exacerbou. Vivendo o pós-guerra na Grã-Bretanha foi esquecido pelo Governo Polaco no Exílio. Herói de guerra teve que lavar louça e passar dias de obscuridade e penúria. Stanisław Tarnowski, voltou à Polônia em 1957 para visitar. O livro traça um perfil bastante agudo da Polônia no século 20 com o reaparecimento do Estado Polaco no mapa da Europa, a destruição da Segunda Guerra e o difícil período comunista. A natureza nua e crua dos relatos de Andrew está envolvida por uma fascinante perspicácia.
Os pais de Andrew figuram entre aqueles que em 1939 lutara, contra as invasões nazista e soviética na Polônia. Stanisław Tarnowski com a esposa conseguiram escapar pelas montanhas da Suíça depois da rendição da França. Três anos depois, já com o filho Andrew, foram para a Inglaterra como refugiados, após de perambularem durante a guerra por Belgrado, Istambul, Palestina e Egito. Naquele país africano, moraram em uma vila emprestada a eles por um tio do Rei Farouk. A ida para a Inglaterra foi para que Stanisław treinasse no comando de pára-quedistas da Forças Armadas Polacas no exílio.
Andrew, depois de se graduar em História na Universidade de Oxford e ter trabalhado por breve período como contador, acabou jornalista da Agência de Notícias Reuters por 29 anos. Foi correspondente da agência noticiosa na Polônia, Espanha, Itália, Cuba, Estados Unidos, Argentina, Índia e Líbano. Na Polônia, foi correspondente da Reuters entre 1988 a 1992, quando teve oportunidade de entrevistar as principais personagens daquele período de mudanças na Polônia, como Lech Wałęsa, Jacek Kuron, Adam Michnik, Jerzy Urban e Aleksander Kwaśniewski.
O “Último Mazuriano” é o primeiro livro dele. Uma obra, onde Andrew Tarnowski se volta para o mundo antes da guerra para falar da aristocracia polaca e das origens da sua família. Ele diz que começou as pesquisas para escrever o livro em 1991, quando procurava saber sobre as origens do seu sobrenome aristocrático. Em entrevista para o site polishcultura da Inglaterra, Andrew disse que “após ter visitado a propriedade que foi de meu avô Hieronim antes da segunda guerra mundial e ter falado com um ex-empregado dele, viajei para o Canadá, os Estados Unidos e o Reino Unido para entrevistar familiares espalhados pelo mundo. Embora tendo crescido na Inglaterra e na Escócia como um menino britânico, eu sempre quis saber da minha família e da minha herança polaca, e estando na Polônia tive a inspiração para começar a descobrir sobre a família e o país de onde eu vim”.
O livro provocou a ira da Tarnowski Family Association, sediada em, 16 Glebe Road, Homsey – London N8 7DB, Tel: +43 208 340 9785, na Inglaterra, que o expulsou da organização e o processou na justiça. Dos 8 membros da associação, segundo Andrew, apenas 4 haviam lido seu livro. Para estes membros, o livro é injurioso e consideram que humilha vários membros da família. A Associação por sua vez cuida para que a imagem Tarnowski seja preservada e costuma fazer reuniões rotativas ao redor do mundo. A próxima será de 15 a 18 de agosto, no Hotel Konstancja, em Konstancin – Jeziorna, próximo a Varsóvia. Maiores informações podem ser obtidas com Paul Tarnowski pelo email, zrtarnows@hotmail.com , ou reservas diretamente com o hotel no nr. + 48 22 754 4500. Além do site http://www.rodtarnowski.com
A família Tarnowski teve início com Spytek, senhor feudal de Melsztyn e dono do castelo de Biecz. Filho de Jan de Melsztyn e Elizabeth Lackovic nasceu em 1398 e faleceu em 1439. Casado com Beatricza Szamotulska, foi quem deu a seus filhos Jan, Dorota e Spytek, o sobrenome de Tarnowski. Pois Spytek tinha fundado a cidade de Tarnów, em 1330, e construiu dois grandes castelos, um ali e outro em Melsztyn. Dois dos maiores atos de Spytek foi interromper a coroação do rei Władysław III e trabalhar pela coroação de Jadwiga, sobrinha do Rei Casimiro - o Grande (o último da dinastia Piast), a então princesa do Reino da Hungria e o conseqüente casamento desta com o duque Jagiello da Lituânia. Jadwiga (em português Edwirges) foi coroada Rei e não rainha (este título era privativo da esposa de um rei). Jadwiga foi a fundadora da Universidade Jagielloński de Cracóvia e proclamada Santa Edwirges da Polônia pelo Papa João Paulo II, em 1997. Ela é padroeira da Polônia e da União Européia, pois com seu casamento deu origem a união pessoal da maior nação da idade média, o Grande Reino Polônia-Lituânia e a segunda dinastia da história do reino da Polônia, a Jagiellońska
Spytek também deu suporte financeiro para a expedição militar do rei Segismund Korybut contra o Reino da Boêmia nos anos de
P.S. Este "post" foi uma homenagem pessoal aos meus amigos, os irmãos Júlio e Rogério Tarnowski de Curitiba.
Polônia empata com Macedônia
Ficaram de fora Krzynówek, Smolarek, Bąk, Żewłakow, Boruc, Błaszczykowski, Łobodziński, Żurawski e o brasileiro Roger. E segundo a imprensa polaca a equipe jogou sem vontade, sem idéia e sem um esquema tático definido. Embora o fosse um jogo treino e na Alemanha 2.500 polacos entusiasmados compareceram para torcer.
Professores polacos em greve
A greve atinge maior percentual de professores paralisados na Voivoda Lubulski com 90% e apenas 45% nas voivodas warmińsko-mazurski e opolska.
Os professores exigem aumento no orçamento da educação, aumento de 50% nos salários até 2010 e aposentadoria após 30 anos de trabalho, independente de idade.
De acordo com a ZNP, um professor com 15 anos de trabalho recebe no máximo 1.800 złotych bruto. Com tanto desconto este valor cai quase pela metade.
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Proposto boicote ao festival Eurovisão
"A Polônia nunca ganha este concurso. Por que? Porque não se escolhe para ele ninguém com válida artisticidade, aquilo é somente um arranjo entre vizinhos". Foi o que afirmou Maryla Rodowicza ao jornal "Fakt", apelando que se boicote o Festival mais importante da televisão Européia.
"Eu retiraria os artistas deste festival", afirma a indignada artista depois da derrota da representante da Polônia, Isis Gee. A cantora polaca está cansada das humilhações que experimentam os artistas polacos nesta competição. "Nós não temos chances, porque este é um festival político. Não tem substância artística, porque todos os países votam em seus vizinhos. Até mesmo a fraca canção espanhola teve a maioria dos pontos da vizinha Andorra" - explicou Rodowicz.
Embora as apresentações dos representantes da Polônia e Grã Bretanha terem sido boas do ponto de vista artístico, elas ficaram na duas últimas posições entre 25 países concorrentes. Só votaram na Polônia, os emigrantes polacos que trabalham na Inglaterra e Irlanda. Em nenhum outro país, a representante conseguiu votos. Por sua vez, a quase totalidade das ex-repúblicas soviéticas participantes no concurso votaram em favor do cantor russo. Não porque ele fosse o melhor, mas porque era o vizinho mais importante.
Maryla não está sozinha em sua opinião, também a cantora Irena Santor está indignada "Eu assisti, e vi o quanto nossa cantora foi prejudicada. Como prova, mostrou no Eurovisão que tem voz boa e musicalidade, o que não impediu a derrota", declarou Irena. "Aquilo conta só o circo. Este nem mesmo o grupo Abba ganharia, como fez anos atrás. Agora o que vale são as cambalhotas e não a música".
Também a crítica espanhola está contra a forma como são escolhidos os ganhadores. Não existe um júri especializado, mas apenas telespectadores que enviam seus votos via SMS ou telefone. "Isto não é um festival de música. San Remo, por exemplo, apesar de seus defeitos é muito mais um festival de música", disse um produtor musical, no debate que se seguiu à transmissão desde Belgrado, na TVE Internacional. Para os debatedores, a prova maior de que o festival é decidido pelos vizinhos é que o representante espanhol no Festival Eurovisão (o ator argentino, Rodolfo Chic Chic, que faz sucesso na Espanha como comediante) recebeu 12 pontos (máxima pontuação por país) da vizinha Andorra e acabou ficando na décima sexta posição. Rodolfo não é cantor e a canção não era música, mas uma pantomima com ritmo de reggaeton.
Mas outra questão que ficou sem resposta, em vista dos votos da Polônia serem apenas da Irlanda e Inglaterra, é quem realmente vota. Seriam telespectadores do próprio país que gostam dos vizinhos, ou imigrantes do país votado? Seja como for o Festival Eurovisão terá como sede ano que vem Moscou em sua edição de número 54. Festival Eurovisão da Canção, criado em 1956, é um concurso anual de canções transmitido pela televisão com participantes de diversos países cuja televisão nacional transmissora é membro do EBU - European Broadcasting Union. O concurso é transmitido pela televisão e pelo rádio e mais recentemente também pela Internet. O nome do concurso deriva da palavra Eurovision que é a primeira palavra da rede de televisões européias: a European Broadcasting Union (EBU). Qualquer membro da EBU pode participar no concurso, mesmo que não seja um país europeu. Isto inclui países africanos e asiáticos tais como Israel, Marrocos, ou Armênia. O Líbano pensou em participar em 2005, mas desistiu, pois não queria transmitir a atuação de Israel.
Carro com seguro mais barato
Mas os portais dos principais jornais do Brasil, nesta segunda-feira, mencionam apenas que o polaco chegou em segundo e mais nada. Não se dignam a escrever pelo menos três frases sobre o desempenho de Kubica na prova. Naturalmente que os espaços da imprensa brasileira devam ser para os três brasileiros e para o vencedor. Mas parece haver um deliberado descaso com o piloto mais regular da temporada. Mesmo sem ter vencido ainda um Grande Prêmio, Kubica é o quarto melhor classificado com 32 pontos. Lewis tem 38, Raikkonen 35 e Massa 34. O jornal "O Globo" na seção pilotos escreve que Kubica nasceu em Krakau, quando poderia escrever em português Cracóvia, ou em polaco Kraków. Por que será que está escrito em alemão? Por que copiou do site da BMW?
Kubica (pronuncia-se cubitssa) já tem dois segundos lugares e alguns terceiros. Daqui a pouco ele ganha um Grande Prêmio e aí a imprensa brasileira (atrasadinha) vai fazer a mesma coisa que fez quando Guga Kuerten venceu a primeira vez Roland Garros: surpreender-se!
domingo, 25 de maio de 2008
Os três irmãos eslavos
A lenda conta que viveram em priscas eras três irmãos eslavos nas terras banhadas pelo rio Vístula: Lech, Čech e Rus. Esses três aventureiros empreenderam uma longa viagem. Após exaustiva caminhada, resolveram descansar. Foi quando Lech avistou nas proximidades, um ninho com aguiotos brancos. Exclamou, instintivamente: “Isso aí é sinal de que devo estabelecer-me por aqui com a minha família”.
Seus dois irmãos prosseguiram a caminhada. Čech tornou-se pai dos Tchecos; e Rus, o pai dos Rutenos (Russos, Bielorussos e ucranianos).
Lech, porém com a sua comitiva preferiu se fixar, definitivamente, à pequena distância do ninho das águias brancas, fundando a cidade de Gniezno. A palavra Gniezno deriva de gniazdo que quer dizer ninho. Lech escolheu para brasão de sua família a Águia Branca e passou a ser considerado o pai da Nação Polaca.
Na região da Wielkoposki (Grande Polônia), no Parque Rogalin, existem três árvores de mais de 700 anos denominadas justamente Lech, Čech and Rus.
Uma lenda semelhante, com os mesmos personagens existe na Croácia, porém com uma pequena mudança em relação aos nomes.
- Sul - Sérvios, Croatas, Eslovenos, e Búlgaros
- Leste - Russos, Bielorussos, Rutenos (atuais Ucranianos)
- Oeste - Tchecos, Eslovacos, Polacos
Dez meses de blog
Nada mal para um blog, que não está ancorado em nenhum portal de grande jornal, revista ou televisão e fala apenas de Polônia, Cracóvia, Sul do Brasil, polacos e polacas.
Tem como norma o uso apenas das palavras polaco, polacos, polaca, polacas, por considerar a palavra "polonês" um galicismo que esconde um preconceito criado pelo mal uso da palavra polaco, por cariocas, na segunda metade do século XIX e início do XX.
O primeiro texto postado neste blog foi o artigo preparado para meu doutorado em história na Universidade de Cracóvia, em 25 de julho de 2007 (ver no arquivo ao lado), que acabou se transformando numa dissertação de mestrado em cultura internacional pela mesma universidade de Cracóvia: "Porque Polaco!".
O uso do termo, pois, é uma forma, como já escreveu o prof. Hugo Mengarelli, no prefácio do livro "Saga dos Polacos - A Polônia e seus emigrantes no Brasil", de homenagem aos primeiros imigrantes. "Ulisses, preocupa-se em recuperar o termo polaco ao invés de polonês, pois que este surge do preconceito com os “polacos”, do preconceito do sofrimento desta gente. Assim como os jovens da aristocracia paranaense usurpavam o corpo de uma polaquinha, também usurpavam a indígena, a negra, a italiana, a ucraniana, etc. [...] O termo “polonês” de alguma maneira surrupia o que de mais sacrificado, doloroso e glorioso este povo encerra. "
É de se perguntar, quem está discriminando quem. Eu, que não proibo ninguém de usar o termo polonês (como uma variante deste rico idioma português falado no Brasil), ou aqueles que querem a todo custo me silenciar e impor suas vontades? Talvez se não ficassem apenas no "é pejorativo" e procurassem saber a origem deste galicismo, seriam mais abertos, democráticos e não professariam tanto o prefixo "anti-", tal como em, anti-polaco, anti-semita, ou ainda afro-descendente.
sábado, 24 de maio de 2008
Ulica Pietrkowska em Łódż
A cidade de 770 mil habitantes é a terceira da Polônia com mais população depois de Varsóvia e Cracóvia. Łódż foi fundada em 1423 e a tradução literal de seu nome em português é barco. A cidade tem também um dos maiores cemitérios judaicos da Europa. Foi e continua a ser um importante centro industrial e comercial textil e de confecções da Polônia. Também em Łódż está a Universidade do Cinema, considerada a melhor do mundo. Onde se formaram os cineastas mais importantes do cinema polaco como Andrzej Wajda, Krzysztof Zanussi, Krzysztof Kieślowski e Roman Polański. Foi também aqui que nasceram duas personalidades mundiais, o pianista Artur Rubinstein, que aliás nasceu nesta mesma rua, a Pietrkowska. E Max Factor Senior, produtor, inventor e criados da empresa Max Factor nasceu aqui em 1877.