Nos seminários que constam da programação deverão participar O Ministro da Economia e vice-primeiro ministro Waldemar Pawlak, além de autoridades e empresários da Polônia. Pessoas e empresas brasileiras (de origem polaca) interessadas devem entrar em contato:
sábado, 14 de março de 2009
Congresso Mundial Polaco em Varsóvia
Nos seminários que constam da programação deverão participar O Ministro da Economia e vice-primeiro ministro Waldemar Pawlak, além de autoridades e empresários da Polônia. Pessoas e empresas brasileiras (de origem polaca) interessadas devem entrar em contato:
sexta-feira, 13 de março de 2009
A Polônia realmente ama suas crianças???
A reportagem das jornalistas Anita Karwowska e Joanna Rozmiarek mostra um panorama preocupante nestes tempos de crise do mercado de trabalho e mais do que isto da falta de orientação profissional das universidades para com seus estudantes na escolha de suas especialidades médicas. E por outro lado, do Estado e mesmo das instituições privadas em reconhecer a importância de bons salários aos profissionais de medicina.
Na Europa Central, a Polônia sempre foi reconhecida pela excelência de suas escolas de medicina. Agora com a entrada na União Europeia, então, este reconhecimento vem de países como Alemanha e Espanha que oferecem emprego aos médicos polacos.
A reportagem do Metro, no entanto, não vai por este caminho, ou seja, da valorização dos médicos polacos no panorama europeu. Mas ao responder a pergunta da manchete, afirma que "Temos um boom de bebês e faltam 4 mil médicos especialistas em doenças infantis."
No Hospital "Dziecięcym im. B. Krysiewicza" em Poznań dão entrada diariamente 150 crianças doentes. As quais esperam em média três horas para serem atendidas. A situação é parecida no "Wojewódzkim Szpitalu Dziecięcym" de Varsóvia, onde uma criança com a perna machucada por uma torção de criança tem que esperar quatro horas para minimizar a dor.
Nos últimos anos o número de pediatras na Polônia caiu de 10 mil para 6 mil médicos e estes todos com idade média de 58 anos de idade. Na porta do hospital de Varsóvia, já há um ano um cartaz anuncia emprego: "Procuramos médicos pediatras. Salário bruto de 3 mil złotych." Apesar do cartaz, chamado pelos funcionários de "Anúncio do Desespero", o hospital não conseguiu contratar ninguém para as vagas. O coordenador da pediatria do hospital dr. Krzysztof Gajowniczek explica que o porque de não conseguir encontrar nenhum médico, "no momento só um milagre permitira encontrar alguém para estes postos de trabalho oferecidos, pois a grande maioria dos médicos polacos estão trabalhando no exterior e os formandos estão escolhendo outras especialidades médicas".
A prof. Alicja Chybicka, presidente da Associação Médica Pediatra da Polônia, diz que "alguns anos atrás, quando nasciam menos crianças, os leitos para crianças foram liquidados, hoje com a explosão de nascimentos no país, não existem camas para atendem a pediatria". Ela cita como exemplo, Wrocław, onde sumiram nos últimos anos 120 leitos para crianças.
Na Polônia, o risco de morte de crianças, que não completaram 15 anos de vida é 40% maior de que em outros países da UE. E isto, segundo a Associação Pediátrica se deve ao tardio atendimento médico às crianças doentes.
Tentanto buscar soluções para esta crise, começa hoje em Varsóvia o congresso "Czy Polska kocha swoje dzieci? (A Polônia ama suas crianças)". Segundo a professora Chybicka, a prioridade é buscar financiamento para aumentar o número de leitos nos hospitais pediátricos e incentivar os jovens médicos a optarem pela especialidade.
"A Pediatria é difícil: nesta especialização os recém formados precisam aprender desde zero. Através dos anos a especialização pediátrica foi oferecendo cada vez menos vagas, assim os jovens médicos foram sendo quase que obrigados a buscar outras áreas. Esperamos que com algumas medidas que estão sendo tomadas as vagas aumentem na especialização, mas infelizmente teremos que esperar ainda alguns anos mais para ter uma nova geração de médicos pediatras na Polônia e o que menos temos é tempo para esperar, pois as crianças estão nascendo de forma explosiva neste país." afirma Marcin Kuniewicz, presidente da Associação Hipócrates que reúne jovens médicos.
quinta-feira, 12 de março de 2009
Polacos orgulhosos de sua capital
Foto: Jerzy Gumowski
A Polônia inteira é orgulhosa de sua capital segundo uma pesquisa do jornal Gazeta Wyborcza. Até mesmo os cracovianos admitem, embora em menor percentual que os polacos de outras cidades onde a pesquisa foi realizada
Varsóvia - 86% responderam que sim.
Białystok - 84% responderam que sim.
Lublin - 82% responderam que sim.
Łódź - 79% responderam que sim.
Gdańsk/Gdynia/Sopot - 75% responderam que sim.
Katowice (area metropolitana) - 73% responderam que sim.
Wrocław - 73% responderam que sim.
Kraków - 72% responderam que sim.
Poznań - 69% responderam que sim.
O que os moradores de tua cidade invejam dos varsovianos?
Frequentar cinema, teatro, bares
Białystok - 34%.
Lublin - 48%.
Łódź - 26%.
Gdańsk/Gdynia/Sopot - 24%.
Katowice (area metropolitana) - 46%.
Wrocław - 11%.
Kraków - 8%.
Poznań - 19%.
Maiores salários
Białystok - 86%.
Lublin - 40%.
Łódź - 85%.
Gdańsk/Gdynia/Sopot - 63%.
Katowice (area metropolitana) - 73%.
Wrocław - 60%.
Kraków - 63%.
Poznań - 64%.
Boas escolas
Białystok - 62%.
Lublin - 88%.
Łódź - 38%.
Gdańsk/Gdynia/Sopot - 39%.
Katowice (area metropolitana) - 55%.
Wrocław - 17%.
Kraków - 8%.
Poznań - 18%.
Lugares para encontrar estrelas da TV
Białystok - 62%.
Lublin - 68%.
Łódź - 55%.
Gdańsk/Gdynia/Sopot - 46%.
Katowice (area metropolitana) - 67%.
Wrocław - 42%.
Kraków - 34%.
Poznań - 47%.
Miss mundo agita Varsóvia
Mas a febre destes centros comerciais não é só na capital cultural do país, pois na capital de fato, Varsóvia, a quantidade de shopping centers já começa a saturar.
E a verdade é que os polacos que antes não tinham esta opção começaram a frequentar estes estabelecimentos como alternativa de passeios de fim de semana. As grandes marcas mundiais estão quase todas nestas "galerias" como são chamados aqui os Shopping Centers.
Mas como o poder de compra dos polacos ainda é baixo estes estabelecimentos estão fazendo de tudo para atrair a clientela. A Galeria Mokotów de Varsóvia começou esta semana uma campanha publicitária com ninguém menos que a Miss Mundo 2006. A tcheca Tatana Kucharova, foi contratada para a promoção. Ela não terá que fazer nada muito diferente do que tem feito na vida: ser maquiada.
Os clientes poderão ver todo o processo sendo realizado num estúdio montado no shopping varsoviano com Szymon Brodziak – fotógrafo, Jolanta Czaja – estilista, Gonia Wielocha - maquiadora e Robert Kupisz – cabelereiro.
A idéia de trazer a missa da vizinha República Tcheca foi da agência de propaganda Communication Unlimited. O resultado desta aparição de Tatana será transformada em painéis e "bilboard" por toda a cidade com o título da campanha "Quando a moda floresce".
quarta-feira, 11 de março de 2009
Bartoszewski responde a alemão fascista
Pawelka, chefe da Associação de Patriotas Silesianos estava participando do debate sobre candidaturas para chefe da "Associação de Exilados" e para o Conselho de administração da Fundação "Fuga, Expulsão, e Reconciliação", na televisão alemã junto com jornalistas, políticos, historiadores, e ao responder a uma pergunta da política Erika Steinbach disse que, "Devemos recordar que a Polônia atacou a Rússia em 1920 e apoderou-se destes territórios. Posteriormente teve que devolvê-las a Stalin". Pawelka nasceu em 1940, em Wrocław, quando esta cidade estava ocupada pela Alemanha e se chamava Breslau.
Bartoszewski, além de ter sofrido os horrores das ações monstruosas dos alemães na segunda guerra mundial, é professor, jornalista e político. Já foi ministro das Relações Exteriores da República da Polônia, entre 2000 e 2001, embaixador da Polônia na Áustria e Senador da República e é certamente uma das pessoas mais célebres da Polônia na atualidade.
Cracóvia por um Tibet livre
O Símbolo da manifestação foi a colocação de uma mulher dentro de uma jaula com o rosto pintado nas cores da bandeira do Tibet. Os manifestantes fizeram um apelo ao Presidente da República da Polônia Lech Kaczyński, para que assine um pedido de conversações para uma resolução pacífica do conflito.
Os manifestantes desfilaram com cartazes dizaendo: "Tibet zona ocupada", "Tibet Livre","Pare a ocupação chinesa do Tibet".
"Esta manifestação está sendo feita no sentido de afetar sensibilidade dos polacos e consciêtizar da necessidade de continuar a luta pela liberdade de outros povos. A Consciência dita isso a mim e eu faço. Cada pequena ação é importante", explicava Izabella "Degardo" Pajonk, uma das organizadoras do protesto.
Condenada a gangue de Łódź
A mais longa condena coube ao chefe da gangue Wiktorio A. (mesmo com a condenação o sobrenome do criminoso não é divulgado na Polônia), que além dos quatro anos de prisão terá que pagar 125 mil zł de multas e reparar danos de mais de 200 mil zł.
terça-feira, 10 de março de 2009
Os melhores do cinema polaco 2009
Nos anos anteriores ganharam o "Águia" de melhor filme do ano: "Historia kina w Popielawach" (1999), "Dług" (2000), "Życie jako śmiertelna choroba przenoszona drogą płciową" (2001), "Cześć Tereska" (2002), "Pianista" (2003) , "Zmruż oczy" (2004), "Wesele" (2005) i "Komornik" (2006), "Plac Zbawiciela" (2007), "Katyń" (2008).
O "Orły" é organizado com a colaboração do Ministério da Cultura, Instituto Polaco de Arte Cinematográfica e Voivodia da Mazóvia. Patrocinaram este ano: Lexus Warszawa - Wola, kancelaria Salans, REVLON, The Chimney Pot, Empresa Catering, The Eve, Blikle e Four Colors, Multikino e Silver Screen, TVP Canal 2, FILM, VIVA, PR canal 3, stopklatka.pl, gazeta.pl e www.tvp.pl.
Poznań em São José dos Pinhais
Desta vez, um dos objetivos principais desta Comitiva foi contatar uma universidade paranaense e fazer a entrega de uma carta da Universidade Adam Mickiewicz de Poznań que deseja criar na Cátedra de Filologia o curso de Língua Portuguesa. A universidade polaca quer fazer uma parceria com alguma universidade paranaense.
Os senhores Tomasz Morawski, Diretor de Assuntos de Promoção e Integração da União Europeia, Piotr Burdajewicz, presidente do Conselho Municipal de Poznań, encontraram-se com os Professores Antonio Carlos Gondin, Assesor de Relações Internacionais da Universidade Federal do Paraná e Roberto Machniewcz da Comissão de São José dos Pinhais para fazer a entrega da carta.
Estiveram presentes no encontro as professoras Norma Zandoná, vice-diretora do Setor de Ciências Humanas; Lúcia Zasnette, Chefe do depto. de Letras Estrangeiras Modernas; Caetano Galindo, Chefe do Depto. de linguística, Letras Clássicas e Vernáculas; Eva Dalmolin, Coordenadora do curso de Letras e Eduardo Nadalin, coordenador do curso de Letras-Polonês.
Os primeiros alunos deste curso pioneiro na América Latina começaram suas aulas agora em março. Um acordo já existente foi firmado no ano passado com a Universidade Jagiellonski de Cracóvia, a mais antiga daquele País, permitirá a ida e vinda de estudantes. Negociações também estão sendo feitas para estabelecer convênio com a Universidade de Varsóvia, explicou o professor Antonio Carlos Gondin.
A Cônsul geral da Polônia em Curitiba, Dorota Barys, que em janeiro último, fez uma visita de cortesia ao novo reitor da UFPR, Zaki Akel Sobrinho, afirmou que o ensino de Português é mais valorizado e procurado nas universidades polacas do que no Brasil. A esperança em Curitiba são os estudantes que agora começam a graduação do idioma na UFPR, porque em cinco anos serão eles os professores.
Ainda dentro da missão de estreitar relações com São José dos Pinhais, a comitiva polaca foi solicitar apoio para pesquisas na área de músicas folclóricas que doutorandos estão realizando na universidade de Poznań. Os estudantes desejam fazer levantamento junto às comunidades polacas no Paraná.
P.S. Antes da entrada da Polônia na União Europeia em 2004, era comum a presença de professores brasileiros, no curso de português da Faculdade de Filologia Romana da Universidade de Cracóvia e os poucos professores polacos da universidade falavam com sotaque brasileiro. Mas as coisas mudaram e os alunos polacos da Faculdade agora tem sotaque do Alentejo e não mais brasileiro.
A profa. dr. Regina Przybycien da UFPR retornou a Cracóvia mês passado para ministrar aulas este semestre na Faculdade na disciplina de Literatura Brasileira. É uma tentativa do Prof. dr hab. Jerzy Brzozowski de equilibrar um pouco a língua portuguesa do Brasil com a de Portugal entre seus alunos. Brzozowski foi cônsul da Polônia, em Curitiba, nos anos 90 e é o principal responsável pela vinda da Prof. Regina pela segunda vez a Cracóvia. No passado, o dr. Almir Gonçalves, do setor cultural da Embaixada do Brasil, em Varsóvia, ministrou as aulas desta disciplina por dois anos.
Morreu Zbigniew Religa
O prof. Religa morreu aos 70, na noite de domingo. Religa teve sucesso também como político, primeiro como senador e depois como ministro da saúde. Era respeitado até pelos adversários políticos em sua luta para reformar o sistema de saúde da Polônia, muitos chegaram a chamá-lo de "John Wayne da medicina e política".
Religa era um torcedor fervoroso do Górnik Zabrze, equipe de futebol da Silésia, que já teve seus dias de glória nos campeonatos polacos de futebol.
segunda-feira, 9 de março de 2009
Mulheres se manifestam em Varsóvia
"Cada equipe - a mesma droga!" - este foi o lema da X Manify, que neste domingo desfilou pelas ruas de Varsóvia. Segundos os organizadores entre 5 a 6 mil pessoas estiveram na passeata.
Manifa - manifestação organizada desde 2000 no Dia Internacional da Mulher pelas entidades feministas - a cada ano que passa cresce e expressa novos problemas sociais da mulher. Os postulados este ano antes de tudo: fazer cessar a violência contra as mulheres, a fecundação in vitro, paridade nas eleições, separar a igreja do Estado, respeito para com o trabalho das mães.
A manifestação iniciou-se ao meio-dia na Praça Defilad e terminou diante do Sejm (Câmara dos Deputados), onde os participantes eram aguardados por algumas dezenas de juvens da entidade "Juventude Polônia Una". A Manife 2009 foi organizada por várias entidades, incluindo "Acordo da Mulher 8 de março", Associação SOS Same o Sobie, Fundação MaMa, Fundação "Anka Zet Studio", "Federação para Assuntos da Mulheres e Planejamento Familiar", "Acordo das Lésbicas (LBT)", Portal Kobiety Kobietom (Mulher Mulheres", "Fundação Feminoteka", "UFA", União de Livre Comércio Agosto 80","Crítica Política".
Durante a manifestação as mulheres gritavam palavras de ordem como: "Donald, você não nos ama, você nos respeite!", "Queremos saúde ao invés de paliativo" e portavam cartazes com frases como, "Políticos para casa, mulheres na política", "Lugar de mulheres pugilistas é na cadeia","Exigimos o direito de voto sobre a questão do nosso destino", "Você é crente? Acredite em você mesmo!", "Educação sexual é uma necessidade natural".
Entre as manifestantes estão pessoas de diferentes idades, muitas jovens, pessoas idosas e famílias inteiras com suas crianças. Havia uma plataforma especial para a segurança do divertimento das crianças.
Opositores da Manify distribuiam folhetos com dizeres como "Hitler, introduziu pela primeira vez na Polônia o aborto. Aborto é assassinato". Os contramanifestantes eram membros "Juventude Polônia Una" que esperaram a manifestação diante do Sejm, e empunhavam cartazes com inscrições como: "Pare o aborto". Haviam cartazes e fotografias de fetos com dizeres: "feministas nos tratores!" e "Toda a diferente, são todas feias!"
domingo, 8 de março de 2009
Mulher sempre mulher
Segundo o poeta Vinicius de Moraes... MULHER é:
A mulher que passa
Meu Deus, eu quero a mulher que passa
Seu dorso frio é um campo de lírios
Tem sete cores nos seus cabelos
Sete esperanças na boca fresca!
Oh! como és linda, mulher que passas
Que me sacias e suplicias
Dentro das noites, dentro dos dias!
Teus sentimentos são poesia
Teus sofrimentos, melancolia.
Teus pelos leves são relva boa
Fresca e macia.
Teus belos braços são cisnes mansos
Longe das vozes da ventania.
Vinicius, não contente, ainda fez sua
RECEITA DE MULHER:
Mas beleza é fundamental. É preciso
Que haja qualquer coisa de flor em tudo isso
Qualquer coisa de dança, qualquer coisa de haute couture
Em tudo isso (ou então
Que a mulher se socialize elegantemente em azul, como na República Popular Chinesa).
Não há meio-termo possível. É preciso
Que tudo isso seja belo. É preciso que súbito
Tenha-se a impressão de ver uma garça apenas pousada e que um rosto
Adquira de vez em quando essa cor só encontrável no terceiro minuto da aurora.
É preciso que tudo isso seja sem ser, mas que se reflita e desabroche
No olhar dos homens. É preciso, é absolutamente preciso
Que seja tudo belo e inesperado. É preciso que umas pálpebras cerradas
Lembrem um verso de Éluard e que se acaricie nuns braços
Alguma coisa além da carne: que se os toque
Como no âmbar de uma tarde. Ah, deixai-me dizer-vos
Que é preciso que a mulher que ali está como a corola ante o pássaro
Seja bela ou tenha pelo menos um rosto que lembre um templo e
Seja leve como um resto de nuvem: mas que seja uma nuvem
Com olhos e nádegas. Nádegas é importantíssimo. Olhos então
Nem se fala, que olhe com certa maldade inocente. Uma boca
Fresca (nunca úmida!) é também de extrema pertinência.
É preciso que as extremidades sejam magras; que uns ossos
Despontem, sobretudo a rótula no cruzar das pernas, e as pontas pélvicas
No enlaçar de uma cintura semovente.
Gravíssimo é porém o problema das saboneteiras: uma mulher sem saboneteiras
É como um rio sem pontes. Indispensável.
Que haja uma hipótese de barriguinha, e em seguida
A mulher se alteie em cálice, e que seus seios
Sejam uma expressão greco-romana, mas que gótica ou barroca
E possam iluminar o escuro com uma capacidade mínima de cinco velas.
Sobremodo pertinaz é estarem a caveira e a coluna vertebral
Levemente à mostra; e que exista um grande latifúndio dorsal!
Os membros que terminem como hastes, mas que haja um certo volume de coxas
E que elas sejam lisas, lisas como a pétala e cobertas de suavíssima penugem
No entanto, sensível à carícia em sentido contrário. É aconselhável na axila uma doce
relva com aroma próprio
Apenas sensível (um mínimo de produtos farmacêuticos!).
Preferíveis sem dúvida os pescoços longos
De forma que a cabeça dê por vezes a impressão
De nada ter a ver com o corpo, e a mulher não lembre
Flores sem mistério. Pés e mãos devem conter elementos góticos
Discretos. A pele deve ser frescas nas mãos, nos braços, no dorso, e na face
Mas que as concavidades e reentrâncias tenham uma temperatura nunca inferior
A 37 graus centígrados, podendo eventualmente provocar queimaduras
Do primeiro grau. Os olhos, que sejam de preferência grandes
E de rotação pelo menos tão lenta quanto a da Terra; e
Que se coloquem sempre para lá de um invisível muro de paixão
Que é preciso ultrapassar. Que a mulher seja em princípio alta
Ou, caso baixa, que tenha a atitude mental dos altos píncaros.
Ah, que a mulher de sempre a impressão de que se fechar os olhos
Ao abri-los ela não estará mais presente
Com seu sorriso e suas tramas. Que ela surja, não venha; parta, não vá
E que possua uma certa capacidade de emudecer subitamente e nos fazer beber
O fel da dúvida. Oh, sobretudo
Que ela não perca nunca, não importa em que mundo
Não importa em que circunstâncias, a sua infinita volubilidade
De pássaro; e que acariciada no fundo de si mesma
Transforme-se em fera sem perder sua graça de ave; e que exale sempre
O impossível perfume; e destile sempre
O embriagante mel; e cante sempre o inaudível canto
Da sua combustão; e não deixe de ser nunca a eterna dançarina
Do efêmero; e em sua incalculável imperfeição
Constitua a coisa mais bela e mais perfeita de toda a criação imunerável.
Finalmente, ou inicialmente, o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa... MULHER é:
Datação: 1269.
Acepções:
n substantivo feminino
1 indivíduo do sexo feminino, considerado do ponto de vista das características biológicas, do aspecto ou forma corporal, como tipo representativo de determinada região geográfica, época etc.
Ex.: m negra="", m de="" seios="", pequenos="", m carioca="", m das="" cavernas=""
1.1 aquela que tem sua fisiologia e sua vida genital percebidas como essência do ser humano feminino em sua evolução
1.1.1 na puberdade, com a chegada dos ciclos menstruais, quando ovula e pode conceber; entre menina e moça
Ex.: somente em seu primeiro mênstruo sentiu-se m., sua vital e íntima diferença
1.1.1.1 na fase núbil, pronta para casar-se; moça, mocinha
Ex.: típico patriarca nordestino, observa as m. de sua prole: proveitosos contratos adviriam!
1.1.2 quando deixa de ser virgem
Ex.: tornou-se m. bem cedinho com seu primeiro namorado
2 o ser humano feminino, considerado
2.1 em conjunto, ideal ou concretamente
Ex.: e Deus criou a m.
2.2 por sua experiência inerente e cultural
Ex.: disse-lhe, como m., que dificilmente ela ascenderia à gerência
3 descendente do sexo feminino; filha
Ex.: - Já nasceu? - Homem ou m.?
4 m.q. mulher-feita
Ex.: tem uma filha que já é m., vive fora do país há anos
5 (sXIV)
companheira conjugal; esposa
Ex.: sua m. não poderá acompanhá-lo devido a compromissos profissionais
5.1 companheira, ger. constante; a outra; amante, concubina
Ex.: diz a lenda que marinheiros têm uma m. em cada porto
6 Derivação: por extensão de sentido.
a fêmea humana como parceira sexual (ger. us. no pl.)
Ex.: disse o="" se="" sentir="" do="" por="" ou="", mudou de="" deixou="" as="" noitadas="" e="" as=""
6.1 namorada
Ex.: apresentou-lhes, envaidecido, sua m. atual
7 m.q. mulher-objeto
Ex.: não se="" mas="" o="" fica="" sem="" uma="", do portfolio="" daquele="" grafo="" constam="" que="" vendem="" qualquer="" produto=""
7.1 Derivação: por extensão de sentido.
aquela cuja imagem propaga o sucesso
Ex.: o homem de negócios atual apresenta-se acompanhado de uma m. cuja beleza simboliza seu poder
8 Derivação: sentido figurado.
na tradição, como indivíduo e/ou coletivamente, representação de um ser
8.1 Derivação: sentido figurado.
cuja principal função é cuidar da família, dos afazeres domésticos etc.
Ex.: existe a m. que sonha tornar-se 'rainha do lar'
8.2 Derivação: sentido figurado.
fraco fisicamente, sem defesa; apelidado de 'o sexo frágil'
Ex.: o que pode a m. contra um homem em sua fúria?
8.2.1 Derivação: sentido figurado.
idealmente belo; o chamado 'belo sexo'
Ex.: vive a m. sem espelho?
8.2.2 Derivação: sentido figurado.
sensível, delicado, afetivo, intuitivo
Ex.: como m., chora em todo filme romântico
8.2.3 Derivação: sentido figurado. Uso: pejorativo.
insensato, superficial, volúvel
Ex.: aquela m. troca tanto de marido quanto da cor do cabelo
8.2.4 Derivação: sentido figurado. Uso: pejorativo.
intrigante e/ou sedutor
Ex.: há m. que, vaidosas, fazem das dissenções entre os pares quase que um esporte
8.3 Uso: informal.
cuja presença censura a linguagem masculina (esp. quanto ao uso de expressões de baixo calão)
Ex.: moderou-se quando percebeu que o caixa era uma m.
9 Uso: informal.
pessoa indeterminada
Obs.: por opos. a senhora, dama
Ex.: uma m. deu-lhe a informação
9.1 Derivação: por extensão de sentido. Diacronismo: obsoleto.
serviçal ou empregada que trabalha para alguém ou em determinada tarefa
Ex.: trabalhava com o conselheiro uma m. muito dedicada
10 us. como interlocutório pessoal
Ex.: - Então, m., qual é a solução?
11 Uso: pejorativo.
homem efeminado, que lembra uma mulher, esp. quanto aos hábitos, gostos, trejeitos considerados tipicamente femininos
12 homem homossexual, ou que é o parceiro passivo numa relação sexual com outro homem
Locuções:
m. a dias
Regionalismo: Portugal.
empregada 2diarista
m. à-toa
Uso: pejorativo.
meretriz
m. autoritária
Rubrica: psicologia. Uso: informal.
m.q.mulher fálica
m. da comédia
Uso: pejorativo.
meretriz
m. da rótula
Uso: pejorativo.
meretriz
m. da rua
Regionalismo: Brasil. Uso: pejorativo.
meretriz
m. da vida
Regionalismo: Brasil. Uso: eufemismo, pejorativo.
meretriz
m. da zona
Regionalismo: Brasil. Uso: tabuísmo, pejorativo.
meretriz
m. de amor
Regionalismo: Brasil. Uso: pejorativo.
meretriz
m. de casa
m.q. mulher do lar
m. de má nota
Uso: eufemismo, pejorativo.
meretriz
m. de negócios
mulher que agencia transações comerciais e de investimento, contratos, acordos entre pessoas, empresas ou países, ou que possui e dirige empresa própria, ou que administra a empresa ou os negócios de outrem; empresária
m. de ponta de rua
Regionalismo: Brasil. Uso: pejorativo.
meretriz
m. de programa
1 mulher que, mediante pagamento, acompanha um homem de negócios e deve comportar-se de modo previamente planejado
2 aquela que, tb. mediante pagamento, participa de encontros com fins sexuais e/ou de lazer
m. de sociedade
mulher que pertence ou freqüenta a alta sociedade
m. de verdade
Uso: informal.
1 obsol. m.q. mulher do lar ('mãe de família')
2 mulher que assume o que é de sua responsabilidade em qualquer atividade que exerça
m. do fado
Uso: pejorativo.
meretriz
m. do fandango
Regionalismo: Brasil. Uso: pejorativo.
meretriz
m. do lar
mulher que dirige as atividades domésticas; mãe de família; mulher da casa, mulher de verdade
Obs.: cf. lar ('do lar')
m. do mundo
Uso: eufemismo, pejorativo.
meretriz
m. do pala aberto
Regionalismo: Brasil. Uso: pejorativo.
meretriz
m. do piolho
Regionalismo: Brasil. Uso: informal.
aquela que teima, insiste obstinadamente
m. do povo
mulher que pertence às classes populares
Obs.: cf. homem do povo
m. errada
Uso: eufemismo, pejorativo.
meretriz
m. fálica
Rubrica: psicologia. Uso: informal.
mulher com traços de personalidade pretendidamente masculinos; mulher autoritária
m. fatal
mulher irresistivelmente atraente, esp. a que induz homens a situações difíceis, perigosas ou catastróficas; sereia, vampe
m. honesta
mulher casada, fiel a seu marido, de reputação ilibada; mulher séria
m. parideira
mulher muito fecunda, que parteja com facilidade
m. perdida
Uso: eufemismo, pejorativo.
meretriz
m. pública
Uso: pejorativo.
prostituta, meretriz
m. séria
m.q. mulher honesta
m. vadia
Regionalismo: Brasil. Uso: pejorativo.
meretriz
de m. para m.
1 como aliada; com a franqueza que liga pessoas de interesse comum
Ex.: advertiu-a de m. para m. que aquela não seria uma boa estratégia
2 em que há sinceridade; franco, verdadeiro
Ex.: conversa de m. para m.
ser m. de (para)
ter capacidade, ânimo, força, condições para
Ex.: não de="" se="", atingir="" por="" boatos="", a deputada="" bastante="" para="" afrontar="" aquele="" reduto="" masculino=""
Gramática: aum.irreg.: mulherão, mulheraça.
Gramática e uso: empr. tb. apositivamente (determinante específico que significa 'relativo à feminilidade, às qualidades ou aos atributos femininos, ou o aspecto ou os elementos femininos da personalidade') em: a) locuções: menina mulher; filha mulher b) composições eventuais, ligando-se por hífen à primeira palavra: gerente-mulher, tenente-mulher, anestesista-mulher etc.
Coletivos: feminino, mulherame, mulherio
Etimologia: lat. mulìer,èris 'mulher'; note-se que a acp. latina de 'fêmea do homem' só se conservou em port., esp. e romn.; nas outras línguas român., a acp. preservada foi a de 'mulher casada, esposa'; ver mulher-
Noção: noção de 'mulher', usar antepos. gineco-, gin(o)- e mulher-; pospos. -gino
sábado, 7 de março de 2009
Ewa Farna ganha concurso da Disney
Ewa nasceu em 12/8/1993, em Třinec, ou Trzyniec (em polaco), na República Tcheca, pertencente a região Zaolzie, disputada pela Polônia e Tchecos há séculos. Ainda hoje cerca de 18% da população da região é polaca. E Ewa é uma delas. A tcheca que canta em polaco, ou a polaquinha que canta em tcheco. Ewa viveu grande parte de seus poucos anos de idade, contudo, em Vendryni. Ali, até os noves anos, frequentava a escola primária, no sistema de ensino de língua polaca.
sexta-feira, 6 de março de 2009
A história de onde vivo
Em 1939, com a invasão alemã, a mansão e todo o seu entorno, caiu nas mãos do chefe do distrito de Cracóvia, o nazista Dr. Otto von Wächter. Durante a ocupação nazista, os antigos proprietários foram forçados a deixar o lar.
Algum tempo mais tarde 1942-1943, foi construído ao lado da Baszta, um novo edifício que acabou por ser chamado de Castelo ou Belveder, ao qual os alemães deram o nome de Schloss Wartenberg. O edifício, cuja construção não foi concluída, era para ser um luxuoso "spa" para os pilotos da Luftwaffe. Mas já no final da segunda guerra servia como hospital. Os alemães não conseguiram ter tempo de executar o plano de instalar um elevador desde a base do morro, ao lado do rio Vístula até o alto do morro onde foi construído o hotel dos pilotos nazistas.
No final de 1945, a família Bohusz fez todos os esforços para recuperar sua propriedade, mas infelizmente sem resultado. Em 1952, já no período comunista, todo o complexo, Baszta, Castelo e Bosque foi entregue para o Instituto de Pesquisa Florestais do Ministério de Florestas.
Em 1973, com a decisão da Universidade Iaguielônia de Cracóvia de criar um Instituto de pesquisa sobre a etnia e a emigração polaca, no mês de julho, durante o Congresso sobre Origens Polaca, os participantes colocaram a pedra fundamental de criação do centro. Assim toda a área do Przegorzały foi cedida ao Instituto criado oficialmente em 1976, dentro da Faculdade de Estudos Internacionais e Políticos da Universidade. Para os propósitos do Instituto, o castelo e a mansão eram insuficientes, assim que foi entregue aos arquitetos Tomasz Mankowski e Darius Kozlowski o trabalho de projetar um novo hotel ao lado das edificações existentes.
autor słów utworu: Bogdan Olewicz
kompozytor: Andrzej Rybiński
Czy pamiętasz, jak to było, czy pamiętasz, jak to było
Kiedy jeszcze bez wahania ludziom się wierzyło.
Gdy świat bywał taki prosty, jak elementarze
Gdy się w złoto obracało każde z naszych marzeń.
Czy pamiętasz, jak to było, czy pamiętasz, jak to było
Gdy nas świt do snu prowadził w pościel bladosiwą.
Gdy do szczęścia brakowało przyjaciół i wina
Gdy świat się za oknem kończył tam, gdzie się zaczynał.
Ech, złudzenia, jak na skrzydłach prosto w jutro niosły
Chcieliśmy za wszelka cenę wkroczyć w świat dorosłych.
Dzisiaj tylko sny zostały, ale kto je kupi
Jak przysłowia się sprawdzają - młody to i głupi.
Czy pamiętasz, jak to było, czy pamiętasz, jak to było
Kiedy dzień był ja stulecie, a kalendarz chwila.
Kiedy drzwi się wyważało otwarte na oścież
Piękne słowa były chlebem, a dłoń każda mostem
Ech, złudzenia, jak na skrzydłach prosto w jutro niosły
Chcieliśmy za wszelka cenę wkroczyć w świat dorosłych.
Dzisiaj tylko sny zostały, ale kto je kupi
Jak przysłowia się sprawdzają - młody to i głupi.
Gdyby można po cichutku, kiedy człowiek zaśnie
Cofnąć życie tak jak zegar o lat kilkanaście...
Letra: Bogdan Olewicz
Melodia: Andrew Rybiński
Você se lembra de como era, você se lembra de como era
Quando as pessoas ainda acreditavam sem hesitação.
Quando o mundo, muitas vezes, era tão simples como a cartilha
Quando o ouro se transformava em cada um dos nossos sonhos.
Você se lembra de como era, você se lembra de como era
Quando para nós a madrugada levava ao sonho em lençóis embraquiçados.
Quando para a felicidade faltava amigos e vinho
Quando o mundo após a janela se acabava ali onde começava.
Ech, delírios, simples como nas asas nos trazia o amanhã
Queríamos a todo o custo entrar para o mundo dos adultos.
Hoje, apenas sonhos restaram, mas quem os compra
como provérbio se vendem - para os jovens e estúpidos.
Você se lembra de como era, você se lembra de como era
Quando o dia era um século, e o calendário era um momento.
Quando as portas abertas se arrombavam de par em par
Belas palavras foram o pão e cada mão uma ponte
Ech, delírios, simples como nas asas nos trazia o amanhã
Queríamos a todo o custo entrar para o mundo dos adultos.
Hoje, apenas sonhos restaram, mas quem os compra
como provérbio se vendem - para os jovens e estúpidos.
Caso se pudesse depois quietinho quando o homem sonha
Atrasar a vida, como o relógio, algumas décadas ...
Bonde rápido circula em Cracóvia
Fascista alemão reclama terras polacas
P.S. O que estes fascistas alemães não entendem, ou não querem se dar por vencidos, é que todas estas terras que volta e meia a Alemanha reclama como suas, passaram às mãos dos saxônicos (teutônicos, prussos, renanos, bávaros, alemães, através de invasões, de dizimações da população polaca, de ocupações violentas e injustas das milenares terras eslavo-polacas. O que não entendem estes "obtusos de inteligência" é que nada legitima a violência e a ocupação, tenham elas durado um dia, ou 200 anos. O próprio nome da região em latim já identifica sua origem - Pomerânia, do polaco Podmorze, ou seja próximo ao mar.