domingo, 4 de julho de 2010

Os polacos estão votando

Foto: Artur Kubasik

Começou as 8 horas da manhã a votação do segundo turno das eleições presidenciais na Polônia. As pesquisas de boca de urna são contraditórias. Na sexta-feira o instituto de pesquisas GFK, dava ao extrema-direitista Jarosław Kaczyński, 49% das preferências de voto e apenas 47% para o liberal Bronisław Komorowski. Foi a primeira vez que uma pesquisa colocou Kaczyński na frente.
Contudo, uma segunda pesquisa encomendada pela imprensa deu 53,9% das preferências de voto para Komorowski e apenas 42% para Kaczyński e um alto índice de indecisos.
Cerca de 30,5 milhões de polacos estão habilitados para votar. Mas a preocupação do partido do atual primeiro-ministro, Donald Tusk é que seu candidato Komorowski não consiga ganhar devido a abstenção e o não comparecimento de parte de seus eleitores e os da esquerda.
Os locais de votação fecham às 20 horas (hora local, 15 horas no Brasil) e os resultados parciais começam a ser divulgados as 23 horas.
Segundo, as últimas informações divulgadas pela Comissão Nacional Eleitoral, o comparecimento dos eleitores se apresenta como um dos maiores da história democrática da Polônia. O recorde de 65% deve ser o maior de todos os tempos. O que segundo os analistas favorece o candidato Komorowski.

sábado, 3 de julho de 2010

Os três polacos da Alemanha

A seleção multinacional da Alemanha têm um turco, um tunisiano, um ganês, um brasileiro e três polacos.

Łukasz Podolski

Dos três o mais técnico é o príncipe de Colônia (cidade alemã) e rei de Gliwice (cidade polaca) Łukasz (pronuncia-se uúcach)Podolski. Seu sobrenome significa "natural da Podólia", região que já pertenceu à Polônia e atualmente faz parte da Ucrânia. o craque da camisa 10 alemã nasceu na Silésia polaca em 4 de Junho de 1985. Tem dupla cidadania, a polaca e a alemã.

Mirosław Marian Kloze

O segundo é Mirosław Kloze, que pode se tornar o maior artilheiro da história das Copas do Mundo de Futebol. Tem 14 gols e basta mais dois para destronar o brasileiro Ronaldo 9 Fenômeno que com os três feitos na Copa da Alemanha tem 15 gols marcados. Klose, filho de pais polacos, também tem dupla cidadania polaca-alemã. O dono da camisa alemã há 3 copas do mundo, Mirosław Marian Kloze, nasceu em 9 de junho de 1978,na cidade polaca de Opole, muito próxima de Gliwice, de Podolski. Quando ainda era muito pequeno, seu pai, também jogador de futebol, foi contratado pela equipe francesa do Auxerre. Klose começou a jogar futebol aos nove anos no Blaubach-Diedelkopf, localidade próxima de Kaiserslautern, na Alemanha, para onde fazia pouco tempo que toda a sua família tinha se mudado.

Piotr Trochowski

E o terceiro polaco da Alemanha é Piotr Trochowski, nascido em 22 de Março de 1984, na cidade polaca de Tczew. Atua como meio-campista avançado. Trochowski (pronuncia-se trorróvsqui) é conhecido e temido pelos seus chutes de longa distância. Já jogou no Bayern Munique por seis temporadas e desde 2005 atua no Hamburgo. O treinador alemão Joachin Löw tem colocado o polaco sempre no segundo tempo para reforçar o resultado.

Grunwald, 600 anos

Foto: Przemyslaw Skrzydlo

A maior batalha da idade média, para desconhecimento dos livros didáticos escolares de história brasileiros, ocorreu na Polônia. Mais precisamente em 1410, há 600 anos, portanto, ocorreu a Batalha de Grunwald!
Uma encenação daquela brilhante vitória polaca-lituana foi realizada em Cracóvia. Outras manifestações acontecem em Osztyń e localidades da região de Warmia, nestas primeiras duas semanas de julho.
Para a literatura alemã a Batalha se denomina Tannenberg e é registrada também como uma das maiores batalhas da história da Europa medieval (em termos de número de participantes). Nos campos de Grunwald, em 15 de julho de 1410, as forças dos Cruzados Teutônicos, com a ajuda de outros cavaleiros ocidentais, sob a comando do Grão-Mestre Ulrich von Jungingen, foram derrotadas inapelavelmente pela Polônia e Lituânia, além de soldados rutenos (os atuais ucranianos), Tchecos, Moldávios e Tártaros, sob o comando do rei polaco Władysław II Jagiełło.
Apesar da vitória dos polacos a Ordem dos Cavaleiros Teutônicos não foi completamente destruída.
Os Teutônicos, como se recorda, foram os cruzados saxônicos, que após a perda da cidade de Acre, na Palestina, em 1293, voltaram para suas terras na Saxônia. Acostumados que estavam com as guerras foram convidados pelo príncipe polaco Konrad da Mazóvia para cristianizar os prussos pagãos que viviam em território polaco. Os teotônicos não só ajudaram, como usurparam as terras polacas e ali ficaram por mais de 200 anos.

Władysław II Jagiełło, foi o primeiro a conseguir reunir forças suficientes para expulsar os saxônicos (atuais alemães) das terras polacas. A paz de Torun, firmada em fevereiro de 1411, estabeleceu que a Ordem Teotônica tinha que devolver a Dobrzyn para o Reino da Polônia e renunciar a Samogitia para o Ducado da Lituânia. Apesar da vitória este tratado de paz impunha fracasso de objetivos aos polacos, pois muito do território polaco permaneceu nas mãos dos saxônicos.
Em função disso, nas décadas seguintes muitos outros conflitos acabaram em novas batalhas. Até que em 1525, os territórios ocupados pelos teutônicos, que haviam se transformado no Ducado da Prússia, acabou vassalo do rei da Polônia. Antes disso, em 1453, a Polônia e a Lituânia se tornaram a República da Duas Nações. Sendo precursoras da democracia no mundo moderno.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Polônia: Propaganda dos dois candidatos


Komorowski diz que sabe que na política externa deve "trabalhar" de forma inteligente, porque assim todos podem desfrutar. Ele promete que, se for eleito presidente, consultará os aliados e encerrará a missão militar polaca no Afeganistão.
Recorda que a Polônia vai logo assumir a Presidência da União Europeia e irá sediar a Copa Europeia de Seleções de Futebol. "Fazemos isso para que todos nós possamos estar orgulhosos de nós mesmos e de nosso país", acredita Komorowski.

A propaganda de Jarosław Kaczyński



Kaczyński lembra das gerações que deram a vida por uma Polônia Livre. Fala sobre os símbolos de sua história. Enquanto é mostrado o carvalho "Bartek", ele diz que, "Bartek é uma testemunha de nossa história. Ele esteve conosco nos momentos de glória. Destaca que "a força do Estado e da prosperidade da sociedade não são dadas de uma vez para sempre." Jarosław diz que se precisa cercá-lo de atenção, cuidado e ação conjuntas.
Quando ele fala sobre a ação conjunta aparece em uma cena de plantação de carvalhos jovens. Salienta que "a decisão de assumir desde, hoje, a responsabilidade pelo destino das futuras gerações.'" A propaganda termina com um reconhecimento candidato sorrindo e uma voz em "off" dizendo: "Jarosław Kaczyński- A Polônia é o mais importante."

Guerra nas palavras

A primeira página do jornal Gazeta Wyborcza, desta quinta-feira, traz como manchete o "Último debate presidencial - Guerra nas palavras". O debate foi transmitido ao vivo pela televisão TVP - Telewizja Polska e teve a participação de debatedores de outras redes de televisão da Polônia como Katarzyna Kolenda-Zaleska (TVN), Jarosław Gugała (Polsat) e Joanna Lichocka (TVP).
No começo apertaram-se as mãos, depois não estiveram tão simpáticos assim. Kaczyński chamou Bronisław Komorowski de liberal, e Komorowski denominou o adversário de especialista em planos não realizáveis.
Na avaliação do debate a socióloga Jadwiga Staniszkis, o cientista político Rafał Chwedoruk e colunista Robert Mazurek deram vitória para Komorowski, mas elogiaram Jarosław Kaczyński, especialmente pela votação deste contra o orçamento chamado por ele de "anti-social" proposto pelo adversário do PO - Partido da Plataforma Cívica, quando aquele era presidente do Congresso. Em seguida, a TVP mostrou o comício de apoio ao presidente do PiS - Partido da Lei e Justiça, desde sua sede.

Gazeta Wyborcza formou um grupo de avaliadores do debate formado pelo prof. Rafał Ohme - especialista em psichologia, persuação e emoção, pelo dr. Tomasz Olczyk - politólogo e sociólogo da Universidade de Varsóvia, pelo dr. Jarosław Flis - politólogo da Uniwersytet Jagielloński de Cracóvia e pelo dr. Jacek Kucharczyk - sociólogo do Instytut Spraw Publicznych. Abaixo as notas conferidas por eles para cada candidato:

Bronisław Komorowski / Jarosław Kaczyński
Jarosław Flis: 33 - 54
Rafał Ohme: 16 - 33
Tomasz Olczyk: 41 - 43
Jacek Kucharczyk: 83 - 44

Também deram notas pelo comportamento dos candidatos durante o debate um grupo de jornalistas formado por Ewa Milewicz do jornal Gazeta Wyborcza, Maciej Gdula da revista Krytyka Polityczna e Piotr Śmiłowicz da Revista Newsweek Polska. A soma das notas dos 3 jornalistas apresentou o seguinte resultado:

Piotr Śmiłowicz - Ewa Milewicz - Maciej Gdula - Total dos três

Jarosław Kaczyński: 54 - 63 - 58 - 175
Bronisław Komorowski: 56 - 66 - 49 - 171

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Kaczyński responderá na mesma moeda

Foto: Sławomir Kamiński

Nesta quarta-feira, a televisão promove o segundo debate entre os dois candidatos à Presidência da República. O presidente do PiS - Partido da Lei e Justiça e candidato da extrema-direita polaca, Jarosław Kaczyński já alertou a todos, se Bronisław Komorowski do PO - Partido da Plataforma Cívica não se contiver em seus ataques, ele também não o fará.
"O formato do debate foi estabelecido, e não foi por nossa iniciativa, mas talvez, durante o debate, um pouco possa ser mudado. o Sr. Komorowski durante o primeiro (domingo) debate nem sempre respeitou as premissas acordadas entre nossas equipes. Tenho uma natureza tal, que eu tento me segurar, mas como o parceiro do debate não se segura, não sou eu que vou", disse Kaczyński, nesta quarta-feira, pela manhå.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Kwaśniewski está com Komorowski


O ex-presidente da República, Aleksander Kwaśniewski, do SLD (Social Democracia polaca) já declarou seu voto a favor do candidato Bronisław Komorowski do PO (Partido da Plataforma da Cívica). Enquanto isso, o presidente de seu partido e candidato derrotado no primeiro turno Grzegorz Napieralski ainda não manifestou sua intenção de voto.
Napieralski (13,68% dos votos no primeiro turno), se reunirá hoje com o Partia Kobiet (Partido das Mulheres) para perguntar, a quem deve prestar os seus mais de 2 milhões de eleitores. A chefe do PK Iwona Piątek não quer dizer qual é a decisão do seu partido. "Bronisław Komorowski é a partir de nossa perspectiva o melhor candidato para as mulheres, embora não seja perfeita", diz a profa. Magdalena Środa do conselho do Congresso das Mulheres Polacas. E acrescenta que Jarosław Kaczyński não tem nenhum significado para as mulheres e por isto não tem o apoio do Congresso das Mulheres.
Outros líderes da esquerda polaca, além de Kwaśniewski como Olejniczak, Kalisz, Nałęcz e Borowski estão comprometidos com Komorowski.

domingo, 27 de junho de 2010

Um polaco do kontra




O jornal Gazeta do Povo traz em seu primeiro caderno, pág. 9, deste domingo, 27 de junho, uma entrevista feita pelo jornalista José Carlos Fernandes (descendente de portugueses dos Açores e também de descendentes de imigrantes polacos). A entrevista destaca meu trabalho de pesquisa sobre a etnia polaca.


Foto:Priscila Forone/Gazeta do Povo

Entrevista
Iarochinski, o polaco do contra
Publicado em 27/06/2010 José Carlos Fernandes

Ulisses Iarochinski, pesquisador da cultura polonesa.

O jornalista e historiador, Ulisses Iarochinski, era um homem feito quando se deu conta do peso de seu sobrenome. Foi na década de 1980, durante uma série de reportagens para o Jornal do Estado sobre o polonês Lech Wałęsa, o líder do sindicato Solidariedade.

A tarefa provocou o encontro de UIisses com o médico Edvino Tempski, um estudioso da cultura polônica ligado ao Instituto Histórico e Geográfico do Paraná. O repórter e editor achava que seria um encontro protocolar, um entrevistado como tantos, mas se enganou. A seu modo, Tempski mostrou que havia mais da Polônia em Curitiba do que se podia imaginar.

Natural de Monte Alegre, Ulisses sempre se sentiu filho de uma casa mineira, por parte de mãe, apesar do nome europeu, por parte de pai. O encontro com Tempski mexeu com essas crenças. E como. Tempos depois, em 2000, o jornalista escreveria o polêmico Saga dos Polacos – que lhe renderia solenes dores de cabeça.

“Um descendente chegou a me esmurrar num lançamento”, conta, aos risos. O motivo: ter usado “polaco” em vez de “polonês”. “É o correto, defende. Polaco significa “do contra, aquele que não se entrega”, informa. O próprio Ulisses se tornou um deles. Disposto a saber mais sobre sua gente, mandou-se para Cracóvia, onde passou oito anos de estudos.

Não deu outra. Do jornalista fã de Lech Walesa se tornou uma referência em imigração polonesa no Paraná. Nem sempre é recebido com pratadas de pierogi. É do contra. Tem convicção que o espírito turrão atribuído aos filhos de Polska é merecedor de elogios, pois sinal de uma gente que tem o que dizer.

Ulisses Iarochinski está à frente do Instituto Curitiba de Arte e Cultura (Icac), órgão da Fundação Cultural. Em paralelo à programação cultural da Capela Santa Maria, ocupa-se de desvendar o país que está na sua cara e no seu nome. E provoca a fazer o mesmo. “Você sabia que o sonho – aquele, de nata – é polonês? Pois é...” Confira trechos da entrevista.

O polaco tinha uma imagem bem particular em Curitiba. Por que isso se dava?

Certa vez, no início do século, ninguém menos do que Hugo Simas assinou um artigo num jornal criticando duas moças polacas que queriam entrar na faculdade. Na opinião dele, elas mal falavam português. O pai daquelas que seriam das primeiras médicas e dentistas de Curitiba vai em busca do articulista, tirar satisfação. O diretor do jornal atende o homem e leva um murro do cara. Como isso repercute na sociedade local? “Ah, o polaco é um grosso, um ignorante, um vira-casacas”.

Como explicar a fama de haver baixa escolaridade na comunidade?

Os poloneses eram camponeses, mas nunca sem instrução. Ao chegar, a primeira coisa que faziam era criar uma escola. Foi assim em Tomás Coelho e no Pilarzinho... Pense na Colônia de Santa Cândida. No período da manhã havia aulas de todas as disciplinas em idioma polaco. Na parte da tarde, as mesmas disciplinas, em português. De 1900 a 1910, há mais publicações em Curitiba em língua polaca do que em português. Para quem era vendido tudo isso? Para analfabetos? Por que o jornal se chama Gazeta do Povo? Porque havia antes a Gazeta Polska. Como as outras etnias não falavam polonês, era muito mais fácil dizer que se tratava de um povo sem instrução. Mas há muitos argumentos que indicam ao contrário.

Por exemplo?

Havia pensamento na comunidade. Intelectuais poloneses faziam expedições ao Paraná para ver em que condições estavam os seus agricultores. Desciam na Praça Eufrásio Correia e eram recebidos com banda de música. Muitos voltavam para a Polônia e publicavam trabalhos científicos. Em 1907, um polaco de Varsóvia vem aqui e anda em lombo de cavalo pelo Paraná inteiro e leva mais espécies empalhadas do que registra hoje o nosso Atlas de Ornitologia. O que faz o resto da população de Curitiba? Continuou reforçando a animosidade trazida da Europa, dizendo que os polacos eram sem bandeira, uns beberrões.

Por que a história das escolas polacas caiu no esquecimento?

Temos de levar em conta que em 1938 o presidente Getúlio Vargas baixa a lei da naturalização. Não se podia falar em idioma estrangeiro. As pessoas passam a ter medo de se identificar por sua etnia. As escolas polacas, ucranianas, italianas e alemãs são fechadas. O resto se deduz.

Mas a anulação dessa história foi maior para os poloneses...

Os primeiros polacos chegaram aqui em 1871. Mas anos antes, dois grupos de 16 famílias se instalaram em Brusque (SC). Ficaram em um meio de imigração alemã. Ou seja, os conflitos de Europa se estenderam ao Brasil. A sociedade paranaense hoje não fala desses horrores.

Curitiba não era pequena demais para refletir um conflito que acontecia lá na Europa?

Quando os poloneses chegam aqui, em 1871, a cidade é uma vilazinha perdida, mas os alemães já eram senhores por aqui. Desde 1834, havia algumas famílias saxônicas morando onde hoje é o Jardim Schaffer. Estavam ali os Wolf, os Müller. Os primeiros caboclos polacos são colocados no Pilarzinho e se veem confinados num território alemão e português. Não é difícil imaginar que as 21 famílias de polacos que chegaram aqui ouviram que “não tinham bandeira”. Me perguntam: “Ulisses, onde é que você leu isso?” Digo: “Em lugar nenhum. É dedução.”

Uma das estratégias de seu trabalho é destacar os grandes feitos da Polônia como forma de explicar a discriminação pela qual seu povo passou – inclusive em Curitiba. Qual o capítulo que estamos sempre pulando?

Fala-se que o império austro-húngaro invadiu a Polônia por 127 anos. A frase “país sem bandeira” nasce daí. Mas não se diz, com a mesma intensidade, que a democracia que nós vivemos no Ocidente não é originária na Revolução Francesa e que não vem na Convenção da Filadélfia em 1787. Já existia república entre os polacos antes disso. De 1453 a 1795, a Polônia foi a maior nação da Europa. Ia do Mar Báltico ao Mar Negro. Seus vizinhos eram reinos ditatoriais, o da Rússia, da Áustria, da Prússia. A Polônia era um mau exemplo. Friso esse fato, pois é por aí que a se começa a desmontar o preconceito contra os polacos.

Difícil acreditar que houvesse só virtudes?

Claro. A Polônia foi uma nação sanguinária. Havia a famosa “legião polaca”, que despertou grande ódio na região, o que é bem mostrado no filme 1612, de Vladmir Khotinenko, com produção de Nikita Mikhalkov, apontado, inclusive, como um filme antipolaco. Os 127 anos de dominação, a Primeira e a Se­­gunda Guerra, 40 anos de comunismo..., bem, são respostas históricas dos vizinhos que sofreram os 400 anos da carnificina polaca. Os polacos, contudo, fazem de si um povo de martírio. Os defensores da etnia não querem citar como agia a Polônia no seu apogeu. Mas sem passar por esses episódios não há como explicar o preconceito – um preconceito que se deu aqui, em Curitiba.
P.S. O qualificativo do contra utilizado pelo jornalista José Carlos vem da passagem que lhe contei sobre uma das aulas de idioma polaco da Universidade Iaguielônia de Cracóvia, no Castelo do Przegorzały. A profa. Kinga Kozak perguntou aos alunos da minha turma: Vocês sabem o significado da palavra "Polak"?
Meus colegas (dos Estados Unidos, Suécia, Ucrânia, Holanda, França, Alemanha, Espanha, Inglaterra) que como eu ainda estávamos verdes no idioma e que, portanto, pouco entendíamos o que a professora falava em polaco, buscavam responder uma pergunta tão óbvia, ou seja, Polak é quem nasce na Polônia (Polaco para a língua portuguesa, espanhola e italiana, Pole para holandesa, Polish para inglesa, etc.).
Como ninguém conseguia responder corretamente, então a professora, toda irônica e sorridente respondeu: - Do Kontra. ... Epa! espera aí, isso eu entendi.
Do kontra, com exceção do K tinha a mesma pronúncia e o mesmo significado em polaco quanto em português. Meses mais tarde quando todos já dominavam melhor o idioma, foi prossível para nós entender, através dos professores de história, literatura, cinema, folclore, o que aquela ironia da Profa. Kinga significava, ou seja, o Polak é um ser que nunca se entrega, que sempre está Kontra aqueles que quiseram e querem destruí-lo. Polaco do contra é um resistente, não esmorece.. e não um teimoso, turrão no sentido negativo, muito pelo contrário.
P.S.2: Embora em toda a entrevista, em momento algum, eu não tenha pronunciado a palavra "polonês", a edição da entrevista trocou todas as minhas palavras originais, polaco e polaca, para este galicismo discriminatório imposto aos polacos de Curitiba e do Brasil, em 1927. Portanto, que fique bem claro que sou polaco e não polonês... do contra.

Leia mais na Gazeta do Povo

Polacos sulamericanos na II Guerra

Museu do Expedicionário em Curitiba

Lista compilada pelo Adido Militar da Embaixada Polaca no Rio de Janeiro, durante a II Guerra Mundial com brasileiros, argentinos e uruguaios com ascendência polaca e que estiveram nos campos de batalha da Europa.

Os 33 soldados abaixo faleceram lutando
1. Edward Ołdawkoski, da Argentina
2. Stanisław Wyrwas, da Argentina
3. Paweł Gryniewicz, da Argentina
4. Franciszek Bachleda, da Argentina
5. Stanisław Dmyterko, do Brasil
6. Józef Hniłka, da Argentina
7. Lejb Iglewicz, da Argentina
8. Mikołaj Krasniej, do Brasil
9. Marian Krasulak, da Argentina
10. Jan Krajewski, do Uruguai
11. Józef Nowosad, do Brasil
12. Józef Sudoł, da Argentina
13. Józef Siwczuk, da Argentina
14. Antoni Samosiuk, do Paraguai
15. Bazyli Strapko, da Argentina
16. Antoni Ostrowski, do Brasil
17. Edmund Ostrowski, do Brasil
18. Antoni Perlak, da Argentina
19. Feliks Antoni Bluj, do Uruguai
20. Marian Fabian, da Argentina
21. Franciszek Połom, do Brasil
22. Franciszek Kosciewicz, da Argentina
23. Prokop Tarasiuk, não informado
24. Michał Ciunkiewicz, do Brasil
25. Antoni Grzeluk, do Brasil
26. Paweł Kamiński, do Brasil
27. Kazimierz Stelmach, da Argentina
28. Jakub Sliz, da Argentina
29. Józef Lipa, do Brasil
30. Czerniakowski, da Argentina
31. Michał Cytryn, da Argentina
32. Władysław Kosnicki, da Argentina
33. Antoni Stolar, da Argentina

Os 4 próximos soldados desapareceram sem deixar vestígios.
1. Władysław Jaworowski, da Argentina
2. Eugeniusz Kułakowski, do Paraguai
3. Emil Szarlej, da Argentina
4. Piotr Szumejko, da Argentina

Os 9 próximos soldados foram condecorados por ações heróicas
1. Rudolf Dworzak, do Brasil
2. Edward Kobylański, do Brasil
3. Ludwik Korbiński, da Argentina
4. Józef Marciniak, do Brasil
5. Józef Oleksy, da Argentina
6. Wojciech Szostak, da Argentina
7. Michał Skryzński, da Argentina
8. Stefan Ujma, da Argentina
9. Zenon Zimmermann, do Uruguai

sábado, 26 de junho de 2010

Varsóvia: Manhattan europeia

Foto: Rafał Rusinek

A capital polaca aos poucos vai ganhando contornos e silueta das grandes cidades Norte-americanas, como Nova Iorque, Chicago e Boston. O solitário Palácio da Cultura, presente de Józef Stalin, a cada dia que passa vai sendo encoberto por novos edifícios de arquitetura avançadíssima.
Após os bombardeios da II Guerra Mundial, quando Varsóvia foi inteiramente destruída, os polacos reconstruíram sua capital em oito anos, já com uma arquitetura moderna bastante comunista (Brasília, construída posteriormente guarda muito das feições de Varsóvia). Apenas uma pequena área, em torno do Castelo Real, foi reconstruída tal qual era sempre. Conhecida hoje, como Stare Miasto (Cidade Velha), a área restaurada é pequena em relação ao território municipal de Varsóvia.
Justamente nestas áreas "comunistas" é que a cidade se renova a cada dia. Os investimentos pós entrada da União Europeia tem transformado o panorama da cidade. Estes são, até o momento, os dez arranha-céus mais altos de Varsóvia:
1.Palácio da Cultura e Ciências - 237 m
2. Warsaw Trade Tower -208 m
3. Rondo 1 -192 m
4. Hotel Marriott -170 m
5. Warsaw Financial Center - 165 m
6. InterContinental Warszawa - 164 m
7. Oxford Tower - 150 m
8. Intraco I - 138 m
9. TP S.A. Tower - 128 m
10. Łucka City - 120 m

Retorno de Nero a Cracóvia

Foto: Michał Łepecki / Quadro de Jan Matejko: Bitwa pod Racławicami

Com a aproximação do término das obras de restauração do Sukiennice (Casa dos tecidos) - o monumental edifício no centro do Rynek (Praça do Mercado Central de Cracóvia) - as obras do grande pintor Jan Matejko começam a retornar dos museus, onde ficaram expostas durante a restauração da Galeria do edifício cracoviano.
Na foto, funcionários do Museu Nacional desenrolam a grande tela da "Batalha de Racławicki" do pintor dos magnifícos (em tamanho e expressão artística) quadros do pai da pintura polaca. Este quadro estava desde 2007 exposto no Museu Nacional em Poznań. O quadro de Matejko retrata a batalha do general Tadeusz Kościuszko liderando camponeses polacos contra um grande exército de soldados russos em 1792.
Outro quadro que estava em Poznań e retornou a Galeria Nacional Sukiennice é o "Pochodnie Nerona" (As tochas de Nero) de Henryk Siemiradzki.
Os demais quadros permanecem em exposição nos Castelos de Wawel e Niepołomice, até que a Galeria reabra em setembro próximo.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Ciao, Ciao Włochy


Foto: Filippo Monteforte

"Este é o maior sucesso na história do nosso football. Na verdade, nem sequer sonhávamos. Mas jogamos com o coração e foi o suficiente",afirmou o carrasco dos italianos na África do Sul, o eslovaco Robert Vittek.

Data de Nascimento: 1 Abril 1982
Altura: 188 cm
Número da camisa: 11
Posição: Atacante
Clube atual: Ankaragucu (TUR)
Jogos Pela Seleção: 72
Gols Pela Seleção: 20
Primeira Partida Internacional: Alemanha - Eslováquia (29 Maio 2001)

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Pawlak, fiel da balança eleitoral

Foto: Sławomir Kamiński

O atual vice-primeiro ministro e candidato derrotado no primeiro turno das eleições presidenciais, Waldemar Pawlak olha para a tela, que mostra o mapa da Polônia dividido entre os dois candidatos que vão disputar o segundo turno, no dia 4 de julho, Jarosław Kaczyński (representante da Extrema direita) do PiS e Bronisław Komorowski (representante do centro-direita) do PO. O Ocidente está com o candidato do PO - Partido da Plataforma Cívica e o Oriente do país com o candidato do PiS - Partido da Lei e Justiça.
Apesar de ter conquistado apenas 1,5% do eleitorado, seus votos podem ser o fiel da balança que decidirá o segundo turno, ou seja o extrema-esquerda Pawlak e um dos principais responsáveis pela boa situação econômica e de desenvolvimento da Polônia está sendo buscado pela direita.
Segundo a Comissão Europeia, a Polônia foi o país de melhor desempenho econômico em 2009, entre todos os 27 país membros da União Europeia e deverá repetir a dose em 2010, 2011 e 2012. E Pawlak, ministro da economia de Donald Tusk do PO é um dos grandes artífices de bom momento polaco.
Procurado pelos dois candidatos do segundo turno, Pawlak pediu como recompensa do seu apoio as seguintes idéias:

* Privatização das empresas com a participação de trabalhadores e unidades do governo local.

* Facilitar a venda de terras a agricultores, junto à Agência Imobiliária Agrícola .

* Acelerar a conversão de uso perpétuo da hipoteca da propriedade.

* Redução de impostos para pessoas de baixa renda, incluindo a abolição do imposto Belka "para pequenas poupanças

* Manter os subsídios diretos e da Política Agrícola Comum da União Europeia.

* Manutenção do ASIF na sua forma atual.

* Subsídios do governo aos produtores de "alimentos saudáveis" e "energia verde".

* Co-financiamento das creches municipais

* Alargamento de isenção de imposto de renda para ... agricultores que não pagam esse imposto.

* Os limites de obstáculos burocráticos ao empreendedorismo.

* Sustentação do orçamento das áreas mais pobres.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Africa2010: Festa brasileira em Cracóvia



Os brasileiros residentes em Cracóvia (estudantes e trabalhadores temporários) estão se concentrando nas discotecas para assistir os jogos do Brasil e festar, que ninguém é de ferro depois das vitórias. Ainda mais quando as belas polacas estão torcendo junto. Nas fotos, o estudante Janderson e o trabalhador Jean, bem acompanhados. Para esta sexta-feira, a concentração, além do Plaza Kraków, acontece no El Sol Latino (ulica Stefana Batorego, nr 1).

“LOCO LATINO- CHEAP DRINKS NIGHT”
Amigos i amigas:
”El Sol”, Club Latino!!!!:
Przyjdź i poczuj rytm muzyki Latino: Salsa, Merengue, Bachata, Reggeaton, Salsaton, Latin Pop….
To najlepszy wybór na tym Środa noc ! 20:00 godz!!!

Amigos:

1. CUBA LIBRE
2. WHYSKEY COLA
3. SPEEDY CONZALEZ
4. DIRTY SANCHEZ
5. SPLASH
6. KAIPIROWSKA
7. VODKA + COLA, SOK…
8. WISNIOWKA + COLA, SOK
9. KAMIKAZE-KAKTUS(6)
10. TATANKA

Poza tym- ademas- besides:
Tequila Silver Shot: 5pln
Wodka shot: 4pln
Wisniowka shot: 4pln
Music:
Miguel Angelo (Mexico City)
“”Mi casa su casa””

terça-feira, 22 de junho de 2010

Esquerda decidirá eleições


Um dia após o anúncio do resultado oficial do primeiro turno das eleições presidenciais polacas, o jornal Gazeta Wyborcza (o mais importante do país) traz em sua primeira página, a machete:
No assédio da Esquerda

Isto porque, dos dois candidatos que vão para o segundo turno, um representa a extrema-direita, Jarosław Kaczyński e o outro a centro-direita, Bronisław Komorowski.
O terceiro colocado, Grzegorz Napieralski, com seus 13,7%, no primeiro turno, é de centro-esquerda (Partido do ex-presidente Aleksander Kwaśniewski) e Waldemar Pawlak com seus 1,8% do votos é de esquerda.

Resultado Oficial das eleições polacas


Como se percebe pelo mapa, o vencedor do primeiro turno, o deputado do PO e atual presidente em exercício da presidência da República, Bronisław Komorowski (centro-direita), com seus 41,5% dos votos, está bem representado nas regiões Norte, Oeste e Sudoeste da Polônia. Já o candidato Jarosław Kaczyński do PiS (extrema-direita) com seus 36,5% dos votos tem seu eleitorado concentrado nas regiões central, Leste e Sul do país.
Embora o voto não seja obrigatório, o comparecimento de 54,94% dos eleitores, demonstra que pouco mais da metade da população está realmente interessada em participar da vida política do país. A outra metade não compareceu por preguiça política, herança comunista ou por discordar da democracia representativa?

segunda-feira, 21 de junho de 2010

SBT Repórter hoje sobre a Polônia

Cracóvia

A partir desta semana, o SBT Repórter traz suas matérias especiais às segundas-feiras, às 23h15.
Nesta segunda, 21 de junho, o programa desembarca na Polônia, um país de reis e castelos medievais que sofreu com invasões, guerras e escravidão e é uma região com belezas que a história escondeu. Você vai conhecer Cracóvia, a cidade que escapou dos bombardeios e mantém sua tradição há séculos. Além disso, nossos repórteres exploram a mina onde os visitantes se hospedam para respirar melhor com o poder do sal.
Você também vai descobrir o segredo dos atletas polacos. Por que eles usam uma câmara a 140 graus abaixo de zero para curar lesões? E vai presenciar um encontro com o craque polaco que tirou o terceiro lugar do Brasil na Copa de 74.
Exclusivo: a polaca que sofreu por durante anos em poder dos nazistas volta ao campo de concentração de Auschwitz.
E ainda a casa onde nasceu e cresceu o papa João Paulo II.
SBT Repórter, nesta segunda, após Ana Raio e Zé Trovão, no SBT!

Eleição polaca terá segundo turno


E os dois principais candidatos desta eleição Komorowski e Kaczyński são os dois que vão para o segundo turno das eleições presidenciais do próximo dia 4 de julho, na Polônia. O jornal Gazeta Wyborcza desta segunda-feira, 21 de junho de 2010, prevendo o resultado das urnas (a contagem dos votos ainda não chegou ao fim) trouxe em sua primeira página o confronto dos dois principais concorrentes, anunciando em sua manchete principal:

Komorowski por um fio

Primeiro turno
94,3% das urnas abertas
Wybory Prezydenckie 2010 - Bronisław Komorowski
Bronisław Komorowski
41,22%
Wybory Prezydenckie 2010 - Jarosław Kaczyński
Jarosław Kaczyński
36,74%
Wybory Prezydenckie 2010 - Grzegorz Napieralski
Grzegorz Napieralski
13,68%
Wybory Prezydenckie 2010 - Janusz Korwin-Mikke
Janusz Korwin-Mikke
2,46%
Wybory Prezydenckie 2010 - Waldemar Pawlak
Waldemar Pawlak
1,81%
Wybory Prezydenckie 2010 - Andrzej Olechowski
Andrzej Olechowski
1,43%
Wybory Prezydenckie 2010 - Andrzej Lepper
Andrzej Lepper
1,32%
Wybory Prezydenckie 2010 - Marek Jurek
Marek Jurek
1,04%
Wybory Prezydenckie 2010 - Bogusław Ziętek
Bogusław Ziętek
0,17%
Wybory Prezydenckie 2010 - Kornel Morawiecki
Kornel Morawiecki
0,13%
Comparecimento de eleitores: 54,85%

Mapa da votação por Voivodias

Bronisław Komorowski teve sua maior votação na voivodia (Estado) da Pomerânia (Norte do país, cuja capital é Gdansk) com 52,64%. Na voivodia Opolska, Komorowski teve 51,62%; Lubuska teve 51,09%; na Zachodniopomorski fez 49,95%; na Warmia-Mazuria fez 47,86%; na Dolnośląska teve 47,17%; na Wielkopolska teve 46,95%; na Kujawsko-pomorska teve 45,81%; na Śląska (Silésia) teve 43,94%; na Podlaska teve 36,32%; na Mazowia (capital Varsóvia) teve 39,10%; na Lubelska teve 27,65%; na Łódzka teve 36,08%; na Świętokrzyska teve 29,30%; na Podkarpacka teve 25,90%, na Małopolska (capital Cracóvia) teve 35,26%.

Por sua vez, o segundo colocado na contagem geral, Jarosław Kaczyński, foi mais votado na Voivodia Podkarpacka (no Sudeste da Polônia, fronteira com a Ucrânia e cuja capital é Rzeszów) com 54,92%. Na Voivodia Lubelska (capital: Lublin), o irmão gêmeo do presidente falecido, teve 48,75%; na Małopolska teve 45,89%; na Świętokrzyska teve 44,72%; na Podlaska teve 43,54%; na Mazowia teve 41,14%; na Łódzka - 39,77%; na Pomerânia (território de Wałęsa) teve 28,42%; na Opolska teve 26,67%; na Lubuska (Oeste do país) teve 25,24%; na Zachodniopomorska (Noroeste do país) teve 24,97%; na Warmia - Mazuria teve 28,35%; na Dolno Śląska teve 30,98%; na Wielkopolska (capital é Poznan) teve 28,41%; na Kujawsko-pomorska teve 28,75% e na Śląska teve 33,55%.

Este mapa eleitoral permite visualizar em que voivodias estão os eleitores mais conservadores e os mais liberais. A região Podkarpacka, por exemplo, é a mais conservadora, pois votou com Kaczyński e a Pomerânia, a região báltica da Polônia é mais esquerdista, pois foi ali na terra de Lech Wałęsa conservador) que o liberal Komorowski teve sua maior votação.

Em Curitiba
O Comitê Eleitoral em Curitiba composto por Beata Szabłowska (presidente), Edward Kusztra (vice-presidente), Sergiusz Sikorski, Ewa Friebe Vasconcellos, Cristina Piekarski e Jacek Szczeniowski, após a votação do primeiro turno das eleições presidenciais anunciou os seguintes resultados:

Marek Jurek - 2

Jarosław Kaczyński - 17

Bronisław Komorowski - 28

Janusz Korwin - Mikke - 0

Andrzej Lepper - 1

Kornel Morawiecki - 1

Grzegorz Napieralski - 1

Andrzej Olechowski - 1

Waldemar Pawlak - 2

Bogusław Ziętek - 1

O número total de votantes foi 54. O segundo turno das eleições será no próximo dia 3 de julho, em Curitiba.

domingo, 20 de junho de 2010

Broni vencedor das eleições?

Segundo as sondagens de boca de urba, Bronisław Komorowski vence as eleições com 46%, seguido de Jarosław Kaczyński com 33%. Surpreendeu a alta votação de Grzegorz Napieralski com seus 12% dos votos.

Eleições: aumentou o índice de votantes

Em Londres, na Inglaterra, cerca de 3 mil polacos compareceram para votar

Como se sabe, o voto não é obrigatório na Polônia. Por isso quando o índice de comparecimento ultrapassa os 50% já é motivo para se comemorar uma eleição, independente do resultado de quem ganhou.
Encerradas as eleições deste 20 de junho, a frequência nas urnas registrou 56% de comparecimento. Um índice superior de 5% em relação às últimas eleições. Mas ainda assim não atingiu o recorde de 1995, quando 68% dos polacos foram as urnas para eleger Aleksander Kwaśniewski, que deteve a reeleição de Lech Wałęsa.

Quem será que ganhou?

Jarosław Kaczyński, Bronisław Komorowski, Grzegorz Napieralski, Andrzej Olechowski, Andrzej Lepper, Marek Jurek, Bogusław Ziętek, Janusz Korwin-Mikke, Waldemar Pawlak, Kornel Morawiecki