Talvez isso se deva, por que os monges Franciscanos-Reformados não queiram propaganda de suas catacumbas. Mas a igreja das múmias européias existe ali na Ulica (rua) Reformacka, 4, sim! Não são como aquelas tradicionais múmias de sarcófagos egípcias, com bandagens e tudo mais, não! Pois são múmias vestidas com suas próprias roupas mortuárias. Foram colocadas no porão da igreja dos Franciscanos-Reformados ao longo dos últimos séculos.
terça-feira, 31 de julho de 2007
Igreja das Múmias
Talvez isso se deva, por que os monges Franciscanos-Reformados não queiram propaganda de suas catacumbas. Mas a igreja das múmias européias existe ali na Ulica (rua) Reformacka, 4, sim! Não são como aquelas tradicionais múmias de sarcófagos egípcias, com bandagens e tudo mais, não! Pois são múmias vestidas com suas próprias roupas mortuárias. Foram colocadas no porão da igreja dos Franciscanos-Reformados ao longo dos últimos séculos.
segunda-feira, 30 de julho de 2007
Curitiba = Kurytyba
domingo, 29 de julho de 2007
A Madona de Cracóvia
Foto: Acervo do Museu Czatoryski
Leonardo da Vinci conheceu Cecília Gallerani, em Milão em 1494 quando ambos estavam vivendo no Castello Sforzesco, o Palácio de Ludovico -O Moro- Sforza. Ela era uma das senhoras da casa do Duque; jovem e bonita (tinha apenas 15 anos), Cecília era música e escrevia poesia. Quando Da Vinci foi comissionado para pintar o retrato de Cecília, em 1496, ele a representou segurando um Arminho qualquer, porque o nome dela, Galle, significa Arminho em grego, ou então, porque o emblema de Ludovico Sforza era um Arminho. Quando Ludovico Sforza se casou com Isabella D'Este, Cecília teve que deixar o Palácio, mas levou o retrato pintado por Da Vinci com ela. O Moro lhe deu um dote e um castelo fora de Milão, onde ela passou o resto de sua vida com o marido Conde Pergamino.
DE ROMA PARA A POLÔNIA
Não havia nenhum rastro do quadro durante quatro séculos até que o filho de Izabela Czartoryska, o nobre polaco Adam Jerzy o adquiriu, em Roma. Não havia inclusive, registro de procedência da obra. Junto ele comprou um auto-retrato de Raphael que pertencia à família de nobre de Veneza, os Giustiniani.
Adam Jerzy Czartoryski
Foto: acervo do Museu Czartoryski
Em 1800, "A Madona e o Arminho" foi levado para o bonito castelo Czartoryski, em Puławy, situado a 160 km a Sudeste de Varsóvia, onde foi exposto no primeiro museu da família, criado por sua mãe. Ao receber a pintura do filho, a princesa Izabela disse sobre o arminho: "Se for um cachorro, é muito feio” e ela denominou o retrato de Cecília Gallerani como "Belle Ferroniere".
Em 1830, depois da revolução de Varsóvia, a tropa russa marchava para Pulawy e a Princesa Izabela foi forçada a guardar “A Madona com o Arminho" e o auto-retrato de Raphael, em seu refúgio de Sieniawa, próximo a Cracóvia, cidade que se encontrava sob ocupação austro-húngara. Apesar da ocupação estrangeira, o quadro estava protegido ali da pilhagem russa.
DA POLÔNIA PARA PARIS -
Em 1843, depois de estar escondido por nove anos em Sieniawa, "A Madona" foi exibida em Paris, no Hotel Lambert, propriedade do Príncipe Adam Jerzy Czartoryski. Em 1871, depois da derrota francesa na guerra Franco-prussiano, "A Madona" foi mantida num cofre, no porão do Hotel Lambert.
DE PARIS PARA A POLÔNIA -
Em 1876, "A Madona e o Arminho" volta orgulhosamente à Polônia e é mantida no novo Museu Czartoryski, de Cracóvia. Em 1894, o Príncipe Adam Ludwik assume o Museu com a morte de seu pai. Em 1914, o Príncipe Adam Ludwik foi intimado pelo Exército austríaco e sua esposa, Princesa Maria Ludwika, temendo pior sorte envia a “Madona" e a maioria das valiosas obras de arte e objetos para Dresden, onde conexões com a família Real da Saxônia dão a devida segurança ao tesouro polaco. Na Alemanha, a coleção é aberta, ao público, dois dias por semana. Depois de anos de negociações com a família real da Saxônia Real, a coleção completa com "A Madona e o Arminho" volta ao Museu de Cracóvia, em 1920. Em 1937, o Príncipe Agustyn assume o Museu com a morte do pai. Com a segunda guerra chegando, na primavera de 1939, "A Madona" e 16 outros objetos preciosos são levados do Museu para o castelo da família em Sieniawa. Apesar de toda proteção, dois meses depois, algumas obras foram pilhadas. Salvou-se a "A Madona", que foi enviada à propriedade de um primo em Pewkinie.
Em janeiro de 1940, "A Madona" e a maioria dos 85 objetos mais importantes foi pilhada e enviada para a Alemanha para formar parte da coleção privada de Hitler. "A Madona" ficou pendurada no apartamento do Dr. Frank, governador alemão de Cracóvia. Quando os alemães fugiram e as tropas soviéticas entraram em Cracóvia, o nazista levou junto "A Madona" e outros objetos para sua casa, em Neuhaus, na Silésia. Depois da prisão do nazista Frank pelos americanos, no dia 4 de maio de 1945, "A Madona" finalmente encontrou seu espaço no Museu Czartoryski de Cracóvia, para onde havia sido levado pelo regime comunista. Em 1946, o Príncipe Agustyn morreu em Sevilha, na Espanha e seu filho, Príncipe Adam Karol que tinha apenas seis anos se tornou o patriarca da Família Czartoryski (Adam Karol é primo em primeiro grau do atual rei da Espanha, Juan Carlos de Bourbon I e portanto também parente da família real brasileira). Após a queda do regime comunista, em 1991, o Supremo Tribunal da Nação Polaca reconheceu o Príncipe Adam Karol como o herdeiro direto e legítimo do Príncipe Agustyn e recebeu de volta o Museu junto a "A Madona" de Da Vinci.
VIAJANDO PELO MUNDO - Em 1992, "A Madona" viajou a Washington D.C. para ser o centro da exibição "Por volta de 1492", em comemoração aos quinhentos anos de descobrimento da América. "A Madona" foi levada também, em 1993, a Malmo e Estocolmo, na Suécia, para ser exibida na exposição dedicada a Leonardo da Vinci. Depois de uma ausência de 200 anos, "A Madona" voltou à Itália, em 1998, para ser exibido em Roma, Milão e Florença, para um público estimado em mais de 300.000 pessoas. Em 2001, "A Madona" foi ser exibida em Kyoto, Nagoya e Yokohama, no Japão, para mais de 669.500 visitantes. "A Madona" esteve também no Milwaukee Arte Museu, em setembro de 2002, e depois em Houston e São Francisco, como parte de uma exibição que celebrava o “Período de Esplendor da Polônia”.
sábado, 28 de julho de 2007
Devem ser vistas
Foto Ulisses Iarochinski
Em se tratando da placa com a inscrição "Aqui rezava o Santo Padre João Paulo II", conta a lenda que o cardeal metropolitano de Cracóvia, Karol Wojtyla, todas as manhãs atravessava a rua que separa a Cúria da Igreja às 7 horas para rezar neste banco. Atenção, os manuais turísticos não mencionam a placa e tampouco os guias de excurssão.
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Foto Ulisses Iarochinski
sexta-feira, 27 de julho de 2007
Onde moro
Foto: Uniwersytet Jagiellonski
Terceiro destino turístico
quinta-feira, 26 de julho de 2007
Sinagoga Judaica
Não sobrou nenhum polaco de origem judaica para contar a história da cidade. Mas suas casas e ruinas ainda existem. É o caso da sinagoga, que segundo o pai do prefeito atual, foi destruída, não pelos alemães, mas pelos guerrilheiros ucranianos, que atacaram a cidade, após a saída dos nazistas. A sinagoga ainda não foi restaurada, pois a municipalidade da pequena cidade não tem orçamento suficiente para tal.
O cartaz polaco
quarta-feira, 25 de julho de 2007
Banda Polaca - o livro
Tive a honra de assinar o prefácio e ter sido citado várias vezes nos capítulos seguintes deste livro pela generosidade do Dante. Já li e gostei muito... É um livro para saber mais sobre a imigração polaca no Brasil e principalmente, rir muito, mas muito mesmo. Pois apesar dos séculos de opressão, invasão e luta, o povo polaco sabe e faz rir. Polacada da minha etnia..compareçam no lançamento, comprem, leiam e digam a outros pra comprar também. Por favor, livro não se empresta nem se fotocopia!!! Ulisses
Kaczynski foi...Lula não!
A notícia:
26 pessoas morreram e 27 ficaram feridas quando um ônibus de peregrinos polacos caiu em um despenhadeiro na França. O ônibus perdeu os freios e ultrapassou a barreira de proteção quando descia a estrada. O ônibus caiu de uma altura de 15 metros, incendiando-se logo em seguida. Socorristas afirmaram que a maioria das vítimas morreu em meio ao fogo. Grande número de resgatistas chegou ao local e ajudou a transportar os feridos para a cidade mais próxima, Grenoble.
Praia de Cracóvia
Com o calor de 35 graus positivos que anda fazendo em Cracóvia, as polacas vão pra beira do Rio Vístula tomar banho de sol. De Sol... de água, não!!! Pois a água do rio é muito, mas muuuiiiito fria!!!! Elas têm medo de ficar constipadas e não poder tomar sorvete, assim preferem ficar apenas na graminha fôfa. Foto: Ulisses Iarochinski.
segunda-feira, 23 de julho de 2007
Corte previsto
Foto de Ulisses Iarochinski
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Ao final de cada partida, compareciam para entrevista coletiva apenas, os dois técnicos e capitães das equipes.
Ricardinho apareceu só na primeira partida, derrota para a Bulgária, mesmo assim não disse nada e retirou-se antes de encerrada a participação de todos. Nos jogos seguintes apenas o Bernardinho compareceu. Falou, respondeu, foi extramente sincero e diplomático em suas falas e respostas.
Nesta primeira coletiva, Bernardinho, responsabilizou-se pela derrota, alegando que deveria ter tirado da equipe Dante, que não estava bem na partida.
Na segunda partida, bastou Giba para Bernardinho tirá-lo e colocar Murilo, que desencantou e foi responsável pela vitória. Essa partida foi decisiva para que Giba tenha perdido o título de melhor do mundial para Ricardinho.
Na coletiva após a final, com a ausência de Ricardinho, jornalistas do mundo inteiro cobraram de Bernardinho. Este fez um gesto com as mãos e cabeça dando a entender que Ricardinho tinha ficado louco com o título do mundial e de ter sido considerado o melhor do campeonato.
A coletiva foi longa, inclusive, com a réplica de Bernardinho ao capitão da seleção russa Vadin Khamuttskikh, de que os brasileiros eram mercenários, que jogaram apenas pelo 1 milhão de Euro de prêmio ao campeão. E também deu sua versão à minha pergunta ao capitão russo de que ele tinha provocado os jogadores brasileiros nas duas partidas. Para mim, o russo respondeu que não, que eram situações de jogo. Para mim, Bernardinho respondeu pelo russo dizendo, que não sentiu provocação, afinal Khamuttskikh enfrenta os brasileiros há anos (o russo tem 38 anos e foi o jogador mais velho do mundial) e que há uma sincera amizade entre eles.
Mas ainda sobre Ricardinho, quem pudesse acompanhar no fundo da quadra, os jogos e não ao vivo pela tela da TV Polsat (que transmitiu suas imagens para todo o mundo) teria podido perceber que Ricardinho exercia um poder paralelo ao técnico dentro da quadra. Dizia palavrões a todo o momento, não só contra adversários, juízes, torcida, erros próprios, mas também contra todos os companheiros. O que se percebia é que os demais sentiam a partida e manifestavam com gritos, expressões de desapontamento, raiva, alegria, e satisfação, mas nada comparado a ira de Ricardinho.
O exaltado levantador ganhou o prêmio com os votos dos jornalistas polacos (maioria entre os credenciados), pois ao meu lado, entre jornalistas, búlgaros, russos, franceses, libaneses, alemães, o voto foi para Giba. E chorou na hora do anúncio. Para o jornalista da TV Al Jazeera, que estava ao meu lado, a saída de Giba, no início, do segundo set, da segunda partida foi o que lhe tirou o título e permitiu Ricardinho ganhar. Não esquecendo que Gustavo ganhou o de melhor bloqueio de rede.
Enfim, creio, que a chegada atrasada de Ricardinho aos treinos, motivada por problemas de vôos não foi a causa do corte, para quem acompanhou na quadra e não na tela da TV, Ricardinho já tinha demonstrado que dificilmente estaria no PAN. Talvez, por isso, é que minha última pergunta ao Bernardinho foi: Não vai acontecer nenhum corte neste grupo para o PAN? Nenhum jogador vai pedir dispensa como fizeram Kaka e Gaúcho na seleção de futebol? Bernardinho tranqüilo respondeu: Não acredito, pois firmamos um compromisso de estarmos juntos até o final, dia 28 de julho quando todos entrarão de férias.