Não quer defesa anti-mísseis e tampouco lhe agrada os fundamentos de solidariedade da União Européia. Foi o que manifestou o novo presidente russo Dmitrij Miedwiediew no encontro Rússia-UE que acontece na Sibéria.
Apesar da voz forte do presidente russo, o presidente da Comissão Européia, o português José Manuel Barroso, o encontro tem acontecido num clima de tranquilidade e produtividade nas conversações.
Tomas Valasek, especialista inglês do CER-Centro de Reforma Européia, acredita que a UE não deveria ficar tranqüila nas negociações nestas novas conversações com Miedwiediew. "Primeiro, porque ainda não existe nada de concreto sobre quem de verdade, na Rússia, é responsável pela politica exterior: Putin ou Miedwiediew? Em segundo lugar, a UE não está ainda preparada para conversar a respeito de defesa anti-misseis na Polônia com os russos".
Seja como for, o novo presidente da Rússia ao falar grosso neste encontro, está sem dúvida querendo manifestar que o poder está dividido na Rússia. Além do atual primeiro-ministro Putin agora existe também um presidente que atende pelo nome de Dmitrij Miedwiediew.
E no caso polaco, sempre a Rússia será uma "pedra no sapato" e qualquer cuidado é pouco. Os russos não esquecem nunca que os polacos foram os únicos a vencê-los em Guerra duas vezes (o Japão foi a outra nação a vencer os russos uma única vez em 1905). Mas os polacos, em 1612 e 1920 ocuparam Moscou. E isto continua entalado na garganta russa, em que pese os quase 40 anos de opressão comunista e os 127 anos de ocupação entre os séculos XIX e XX.
Tomas Valasek, especialista inglês do CER-Centro de Reforma Européia, acredita que a UE não deveria ficar tranqüila nas negociações nestas novas conversações com Miedwiediew. "Primeiro, porque ainda não existe nada de concreto sobre quem de verdade, na Rússia, é responsável pela politica exterior: Putin ou Miedwiediew? Em segundo lugar, a UE não está ainda preparada para conversar a respeito de defesa anti-misseis na Polônia com os russos".
Seja como for, o novo presidente da Rússia ao falar grosso neste encontro, está sem dúvida querendo manifestar que o poder está dividido na Rússia. Além do atual primeiro-ministro Putin agora existe também um presidente que atende pelo nome de Dmitrij Miedwiediew.
E no caso polaco, sempre a Rússia será uma "pedra no sapato" e qualquer cuidado é pouco. Os russos não esquecem nunca que os polacos foram os únicos a vencê-los em Guerra duas vezes (o Japão foi a outra nação a vencer os russos uma única vez em 1905). Mas os polacos, em 1612 e 1920 ocuparam Moscou. E isto continua entalado na garganta russa, em que pese os quase 40 anos de opressão comunista e os 127 anos de ocupação entre os séculos XIX e XX.