Manchete principal do jornal Rzeczpospolita desta segunda-feira, 21 de julho de 2008 fala
"como Borowski constrói o estádio nacional".
A prefeitura da cidade está determinada a construir um estádio para 35 mil espectadores. Já existe um plano: até o final do ano deve-se conseguir o dinheiro com investidores privados e em meados de 2009 será iniciada a construção do estádio de Łódź (pronuncia-se uúdji). A segunda maior cidade da Polônia, promete entregar o novo estádio em 2010 e assim estar apta a ser uma das sedes da Euro2012, se em setembro próximo a UEFA decida que a Ucrânia não terá condições de ser uma das sedes do próximo campeonato europeu de seleções de futebol.
Michel Platini, presidente da UEFA, não voltou satisfeito da Ucrânia, após visita de inspeção semanas atrás. O relatório da inspeção será apresentado em setembro próximo e a possibilidade da Polônia sediar sozinha o maior evento esportivo do continente é cada vez mais real.
Łódź e Szczecin, que não foram relacionadas entre as 4 cidades sedes, nem tampouco com uma das duas cidades reservas, estão se habilitando agora. No caso de Cracóvia, houve um descrédito das autoridades locais na decisão da UEFA de escolher Polônia e Ucrânia como sede da Euro2012. Tão logo foi divulgado o resultado, a cidade histórica, tem corrido atrás, para seja como for passar de reserva a titular.
Foto: divulgação
No último espetáculo que deu em Varsóvia, no Park Sowiński, Monika Brodka praticamente cantou para ninguém. Parte da imprensa polaca se pergunta se isto seria indicios do fim de sua carreira meteórica, alavancada principalmente por sua vitória do programa "Idol" da TV Polsat. De uma simples desconhecida, o concurso de TV a transformou numa das maiores estrelas da música pop polaca nos últimos 4 anos. Dona de uma voz inconfundível e de uma beleza delicada, Brodka, parece ter perdido espaço com o furação Doda, a estonteante loira, que além de cantar muito bem, ser bela, tem no marketing pessoal sua maior marca. os que discordam dizem que a falta de público no último show de Monika deve ser creditado aos organizadores. A jovem cantora deverá ter uma carreira longa e sólida dizem outros.
Sobre a questão se os atuais ucranianos são rutenos ou não, há que se considerar, que da mesma forma como o estado monárquico-parlamentar da Espanha considera o basco como espanhol, também os iugoslavos consideravam os sérvios, os croatas, os bósnios, os macedônios como sendo nacionais iugoslavos.
Para evitar discussão desnecessária por falta se subsídios ponderados, é imperioso manifestar o que significa ruteno, rutênia, ucraniano, ucraíno, ucrânia, rusyns e outras denominações criadas pelas mudanças geopolíticas impostas por aqueles que se consideram os donos do mundo, os donos de tudo, que abdicando a si o poder da presunção e da sapiência que não adquiridas na leitura e nos estudos da história, mas apenas na conveniência do momento criado, inventam versões.
Rutênia ou (Ruténia como grafam os portugueses) é nome geográfico e étnico-cultural de partes da Europa Oriental povoada por eslavos orientais, bem como para antigos Estados russos que existiram nesses territórios.
Essencialmente, a palavra é uma grafia latinizada para o antigo local-nome Rus. Hoje, o território histórico da Rus, em sentido amplo, é formado com partes das terras da Ucrânia, Bielorrússia, Rússia, uma pequena parte do nordeste da Eslováquia e ainda uma pequena faixa no Leste do atual território da Polônia.
O termo "Rutênia" tem significa diverso, dependendo a quem o termo se aplica e a quando, por que e para qual período. Rutênia tem ligação com a palavra eslava Rus, ou Ros. Esta, por sua vez, tem várias versões para sua origem. Uma delas diz que ela teria origem normanda, mais precisamente dos Varegues, povos que se fundiram no século 9 com a população eslava. Rus seria derivado do finlandês, cuja origem etimológica estaria no norueguês antigo roðs, ou roths. Esta palavra se referia a remadores, ou melhor aos varegos suecos. Ela ainda existe no idioma finlandês e em algumas palavras estonianas Ruotsi e Rootsi para designar a o país Suécia. Alguns estudiosos modernos usam a grafia Rutênia quando se referem à Idade Média em textos ingleses. Contudo, os antigos Estados da Rus não possuíam um nome próprio além da frase zemlya ruskaya e, portanto havia diferentes grafias para línguas diferentes.
O termo Ruteni apareceu primeiro na forma rex Rutenorum nos anais de Augsburgo do século 12. Fazia parte da tradição de batizar os povos bárbaros pelos escritores latinos. Assim, os dinamarqueses eram chamados de dácios e os atuais alemães de teutões. Os Rus passaram a ser denominados por estes autores latinos como Rutenos.
Em um documento sobre geografia latina do século 12, produzido na França, que diz que a Rússia é também chamada de Rutênia, segundo a frase de Lucano, “Polonia in uno sui capite contingit Russiam, quae et Ruthenia, de qua Lucanus: Solvuntur flavi longa statione Rutheni. " Anteriormente, a Rus tinha sido mencionada como Rugi (uma das primeiras tribos dos godos) e Rutuli (uma tribo itálica mencionada por Virgílio em Eneida). No final do século 12, a palavra Rutênia foi usada, como uma grafia alternativa para Ruscia e Rússia, nos documentos papais em latim para indicar as terras anteriormente dominadas pelo Principado de Kiev. No século seguinte, o termo se tornou a palavra mais usada para se refirir a Rus nos documentos em latim. No século 14, a Rússia de Kiev se fragmentou em vários principados. O Principado de Vladimir-Súzdal e a República de Novgorod, no Norte, foram usurpados pelos mongóis. O principado de Vladimir-Súzdal veio a ser mais tarde o principado de Moscou, que acabaria por assumiu o controle da maioria dos principados do Norte da Rus. O Principado de Moscou, por sua vez se constituiu mais tarde no Reino da Rússia.
Aquelas tribos que habitavam aquela região usavam outras formas da palavra Rus para caracterizá-los e diferenciar de russos, polacos, eslovacos e cossacos e algumas dessas formas também foram latinizadas. Os territórios da Galícia austríaca, da Volínia, de Kiev e outros no Sul foram assaltados pelos mongóis em 1320 e terminaram por se inserir na guarda dos reinos católicos romanos da Lituânia e da Polônia e justamente por isso passaram a ser denominados apenas pela palavra em latim de Rutênia, porque o Papa preferia esta grafia. Ele a usava, por exemplo, quando proclamou um dos príncipes locais, Danilo, como o "Rei da Rutênia".
No idioma polaco estas regiões eram grafadas como, Ruś Halicko-Wołyńska ( Halych-Volínia); Ruś Halicka (Halych); Ruś Biała (Rutênia Branca, Rússia Branca ou Bielorrússia); Ruś Czarna (Rutênia Negra, parte da atual Bielorrússia); Ruś Podkarpacka (Rutênia Subcarpática); Ruś Czerwona (Rutênia Vermelha, pequena faixa da Polônia, na região da cidade de Przemyśl) e a parte ocidental da atual Ucrânia (ou seja a Galícia do Império Austro-Húngaro).
A Polônia monárquica denominada toda aquela região como Voivodia da Rutênia. Os bielorrussos, ou russos brancos sempre foram uma etnia a parte, quando ainda não tinham um Estado, eles se auto-intitulavam litvins, ou seja lituanos. Isto porque, viviam no Grã-Ducado da Lituânia e a palavra rutenos, portanto, não era sempre aplicados a eles.
Contudo, logo após a Segunda Guerra Mundial, os bielorrussos da região de Kresy, na Polônia, que se encontravam em acampamentos formados por refugiados das zonas ocidentais ocupadas da Alemanha pós-guerra, evitar confusão com o termo "russo" e a conseqüente repatriação para a União Soviética (que anexou a região de Kresy depois da guerra), os termos rutenos brancos, e crivianos foram largamente usados. O último desses termos deriva do nome de uma antiga tribo eslava oriental chamada de Krivichs, que foi usado pelos habitantes da Bielorrússia.
E chegamos finalmente ao tema que tem despertado polêmica, mais pelo desconhecimento do método de análise conjuntural da história, do que por posição contrária ao pensamento que norteia este blog, ou seja, o de dar a César o que é de César, mas principalmente, o de dar a Polônia o que é da Polônia, e o de dar aos polacos, o que é dos polacos. Pois da versão dos vencedores, dos usurpadores, dos invasores a literatura mundial já está cheia de inverdades... E o que é pior, confundindo e tornando mentiras em verdades.
No caso da atual Ucrânia é necessário repetir que esta palavra só passou a ser usada, com o fim da segunda guerra mundial e da decisão do georgiano Józef Stalin de manter uma República Socialista Soviética em terras polacas. Antes a única denominação que existia era Rutênia. Quando o Império Austro-húngaro criou fez a Galícia, em 1772, com terras que eram polacas, os Habsburgos quiseram distinguir o povo eslavo local dos polacos e dos russos que habitavam aquela região. A palavra usada pelos habitantes locais em seu idioma, Rusyny, soava como a palavra alemã para russos, Russen. Então, os austríacos adotaram a designação Ruthenen, ou seja, rutenos e continuaram a usá-la oficialmente até a queda do império por volta de 1918.
Mas então de onde vem estas palavras Ucrânia e ucraniano, ou ucraíno?
A resposta está mais uma vez na análise conjuntural da história e não na oficialidade contemporânea dos nomes. Desde 1840, os nacionalistas rutenos encorajaram às pessoas a substituírem o nome "Pequena Rus" pelo de Ukrayina. Que teria o sentido de “em nosso país”.
Entre 1880 e 1900, a campanha daqueles nacionalistas começou a ganhar mais adeptos e paulatinamente Ucrânia foi substituindo a quase milenar Rutênia entre aquele povo que embora eslavo não era polaco, não era eslovaco, não era russo, não era bielorrusso, não era cossaco. Com a reafirmação da república socialista soviética, no pós-guerra, muitos rutenos se recusaram a ter uma nova denominação, eles não aceitaram o termo ucraniano e/ou ucraíno para defini-los, preferiram manter-se fiéis ao antigo nome.
Assim, acabaram por se constituir numa minoria dentro no estado criado impulsionado por Stalin, aqueles que não emigraram para a Polônia, Estados Unidos e outros países ficaram restritos à região da atual Ucrânia Ocidental, ou seja, na fronteira com a Polônia e conseqüentemente nas terras que milenarmente sempre pertenceram a Polônia. Ainda no período entre guerras, os rutenos, ou “Rusyns”, habitaram preferencialmente a região ao Sul da cadeia de montanhas Cárpatos, no Reino da Hungria, denominada Rutênia Subcarpática (que abrangia as cidades de Mukacheve/Mukachovo/Munkács, Uzhhorod/Ungvár e Presov), povoadas pelos Cárpato-Rusyns, grupo de montanheses eslavos orientais. Nessa época, os rusyns da Galícia aceitaram quase que totalmente serem denominados ucranianos, de modos que os cárpato-rusyns foram os últimos eslavos orientais a manterem seu nome histórico. A Rutênia Subcarpática fez parte do reino da Hungria desde o final do século 11, onde ela era conhecida por Kárpátalja. Em 1918, foi incorporada à Tchecoslováquia, como uma entidade autônoma. Depois desse ano, os rusyns foram divididos basicamente em três orientações. A primeira, daqueles que pensavam que os rusyns faziam parte da nação russa; a segunda, daqueles que pensavam que os rusyns faziam parte da nação ucraniana; e, finalmente, daqueles que diziam que os cárpato-rusyns formavam uma nação separada e queriam desenvolver o idioma e a cultura rusyn.
Em 1939, o presidente da Rutênia Subcarpática, Avhustyn Voloshyn, defensor de uma maior aproximação com a Rússia, declarou sua independência como Cárpato-Ucrânia. Em 15 de março de 1939, as tropas do Exército regular húngaro cruzaram novamente a fronteira em direção à Tchecoslováquia, agora o Estado da Cárpato-Ucrânia. O regime de ocupação húngaro era contrário a essa aproximação. Em 1944, o Exército soviético ocupou a Rutênia Subcarpática e em
Embora a maioria da população da oblast Transcarpátia (Zakarpats'ka "Oblast" = "Província") da atual Ucrânia se denominem ucranianos, há ainda uma minoria, que insiste em tentar preservar o idioma e a cultura rutena (rusyn). Uma minoria rusyn também permaneceu depois da Segunda Guerra Mundial no nordeste da Tchecoslováquia (atual Eslováquia). As pessoas da região rapidamente se identificaram com a cultura eslovaca, porque o seu idioma é muito próximo ao da Eslováquia e porque se recusaram a ser chamados de ucranianos, como o governo comunista, depois de 1953, desejava que fossem. O termo rutenos (embora todos os ucranianos sejam rutenos) é atualmente usado apenas para designar a nacionalidade e o idioma de quatro grupos principais de rutenos ( rusyn) que vivem nos Cárpatos.
Após um período de independência, quando conseguiram formar um Estado ajudados pelos revolucionários bolcheviques, entre 1917 e 1921, foi criada a Ucrânia, em 1922, como uma das Repúblicas Soviéticas fundadoras da URSS. O território da República Socialista Soviética da Ucrânia foi ampliado na direção Oeste após a Segunda Guerra Mundial e, novamente, em 1954, com a transferência da Criméia. A Ucrânia ganhou sua independência após o colapso da União Soviética em 1991, tornando-se pela primeira vez na história do povo ruteno um Estado soberano, com o nome de Ucrânia e seu povo com o nome de ucranianos.
Quando o destino te leva ao fim do mundo,
quando perdes tua alegria e reconheces o sabor da vida,
sentes saudade da parte da família e voltas aqui,
voltarás onde está tua casa.
Voltarás aqui, onde estão as margens do rio Vistula.
Voltarás aqui por trás das sete montanhas e rios.
Voltarás aqui onde o sol quente esquenta e arde,
onde as sombras da bétula são estradas da Mazovia.
Voltarás aqui, onde salgueiro fica sempre no meio.
Voltarás aqui, onde estão as chaves das nuvens brancas.
Voltarás aqui, a procurar tua estrada e tuas estrelas,
a escutar novamente como canta a floresta na primavera...
Voltarás aqui...
Debaixo do céu das grandes cidades onde perdes teu rumo,
alcançarás isto o que queres a cada ano, durante vários anos,
cuide quando já tiveres tudo -
na outra parte distante do mundo quando voltares uma vez aqui...
o repolho faz parte da culinária polaca, desde "priscas" eras. O repolho azedo então, nem se fale. Na Polônia, ele é produzido em imensos barris de madeira e não se chama chucrutes, não! Seu nome é kapusta kwaszona (pronuncia-se capusta kvachona). Um receita bastante apreciada é esta de repolho com almôndegas. Nesta receita, entretanto, o repolho utilizado é fresco.
Ingredientes
- 1,5 kg de folhas grandes de repolho
- Folhas de louro
- pitada de pimenta do reino (1 grama)
- pitada de sal (8 gramas)
- 650 gramas de pernil de porco
- 280 gramas de carne de vaca
- 25 gramas de banha
- 120 gramas de cebola
- 2 pães velhos
- 1 ovo
Modo de fazer
Depois do repolho estar bem limpo, colocá-lo em água fervendo. Das folhas da cabeça, recortar o talo. Molhar na água um dos pães e expremê-lo. Moer o pão com a carne acrescentando os temperos, o ovo com a cebola rapidamente frita. Jamais adicionar cebola crua. Misturar e colocar uma porção deste ingrediente na folha de repolho previamente preparada, enrolando-a nos dois lados de fora para dentro. colocar firme na panela com os demais temperos e água. Tapar a panela e cozinha. Sirva com molho de tomates.
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