segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Polaco, segunda lingua no Reino Unido

Esta saiu no jornal Folha de S.Paulo, na Ilustríssima.
 DIÁRIO DE LONDRES
 BERNARDO MELLO FRANCO

 EU POLACO, TU POLACAS
 "Dzień dobry" não é "good morning", mas a chance de ouvir as duas palavras como cumprimento é cada vez maior por aqui. Na dúvida, improvise um sorriso: você acabou de receber um bom-dia em polaco. 
 O idioma acaba de se tornar o mais falado na Inglaterra depois do inglês, segundo o Censo 2011, divulgado no final do mês passado. Deixou para trás o panjabi e o urdu, que lembram o colonialismo britânico na Ásia e ainda reinam absolutos nos mercadinhos 24 horas. 
 A imigração polaca viveu seu auge em 2004, quando o Reino Unido abriu as portas a novos integrantes da União Europeia. Com a crise econômica, muita gente voltou para casa nos últimos anos, e agora o país do Leste Europeu vive uma invasão cultural ao contrário. 
Os linguistas de lá batizaram o fenômeno de "ponglish", uma mistura de polaco e inglês que já criou palavras engraçadas como "tiszert" ("t-shirt", ou camiseta). 

BOLAS DA VEZ 
 O censo também investigou as línguas menos faladas na terra da rainha. Ganhou outro resquício colonial: o crioulo caribenho, com apenas dois falantes. Mais fácil ouvir o inglês jamaicano, cultivado por cantores que imitam Bob Marley no metrô. Quem estiver atrás de investimento seguro deve apostar em escolas de inglês para falantes de romeno e búlgaro. São as línguas dos novos migrantes, que poderão fincar bandeira na ilha.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Morreu Wojciech - dos cosméticos - Inglot

Foto:Mariusz Piotrowski
Ele foi o primeiro polaco a abrir sua própria loja na prestigiada Times Square em Nova York. Não ninguém até hoje que não se surpreenda com uma empresa de polaco com tão rápido crescimento. E ele conseguiu essa proeza sem gasto algum em estratégias de marketing e publicidade, pois segundo ele próprio seu gastos nessa área de promoção são iguais a zero. 
Wojciech Inglot abriu sua empresa de cosméticos, depois de uma pós-graduação em química na Universidade Iaguielônica de Cracóvia, em 1983. No começo não produziu cosméticos, mas apenas um líquido para limpeza das cabeças de vídeo. 
O primeiro produto na área de cosméticos foi o desodorante VIP. Ao qual se seguiram uma nova gama de produtos. Foi Inglot quem introduziu pela primeira vez os cosméticos coloridos mercado polaco...os esmaltes para unha logo fizeram sucesso. 
A empresa foi fundada na cidade de Przemyśl, fronteira Sudeste da Polônia com a Ucrânia, onde ainda produz cerca de 95 por cento de todos os cosméticos Inglot: como batons, sombras e esmalte para unhas. 
Em uma entrevista recente, Wojciech Inglot afirmou não ter intenção de transferir a produção para qualquer outro qualquer, pois na fábrica de Przemyśl, desde a concepção até o produto final o tempo de fabricação é cinco vezes menor se tivesse que produzir seus cosméticos na Ásia, por exemplo.
Inglot pode ser considerado um visionário no mundo dos negócios, como evidenciado pelo rápido crescimento de suas lojas. Em 2001, abriu sua primeira loja de fábrica na Polônia, cinco anos depois, já tinha expandido sua rede ao exterior - seu primeiro salão internacional foi inaugurado em 2006, em Montreal, Canadá.
 As empresas de Inglot possuem hoje 333 lojas em 46 países em 6 continentes (incluindo cerca de 160 na Polônia). Neste grupo estão os locais de maior prestígio, como a Macy, famoso shopping de departamento em Times Square em New York City. Loja na qual personalidades mundiais fazem diretamente suas compras como Avril Lavigne, Kim Kardashian e Britney Spears.
Nos próximos cinco anos a Inglot quer ter 1.000 lojas em todo o mundo. Este ano, as vendas está crescem a uma taxa de 50 por cento ao ano.
A Inglot já líder de mercado em muitos países, como por exemplo, na Malásia, no Azerbaijão e na Irlanda. E está procurando reforçar sua presença nos mercados gigantes da Índia e Brasil. "Nós ainda não estamos na China, mas estamos trabalhando duro para em breve poderá fazer nossa a estreia lá". disse Zbigniew Inglot, irmão do químico-empresário, falecido ontem, aos 57 anos de idade, num hospital na cidade de Przemyśl. Não foram informadas as causas da morte.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Curso de Idioma polaco em Cracóvia


Escola de idioma e cultura polaca da Universidade Iaguielônica, de Cracóvia, oferece cursos não intensivos semestrais cursos para estrangeiros ("Meu Polaco") em 60 horas-aula.
Os semestres começam em outubro (semestre I) e fevereiro (segundo semestre). Oferecem ainda certa flexibilidade nos estudos.
Os alunos têm a opção de participar do curso após o seu início oficial ou para completar o semestre antes de seu encerramento oficial.

 I Semestre 
Teste de avaliação e formação de grupos:
1 de outubro de 2012
 Prova Final: 31 de janeiro de 2013

Semestre II 
Teste de avaliação e formação de grupos:
25 de fevereiro de 2013
Teste final: 21 de junho de 2013 

Aulas: 90 minutos / duas vezes por semana

Descrição do curso: O curso é composto de 60 horas de aprendizado acadêmico do idioma polaco (1 hora aula = 45 minutos acadêmica).
As aulas são de natureza geral. Durante as sessões são apresentadas todas as competências linguísticas aos educandos (falar, ler, ouvir e escrever), além do conhecimento de gramática e vocabulário.
O programa é feito sob medida para os interesses e nível de linguagem dos participantes. A divisão em grupos será feita com base em teste de avaliação no primeiro dia.
Oferece: Professores qualificados graduados da Universidade Iaguielônica, formação de pequenos grupos, Oportunidade de obter quatro pontos de crédito ECTS para participantes do curso que forem aprovados no exame final. Diploma e certificado de conclusão de um curso na Universidade Iaguielônica.
Local: Centro da Cidade de Cracóvia,
ulica (rua) Garbarska, nr. 7
 Preço do curso: 1320 złotych (R$ 820,68 reais)

Formulário 1. semestre

Formulário 2. semestre

 Link para a escola de idioma e cultura

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Bartoszewski faz 91 anos

em breve video


Trechos do meu filme "Auschwitz Birkenau" produzido em 2005, por ocasião das comemorações de 60 anos de liberação do campo. Bartoszewski foi o único católico a discursar entre outros sobreviventes judeus, diante de mais de 40 mandatários mundiais, no monumento às vítimas do holocausto, em Birkenau, com 18 graus negativos de temperatura.

O sobrevivente católico do campo de Auschwitz, Władysław Bartoszewski (pronuncia-se vuádjissuáf bartochévsqui) está comemorando 91 anos de idade hoje.
Bartoszewski que nasceu em Varsóvia, em 19 de fevereiro de 1922, é um historiador e político. Foi membro da resistência polaca durante a Segunda Guerra Mundial, senador e ministro das Relações Exteriores e considerado pelos israelenses "Justo entre as Nações"
Em 19 de setembro de 1940, ele foi preso e enviado para Auschwitz (prisioneiro número 4427) e liberado por intercessão da Cruz Vermelha em 08 de abril de 1941. Libertado em plena andamento da guerra passou a operar na resistência polaca - Armia Krajowa.
Em setembro de 1942, assumiu o comando da Comissão de Assistência aos Judeus - Zegota, que ajudava os insurgentes do gueto de Varsóvia. Em abril de 1943 e depois do Levante de Varsóvia foi para Cracóvia. Depois da guerra, foi membro do PSL (União Popular da Polônia), única organização política de oposição ao Partido Comunista. 
Em 15 de novembro de 1946, ele foi detido pelos comunistas por espionagem e preso numa Prisão do Ministério de Segurança Interna. Tinha sido condenado a oito anos. 
Em 1954 foi solto por causa de sua saúde debilitada. A partir de 1955, dedicou-se ao jornalismo e em 1966 foi nomeado pelo Instituto Yad Vashem "Justo entre as Nações". Em 1969, ele foi eleito para o PEN Clube Polaco, presidindo-o de 1972 e 1983. 
Entre 1973 e 1985, ele ensinou história moderna na Universidade Católica de Lublin. Ele estava na oposição democrática na Polônia, e foi um dos fundadores da Sociedade de Cursos Científicos (TKK), uma universidade clandestina alternativa onde também foi professor. 
Em agosto de 1980, ao demonstrar apoio público para o Sindicato Solidariedade foi preso, durante o governo do general Jaruzelski. 
Com a queda do comunismo e restauração da III República da Polônia foi nomeado embaixador na Áustria (1990-1995), ministro das Relações Exteriores (1995 e 2000-2001), senador de 1997 a 2001, e presidente do Conselho Internacional do Museu de Auschwitz desde 1991.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Morreu padre Benedikt Rzymkowski


O Padre Benedykt Grzymkowski S.Chr, faleceu na tarde desta quarta-feira, na casa paroquial da Sociedade de Cristo, em Curitiba. 
Filho de Stanisław e Leokadia, nasceu em Chełmża, onde também concluiu a escola pública. 
A seguir estudou no Seminário da Sociedade de Cristo em Ziębice, tendo prestado o exame de madureza em Poznań. 
Logo em seguida iniciou os estudos de filosofia e teologia na Seminário Maior (Seminário Estrangeiro) da Sociedade de Cristo em Poznań. No dia 23 de maio de 1959 foi ordenado sacerdote na catedral de Poznań. 
Depois estudou romanística na Universidade Adam Mickiewicz em Poznań, obtendo o diploma de mestre em literatura em 1964. Até o momento da partida para o Brasil em 1966 foi professor no Seminário Estrangeiro em Poznań. 
A partir de janeiro de 1967 exerceu a função de capelão dos polacos no Rio de Janeiro. Graças aos seus empenhos, no dia 8 de novembro de 1970 foi criada a Paróquia de Nossa Senhora do Monte Claro. 
Nos anos 1970-1974 foi cura da paróquia pessoal polaca no Rio de Janeiro. Durante a estada nessa cidade nos anos 1968-73, foi assistente na Pontifícia Universidade Católica, e nos anos 1970-74 foi professor na Faculdade Notre Dame. Em 1975 foi nomeado provincial da Sociedade de Cristo no Brasil e fixou residência em Curitiba. 
Dentro das suas atividades como reitor, organizou encontros natalinos para as irmãs e os padres polacos que trabalhavam no Brasil, participou da comissão preparatória da visita do papa João Paulo II a Curitiba nos dias 4 e 5 de julho de 1980, preparou a visita do Primaz da Polônia, cardeal Józef Glemp, ao Brasil em 1984. Além disso esteve envolvido na organização da visita do arcebispo Szczepan Wesoły, delegado do Primaz da Polônia para assuntos de pastoral polônica, bem como de outros bispos polacos. 
O pe. Grzymkowski SChr. está envolvido na atividade da BRASPOL – organização de que é co-fundador. Participa das atividades da União das Associações e Organizações Polacas da América Latina – USOPAL, tendo sido escolhido seu vicepresidente em 1996. 
Além disso, tomou parte ativa nos congressos da comunidade polono-latinoamericana (Argentina - Uruguai - 1993, Brasil - 1996, Uruguai - 1998, Brasil - 2000). 
De 1988 até 2003 trabalhou como pároco em Balsa Nova (PR), continuando as funções de reitor da Missão Católica Polaca no Brasil
No dia 7 de maio de 1996, recebeu na Embaixada da Polônia em Brasília, das mãos da embaixadora Katarzyna Skórzyńska, a condecoração da cruz do Renascimento da Polônia. 
Desde 1998 é membro do Conselho do Programa Polonijne do Centro de Estudos Latino Americanos (CESLA) da Universidade de Varsóvia. O pe. Benedito Grzymkowski traduziu a monografia "A presença dos polacos e da comunidade polono no Rio de Janeiro," publicada pelo Centro de Estudos Latino-Americanos (CESLA) da Universidade de Varsóvia em 1987.

Velório e sepultamento

Na próxima segunda-feira (18/05) às 20h00, será celebrada a Missa de Corpo Presente na Igreja São João Batista (R. Guilherme Ilhenfeldt, 1037 - bairro Tíngui), seguindo o velório até às 23h00.
Na terça-feira (19/05) às 09h00 será concelebrada a Santa Missa seguindo o corpo para sepultamento na localidade de Bateias, município de Balsa Nova - PR.
Maiores informações pelo fone: (41) 3528-3223

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Ser polaco está na moda


Texto de: Paweł Różyński 

Quando pensam na Polônia, grande parte das pessoas pensam quase sempre num país de emigrantes. É só perguntar aos britânicos, aos irlandeses e aos alemães. No entanto, são cada vez mais os estrangeiros a requerer o status de cidadãos polacos. O diário de Varsóvia “Rzeczpospolita” explica porquê. 
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Quando quis comprar a maior companhia aérea portuguesa, TAP, o milionário sul-americano e proprietário da companhia Avianca, German Efromowicz, deparou com um obstáculo aparentemente insuperável: a legislação da UE não permite que um investidor não europeu compre mais de 49% das ações de uma companhia aérea europeia. 
Um obstáculo que o empresário transpôs rapidamente, anunciando aos atônitos jornalistas presentes numa coletiva de imprensa, em Lisboa: "Requeri a nacionalidade polaca, a que tenho direito porque os meus pais eram ambos polacos." 
De fato, Efromowicz recebeu o passaporte polaco pouco tempo depois, em 5 de dezembro de 2012. O empresário, natural da Bolívia, afirma ter orgulho nas suas origens polacas. Nasceu em La Paz, numa família de polacos-judeus que fugiram da Polônia ocupada logo em seguida ao fim da Segunda Guerra Mundial.
Até agora, a nacionalidade polaca não lhe serviu de muito, uma vez que o governo português cancelou a venda da TAP, afirmando que Efromowicz não apresentara garantias financeiras suficientes. 
O que não altera o fato de os polacos terem mais um compatriota, que já provocou mexidas na lista dos polacos mais ricos, na qual, com os seus 3, 5 mil milhões de złotych (perto de €900 milhões de euros), ocupa agora o quinto lugar. Com a águia ao peito o jogador de voleibol Yuri Gladir, que há quatro anos faz parte da Zaksy, a equipa de Kędzierzyn-Koźle, pode não ser tão rico como Efromowicz mas é sem dúvida mais forte que ele em matéria de desporto. Originário da região da Poltava, atualmente território da Ucrânia, Gladir vive na Polônia com a mulher, Marina, e a filha, Daria, nascida na Polônia. Só agora recebeu o passaporte polaco. 
O seu sonho é jogar na seleção nacional. "Jogar com a águia branca sobre o peito é o sonho de qualquer jogador de voleibol, porque a equipe polaca é uma das melhores classificadas do mundo", explica. 
 Mas é no futebol que os polacos por opção têm conquistado maior publicidade. Alguns nomes bem conhecidos abrilhantam os clubes do campeonato e salvam a equipa nacional. "Adoro a Polônia e os polacos. Gostei de me tornar cidadão deste país, onde vivi tantos belos momentos", declarou o jogador brasileiro do Legia Warszawa (clube da capital), Roger Guerreiro. O seu pedido de nacionalidade foi acelerado pelo fato da seleção ter precisar urgentemente de um jogador para o ataque. 
Desde o ano passado, a nacionalidade polaca pode ser obtida mais rápida e facilmente junto das representações regionais do governo daquele país. Também pode ser concedida por decisão discricionária do Presidente da República. Ano passado, o presidente Bronisław Komorowski concedeu a cidadania a 2500 estrangeiros.
Contudo, a maior parte dos pedidos continua a ser apresentada às administrações regionais. Nos anos anteriores a concessão da cidadania a estrangeiros descendentes ou não de polacos foi crescendo ano a ano. A voivodia da Mazóvia, responsável por analisar a maioria dos pedidos que vem do exterior, por exemplo, recebeu cerca de 500 pedidos em 2009, em comparação com apenas 107, em 2008. Antes da adesão da Polônia à UE, em 2004, tais pedidos eram raros. 
O consulado de Curitiba, no Brasil, por exemplo, viu o número de pedidos de informação e de solicitação de cidadania explodirem. A tal ponto que foram contratados novos funcionários apenas para atender essa demanda. O Consulado da Polônia em Curitiba é responsável pelos três estados do Sul do Brasil, onde se concentra a segunda maior concentração da etnia fora da Polônia. Calcula-se que a etnia esteja representada no Brasil, atualmente, por mais de 3 milhões e meio de Brasileiros, já que os cálculos de 1,5 milhão dos governos brasileiro e polaco estão defasados no tempo e na estatística.
Entretanto, o número de solicitações atendidas só não é maior, porque uma nova interpretação das 3 leis que regem a concessão da cidadania polaca, entende que todos os descendentes de imigrantes polacos que deixaram a Polônia, antes de 1918, não eram de fato cidadãos polacos, mas sim russos, austríacos, alemães (Estados ocupantes da nação polaca de 1793 a 1918).
Em maio de 2012, houve um movimento no Congresso Nacional da Polônia, para que essa interpretação que não é lei, fosse derrubada e todos os descendentes de imigrantes polacos ao redor do mundo possam finalmente serem reconhecidos como cidadãos do Estado polaco também... e não só os jogadores de futebol, de volei, maridos e esposas de polacos, sem nenhum vínculo de origem ou sangue polaco. 
O número ainda não é expressivo, mas a quantidade de brasileiros ilegais na Grã-Bretanha, que buscam uma polaca ou polaco para se casarem tem aumentado fortemente. Até aqui, o governo polaco, ainda não abriu as portas totalmente para estes cônjuges de ocasião, pois a cidadania não é dada automaticamente, inicialmente recebe-se um visto de residência válido por um ano. No caso do casamento continuar e os cônjuges comprovarem que residem oficialmente no território da Polônia, o visto de residência é renovado, por mais dois anos. Findo três anos, e comprovada a residência no país, o cônjuge estrangeiro recebe o visto permanente de residência e trabalho... Os filhos, entretanto, são automaticamente legitimados como cidadãos polacos. 

 Simpática e atrativa 
 Por que motivo há cada vez mais estrangeiros interessados em obter a nacionalidade polaca? Segundo, Henry Mmereole, natural da Nigéria e que gerência três farmácias em Varsóvia, os estrangeiros instalam-se na Polônia porque o país se encontra em franco desenvolvimento e as pessoas com talento e dinâmicas podem subir depressa na escala social. 
É possível ir mais longe ali do que nos países onde a hierarquia social se encontra estabelecida há muito tempo. O recente passado comunista como que igualou as difenrentes classes sociais encontradas nos países ocidentais. O clima continua a ser a principal desvantagem, mas as pessoas habituam-se, diz otimisticamente Mmereole. 
Com cada vez maior frequência, às razões econômicas ou familiares vem juntar-se um novo elemento: a Polônia é um país simpático, onde é agradável viver. 
"O ambiente é bom e as pessoas são amigáveis. Há pouco tempo, o meu tio e a minha tia, que vieram da Grécia, foram passear pela Traktat Krolewski (via real) de Varsóvia e ficaram maravilhados com o local. A Polônia devia promover mais a sua cultura. A produção teatral e o desporto são excepcionais. É sobretudo através destas áreas que os países se tornam conhecidos", explica o músico Milo Kurtis, cofundador do grupo musical Maanam, atualmente membro do Drum Freaks, que recentemente requereu a nacionalidade polaca. 
Nascido em 1951, em Zgorzeleć, na fronteira da Polônia com a Alemanha, filho de refugiados gregos (cerca de 15 mil fixaram-se na Polônia por volta de 1949), Kurtis decidiu que, já que pensava como polaco e tencionava passar o resto da sua vida na Polônia, mais valia requerer a nacionalidade polaca. Seria mais honesto e mais cômodo. 
De certo modo, Kurtis já é polaco e ama o país, mas, diz, continuará a ser sempre grego, porque os gregos são "como os judeus: é o sangue que decide e não o local de nascimento". Conta que, nos anos de 1980, lhe ofereceram a nacionalidade alemã, mas que recusou, depois de o sogro lhe ter dito: "Tu é que decides, mas fica sabendo que não queremos um alemão na família." 

O Vietnam da Europa 
Entretanto, sem o mínimo de propaganda, tem entrado na Polônia um número elevado de estrangeiros, em busca de uma boa formação ou de uma vida melhor. Mas só uma pequena porcentagem deseja pedir o passaporte polaco. Alguns milhares de pedidos por ano não é muito, tendo em conta o número de imigrantes – legais ou não – que vivem no país, e que foi estimado em entre 500 mil a um milhão. 
Mas a verdade é que o fluxo de entradas está só começando. Muitos vietnamitas escolheram a Polônia como destino. "Os pais de muitos de nós estudaram aqui nos anos de 1960 e 1970, falam polaco e transmitem uma imagem da Polônia de certo modo idealizada como a terra do leite e do mel", diz Karol Hoang, presidente de uma agencia imobiliária e proprietário de uma agência de modelos de Varsóvia. O seu avô foi diplomata na capital polaca. Os imigrantes vietnamitas na Polônia são muitos – entre os 40 e os 50 mil – mas não são eles e sim os ucranianos que constituem o maior grupo. Trabalham na agricultura e na horticultura, mas também se especializaram na construção e cuidados a crianças e idosos. Alguns trabalham em supermercados.
"Os ucranianos trabalham durante algum tempo, ganham dinheiro e voltam para o seu país. Os chineses, quando os negócios não correm bem ou quando há uma crise, fazem as malas e vão para outro lado. Mas os vietnamitas vieram para ficar. Estamos a criar raízes aqui, pensamos no que vamos fazer daqui a dez ou vinte anos, pensamos no futuro dos nossos filhos, se eles irão ter uma boa educação e arranjar um bom emprego num banco ou numa empresa", explica Hoang, cuja mulher é polaca e que se sente meio polaco. A sua relação de vinte anos com a Polônia acaba de ser selada com a nacionalidade polaca, recentemente adquirida. 
Os jovens vietnamitas integram-se rapidamente e, em muitos casos, veem-se como polacos. Na verdade, a primeira geração de imigrantes queixa-se de que o processo é demasiado rápido, de que os jovens descartam bastante rápido a relação com o país de origem. No entanto, o problema da identidade é mais profundo que isso. Os asiáticos não têm olhos azuis e cabelo loiro; gostariam de ser polacos mas nem sempre são aceites como tal.

O primeiro deputado polaco negro
Ainda assim, a Polônia percorreu um longo caminho desde finais dos anos de 1990, quando, nos jogos de futebol, os hooligans atiravam bananas no jogador Emmanuel Olisadebe, natural da Nigéria. 
Em 2010, John Abraham Godson, também nascido na Nigéria, tornou-se o primeiro deputado polaco negro. Para ele, tudo começou quando um missionário romeno lhe falou daquele país longínquo. Hoje, Godson diz ser de Łódź (pronuncia-se uúdji) - a terceira cidade polaca - situada na zona central do país e que é ali que quer viver e ser enterrado. 
Em que momento começa um imigrante a desenvolver uma identidade preponderantemente polaca? Não forçosamente quando recebe o passaporte polaco. Okil Khamidov, realizador da popular série televisiva Świat według Kiepskich (o mundo segundo a família dos ninguém), tajique de nascimento, comenta, com ironia, que no seu caso esse momento ocorreu quando começou a queixar-se sem razão de maneira muito contínua: "Ah, sou polaco", pensou.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Negada transferência aos oportunistas de Letras UFPR


Na reunião ordinária do Colegiado do Curso de Letras realizada em dia 13/12/12, a pedido da área de polaco, foi aprovada a restrição para a mudança de habilitação para os alunos que ingressam no curso de Letras Polaco da UFPR.
A partir daquela data, para pleitear mudança de habilitação o aluno deverá obrigatoriamente cursar, sem reprovar por frequência, as disciplinas específicas do curso durante os três primeiros semestres.
Somente após cumprir esses requisitos lhe será concedida eventual mudança de habilitação. A medida tomada se deve ao oportunismo de certos alunos, que ingressavam no curso com o propósito de se transferir para outras habilitações mais concorridas no vestibular, prejudicando aqueles que realmente desejavam fazer o curso.

P.S. As vagas oferecidas para o curso no vestibular já são poucas e ainda ter a concorrência desleal de aventureiros que não respeitam o curso, nem o idioma é de lascar....Excelente a medida do Colegiado do Curso de Letras!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

"Reformador do mundo" comemora liberação de Auschwitz


Exposição “Reformador do mundo” fará parte das celebrações do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. 
Em Brasília, a cerimônia terá lugar nesta quarta-feira, 30 de janeiro e contará com a presença da Presidente Dilma Rousseff
O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto foi criado em 2005 pela Assembleia Geral da ONU e marca o dia da libertação do campo de concentração e extermínio de Auschwitz - Birkenau ( 27 de janeiro de 1945).  Ainda, nesta quarta-feira, o Espaço Cultural do Edifício Sede do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, será aberta ao público a exposição “Reformador do Mundo”, dedicada à vida e obra do grande homem, herói do povo polaco e judeu, médico, pedagogo, ativista social, escritor, jornalista e defensor dos direitos da criança, Janusz Korczak. 
A mostra é realizada pela Embaixada da República da Polônia e a Embaixada de Israel com o apoio da Confederação Israelita do Brasil (Conib). 
Exposição “Reformador do Mundo” 
Data: 30 de janeiro de 2013 
Local: Espaço Cultural do Edifício Sede do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (SAUS Quadra 5 Lote 1 Bloco M) – Brasília/DF 
Horário de visitação: 9 às 22 horas

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Polônia é o maior produtor de vodca da UE


Embora seja apenas por um único aspecto, ninguém na União Europeia pode competir com a Polônia! 
No quê? 
A Polônia é o maior produtor de vodca entre os países membros da comunidade europeia. Apesar disso o mercado polaco não é suficiente para disputar o primeiro posto entre os maiores consumidores do mundo.
Russos, estadunidenses e ucranianos ocupam os primeiros postos em termos de consumo desta bebida alcóolica.
Os dados apresentados pelo presidente do Federação Polaca dos Empregadores da Indústria de Bebidas Alcoólicas (PPS ZP), Leszek Wiwała indica que o valor da produção da indústria polaca de aguardentes é de 3,4 bilhões de euros (9,18 bilhões de reais). 
Enquanto na maioria dos países europeus, o consumo per capita médio anual é de cerca de 5 por litros de aguardentes, na Polônia é de 8 litros. Wiwała informou que na Polônia há 265 empresas distribuidoras de bebidas alcoólicas e 136 fabricantes. 
A produção anual é de 3,2 milhões de hectolitros de bebidas. A PPS ZP estima que cerca de 85 por cento da produção polaca em hectolitros de álcool puro é vodka. 
Os maiores produtores de vodca na União Europeia depois da Polônia são: Suécia, Reino Unido, França, Alemanha e Finlândia.
"Mas quando se trata de nosso mercado de vodca, somos o quarto mercado em termos de volume de vendas, depois da Rússia, dos EUA e da Ucrânia", acrescentou Wiwała
Ele também observou que o gosto polaco têm evoluído ao longo dos anos. "Nos anos 70, a Polônia consumia um "mar de vodca", pois era o principal entretenimento da população. No entanto, isso mudou completamente. No final dos anos 90, a bebida alcoólica mais popular tornou-se uma cerveja. Desde então, a cerveja domina. Apesar disso achamos que ainda somos um país "vodqueiro" ("wódczanym")"
Mas em termos de álcool puro, isto significa que a ingestão de bebidas destiladas é apenas um terço do mercado consumidor, enquanto mais da metade é da cerveja e cerca de um quinto de vinho", esclareceu o presidente da PPS ZP.
Ele acrescentou que três quartos de bebida destilada consumida na Polônia é de vodca pura. Outros destilados como rum, uísque ou saquê ainda ocupam um mercado marginal. 
Em 2009, a Polônia exportou apenas 400 mil de hectolitros prontos de vodca, principalmente para os países da UE, EUA e México. 

 P.S. certamente estes últimos dados são a razão para a vodca polaca ser tão pouco conhecida e conhecida no mundo... algo parecido com a cachaça brasileira, que embora conhecida não tem mercado exportador expressivo... como o uísque escocês, ou rum cubano.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Filmes polacos no Rio de Janeiro


O Oi Futuro, em Ipanema, Zona Sul do Rio, promove de 25 a 27 de janeiro uma mostra de cinema polaco.
O evento traz para o Rio os cineastas polacos Jacek Bromski, Wojciech Lepianka e Greg Zgliński, além da vice-ministra da Cultura e Herança Nacional da Polônia.
A programação reúne longas-metragens recentes e inéditos no Brasil, com curadoria do Instituto Polaco de Cinema.
Veja a programação completa:
25 de janeiro - a abertura 20h - "A minha bicicleta", dir. Piotr Trzaskalski 
26 de janeiro 18h - "Coragem", dir. Greg Zgliński 20h - "O emaranhado", dir. Jacek Bromski 
27 de janeiro 18h - "A minha bicicleta", dir. Piotr Trzaskalski 20h - "Coragem", dir. Greg Zgliński

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Morre cardeal primaz Józef Glemp


Depois de uma longa enfermidade, o cardeal primaz da Polonia Jozéf Glemp morreu em um hospital de Varsóvia, noite passada. Glemp tinha 83 anos. 
Foi por um longo tempo o poder maior da Igreja Católica Apostólica Romana, na Polônia. 
Por 28 anos, até 18 de dezembro de 2009, quando completou 80 anos de idade, e o título de primaz retornou ao bispo de Gniezno (a primeira capital do Reino Polaco) ele ainda foi chefe da Conferência Episcopal Polaca. Críticos acusavam que ele não tinha, às vezes, muito cuidado para tratar dos problemas da Igreja, pois era conservador. E estavam certos aqueles que viram o Primaz como estrategista, calmo e prudente. 
Sua imagem não vai pairar tão alta quanto a de seu antecessor, o cardeal Stefan Wyszynski, considerado o Primaz do Milênio, que em 1981, procurou nomea-lo seu sucessor. O herói na luta contra o comunismo esperava encontrar alguém, que estando tão perto das tradições populares do catolicismo pudesse continuar sua missão. 
Mas o Cardeal Glemp acabou adotando uma estratégia diferente de Wyszynski, durante estes longos anos à frente da igreja católica. 


O Cardeal Józef Glemp esteve em Curitiba e visitou o Bosque do Papa João Paulo II, em 24 de fevereiro de 1984.

Brasil vai pagar cidadãos que desejam se beneficiar de cultura

 Gazeta Wyborcza, um dos maiores jornais da Polônia publicou notícia sobre a aprovação do bônus cultura, pelo governo da PresidenTE Dilma Rousseff. 
Segundo a notícia aos salários do trabalhador brasileiro deverão ser incorporados o equivalente a US$ 25 por mês, para que ele possa gastar em cinema, teatro e livros. 
A Lei do Vale Cultural passou após três anos de discussões. Ele foi sugerido ainda no governo do presidente esquerdista Inácio Lula da Silva, e finalmente foi aprovado pelo Congresso. 
A nova lei foi assinada pela sucessora de Lula da Silva, Dilma Rousseff. 
Este é mais outro subsídio para os pobres. Os três últimos governos do Brasil estão tentando, desta forma, reduzir a divisão cultural na sociedade. Anteriormente já tinham sido aprovados o "Bolsa Família" para a educação dos filhos das famílias pobres, o "Fome Zero", e os vales para transporte e para a alimentação das crianças. 
Devido a estes programas aprovados por lei e graças ao desenvolvimento econômico do país dezenas de milhões de pessoas saíram do nível de pobreza.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Bom dia desde Curitiba

Dzień dobry z Kurytyba...wspaniałego dnia...

Curitiba é a única cidade brasileira grafada no idioma polaco!
- Por que será?
Tylko Kurytyba jest brazylijski miasto wpisany w języku polskim!
- Dlaczego tak jest?

P.S. A foto é da Curitiba do início dos anos 60. A av. João Pessoa atualmente se chama Luiz Xavier e é a primeira quadra da Rua das Flores, na verdade, Rua XV de Novembro...ou Boca Maldita.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Vice-ministra da Cultura visita o Brasil

Nos dias 19-25 de janeiro estará no Brasil, em visita oficial, a Subsecretária do Estado no Ministério da Cultura e Patrimônio Nacional da Polônia, Monika Smoleń
A Vice-Ministra visitará Brasília e Rio de Janeiro. A sua visita está relacionada às atividades no âmbito da promoção da cultura da Polônia no Brasil, planejados para o ano de 2016. 
A Vice-Ministra virá acompanhada pela Diretora do Instituto Polaco de Cinema, Agnieszka Odorowicz, que irá apresentar as mais recentes produções cinematográficas do país. 
 No programa da visita estão previstas reuniões com representantes do governo, instituições culturais e cinematográficas em Brasília e no Rio de Janeiro.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Pianista Lisak se apresenta em Curitiba


Na 31ª Oficina de Música de Curitiba, o concerto deste dia 10 de janeiro, na Capela Santa Maria é com a pianista polaca Magdalena Lisak. Às 20 horas. Ingressos a R$ 30 e R$ 15 reais.

No programa do concerto ela executará:
Fryderyk Chopin – Grande Valse Brillante em Mi bemol maior Op. 18, Ballade em Lá maior Op. 47, Berceuse Op. 57, 
Karol Szymanowski – 4 Etudes Op. 4,
 Claude Debussy – Etude pour le cinq doigts, Images, L’ isle joyeuse

Lisak foi agraciada com o sexto prêmio do XIII Concurso Internacional de Piano Fryderyk Chopin de outubro de 1995. Concorreu com 130 pianistas de 32 países.

Quem é
Magdalena Lisak nasceu em 13 de abril de 1971, em Katowice, na Silésia, ao Sul da Polônia. 
Em 1994, graduou-se com honras pela Academia de Música de Katowice, onde estudou piano com Andrzej Jasiński. 
No mesmo ano, depois de atingir as meias-finais da competição Géza Anda em Zurique, recebeu uma bolsa de estudos e continuou seus estudos na Escola Superior de Música em Zurique com Homero Francesch (1994-96) e na Musik-Akademie der Stadt Basel sob a direção de Krystian Zimerman (1996-98). 
Ela aperfeiçoou suas habilidades também em masterclasses com Wiktor Mierżanowa, Leon Fleisher, e no campo da música de câmara com membros do Quarteto Amadeus
 Desde cedo, ela ganhou prêmios em concursos nacionais e internacionais. Em 1992, ela recebeu o segundo prêmio no III Concurso Internacional Karol Szymanowski. Ela também recebeu o prêmio de melhor desempenho em composições de Karol Szymanowski.
A premiação no XIII Concurso Internacional de Piano Fryderyk Chopin abriu as portas para a artista nas mais prestigiadas salas de concertos do mundo. Ela já se apresentou na Suíça (incluindo quarto Stadt-Casino, em Basileia), Eslováquia, Bielorrússia, Itália, França, Romênia, Bulgária, Moldávia, República Tcheca (incluindo Praga Rudolfinum Municipal), nos Estados Unidos, Canadá, Japão (incluindo Hitomi Memorial Hall, em Tóquio), Taiwan e Polônia (em teatros filarmônicos, salões, academias, sociedades musicais). 
Lisak toca regularmente recitais, realiza concertos com orquestras e conjuntos de câmara. Tocando Chopin, ela já participou de festivais em Duszniki-Zdroj, Antonin, Nohant-La Chatre, Marianske Lazne, Genebra, Miami, assim como no Festival de Piano polaco em Slupsk, nos festivais de música contemporânea em Katowice, Cracóvia, Varsóvia e em Sófia. 
Magdalena Lisak em seu repertório inclui composições de Fryderyc Chopin, Franz Liszt, Franz Schubert, Maurice Ravel, Szymanowski, Claude Debussy, Pierre Boulez, e os compositores polacos Maria Szymanowska, Tekla Bądarzewskiej, Jadwiga Sarnecka, Halina Krzyżanowska e Helena Łopuska. Uma parte importante são as obras de Béla Bartók e Ligeti György. 
Suas interpretações foram gravadas pelo Deutsche Rundfunk, Radio Suisse Romande, Rádio Polska, Telewizja Polska e pela gravadora e editora fonográfica DUX Katowice. 
 É um membro da Fundação Regina Smendzianka e Sociedade Fryderyk Chopin de Varsóvia (1988, 1990, 1995). 
Realiza projetos de arte, sob a égide da Sociedade de Música da Silésia, da qual é fundadora e presidente. Magdalena Lisak desde 2008, é professora assistente de piano na Academia de Música de Katowice.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Mapa da morte na Polônia ocupada


Os campos de concentração, de extermínio e guetos na Polônia durante a segunda guerra mundial formavam um círculo da morte.
Os campos de extermínio com suas câmaras de gás e crematórios eram Chełmno (pronuncia-se relm no) próximo a cidade de Łódź (pronuncia-se úudji), Treblinka próximo a cidade de Siedlec (pronuncia-se chiédléts), Sobibór (pronuncia-se sóbibur) próximo a cidade de Włodawa (pronuncia-se vuodáva), Majdanek (pronuncia-se maidanék) dentro da cidade de Lublin, Bełżec (pronuncia-se béujéts) na cidade de Tomaszów Lubelski (pronuncia-se tomachuf lubelsqui), Płaszów (pronuncia-se puáchuf) na cidade de Cracóvia e Auschwitz-Birkenau nas cidades de Oświęcim (pronuncia-se ochvientchim) e Brzezinka (pronuncia-se bjejinca).
Na maior parte, os campos de extermínio também foram de concentração, mas em Zasław (pronuncia-se zássuaf), Stutthof na cidade de Gdańsk, Soldau na cidade de Działdowo (djiaudovo), Potulice na cidade de Nakło nad Notecią (pronuncia-se nácuo nad notetssion) e Gross-Rosen na cidade de Rogoźnica (rogójenitssa) (na Silésia polaca) eram apenas de concentração.
Os guetos foram criados nas cidades de Łódź, Wilno (hoje é capital da Lituânia), Varsóvia, Cracóvia, Lwów (pronuncia-se Lvuf) (hoje é cidade da Ucrânia) e Białystok (pronuncia-se biauistók).

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Witam 2013!

W Nowym Roku, 
 Dużo wódki, mało soku, 
Szczęścia na każdym kroku, 
Sexu, o tej porze, w toku, 
Pieniędzy potoku, 10 na boku, ...
i żadnej łezki w oku :) 
ja ci życzę najlepszego i zabawnego roku

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

João Paulo II será Santo em outubro 2013


É bem possível que a muito aguardada canonização do beato Papa João Paulo II ocorra ainda no próximo ano. Pelo menos é o que acredita o padre salesiano Dariusz Kowalczyk, da Universidade de Roma. A declaração foi dada nesta quarta-feira para a TVPInfo (canal de notícias da Telewizja Polska).
Segundo ele, o processo de canonização de João Paulo II deve acabar em outubro de 2013. Como o procedimento estabelecido para canonização está prestes a terminar, o que pode ser um dos mais curtos na história, João Paulo II será canonizado santo. 
Seria certamente o segundo processo mais rápido da Igreja Católica Apostólica Romana. O processo para canonizar Santo Antônio de Pádua durou apenas 11 meses. 
Para o polaco se tornar Santo é necessário que pelo menos um milagre tenha ocorrido depois dele se tornar Beato. O papa Bento XVI não tem nenhum problema para tomar tal decisão. Não esconde o fato de que ele quer pessoalmente declarar João Paulo II, um santo. 
Muito provavelmente a data escolhida seja exatamente o domingo de 20 de outubro, o mais próximo da data de 22 de outubro, que é a data em que o calendário da igreja dedica a João Paulo II, o 35º aniversário do anúncio da  sua escolha como Bispo de Roma e iniciado seu pontificado. 
Naquele dia além de dizer que vinha de um país de muito longe e de que o corrigissem se errasse o idioma italiano, o polaco Karol Wojtyła falou: "Não tenhais medo, abri as portas a Cristo."

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Wojewódzki e Figurski as hienas do ano

Kuba Wojewódzki
Michał Figurski,
A direitista Associação dos Jornalistas Polacos anunciou os ganhadores do antiprêmio do ano 2012, denominado Hienas do Ano.
Os ganhadores foram os jornalistas Michał Figurski, Kuba Wojewódzki e a colunista Joanna Lichocka e sua parceira Maria Dłużewska.
Os dois apresentadores foram agraciados com a antipremiação pelo diálogo irônico e misto de piada de mau gosto que travaram no programa matinal "Poranny WF"  (Manhã WF - Wojewódzki Figurski) da Rádio Eska, em junho passado, durante a realização da Eurocopa 2012.
Conversa que chocou a opinião pública polaca e provocou reações no vizinho país da Ucrânia. Foi este o conteúdo da transmissão:

Diálogo matinal
Wojewódzki: E você sabe o que eu fiz ontem, após o jogo com a Ucrânia?
Figurski: Não?
W: Eu agi como um verdadeiro polaco ...
F: chutou um cachorro.
W: Não, eu joguei fora sua ucraniana.
F: Isto foi uma boa idéia ... pois ela ainda não veio até mim... Você sabe o que? Eu por raiva não a pago hoje.
W: Sabe o que, eu a trago de volta, pego o dinheiro dela e a jogo fora novamente.
F: Digo-te,  que se ela fosse minha, embora mais bonita, eu a teria estuprado ainda.
W: Eiii... isto eu não sei, como a minha aparenta, porque ela ainda está no colo.

Protestaram ucranianos, os Ministério das Relações Exteriores e da Justiça da Polônia e o Conselho de Ética dos Meios de Comunicação. 
Os dois jornalistas não facilitaram a interpretação do diálogo. "Nossa audição pode ser recebida de duas maneiras: ou ambígua, e esta é a sua intenção, ou simplesmente como ela é, não colocando em dúvida, nem qualquer etiqueta nem reflexão sobre o que dissemos", disse Figurski.
A questão chegou a promotoria de justiça e o programa foi retirado do ar. Wojewódzki e Figurski foram suspensos. Kuba retornou a estação de rádio, Michał, não. 
A Associação liderada por Krzysztof Skowronski por isso mesmo lhes concedeu o "hienas do Ano".  Skowronski argumentou durante a divulgação do antiprêmio que, "a premiação foi dada pelo estilo desses programas, que ignoram os princípios da ética jornalística e padrões morais geralmente aplicáveis".


Já o prêmio "Liberdade de Expressão" da Associação foi para as jornalistas  do jornal Gazeta Wyborcza, Joanna Lichocka e Maria Dłużewska pelo filme "Pogarda"  (Desprezo).
A justificativa para este prêmio foi dada em comunicado da Associação: "Arrojado, cheio de expressão dramática e por revelar os conflitos internos polacos após o acidente em Smolenski. Documentalizaram-no e colocaram uma série de questões importantes sobre a condição contemporânea da nação polaca".
O prêmio é de 15 mil złotych.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Palikot visita Jaruzelski no hospital


O deputado Janusz Palikot, presidente do partido "Movimento Palikot", esteve visitando o general Wojciech Jaruzelski, justamente no dia em que se comemora o 31º aniversário da lei marcial de 1981, imposta pelo general comunista para impedir o sindicato Solidariedade de levar a queda do mundo soviético nove anos antes de acontecer.
Jaruzelski deu entrada no hospital, no dia anterior, 12 de dezembro, com repetido e intenso sangramento pelo nariz. O general tem uma perna quebrada e usa um marca-passo.
"Por esta razão, o medicamento usado por causa do aparelho para afinar o sangue, torna difícil parar o sangramento", - informaram fontes familiares.
A visita do polêmico deputado durou 20 minutos. De acordo com a TVN24, citando a assessoria de imprensa do Movimento Palikot: "a atmosfera da reunião foi franca e amigável. Não é de hoje dia de manifestar palavras de ódio, de ordem ultrajante."
O último presidente comunista da Polônia, General Jaruzelski está com 89 anos de idade.