quinta-feira, 1 de julho de 2010
Polônia: Propaganda dos dois candidatos
Guerra nas palavras
Bronisław Komorowski / Jarosław Kaczyński
Jarosław Flis: 33 - 54
Rafał Ohme: 16 - 33
Tomasz Olczyk: 41 - 43
Jacek Kucharczyk: 83 - 44
Piotr Śmiłowicz - Ewa Milewicz - Maciej Gdula - Total dos três
Jarosław Kaczyński: 54 - 63 - 58 - 175
Bronisław Komorowski: 56 - 66 - 49 - 171
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Kaczyński responderá na mesma moeda
terça-feira, 29 de junho de 2010
Kwaśniewski está com Komorowski
Napieralski (13,68% dos votos no primeiro turno), se reunirá hoje com o Partia Kobiet (Partido das Mulheres) para perguntar, a quem deve prestar os seus mais de 2 milhões de eleitores. A chefe do PK Iwona Piątek não quer dizer qual é a decisão do seu partido. "Bronisław Komorowski é a partir de nossa perspectiva o melhor candidato para as mulheres, embora não seja perfeita", diz a profa. Magdalena Środa do conselho do Congresso das Mulheres Polacas. E acrescenta que Jarosław Kaczyński não tem nenhum significado para as mulheres e por isto não tem o apoio do Congresso das Mulheres.
Outros líderes da esquerda polaca, além de Kwaśniewski como Olejniczak, Kalisz, Nałęcz e Borowski estão comprometidos com Komorowski.
domingo, 27 de junho de 2010
Um polaco do kontra
Foto:Priscila Forone/Gazeta do Povo
Iarochinski, o polaco do contra
Publicado em 27/06/2010 José Carlos Fernandes
Ulisses Iarochinski, pesquisador da cultura polonesa.
O jornalista e historiador, Ulisses Iarochinski, era um homem feito quando se deu conta do peso de seu sobrenome. Foi na década de 1980, durante uma série de reportagens para o Jornal do Estado sobre o polonês Lech Wałęsa, o líder do sindicato Solidariedade.
A tarefa provocou o encontro de UIisses com o médico Edvino Tempski, um estudioso da cultura polônica ligado ao Instituto Histórico e Geográfico do Paraná. O repórter e editor achava que seria um encontro protocolar, um entrevistado como tantos, mas se enganou. A seu modo, Tempski mostrou que havia mais da Polônia em Curitiba do que se podia imaginar.
Natural de Monte Alegre, Ulisses sempre se sentiu filho de uma casa mineira, por parte de mãe, apesar do nome europeu, por parte de pai. O encontro com Tempski mexeu com essas crenças. E como. Tempos depois, em 2000, o jornalista escreveria o polêmico Saga dos Polacos – que lhe renderia solenes dores de cabeça.
“Um descendente chegou a me esmurrar num lançamento”, conta, aos risos. O motivo: ter usado “polaco” em vez de “polonês”. “É o correto, defende. Polaco significa “do contra, aquele que não se entrega”, informa. O próprio Ulisses se tornou um deles. Disposto a saber mais sobre sua gente, mandou-se para Cracóvia, onde passou oito anos de estudos.
Não deu outra. Do jornalista fã de Lech Walesa se tornou uma referência em imigração polonesa no Paraná. Nem sempre é recebido com pratadas de pierogi. É do contra. Tem convicção que o espírito turrão atribuído aos filhos de Polska é merecedor de elogios, pois sinal de uma gente que tem o que dizer.
Ulisses Iarochinski está à frente do Instituto Curitiba de Arte e Cultura (Icac), órgão da Fundação Cultural. Em paralelo à programação cultural da Capela Santa Maria, ocupa-se de desvendar o país que está na sua cara e no seu nome. E provoca a fazer o mesmo. “Você sabia que o sonho – aquele, de nata – é polonês? Pois é...” Confira trechos da entrevista.
O polaco tinha uma imagem bem particular em Curitiba. Por que isso se dava?
Certa vez, no início do século, ninguém menos do que Hugo Simas assinou um artigo num jornal criticando duas moças polacas que queriam entrar na faculdade. Na opinião dele, elas mal falavam português. O pai daquelas que seriam das primeiras médicas e dentistas de Curitiba vai em busca do articulista, tirar satisfação. O diretor do jornal atende o homem e leva um murro do cara. Como isso repercute na sociedade local? “Ah, o polaco é um grosso, um ignorante, um vira-casacas”.
Como explicar a fama de haver baixa escolaridade na comunidade?
Os poloneses eram camponeses, mas nunca sem instrução. Ao chegar, a primeira coisa que faziam era criar uma escola. Foi assim em Tomás Coelho e no Pilarzinho... Pense na Colônia de Santa Cândida. No período da manhã havia aulas de todas as disciplinas em idioma polaco. Na parte da tarde, as mesmas disciplinas, em português. De 1900 a 1910, há mais publicações em Curitiba em língua polaca do que em português. Para quem era vendido tudo isso? Para analfabetos? Por que o jornal se chama Gazeta do Povo? Porque havia antes a Gazeta Polska. Como as outras etnias não falavam polonês, era muito mais fácil dizer que se tratava de um povo sem instrução. Mas há muitos argumentos que indicam ao contrário.
Por exemplo?
Havia pensamento na comunidade. Intelectuais poloneses faziam expedições ao Paraná para ver em que condições estavam os seus agricultores. Desciam na Praça Eufrásio Correia e eram recebidos com banda de música. Muitos voltavam para a Polônia e publicavam trabalhos científicos. Em 1907, um polaco de Varsóvia vem aqui e anda em lombo de cavalo pelo Paraná inteiro e leva mais espécies empalhadas do que registra hoje o nosso Atlas de Ornitologia. O que faz o resto da população de Curitiba? Continuou reforçando a animosidade trazida da Europa, dizendo que os polacos eram sem bandeira, uns beberrões.
Por que a história das escolas polacas caiu no esquecimento?
Temos de levar em conta que em 1938 o presidente Getúlio Vargas baixa a lei da naturalização. Não se podia falar em idioma estrangeiro. As pessoas passam a ter medo de se identificar por sua etnia. As escolas polacas, ucranianas, italianas e alemãs são fechadas. O resto se deduz.
Mas a anulação dessa história foi maior para os poloneses...
Os primeiros polacos chegaram aqui em 1871. Mas anos antes, dois grupos de 16 famílias se instalaram em Brusque (SC). Ficaram em um meio de imigração alemã. Ou seja, os conflitos de Europa se estenderam ao Brasil. A sociedade paranaense hoje não fala desses horrores.
Curitiba não era pequena demais para refletir um conflito que acontecia lá na Europa?
Quando os poloneses chegam aqui, em 1871, a cidade é uma vilazinha perdida, mas os alemães já eram senhores por aqui. Desde 1834, havia algumas famílias saxônicas morando onde hoje é o Jardim Schaffer. Estavam ali os Wolf, os Müller. Os primeiros caboclos polacos são colocados no Pilarzinho e se veem confinados num território alemão e português. Não é difícil imaginar que as 21 famílias de polacos que chegaram aqui ouviram que “não tinham bandeira”. Me perguntam: “Ulisses, onde é que você leu isso?” Digo: “Em lugar nenhum. É dedução.”
Uma das estratégias de seu trabalho é destacar os grandes feitos da Polônia como forma de explicar a discriminação pela qual seu povo passou – inclusive em Curitiba. Qual o capítulo que estamos sempre pulando?
Fala-se que o império austro-húngaro invadiu a Polônia por 127 anos. A frase “país sem bandeira” nasce daí. Mas não se diz, com a mesma intensidade, que a democracia que nós vivemos no Ocidente não é originária na Revolução Francesa e que não vem na Convenção da Filadélfia em 1787. Já existia república entre os polacos antes disso. De 1453 a 1795, a Polônia foi a maior nação da Europa. Ia do Mar Báltico ao Mar Negro. Seus vizinhos eram reinos ditatoriais, o da Rússia, da Áustria, da Prússia. A Polônia era um mau exemplo. Friso esse fato, pois é por aí que a se começa a desmontar o preconceito contra os polacos.
Difícil acreditar que houvesse só virtudes?
Claro. A Polônia foi uma nação sanguinária. Havia a famosa “legião polaca”, que despertou grande ódio na região, o que é bem mostrado no filme 1612, de Vladmir Khotinenko, com produção de Nikita Mikhalkov, apontado, inclusive, como um filme antipolaco. Os 127 anos de dominação, a Primeira e a Segunda Guerra, 40 anos de comunismo..., bem, são respostas históricas dos vizinhos que sofreram os 400 anos da carnificina polaca. Os polacos, contudo, fazem de si um povo de martírio. Os defensores da etnia não querem citar como agia a Polônia no seu apogeu. Mas sem passar por esses episódios não há como explicar o preconceito – um preconceito que se deu aqui, em Curitiba.
Meus colegas (dos Estados Unidos, Suécia, Ucrânia, Holanda, França, Alemanha, Espanha, Inglaterra) que como eu ainda estávamos verdes no idioma e que, portanto, pouco entendíamos o que a professora falava em polaco, buscavam responder uma pergunta tão óbvia, ou seja, Polak é quem nasce na Polônia (Polaco para a língua portuguesa, espanhola e italiana, Pole para holandesa, Polish para inglesa, etc.).
Como ninguém conseguia responder corretamente, então a professora, toda irônica e sorridente respondeu: - Do Kontra. ... Epa! espera aí, isso eu entendi.Do kontra, com exceção do K tinha a mesma pronúncia e o mesmo significado em polaco quanto em português. Meses mais tarde quando todos já dominavam melhor o idioma, foi prossível para nós entender, através dos professores de história, literatura, cinema, folclore, o que aquela ironia da Profa. Kinga significava, ou seja, o Polak é um ser que nunca se entrega, que sempre está Kontra aqueles que quiseram e querem destruí-lo. Polaco do contra é um resistente, não esmorece.. e não um teimoso, turrão no sentido negativo, muito pelo contrário.
P.S.2: Embora em toda a entrevista, em momento algum, eu não tenha pronunciado a palavra "polonês", a edição da entrevista trocou todas as minhas palavras originais, polaco e polaca, para este galicismo discriminatório imposto aos polacos de Curitiba e do Brasil, em 1927. Portanto, que fique bem claro que sou polaco e não polonês... do contra.
Leia mais na Gazeta do Povo
Polacos sulamericanos na II Guerra
Lista compilada pelo Adido Militar da Embaixada Polaca no Rio de Janeiro, durante a II Guerra Mundial com brasileiros, argentinos e uruguaios com ascendência polaca e que estiveram nos campos de batalha da Europa.
Os 33 soldados abaixo faleceram lutando
1. Edward Ołdawkoski, da Argentina
2. Stanisław Wyrwas, da Argentina
3. Paweł Gryniewicz, da Argentina
4. Franciszek Bachleda, da Argentina
5. Stanisław Dmyterko, do Brasil
6. Józef Hniłka, da Argentina
7. Lejb Iglewicz, da Argentina
8. Mikołaj Krasniej, do Brasil
9. Marian Krasulak, da Argentina
10. Jan Krajewski, do Uruguai
11. Józef Nowosad, do Brasil
12. Józef Sudoł, da Argentina
13. Józef Siwczuk, da Argentina
14. Antoni Samosiuk, do Paraguai
15. Bazyli Strapko, da Argentina
16. Antoni Ostrowski, do Brasil
17. Edmund Ostrowski, do Brasil
18. Antoni Perlak, da Argentina
19. Feliks Antoni Bluj, do Uruguai
20. Marian Fabian, da Argentina
21. Franciszek Połom, do Brasil
22. Franciszek Kosciewicz, da Argentina
23. Prokop Tarasiuk, não informado
24. Michał Ciunkiewicz, do Brasil
25. Antoni Grzeluk, do Brasil
26. Paweł Kamiński, do Brasil
27. Kazimierz Stelmach, da Argentina
28. Jakub Sliz, da Argentina
29. Józef Lipa, do Brasil
30. Czerniakowski, da Argentina
31. Michał Cytryn, da Argentina
32. Władysław Kosnicki, da Argentina
33. Antoni Stolar, da Argentina
Os 4 próximos soldados desapareceram sem deixar vestígios.
1. Władysław Jaworowski, da Argentina
2. Eugeniusz Kułakowski, do Paraguai
3. Emil Szarlej, da Argentina
4. Piotr Szumejko, da Argentina
Os 9 próximos soldados foram condecorados por ações heróicas
1. Rudolf Dworzak, do Brasil
2. Edward Kobylański, do Brasil
3. Ludwik Korbiński, da Argentina
4. Józef Marciniak, do Brasil
5. Józef Oleksy, da Argentina
6. Wojciech Szostak, da Argentina
7. Michał Skryzński, da Argentina
8. Stefan Ujma, da Argentina
9. Zenon Zimmermann, do Uruguai
sábado, 26 de junho de 2010
Varsóvia: Manhattan europeia
Justamente nestas áreas "comunistas" é que a cidade se renova a cada dia. Os investimentos pós entrada da União Europeia tem transformado o panorama da cidade. Estes são, até o momento, os dez arranha-céus mais altos de Varsóvia:
2. Warsaw Trade Tower -208 m
3. Rondo 1 -192 m
4. Hotel Marriott -170 m
5. Warsaw Financial Center - 165 m
6. InterContinental Warszawa - 164 m
7. Oxford Tower - 150 m
8. Intraco I - 138 m
9. TP S.A. Tower - 128 m
10. Łucka City - 120 m
Retorno de Nero a Cracóvia
Com a aproximação do término das obras de restauração do Sukiennice (Casa dos tecidos) - o monumental edifício no centro do Rynek (Praça do Mercado Central de Cracóvia) - as obras do grande pintor Jan Matejko começam a retornar dos museus, onde ficaram expostas durante a restauração da Galeria do edifício cracoviano.
Na foto, funcionários do Museu Nacional desenrolam a grande tela da "Batalha de Racławicki" do pintor dos magnifícos (em tamanho e expressão artística) quadros do pai da pintura polaca. Este quadro estava desde 2007 exposto no Museu Nacional em Poznań. O quadro de Matejko retrata a batalha do general Tadeusz Kościuszko liderando camponeses polacos contra um grande exército de soldados russos em 1792.
Outro quadro que estava em Poznań e retornou a Galeria Nacional Sukiennice é o "Pochodnie Nerona" (As tochas de Nero) de Henryk Siemiradzki.
Os demais quadros permanecem em exposição nos Castelos de Wawel e Niepołomice, até que a Galeria reabra em setembro próximo.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Ciao, Ciao Włochy
"Este é o maior sucesso na história do nosso football. Na verdade, nem sequer sonhávamos. Mas jogamos com o coração e foi o suficiente",afirmou o carrasco dos italianos na África do Sul, o eslovaco Robert Vittek.
Data de Nascimento: 1 Abril 1982
Altura: 188 cm
Número da camisa: 11
Posição: Atacante
Clube atual: Ankaragucu (TUR)
Jogos Pela Seleção: 72
Gols Pela Seleção: 20
Primeira Partida Internacional: Alemanha - Eslováquia (29 Maio 2001)
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Pawlak, fiel da balança eleitoral
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Africa2010: Festa brasileira em Cracóvia
“LOCO LATINO- CHEAP DRINKS NIGHT”
Amigos i amigas:
”El Sol”, Club Latino!!!!:
Przyjdź i poczuj rytm muzyki Latino: Salsa, Merengue, Bachata, Reggeaton, Salsaton, Latin Pop….
To najlepszy wybór na tym Środa noc ! 20:00 godz!!!
Amigos:
1. CUBA LIBRE
2. WHYSKEY COLA
3. SPEEDY CONZALEZ
4. DIRTY SANCHEZ
5. SPLASH
6. KAIPIROWSKA
7. VODKA + COLA, SOK…
8. WISNIOWKA + COLA, SOK
9. KAMIKAZE-KAKTUS(6)
10. TATANKA
Poza tym- ademas- besides:
Tequila Silver Shot: 5pln
Wodka shot: 4pln
Wisniowka shot: 4pln
Music:
Miguel Angelo (Mexico City)
“”Mi casa su casa””
terça-feira, 22 de junho de 2010
Esquerda decidirá eleições
Isto porque, dos dois candidatos que vão para o segundo turno, um representa a extrema-direita, Jarosław Kaczyński e o outro a centro-direita, Bronisław Komorowski.
Resultado Oficial das eleições polacas
segunda-feira, 21 de junho de 2010
SBT Repórter hoje sobre a Polônia
Eleição polaca terá segundo turno
94,3% das urnas abertas
Marek Jurek - 2
Jarosław Kaczyński - 17
Bronisław Komorowski - 28
Janusz Korwin - Mikke - 0
Andrzej Lepper - 1
Kornel Morawiecki - 1
Grzegorz Napieralski - 1
Andrzej Olechowski - 1
Waldemar Pawlak - 2
Bogusław Ziętek - 1
O número total de votantes foi 54. O segundo turno das eleições será no próximo dia 3 de julho, em Curitiba.
domingo, 20 de junho de 2010
Eleições: aumentou o índice de votantes
Encerradas as eleições deste 20 de junho, a frequência nas urnas registrou 56% de comparecimento. Um índice superior de 5% em relação às últimas eleições. Mas ainda assim não atingiu o recorde de 1995, quando 68% dos polacos foram as urnas para eleger Aleksander Kwaśniewski, que deteve a reeleição de Lech Wałęsa.
Quem será que ganhou?
Jarosław Kaczyński, Bronisław Komorowski, Grzegorz Napieralski, Andrzej Olechowski, Andrzej Lepper, Marek Jurek, Bogusław Ziętek, Janusz Korwin-Mikke, Waldemar Pawlak, Kornel Morawiecki
Não fui a copa da África
Ulisses Iarochinski com as bandeiras da Polônia e Brasil, no estádio de Dortmund 2006, no jogo Alemanha X Polônia.
Polacos estão votando para presidente
Até o momento, a região que apresenta o maior índice de frequência é a voivodia da Małopolska e o distrito de Ropa, municipio de Gorlice (terra dos bisavós do meu amigo Lourival Gipiela Filho, na verdade Rzypiela), onde praticamente todos os eleitores inscritos tinham já votado neste fim da manhã de domingo.
Os principais candidatos já colocaram seus votos nas urnas, no período da manhã.
Bronisław Komorowski do PO
Jarosław Kaczyński do PiS
O atual primeiro-ministro Donald Tusk do PO