Os polacos buscam alternativas mais modernas para decorar as festas natalinas, a choinka (rroinca) tradicional vai perdendo espaço para soluções "esquisitas". Na foto um exemplo de decoradores britânicos para os polacos que invadiram a ilha da Rainha Elizabeth II. E você... já cortou aquele pé de pinheirinho na beira de estrada de São Mateus do Sul para colocar na tua sala? Já comprou as lampadinhas chinesas. Quem sabe estas idéias não te inspirem para fazer um natal diferente:
domingo, 29 de novembro de 2009
sábado, 28 de novembro de 2009
A extraordinária ganhou mais uma
Foto: Lehtikuva Lehtikuva
A polaca campeoníssima Justyna Kowalczyk ganhou a prova do campeonato mundial Sprint Cup no esqui de longo percurso em Kuusamo, Finlândia. A polaca ficou a frente de Petra Majdic e de Alena Prochażkowa. Graças a esta vitória Kowalczyk lidera a classificação geral da Copa do Mundo. Justyna está com 22 pontos acima de Marit Bjoergen, da Noruega. Ela também lidera a classificação sprint.
Meninos esperam pelo trem
Meninos esperam pelo trem da PKP- em uma cidade qualquer da Polônia. A foto foi publicada no site gazeta.pl pelo fotógrafo amador R. Kruger.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Polanski vai para casa, mas continua preso
O cineasta polaco Roman Polanski será transferido discretamente de uma cadeia em Zurique para a prisão domiciliar em seu chalé nos Alpes, afirmaram nesta quinta-feira (26) autoridades suíças. A conclusão do processo de libertação do diretor - que está preso na Suíça desde o final de setembro -, depois que um tribunal aprovou sua saída mediante pagamento de fiança, deve levar pelo menos mais um dia.
"Nós não iremos exibi-lo como um animal exótico", disse Folco Galli. "Não será uma questão de horas... A fiança tem de ser paga, o transporte e a prisão domiciliar têm de ser organizados."
Quando deixar a cadeia, o diretor de "O pianista" deverá usar um bracelete de monitoramento eletrônico para poder ser rastreado pela Justiça, que temia que ele pudesse fugir do país. De acordo com o porta-voz, as autoridades suíças deverão decidir sobre a extradição de Polanski para os Estados Unidos "em algumas semanas".
Polanski, de 76 anos, com duplanacionalidade polaca-francesa, foi detido em 26 de setembro ao chegar ao aeroporto de Zurique, cidade em que seria premiado em um festival de cinema local.
A detenção foi realizada em resposta a uma ordem de busca emitida pelos EUA e frente a sua extradição do país, de onde tinha fugido em 1978 após ter sido declarado culpado de ter mantido relações sexuais com uma adolescente de 13 anos um ano antes.
Polanski enfrentará uma pena máxima de até dois anos se for devolvido aos EUA para prestar contas diante da Justiça pelo caso.
Desde sua detenção, o cineasta esteve em uma penitenciária localizada em Winterthur, a 19 km de Zurique. Batizado de "Via Láctea", seu chalé fica em uma luxuosa estação de esqui em Gstaad.
- com agências noticiosas internacionais
"Nós não iremos exibi-lo como um animal exótico", disse Folco Galli. "Não será uma questão de horas... A fiança tem de ser paga, o transporte e a prisão domiciliar têm de ser organizados."
Quando deixar a cadeia, o diretor de "O pianista" deverá usar um bracelete de monitoramento eletrônico para poder ser rastreado pela Justiça, que temia que ele pudesse fugir do país. De acordo com o porta-voz, as autoridades suíças deverão decidir sobre a extradição de Polanski para os Estados Unidos "em algumas semanas".
Polanski, de 76 anos, com duplanacionalidade polaca-francesa, foi detido em 26 de setembro ao chegar ao aeroporto de Zurique, cidade em que seria premiado em um festival de cinema local.
A detenção foi realizada em resposta a uma ordem de busca emitida pelos EUA e frente a sua extradição do país, de onde tinha fugido em 1978 após ter sido declarado culpado de ter mantido relações sexuais com uma adolescente de 13 anos um ano antes.
Polanski enfrentará uma pena máxima de até dois anos se for devolvido aos EUA para prestar contas diante da Justiça pelo caso.
Desde sua detenção, o cineasta esteve em uma penitenciária localizada em Winterthur, a 19 km de Zurique. Batizado de "Via Láctea", seu chalé fica em uma luxuosa estação de esqui em Gstaad.
Częstochowa na Santa Cândida
Um quadro de Nossa Senhora de Częstochowa (a pronúncia correta é Tchenstorrróva - e não cóva, em idioma polaco CH tem som de RRR e não de italiano, ou inglês có) será intronizado no próximo domingo, 29/11/2009, às 16:00 horas, na Igreja Santa Cândida, no bairro do mesmo nome, em Curitiba.
Logo após será celebrada missa e festejando o ato será servido um café colonial aos presentes.
O quadro de Nossa Senhora de Częstochowa, trazido da Polônia, é uma doação do presidente da Braspol, Rizio Wachowicz (varrróvitch).
O atual bairro é a antiga colônia de imigrantes polacos chegados em Curitiba em 1876. O Imperador Dom Pedro II quando de sua visita a Província do Paraná visitou a Colônia e a igreja quando chegava em Curitiba vindo de Paranaguá, Antonina e Morretes.
A igreja está na Rua Padre João Wislinski, 755.
Nossa Senhora de Częstochowa
A Madona Negra foi pintada por São Lucas Evangelista. Enquanto pintava o quadro, Maria apareceu e lhe contou sobre a vida de Jesus,. Este relato mais tarde incorporada no evangelho de Lucas.
Depois disso se ouviria sobre este quadro apenas no ano de 326 dC, quando Santa Helena, encontrou-o em Jerusalém e deu a seu filho. Este colocou o quadro no santuário construído por ele em Constantinopla.
Durante uma batalha, a imagem foi colocada nas paredes da cidade, e o exército inimigo fugiu. Nossa Senhora salvou a cidade da destruição. A propriedade da imagem passou de mão em mão até 1382, quando invasores tártaros atacaram a fortaleza do Príncipe polaco Władysław. Uma flexa tártara atingiu a garganta de Madona e o quadro sangrou. O Príncipe então transferiu a pintura para uma igreja da cidade de Częstochowa.
Em 1430, a igreja foi invadida e um saqueador atingiu a pintura duas vezes com sua espada, mas antes que pudesse atingí-la outra vez, caiu no chão em agonia e dor, e acabou morrendo. Os cortes de espada e a ferida provocada pela antiga flexa são ainda visíveis no quadro.
Os milagres de Nossa Senhora de Częstochowa são inúmeros. Durante a sua permanência em Constantinopla, está registrado que ela assustou os sarracenos durante o cerco a cidade e então estes acabaram desistindo de seus propósitos.
Em 1655, um pequeno grupo de defensores polacos conseguiu expulsar um exército muito maior de invasores suecos do santuário. No ano seguinte, o quadro da Santíssima Virgem foi aclamada pelo rei Casimiro como Rainha da Polônia.
Quando os russos estavam às portas de Varsóvia, em 1920, milhares de pessoas andaram de Varsóvia a Częstochowa para pedir ajuda a Nossa Senhora. Os polacos derrotaram os russos em uma batalha do rio Wisła (vissua - Vístula).
Atualmente toda criança em idade escolar na Polônia sabe sobre a vitória conhecida omo "O Milagre do Wisła."
Durante a II Guerra Mundial sob a ocupação alemã, os fiéis fizeram romarias como uma mostra de desafio. Esse espírito se aprofundou durante os anos do ateísmo do comunismo soviético . O Governo tentou parar com as peregrinações, mas falhou no seu intento.
No início de 1980, Wałęsa (vauenssa) ao levantar-se contra o governo soviético colocou uma imagem de Nossa Senhora de Częstochowa presa por um alfinete na lapela de seu paletó. Os polacos entenderam o gesto como mensagem subversiva. O Papa João Paulo II rezou diante da Madona, durante sua histórica visita em 1979, A primeira de uma papa num país comunista. Como papa Karol Wojtyła fez outras duas visitas a Częstochowa, nos anos de 1983 e 1991.
O quadro de Nossa Senhora de Częstochowa, trazido da Polônia, é uma doação do presidente da Braspol, Rizio Wachowicz (varrróvitch).
O atual bairro é a antiga colônia de imigrantes polacos chegados em Curitiba em 1876. O Imperador Dom Pedro II quando de sua visita a Província do Paraná visitou a Colônia e a igreja quando chegava em Curitiba vindo de Paranaguá, Antonina e Morretes.
A igreja está na Rua Padre João Wislinski, 755.
Nossa Senhora de Częstochowa
A Madona Negra foi pintada por São Lucas Evangelista. Enquanto pintava o quadro, Maria apareceu e lhe contou sobre a vida de Jesus,. Este relato mais tarde incorporada no evangelho de Lucas.
Depois disso se ouviria sobre este quadro apenas no ano de 326 dC, quando Santa Helena, encontrou-o em Jerusalém e deu a seu filho. Este colocou o quadro no santuário construído por ele em Constantinopla.
Durante uma batalha, a imagem foi colocada nas paredes da cidade, e o exército inimigo fugiu. Nossa Senhora salvou a cidade da destruição. A propriedade da imagem passou de mão em mão até 1382, quando invasores tártaros atacaram a fortaleza do Príncipe polaco Władysław. Uma flexa tártara atingiu a garganta de Madona e o quadro sangrou. O Príncipe então transferiu a pintura para uma igreja da cidade de Częstochowa.
Em 1430, a igreja foi invadida e um saqueador atingiu a pintura duas vezes com sua espada, mas antes que pudesse atingí-la outra vez, caiu no chão em agonia e dor, e acabou morrendo. Os cortes de espada e a ferida provocada pela antiga flexa são ainda visíveis no quadro.
Os milagres de Nossa Senhora de Częstochowa são inúmeros. Durante a sua permanência em Constantinopla, está registrado que ela assustou os sarracenos durante o cerco a cidade e então estes acabaram desistindo de seus propósitos.
Em 1655, um pequeno grupo de defensores polacos conseguiu expulsar um exército muito maior de invasores suecos do santuário. No ano seguinte, o quadro da Santíssima Virgem foi aclamada pelo rei Casimiro como Rainha da Polônia.
Quando os russos estavam às portas de Varsóvia, em 1920, milhares de pessoas andaram de Varsóvia a Częstochowa para pedir ajuda a Nossa Senhora. Os polacos derrotaram os russos em uma batalha do rio Wisła (vissua - Vístula).
Atualmente toda criança em idade escolar na Polônia sabe sobre a vitória conhecida omo "O Milagre do Wisła."
Durante a II Guerra Mundial sob a ocupação alemã, os fiéis fizeram romarias como uma mostra de desafio. Esse espírito se aprofundou durante os anos do ateísmo do comunismo soviético . O Governo tentou parar com as peregrinações, mas falhou no seu intento.
No início de 1980, Wałęsa (vauenssa) ao levantar-se contra o governo soviético colocou uma imagem de Nossa Senhora de Częstochowa presa por um alfinete na lapela de seu paletó. Os polacos entenderam o gesto como mensagem subversiva. O Papa João Paulo II rezou diante da Madona, durante sua histórica visita em 1979, A primeira de uma papa num país comunista. Como papa Karol Wojtyła fez outras duas visitas a Częstochowa, nos anos de 1983 e 1991.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Em defesa da mulher
Corre pela Internet um vídeo polaco com o nome de "W obronie Kobiety" (Em defesa das esposas) que demonstra muito bem o humor dos novos aprendizes de cinema na Polônia.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Playboy polaca bate recordes
A revista "Playboy" em sua edição polaca andou batendo alguns recordes de vendagem em bancas. O segredo? A seleção de beldades que frequentaram as capas e páginas principais da Revista. No mês de outubro, bastaram dois dias para que esgotassem as vendas nas bancas e quiosques. Tudo porque a atriz Anna Mucha foi apresentada como veio ao mundo.
Os editores da publicação estão esperando novo recorde na última capa do ano. Sem nenhuma roupa sobre o corpo é a vez da modelo Wyrwał - "Os peitos número 1 da República da Polônia".
Os editores da publicação estão esperando novo recorde na última capa do ano. Sem nenhuma roupa sobre o corpo é a vez da modelo Wyrwał - "Os peitos número 1 da República da Polônia".
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Festival do Filme Mundial em Varsóvia
Começou em Varsóvia, a quinta edição do Festival "Filmy Świata Ale Kino!" (Filmes do mundo, mas cinema). Um Festival diferente dos outros, jamais visto no país, pois são filmes bastante raros para os espectadores. Após Varsóvia o evento também percorrerá as cidades de Poznań, Gdańsk e Cracóvia.
O organizador do Festival é Piotr Kobus, diretor da Agência Mañana. Em entrevista para o jornal Metro, ele falou sobre o festival.
Metro - Qual é a chave para selecionar os filmes para este festival?
Kobus - Ao invés de nos determos em números, verificamos a qualidade. Quase todos os vinte novos títulos foram apresentados nos festivais mais importantes do mundo, como Berlim, Cannes, Locarno, Roterdam, Veneza e Toronto. Assim como Samuel Huntington em "Choque de Civilizações", dividimos o mundo em quatro regiões: América Latina, Ásia, Oriente Médio e África Sub-Saariana. Não nos interessa filmes de homem branco. Nós procuramos representar o momento da produção, e em como o cinema está inserido naquela região. Por exemplo, temos apenas um filme africano, relacionado a crise na Europa, e financiado pelo cinema numa região que está em colapso profundo. Atualmente, as coisas mais interessantes surgem no Extremo Oriente.
Metro - Especialmente nas Filipinas. O Cinema deste país é a "estrela" na edição deste ano do festival.
Kobus - No mapa do cinema mundial tais fenómenos ocorrem de forma regular. Ele funciona como um vulcão. A energia acumulada de repente explode. Mais de uma dúzia de filmes por ano arrebentam nos festivais. Algo como Zanussi e Wajda da Polônia causaram nos anos 70, temos agora esta explosão do filme filipino. Dois anos atrás, um filme foi - sim - intrigante, mas pecava pela falta de maior primor técnico e de roteiro. Tendo a idéia daquele cinema diferente trespassado a resistência. o que se viu foi uma fase de co-produções com o Ocidente. Assim, surgiu a estrela de Brillante Mendoza. Na quarta edição do Festival Mundial ele apresentou seu "Serbis". Agora veio com mais dois. Seu "Kinatay" recebeu o prêmio de Cannes de melhor diretor, e "Vovó" foi exibido em competição em Veneza.
Metro - Você também é o diretor do Festival Latinoamericano e da Semana de Cinema Espanhol. Acaba de se encerrar o Sputnik, momentos antes do Varsóvia Film Festival. A capital polaca terá espectadores para mais este festival?
Kobus - Com certeza. Nossas edições são incomuns. Esta é a grande viagem para olhares em terras distantes. São diferentes horizontes culturais. Estiveram na Índia e no México, leram Kapuscinski, e assistem um filme que trata o Irã mais como uma oportunidade para se entender melhor o mundo.
Metro - Qual é a chave para selecionar os filmes para este festival?
Kobus - Ao invés de nos determos em números, verificamos a qualidade. Quase todos os vinte novos títulos foram apresentados nos festivais mais importantes do mundo, como Berlim, Cannes, Locarno, Roterdam, Veneza e Toronto. Assim como Samuel Huntington em "Choque de Civilizações", dividimos o mundo em quatro regiões: América Latina, Ásia, Oriente Médio e África Sub-Saariana. Não nos interessa filmes de homem branco. Nós procuramos representar o momento da produção, e em como o cinema está inserido naquela região. Por exemplo, temos apenas um filme africano, relacionado a crise na Europa, e financiado pelo cinema numa região que está em colapso profundo. Atualmente, as coisas mais interessantes surgem no Extremo Oriente.
Metro - Especialmente nas Filipinas. O Cinema deste país é a "estrela" na edição deste ano do festival.
Kobus - No mapa do cinema mundial tais fenómenos ocorrem de forma regular. Ele funciona como um vulcão. A energia acumulada de repente explode. Mais de uma dúzia de filmes por ano arrebentam nos festivais. Algo como Zanussi e Wajda da Polônia causaram nos anos 70, temos agora esta explosão do filme filipino. Dois anos atrás, um filme foi - sim - intrigante, mas pecava pela falta de maior primor técnico e de roteiro. Tendo a idéia daquele cinema diferente trespassado a resistência. o que se viu foi uma fase de co-produções com o Ocidente. Assim, surgiu a estrela de Brillante Mendoza. Na quarta edição do Festival Mundial ele apresentou seu "Serbis". Agora veio com mais dois. Seu "Kinatay" recebeu o prêmio de Cannes de melhor diretor, e "Vovó" foi exibido em competição em Veneza.
Metro - Você também é o diretor do Festival Latinoamericano e da Semana de Cinema Espanhol. Acaba de se encerrar o Sputnik, momentos antes do Varsóvia Film Festival. A capital polaca terá espectadores para mais este festival?
Kobus - Com certeza. Nossas edições são incomuns. Esta é a grande viagem para olhares em terras distantes. São diferentes horizontes culturais. Estiveram na Índia e no México, leram Kapuscinski, e assistem um filme que trata o Irã mais como uma oportunidade para se entender melhor o mundo.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Doda Doda Doda
Domingo que passou Faustão apresentou e falou maravilhas de uma nova cantora Norte-americana que seria a nova Madona. A tal Lady Gaga. Que ser mais estranho e feio. Oh! Fausto Silva. Não se engane.
Se há no mundo uma cantora, que cante bem, tenha voz bonita, seja sexy, com repertório gostoso e possa substituir a namorada do brasileiro Jesus Luz esta só pode ser Dorota Rabczewska... a esfuziante polaca Doda. Vamos nos descolonizar Faustão! Deixe de olhar só para Nova Iorque....se for pedir muito olhar para a Polônia, vire seus olhos para a Europa.
Se há no mundo uma cantora, que cante bem, tenha voz bonita, seja sexy, com repertório gostoso e possa substituir a namorada do brasileiro Jesus Luz esta só pode ser Dorota Rabczewska... a esfuziante polaca Doda. Vamos nos descolonizar Faustão! Deixe de olhar só para Nova Iorque....se for pedir muito olhar para a Polônia, vire seus olhos para a Europa.
Viajar de trem ficou mais barato
A concorrência fez despecar os preços dos bilhetes de trem entre Cracóvia e Varsóvia. Nos últimos meses os preços variavam na segunda classe entre 97 a 107 złotych.
Agora já é possível encontrar na Tanich Linii Kolejowych (Linha férrea barata) bilhetes a 35 złotych.
Devem acontecer muitas outras promoções. Quem garante é a empresa PKP Intercity, que anuncia uma revolução em suas ofertas de viagem. A maioria das mudanças devem começar a ocorrer a partir de 13 de dezembro. Uma delas é a nova tabela de horários de partidas e chegadas.
A empresa TLK o preço será realmente de 35 złotych, enquanto a PKP Przewozy Regionalne anuncia que o mesmo trajeto poderá ser feito por 40 złotych. Mesmo as linhas baratas farão o trajeto no mesmo tempo das linhas expressas e intercity, ou seja entre 2,5 a 3 horas de duração entre Cracóvia e Varsóvia.
A empresa TLK também ofecerá promoções entre Białystok a Zakopane, Varsóvia a Zakopane,
Lublin a Zakopane. Além de outras mudanças de trajetos e horários que deverão ser implantados entre outras cidades.
Agora já é possível encontrar na Tanich Linii Kolejowych (Linha férrea barata) bilhetes a 35 złotych.
Devem acontecer muitas outras promoções. Quem garante é a empresa PKP Intercity, que anuncia uma revolução em suas ofertas de viagem. A maioria das mudanças devem começar a ocorrer a partir de 13 de dezembro. Uma delas é a nova tabela de horários de partidas e chegadas.
A empresa TLK o preço será realmente de 35 złotych, enquanto a PKP Przewozy Regionalne anuncia que o mesmo trajeto poderá ser feito por 40 złotych. Mesmo as linhas baratas farão o trajeto no mesmo tempo das linhas expressas e intercity, ou seja entre 2,5 a 3 horas de duração entre Cracóvia e Varsóvia.
A empresa TLK também ofecerá promoções entre Białystok a Zakopane, Varsóvia a Zakopane,
Lublin a Zakopane. Além de outras mudanças de trajetos e horários que deverão ser implantados entre outras cidades.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Festival Boska Komedia
Desde esta quarta-feira, já podem ser comprados ingressos para o Festival Boska Komedia (Divina Comédia), que acontece em Cracóvia de 7 a 14 de dezembro.
A segunda edição do Festival colocará em cena 12 espetáculos teatrais selecionados por críticos polacos para serem julgados por um júri internacional.
Embora ainda seja incerto que de fato o evento teatral venha a ser realizado, pois os membros do Conselho da Cidade de Cracóvia devem decidir na sessão de hoje se concordam com uma suplementação de verbas de 2 milhões de złotych.
A programação está dividido em três partes - "Inferno", "Paradiso" e "Purgatório".
No "Inferno" vai ser dois espectáculos de Grzegorz Jarzyn - "Teoremat" e "Między nami dobrze jest", "Personę/Marilyn" de Krystian Lupy, "(A)pollonię" de Krzysztof Warlikowski "Trylogię" de Jan Klata, "Król umiera, czyli ceremonie" de Piotr Cieplaki, "Brygadę szlifierza Karhana" de Remigiusz Brzyki e o espetáculo convidado de Bartosz Szydłowski, diretor do festival: "Rozmowy poufne" de Iwona Kempa e "I będzie wesele...j" de Piotr Waligórski.
Ingressos para os espetáculos podem ser comprados nos postos de informação turistica no Pavilhão Wyspianski e na Internet - www.ticketonline.pl. Informações detalhadas sobre no sitio www.boskakomedia.pl.
A segunda edição do Festival colocará em cena 12 espetáculos teatrais selecionados por críticos polacos para serem julgados por um júri internacional.
Embora ainda seja incerto que de fato o evento teatral venha a ser realizado, pois os membros do Conselho da Cidade de Cracóvia devem decidir na sessão de hoje se concordam com uma suplementação de verbas de 2 milhões de złotych.
A programação está dividido em três partes - "Inferno", "Paradiso" e "Purgatório".
No "Inferno" vai ser dois espectáculos de Grzegorz Jarzyn - "Teoremat" e "Między nami dobrze jest", "Personę/Marilyn" de Krystian Lupy, "(A)pollonię" de Krzysztof Warlikowski "Trylogię" de Jan Klata, "Król umiera, czyli ceremonie" de Piotr Cieplaki, "Brygadę szlifierza Karhana" de Remigiusz Brzyki e o espetáculo convidado de Bartosz Szydłowski, diretor do festival: "Rozmowy poufne" de Iwona Kempa e "I będzie wesele...j" de Piotr Waligórski.
Ingressos para os espetáculos podem ser comprados nos postos de informação turistica no Pavilhão Wyspianski e na Internet - www.ticketonline.pl. Informações detalhadas sobre no sitio www.boskakomedia.pl.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Cracóvia, descoberta arqueológica do sec. IV a.C.
Durante pesquisas num pequeno cemitério dos tempos da cultura Lusaciana próximo ao anel rodoviário ao Norte da cidade de Cracóvia, arqueólogos da Universidade Iaguielônia encontraram um sepultura do século 4 antes de Cristo.
A sepultura incomum pela sua riquesa pertencia aos lusacianos, povo que precedeu os eslavos na Europa Central. O túmulo encontrado, na região de Modlnice, é do início da idade do ferro. As primeiras evidências de que naquele local existia um sítio arqueológico apareceram quando da construção do anel rodoviário. Operários encontraram lascas de madeira do que teria sido uma maca. Pesquisadores logo em seguida descobriram ossos de um corpo que ao que tudo indicava era de uma mulher.´
A mulher teria sido enterrada sobre quatro linhas de rochas calcárias grandes. Estruturas semelhantes foram encontrados apenas na parte ocidental do atual território da Ucrânia.
"Talvez estejamos lidando com um bem marcada identidade étnica de uma mulher que foi destaque nos locais, próximos a Cracóvia, e era resultado de um casamento intertribal", acredita Karol Dzięgielewski do Instituto de Arqueologia da Universidade Iaguielônia.
A sepultura incomum pela sua riquesa pertencia aos lusacianos, povo que precedeu os eslavos na Europa Central. O túmulo encontrado, na região de Modlnice, é do início da idade do ferro. As primeiras evidências de que naquele local existia um sítio arqueológico apareceram quando da construção do anel rodoviário. Operários encontraram lascas de madeira do que teria sido uma maca. Pesquisadores logo em seguida descobriram ossos de um corpo que ao que tudo indicava era de uma mulher.´
A mulher teria sido enterrada sobre quatro linhas de rochas calcárias grandes. Estruturas semelhantes foram encontrados apenas na parte ocidental do atual território da Ucrânia.
"Talvez estejamos lidando com um bem marcada identidade étnica de uma mulher que foi destaque nos locais, próximos a Cracóvia, e era resultado de um casamento intertribal", acredita Karol Dzięgielewski do Instituto de Arqueologia da Universidade Iaguielônia.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Israel agradecido ao Brasil
Semana passada, o Presidente de Israel, Szymon Peres, em visita oficial ao Brasil, pronunciou no Congresso Nacional, um discurso pungente. Cheio de referências ao Brasil e ao seu Israel. Falou de processos de paz e até de futebol e carnaval. Mas sua mensagem deve ser entendida como um sinal de paz, antes de tudo.
Senhor José Sarney, Presidente do Senado Federal.
Senhor Michel Temer, Presidente da Câmara de Deputados.
Senhor Presidente do Senado, eu lhe agradeço do fundo do meu coração pela oportunidade de falar diante desta honrada e democrática instituição. Esta não é na primeira vez que desfrutei sua generosidade. A primeira vez foi quando eu o conheci como Presidente do Brasil. As outras vezes foram quando desfrutei seus livros espetaculares. Concordo com a sugestão de Saraminda (livro escrito por José Sarney) aos garimpeiros de ouro: “A beleza do ouro está nos homens.”
Quando eu era criança, o Brasil era um sonho. Hoje, em minha velhice, desenvolveu-se em um país dos sonhos. A terra é infinita tal como descrita por Jorge Amado: “Este não é um pequeno país qualquer; esta é uma terra com uma gente excepcional.” Uma terra grande e diversificada – das águas da Amazônia à moderna arquitetura de Brasília. Suas cores diversas produzem sensação sem destruir a harmonia. Da beleza maravilhosa do Rio de Janeiro ao alvoroço econômico de São Paulo. Sua população foi construída de um esplêndido arco-íris de etnias; diferenças que não se transformaram em animosidade. Sua música variada, do samba à tranqüilidade da Bossa Nova. Tudo expressam um entusiasmo rítmico primoroso.
E acima de tudo, um amor pela vida que não requer administração. Uma nação que sabe como sonhar. Como amar. Como estar feliz, como dançar e cantar bem. Desta nação vêm figuras inspiradoras na política, nas ciências e nas artes. Como também uma habilidade para se viver junto apesar das diferenças. Uma visão de mundo na qual as pessoas tratam as demais como convidados ou anfitriões, e certamente não como inimigos.
Eu vim para ver e aprender como um país tão enorme avança pela pista em direção ao seu vôo nos céus. Eu vim para ver como o impressionante Presidente Lula está cumprindo o seu sonho de construir um país no qual a sociedade e a economia ainda lutam contra a pobreza, a ignorância, a doença, a discriminação e a estreiteza da mente. Eu vim para ver se posso colocar os “Cem Anos de Solidão” de García Márquez de lado, e ao invés disso escutar a nova narrativa dos “Cem Anos de Amizade” de Lula. Em minha opinião, esta é uma liderança inspiradora, no Brasil e fora dele. Esta transformou o Futuro no Presente. O Presidente Lula e eu viemos da mesma base histórica socialista, que detesta disparidades e ama a igualdade.
Eu vim para ver a pobreza tombar em 40% através do programa “Bolsa Familia”. E ver a educação elevar-se e tornar-se uma prioridade nacional. Eu vejo em seus olhos o que vejo com meus próprios olhos. Porque a educação [combate] principalmente e em primeiro lugar a batalha contra a cegueira. Todos os alcances científicos e tecnológicos de nossa época também eram possíveis nos tempos do nosso patriarca Abrahão. Mas naquela época não havia microscópios nem telescópios. Era antes da invenção da internet. E também hoje não podemos enxergar a distância plena. As capacidades perceptivas do ser humano somam e modificam a História.
Eu vim para não perder o primeiro relance do novo mundo, os países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China). A população do assim chamado Ocidente recuou para 12% da população mundial. A população nos países do BRIC cresceu em 40%.
O Brasil deu início ao seu novo rumo com base em uma excitante suposição: que com boa vontade alcançará um poder que não pode ser alcançado pela força. Isto causou uma sensação global. A decisão de receber as Olimpíadas no Brasil marca uma saudação global à abordagem brasileira.
E Israel abençoa o Brasil por isto. Em Israel nós sonhamos empatar com qualquer time de futebol do Brasil.
Honrados membros,
O Brasil, que é rico em recursos naturais, produz o recurso mais importante, o recurso humano. O ser humano pode enriquecer a natureza em vez de enriquecer-se dela. Israel é um país pequeno. No fim das contas, tem 0,25% do território brasileiro. Tem pouca água. Pouca terra. Não tem petróleo. Não tem ouro. Mas aprendeu a se colocar à frente da vanguarda do conhecimento desenvolvimentista, de inteligência. Porque só um excesso qualitativo pode responder a um déficit quantitativo. Por causa de sua pequenez, Israel não pode ser um produtor global. Por isso escolheu ser um laboratório global. Hoje Israel tem o maior número de cientistas por quilômetro quadrado do mundo.
Israel saiu da agricultura tradicional para a agricultura de tecnologia avançada. 95% da agricultura israelense está construída nas bases da alta tecnologia. Nós estamos aumentando a nossa colheita apesar de diminuir a nossa área medida em acres. A colheita em Israel aumentou de 20 a 30 vezes, na mesma terra, em comparação à da agrícola tradicional.
Nós não olhamos para a terra com olhos cabisbaixos, mas sim com olhos erguidos pela ciência. Hoje em dia Israel faz pesquisas e esforços de desenvolvimento em seis novas áreas do desenvolvimento necessárias para o mundo futuro:
1. Energia Renovável;
2. Tecnologia da Água;
3. Biotecnologia - que produzirá reposições para partes do corpo e melhorará as células cerebrais;
4. Moderna Tecnologia Educacional - permitirá que os estudantes estudem, assistam e sonhem com a história do amanhã;
5. Espaço – construir novos espaços para moradia bem como superar a superpopulação e a deterioração ecológica que encobre o nosso planeta;
6. Defesa – contra o terrorismo, individual e global.
Todas estas áreas do desenvolvimento têm inícios promissores em Israel. E ficaremos felizes em aumentar a cooperação com vocês, com o rápido desenvolvimento tecnológico no Brasil. A grandeza do Brasil e a pequenez de Israel complementam-se mutuamente. Eles nos concedem um espaço para a profunda e ampla cooperação nestas áreas do desenvolvimento.
Prezados Parlamentares,
Em nome de Israel eu vim agradecer aos brasileiros por abrirem suas portas aos sobreviventes do Holocausto. Eu vim para agradecer ao seu país por seu apoio no estabelecimento do Estado de Israel. Nos últimos cem anos, meu povo vivenciou dois eventos sem precedentes: o Holocausto – que matou um terço de nossa gente. E o Estado Judeu, que concedeu um justo futuro para o nosso povo. O Holocausto soltou nossas lágrimas. A esperança nos custou um preço íngreme em sangue.
Eu estava junto a David ben Gurion, o fundador de nosso país, quando a decisão da ONU para estabelecer o Estado de Israel foi publicada. Ben Gurion estava triste. Ele me disse: “Hoje nós dançamos, amanhã será derramado sangue.” A decisão da ONU foi um passo histórico. Foi comandada por Oswaldo Aranha, o famoso diplomata brasileiro. O nome dele estará gravado em nosso país como uma personalidade ilustre, como um bom amigo. Israel aceitou a decisão da ONU. Os árabes a rejeitaram e lançaram um ataque militar ao país recém-criado.
Nós éramos então 650 mil pessoas. Os árabes eram 40 milhões de pessoas. No início nós tínhamos um corpo militar. E nos faltavam armas de fogo. Os árabes tinham exércitos estabelecidos e armas de fogo. De lá para cá, fomos compelidos a travar mais sete guerras. Nós sabíamos que se perdêssemos uma única guerra, seríamos aniquilados. Nós não atacamos. Nós não buscamos territórios. Nós não desejamos governar sobre outros povos. A conquista, a supressão, a guerra - violam os valores fundamentais do povo judeu.
Dos ataques, nos defendemos. Ao nos defendermos, vencemos. Das nossas vitórias vieram novas fronteiras. Mas até mesmo em guerra, antes delas e depois delas, jamais deixamos de buscar a paz. Nós desejamos que a paz fluísse de nossa recusa básica em controlar outra nação. Aos nossos olhos, a conquista da paz é mais importante do que a conquista da terra. Porque nós sabemos que não podemos construir um mundo melhor pelo derramamento de sangue.
Honrados membros,
Em nome da paz devolvemos toda a terra e a água para o Egito, a Jordânia e o Líbano. No mesmo espírito, buscamos uma solução para o conflito estagnado entre nós e os sírios e entre nós e os palestinos.
Diversos primeiros-ministros israelenses já sugeriram para a Síria a troca de terra por paz. A Síria se recusa a se envolver em negociações diretas. Eu conclamo daqui o Presidente Assad: venha e entre em negociações diretas conosco imediatamente. Sem mediações, sem pré-condições, sem estágios, e sem demora. A guerra foi precoce e dolorosa. Nós não podemos permitir que a paz seja tardia e decepcionante.
Com os palestinos nós iniciamos negociações. Apesar do fato de nunca ter havido um estado palestino – a Faixa Ocidental (Cisjordânia) era controlada pelos jordanianos, e Gaza pelos egípcios – Israel reconhece o direito do povo palestino a um estado independente.
Eu me volto daqui ao meu colega Mahmoud Abbas, parceiro na assinatura do Tratado de Oslo, para que retome as negociações de paz imediatamente – bem como as complete.
Israel, por seu lado, já anunciou que aceitará acordos difíceis e dolorosos para permitir o estabelecimento de um estado palestino. Vivermos como bons vizinhos. Como nações interessadas na paz. Meu colega, Mahmoud Abbas, eu reconheço que é duro. É duro para você e duro para nós. Você se lembra, quando Yitzchak Rabin e eu começamos as negociações com você, nem todo mundo concordou conosco. Yitzchak foi assassinado diante dos meus olhos. O assassino pretendia também me matar. Eu sobrevivi a fim de continuar o processo de paz e hoje, para minha alegria, há um grande apoio para isso.
Nós dois tivemos momentos difíceis durante o processo de paz. Nós (Israel) nos retiramos de Gaza por nossa espontânea vontade. O resultado desapontou a nós dois. O Hamas tirou proveito da retirada e se rebelou contra a Autoridade Palestina. Transformou Gaza em uma zona militar. O Hamas aspirou ganhar controle sobre a Autoridade Palestina e introduzir o seu fanatismo.
O rifle fanático não vencerá. O futuro é tão verde quanto o símbolo de paz do ramo de oliveira. Até agora as negociações se estreitaram no gargalo. Eu acredito que com alguns passos de ousadia podemos completar o processo e alcançar a paz.
Valorosos membros do Parlamento,
Não é minha intenção lutar no Brasil com o Presidente do Irã. Como vocês sabem, nós consideramos que o país dele é um perigo para a paz global. Eu só irei me referir às facetas [desta ameaça] no tocante a Israel.
Historicamente, o Irã não era nosso inimigo e não há nenhuma necessidade de sermos inimigos. A fé islâmica não é nossa inimiga. Houve períodos durante os quais nós vivemos em verdadeira amizade. Mas eu não posso ignorar um governo que desenvolve armas nucleares e conclama para a destruição de Israel. O Irã é membro da ONU, contudo sua convocação para a destruição de Israel viola a carta da ONU. Viola o primeiro dos direitos humanos. Quer dizer, o direito de permanecer vivo.
O governo iraniano arma e patrocina organizações terroristas como o Hezbolá e o Hamas. Com apoio iraniano, o Hezbolá dividiu o Líbano, onde muçulmanos e cristãos viviam em paz. Estabeleceu um Estado que denuncia a paz dentro de um estado que deseja a paz. O Irã ajuda o Hamas a conspirar contra a Autoridade Palestina, e assim sendo, impede o estabelecimento de um Estado Palestino.
É preciso uma chamada clara contra a destruição e contra o terrorismo. Uma chamada clara para coexistência pacífica. Eu sei que o Brasil rejeita conclamações para a destruição. Rejeita o terrorismo. A sua voz clara e positiva ecoa amplamente. Eu sei que o Brasil apóia o processo de paz baseado em dois Estados para dois povos. Esta é a única alternativa positiva.
Antes, judeus e árabes viviam em paz. Naquele tempo as diferenças religiosas não nos aborreciam e elas não precisam nos aborrecer no futuro. Nós somos membros de uma família. Abrahão é o pai de todos nós. Irmãos não precisam combater seus irmãos.
Honrados Mensageiros,
De Jerusalém para o Brasil eu trago uma mensagem de amizade, honestidade, e um desejo profundo de cooperação sob todos os aspectos. Ambos os nossos países olham para o futuro. Eu reconheço que nós não temos um Carnaval como no Rio de Janeiro. Mas eu os lembro que em Israel há um Kibutz brasileiro que vive e respira. Chama-se Bror Hail, e é uma das maravilhas entre nós. É conhecido como o “Kibutz brasileiro” porque foi estabelecido por imigrantes do Brasil. Em Bror Hail a comunidade continua a tradição de um Carnaval brasileiro. É claro que não tão grande quanto em Salvador, mas eu garanto a vocês, tem o mesmo ritmo. Vocês estão convidados a vir para Israel, para a Terra Santa. Venham ver o nosso Kibutz brasileiro. Eu prometo que vocês não se decepcionarão – nem do socialismo e nem do carnaval.
Brasileiros e judeus têm uma herança para se orgulhar. Que clama pela paz entre os povos - não só entre governos. Neste sentido eu iniciei e estabeleci um centro que reúne as pessoas, principalmente os jovens. O centro está envolvido com a medicina e os esportes.
No campo da medicina o centro tratou mais de 6 mil crianças que sofrem de problemas neurológicos e cardiológicos. Crianças prejudicadas por natureza ou feridas em guerras entram com seus pais para o melhor hospital de Jerusalém – obviamente sem pagamento. Em minha opinião, esta é uma das iniciativas mais comoventes nas quais eu me envolvi em todo o curso de minha vida.
Nos esportes os principais esforços, é claro, estão no futebol. Não é só um jogo, mas um idioma de camaradagem entre diferentes povos com diferentes históricos de vida. As crianças palestinas e as crianças israelenses jogam por times não determinados por nacionalidade, mas sim por habilidade esportiva. Eu não conheço um modo melhor para clarear um caminho em direção à paz do que a competição esportiva, na qual não há vítimas.
Em um dos jogos aconteceu algo maravilhoso. Nunca antes eu havia visto os olhos das crianças palestinas e israelenses arderem tão vividamente. Eles sabem que quem perde hoje é o mesmo que vencerá amanhã, e assim, o real vencedor é paz.
Caros Notáveis,
Nós compartilhamos uma ambição por um futuro melhor. Assim sendo, temos uma visão semelhante. O que vocês chamam em português de “Luz Para Todos” e o que nós chamamos em hebraico de “Or Lagoim”, como visionaram os profetas. Nós podemos marchar lá juntos. O Brasil, Israel, e seus vizinhos. Esta será a marcha do futuro.
Tradução de Uri Lam, brasileiro estudante de rabinato em Israel.
Pierogi em Araucária
O grupo Folclórico Wesoly Dom, de Araucária, continua promovendo suas festas de congraçamento e arrecadação de fundos para manter viva a cultura polaca no munícipio. No próximo final de semana acontece a 10ª Festa do Pierogi, na Chácara do Soczek, na Av. Archelau de Almeida Torres, 2182, Jardim Iguaçu, em Araucária.
No dia 21/11 (Sábado), com início: 20:30hs, acontecem Apresentações Folclóricas com os grupos do Folclore Polaco, Wesoly Dom e do Folclore Ucraniano com o Barvinok. Em seguida haverá um animado Baile com Músicas Polacas e Gauchescas com os grupos, Garotos Galponeiros & Herança de Gaiteiro.
A festa prossegue no domingo, dia 22/11, às 11:00hs, com Missa Campal, Almoço e Festival de Prêmios. O 1º Prêmio é da ordem de R$1.000,00 e os participantes concorrem a outros 70 prêmios.
No dia 21/11 (Sábado), com início: 20:30hs, acontecem Apresentações Folclóricas com os grupos do Folclore Polaco, Wesoly Dom e do Folclore Ucraniano com o Barvinok. Em seguida haverá um animado Baile com Músicas Polacas e Gauchescas com os grupos, Garotos Galponeiros & Herança de Gaiteiro.
A festa prossegue no domingo, dia 22/11, às 11:00hs, com Missa Campal, Almoço e Festival de Prêmios. O 1º Prêmio é da ordem de R$1.000,00 e os participantes concorrem a outros 70 prêmios.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Cracóvia, terra do "outsoursing"
Um dos edíficios do "Kraków Business"- centro das empresas de "outsoursing"
Cracóvia tem se transformado nos últimos dois anos na sede das empresas de "outsoursing". IBM, SHELL, HLC e outras já contrataram 16 mil pessoas. Estudantes brasileiros, em final de cursos de graduação e mestrado, trocaram o estudo regular na semana, por regime de fim de semana na universidade. Somente porque falam português e porque desejam voltar ao Brasil não só com seus diplomas acadêmicos, mas também com alguma experiência profissional.
Empresas, como a indiana HLC, têm contratado jovens diretamente em São Paulo. Muitos deles sem conhecimento algum da língua polaca. E muitas vezes sem nenhuma experiência internacional. O único requisito é que falem português. O conhecimento de informática também não é tão necessário assim.
Mas Cracóvia tem demonstrado também um apetite enorme por novos profissionais nas áreas de turismo (guia turístico), hotelaria, lojas de departamentos e supermercados. A "indústria limpa" é a opção dos administradores da cidade, pois a principal vocação da cidade é sem dúvida a cultura, história e turismo, inclusive religioso. Cracóvia guarda as reliquías de pelo menos quatro santos da igreja Católica, São Estanislau, Santa Edwirges (A rei), São Maximiliam Kolbe, Santa Irmã Maria Faustina Kowalska, beatos e beatas além de ser a terra do "Santo Subito" Papa João Paulo II.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Lituânia sempre esteve junto com a Polônia
Donald Tusk, Daria Grybauskaite, Maria e Lech Kaczyński
Foto: Bartosz Bobkowski
"Nunca aceitaremos, na Polônia, mensagem de que nas escolas não é permitido pendurar cruzes. Não podemos nem contar com uma coisa dessas.", disse nas comemorações do Dia da Independência da Polônia, o Presidente Lech Kaczyński, comentando sobre os acordos do Tribunal de Estrasburgo.
A convidado de honra, no 91º aniversário da independência, a Presidente da Lituânia, Daria Grybauskaite, lembrou que nos momentos mais importantes na história da Polônia, a Lituânia sempre esteve junto. Com o presidente Lech Kaczyński, ela depositou flores no monumento de Józef Pilsudski - um gesto significativo por parte da dirigente do país, que é considerado ocupante de Vilnius, a cidade polaca da atual Lituânia.
A Presidente da Lituânia fez um discurso, em polaco, onde ressaltou a participação das duas nações no 600º aniversário da Batalha de Grunwald. Durante as conversações, Kaczyński e Grybauskaite também discutiram a decisão do Tribunal Constitucional Lituano, que ainda não permite a grafia dos nomes em idioma polaco nos logradouros públicos da Lituânia, como foi até pouco tempo atrás.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Curitiba comemora Independência da Polônia
A Capela Santa Maria, em Curitiba, é palco nesta terça-feira, das comemorações da data da Independência da República da Polônia. A Cônsul Geral Dorota Joanna Barys programou concerto do pianista polaco Marian Sobula.
A data de 11 de novembro de 1918, que marca a volta da Polônia, ao mapa dos Estados do mundo, também foi o do encerramento da Primeira Guerra Mundial. A Polônia que viu sua primeira República ser aviltada em 1795 com a ocupação de seu território e Estado pelas tropas invasoras dos reinos da Rússia, da Prussia e do Império Áustro-húngaro, passou 127 anos da trevas da democracia. Em que pese a história brasileira e ocidental ignorar o ano de 1453, foi a República Nobiliária da Polônia e Lituânia a grande precursora dos ideais democráticos da Independência dos Estados Unidos da América do Norte em 1776 e da Revolução Francesa em 1789.
A constituição polaca de 1791 foi detonador de uma série de agressões por parte dos reinos totalitários que viam com maus olhos a influência democrática polaca. Não bastassem mais de 300 anos da República Unida Polônia Lituânia, onde os magnatas (antigos senhores feudais) elegiam o rei da Polônia, os generais polacas Kościuszko e Puławski participaram ativamente na guerra da Independência das 13 colônias britânicas nas Américas.
Por isso, neste 11 de novembro, a Polônia comemora os 91 anos de sua II República e os 20 anos de sua III Repoública. Nas comemorações em Curitiba, a presença do Vice-Ministro das Relações Exteriores da Polônia, Jan Borkowski.
No concerto, o pianista Sobula apresentará obras de Chopin e Szymanowski, dois dos mais importantes compositores clássicos da história da Polônia.
Marian Sobula é considerado um dos mais talentosos pianistas de sua geração. Graduado em 2006 pela Academia de Música de Cracóvia, onde estudou sob orientação do Professor Andrzej Pikul. Sobula foi premiado em várias ocasiões como no “Yamaha Music Foundation of Europe” em Bydgoszcz (2005), no International Piano Competition em Valladolid - Espanha 2005), Ancona, Foggia, Gorizia, Pordenone, Sulmona e no 47º "Award Citta di Treviso" na Itália em 2003 e 2004. Em 2007 recebeu o “Special Prize” no International Music Competition “Dr. Luis Sigall” em Vina Del Mar, Chile.
A noite festiva começa às 20:00 horas, na Capela Santa Maria, na av. Marechal Deodoro esquina com Rua Conselheiro Laurindo.
A data de 11 de novembro de 1918, que marca a volta da Polônia, ao mapa dos Estados do mundo, também foi o do encerramento da Primeira Guerra Mundial. A Polônia que viu sua primeira República ser aviltada em 1795 com a ocupação de seu território e Estado pelas tropas invasoras dos reinos da Rússia, da Prussia e do Império Áustro-húngaro, passou 127 anos da trevas da democracia. Em que pese a história brasileira e ocidental ignorar o ano de 1453, foi a República Nobiliária da Polônia e Lituânia a grande precursora dos ideais democráticos da Independência dos Estados Unidos da América do Norte em 1776 e da Revolução Francesa em 1789.
A constituição polaca de 1791 foi detonador de uma série de agressões por parte dos reinos totalitários que viam com maus olhos a influência democrática polaca. Não bastassem mais de 300 anos da República Unida Polônia Lituânia, onde os magnatas (antigos senhores feudais) elegiam o rei da Polônia, os generais polacas Kościuszko e Puławski participaram ativamente na guerra da Independência das 13 colônias britânicas nas Américas.
Por isso, neste 11 de novembro, a Polônia comemora os 91 anos de sua II República e os 20 anos de sua III Repoública. Nas comemorações em Curitiba, a presença do Vice-Ministro das Relações Exteriores da Polônia, Jan Borkowski.
No concerto, o pianista Sobula apresentará obras de Chopin e Szymanowski, dois dos mais importantes compositores clássicos da história da Polônia.
Marian Sobula é considerado um dos mais talentosos pianistas de sua geração. Graduado em 2006 pela Academia de Música de Cracóvia, onde estudou sob orientação do Professor Andrzej Pikul. Sobula foi premiado em várias ocasiões como no “Yamaha Music Foundation of Europe” em Bydgoszcz (2005), no International Piano Competition em Valladolid - Espanha 2005), Ancona, Foggia, Gorizia, Pordenone, Sulmona e no 47º "Award Citta di Treviso" na Itália em 2003 e 2004. Em 2007 recebeu o “Special Prize” no International Music Competition “Dr. Luis Sigall” em Vina Del Mar, Chile.
A noite festiva começa às 20:00 horas, na Capela Santa Maria, na av. Marechal Deodoro esquina com Rua Conselheiro Laurindo.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
O antipolonismo na Alemanha
Muito se fala em antissemitismo, mas pouco em antipolonidade. Muitos israelenses que visitam os campos de concentração alemão-nazista em territórios da Polônia, quando perguntados sobre as relações polaco-judaicas, imediatamente assacam: "os polacos são antissemitas". Talvez estes ignorantes desconheçam os mil anos em que judeus viveram na Polônia, e de quantos polacos de origem judaica foram salvos da crueldade alemã durante a segunda guerra mundial.
Quando se comemora na Alemanha os 20 anos da queda do Muro de Berlim e a imprensa e jornais do mundo inteiro, inclusive brasileiros ocultam que a queda deste muro construído na decada de 60 para separar a Berlim comunista da Berlim ocidental, ocorrida em 9 de novembro de 1989 só foi possível por que um movimento iniciado no final da década de 70 nos estaleiros da cidade polaca de Gdańsk, denominado "Solidariedade" ousou enfrentar Moscou e todos os asseclas comunistas da Polônia.
Mas isto não é tão grave quanto esta placa existente num estacionamento de uma cidade alemã. Observe o preconceito estampado claramente contra os polacos, pois o aviso está escrito em língua polaca, "Nocowania w samochodach jest obronione" e diz que está "proibido estacionar à noite". E não está escrito em alemão. Só em idioma polaco, ou seja, está proibido só para polacos, pois muito poucos descendentes dos nazistas de Hitler sabem ler em idioma polaco.
Mas este antipolonismo não é privilégio só de israelitas e alemães, também norte-americanos (com suas piadas sem graça e politicamente incorretas) e até brasileiros costumam destilar seus preconceitos contra "poloneses" e polacos.
Em Curitiba, os imigrantes polacos e seus descendentes foram acometidos deste antipolonismo, desde o momento em que as primeiras 32 famílias chegaram ao Pilarzinho e começaram a ouvir das famílias saxônicas Mueller, Wolf e Schaffer, que já viviam ali, insultos como: "polacos beberrões, vagabundos, fedidos, burros e estúpidos". Os "alemães" do Pilarzinho de 1869 estavam preocupados com a concorrência que os laboriosos polacos fariam nas suas atividades de hortifruticultura. O cinturão verde desejado pelo presidente de província Lamenha Lins já tinha seus primeiros opositores, as três famílias saxônicas do Pilarzinho.
Quando se comemora na Alemanha os 20 anos da queda do Muro de Berlim e a imprensa e jornais do mundo inteiro, inclusive brasileiros ocultam que a queda deste muro construído na decada de 60 para separar a Berlim comunista da Berlim ocidental, ocorrida em 9 de novembro de 1989 só foi possível por que um movimento iniciado no final da década de 70 nos estaleiros da cidade polaca de Gdańsk, denominado "Solidariedade" ousou enfrentar Moscou e todos os asseclas comunistas da Polônia.
Mas isto não é tão grave quanto esta placa existente num estacionamento de uma cidade alemã. Observe o preconceito estampado claramente contra os polacos, pois o aviso está escrito em língua polaca, "Nocowania w samochodach jest obronione" e diz que está "proibido estacionar à noite". E não está escrito em alemão. Só em idioma polaco, ou seja, está proibido só para polacos, pois muito poucos descendentes dos nazistas de Hitler sabem ler em idioma polaco.
Mas este antipolonismo não é privilégio só de israelitas e alemães, também norte-americanos (com suas piadas sem graça e politicamente incorretas) e até brasileiros costumam destilar seus preconceitos contra "poloneses" e polacos.
Em Curitiba, os imigrantes polacos e seus descendentes foram acometidos deste antipolonismo, desde o momento em que as primeiras 32 famílias chegaram ao Pilarzinho e começaram a ouvir das famílias saxônicas Mueller, Wolf e Schaffer, que já viviam ali, insultos como: "polacos beberrões, vagabundos, fedidos, burros e estúpidos". Os "alemães" do Pilarzinho de 1869 estavam preocupados com a concorrência que os laboriosos polacos fariam nas suas atividades de hortifruticultura. O cinturão verde desejado pelo presidente de província Lamenha Lins já tinha seus primeiros opositores, as três famílias saxônicas do Pilarzinho.
Há 20 anos caiu o muro
domingo, 8 de novembro de 2009
Sem Gdańsk não haveria a queda do Muro de Berlim
O general Wojciech Jaruzelski disse ao jornal italiano "La Repubblica" que, em 1989, quando o Muro de Berlim caiu, o líder soviético Mikhail Gorbachov telefonou para consultá-lo. Jaruzelski completou dizendo que ajudou a acalmar o clima entre os dirigentes soviéticos, preocupados que estavam com as mudanças no bloco do Leste.
O ex-dirigente polaco salientou que a queda do Muro de Berlim foi "uma meia-surpresa". Ele lembrou que a queda do muro ocorreu antes de 7 de outubro, quando ele estava em Berlim para comemorar o 40 º aniversário da República Democrática da Alemanha. "Ouvi maravilhas de Honecker e de Gorbachov. Era só autocelebração", frisou. Ainda segundo Jaruzelski, "Algumas horas mais tarde, a juventude saiu em passeata aos gritos de Gorbi, Gorbi, socorro!.Nós, Mazowiecki e Mikhail Sergeyevich, que estávamos no palaque compreendemos sem palavras, estávamos àcaminho da mesa-redonda e da perestroika".
Para o general, que comandou a Lei Marcial em 1981, "Gorbachov tinha apoiado o avanço polaco, ele confiava em mim, e nos líderes do Solidariedade". E Gorbachov "muitas vezes consultou-se comigo em segredo". Jaruzelski enfatizou que era então apenas um militar, que conduzia o país no bloco do Leste. "Eu ajudava a tranqüilizar império em seu crepúsculo preocupado que estava com seus militares."
Falando sobre a onda de mudança, que abalou a Europa há 20 anos, Jaruzelski afirma que o papel decisivo desempenhado por Gorbachov naqueles acontecimentos. "A Polônia foi o detonador do processo, mas sem os mísseis não poderia ter havido a Perestroika", salientou. "Com Gorbachov e o Papa João Paulo II a queda do muro não teria sido tão automática e nem mesmo a reunificação da Alemanha aconteceria tão facilmente".
O Muro de Berlim começou, portanto, a cair, muito antes, na Polônia de Gdańsk e foi um movimento que desencadeou todo o resto. Falar, pois na queda do Muro de Berlim sem mencionar os polacos é trair a história.
Jaruzelski, perguntado pelo jornal italiano sobre se ele se sente um vencedor, ou um derrotado, respondeu: "Eu me sinto derrotado apenas quando penso sobre as eleições do passado. Mas me sinto vencedor, quando decidi abrir o diálogo para mudar o sistema, juntamente com Wałęsa (pronuncia-se váuensa)".
O ex-dirigente polaco salientou que a queda do Muro de Berlim foi "uma meia-surpresa". Ele lembrou que a queda do muro ocorreu antes de 7 de outubro, quando ele estava em Berlim para comemorar o 40 º aniversário da República Democrática da Alemanha. "Ouvi maravilhas de Honecker e de Gorbachov. Era só autocelebração", frisou. Ainda segundo Jaruzelski, "Algumas horas mais tarde, a juventude saiu em passeata aos gritos de Gorbi, Gorbi, socorro!.Nós, Mazowiecki e Mikhail Sergeyevich, que estávamos no palaque compreendemos sem palavras, estávamos àcaminho da mesa-redonda e da perestroika".
Para o general, que comandou a Lei Marcial em 1981, "Gorbachov tinha apoiado o avanço polaco, ele confiava em mim, e nos líderes do Solidariedade". E Gorbachov "muitas vezes consultou-se comigo em segredo". Jaruzelski enfatizou que era então apenas um militar, que conduzia o país no bloco do Leste. "Eu ajudava a tranqüilizar império em seu crepúsculo preocupado que estava com seus militares."
Falando sobre a onda de mudança, que abalou a Europa há 20 anos, Jaruzelski afirma que o papel decisivo desempenhado por Gorbachov naqueles acontecimentos. "A Polônia foi o detonador do processo, mas sem os mísseis não poderia ter havido a Perestroika", salientou. "Com Gorbachov e o Papa João Paulo II a queda do muro não teria sido tão automática e nem mesmo a reunificação da Alemanha aconteceria tão facilmente".
O Muro de Berlim começou, portanto, a cair, muito antes, na Polônia de Gdańsk e foi um movimento que desencadeou todo o resto. Falar, pois na queda do Muro de Berlim sem mencionar os polacos é trair a história.
Jaruzelski, perguntado pelo jornal italiano sobre se ele se sente um vencedor, ou um derrotado, respondeu: "Eu me sinto derrotado apenas quando penso sobre as eleições do passado. Mas me sinto vencedor, quando decidi abrir o diálogo para mudar o sistema, juntamente com Wałęsa (pronuncia-se váuensa)".
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Cabaré de lésbicas na Polônia
Foto: Albert Zawada
Quantas lésbicas são necessárias para trocar uma lâmpada? Duas. Uma gira a lâmpada a segunda diz: Como você faz isto bem, querida!"
Com estas frases, o jornal Gazeta Wyborcza comenta sobre o primeiro espetáculo de lésbicas num Cabaré da Polônia.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Polônia: Em defesa dos valores comuns
A cônsul Dorota Joanna Barys, da República da Polônia, continua brindando a comunidade curitibana e sulbrasileira com importantes realizações culturais. Apenas para lembrar um dos eventos promovidos por ela na Biblioteca Pública do Paraná com grande êxito foi, "Mil anos de Judeus na Polônia", ano passado.
Agora, nesta quarta-feira, 4 de novembro, no mesmo espaço da principal biblioteca paranaense Dorota Barys abre a exposição "Em Defesa de Valores Comuns”.
Segundo o material de divulgaçao, "esta exposição é excepcional, pois exibe documentos arquivados verdadeiramente únicos, na maioria dos casos oriundos de fontes estrangeiras, tais como: despachos de espionagem, declarações de governos, ordens e declarações de comandantes eminentes, declarações de políticos, fotografias, desenhos e, também, documentos de correios e filatelia. Esta colagem não convencional de fatos demonstra, pela primeira vez em um âmbito tão abrangente, as atitudes de vários países da Europa e do mundo perante os acontecimentos que tiveram um impacto decisivo sobre o destino da Polônia e dos polacos."
A mostra de fotos, cartazes e textos apresenta acontecimentos cruciais do século XX, abrangendo o período de mais de oitenta anos de luta dos polacos pela recuperação da independência e pelo retorno da Polônia ao mapa dos Estados europeus. A história do Estado Polaco, documentada em fontes primárias, conta mais de mil anos. As relações com a civilização mediterrânea e a da Europa Ocidental formaram nos polacos durante este período de mil anos, fortes laços e afeições para com os valores universais.
"Os polacos não somente se identificam com estes valores, mas também, contribuíram muito para a formação e fortalecimento destes valores no Velho Continente. Muitas vezes defenderam os valores comuns, pagando por isto o máximo preço.", segundo o informativo do Consulado.
A exposição inicia com painéis que fazem lembrar os acontecimentos históricos dos anos 1914 – 1921, quando tiveram lugar as lutas pela recuperação da independência e pelo retorno da Polônia ao mapa político da Europa.
A Polônia foi o primeiro país a colocar suas tropas contra a invasão nazista e, depois, contra as tropas soviéticas. A campanha de 1939 não poderia terminar com vitória. Os polacos mais enfraquecidos militarmente e abandonados pela comunidade europeia e Liga das Nações, perderam muito, mas jamais as autoridades assinaram qualquer ato de capitulação e o povo nunca se deu por vencido pela violência. No país ocupado, criou-se o Estado Clandestino e surgiram diversas organizações militares. Esse “NÃO” arrojado contra Hitler, fez com que a Grã-Bretanha e a França entrassem na guerra e proporcionou, em resultado, a criação da coligação anti-hitleriana.
Os polacos combateram em todas as frentes de batalhas na Europa, no Ocidente, no Sul e no Leste, também ao norte da África, por terra, mar e ar. No entanto, no território ocupado da Polônia, as autoridades policiais e administrativas do Terceiro Reich construíram, nos anos de 1940 – 1942 campos de concentração e centros de extermínio para os polacos cristãos, ciganos e judeus.
O símbolo histórico deste sistema são os nomes que, com o decorrer do tempo, ganharam o valor dos conceitos relacionados com a nova qualidade do crime: o genocídio. Alguns dos muitos destes nomes ficaram marcados para sempre na história da humanidade como, Auschwitz-Birkenau, Monowitz, Chelmno-Kulmhof, Treblinka, Majdanek, Sobibór, Belzek, Gross-Rosen e Stutthof.
Desta forma foram exterminados cerca de 2,7 milhões de judeus de nacionalidade polaca e e outros 3 milhões de polacos de outros credos e religiões, assassinados pelos nazistas nos centros de extermínio fundados pelo aparelho do terror do estado de Hitler nomeadamente no território ocupado da Polônia.
Mais de 2 milhões de cristãos polacos foram vítimas deste terror sangrento. Quatro em cada quatro padres católicos polacos, quatro em cada quatro intelectual polaco, cinco em cada cinco professor polaco foram vítimas do crime. Estes números não incluem as experiências de cerca de 2,3 milhões de pessoas expulsas de seus lares, mais de 2,5 milhões de trabalhadores forçados e cerca de 200 mil crianças expatriadas a fim de serem germanizadas, das quais 75% nunca regressaram para suas famílias na Polônia.
Os materiais, únicos, compilados nesta exposição, demonstram um grande esforço militar e o martírio dos polacos visto à distância, pelos olhos dos outros povos, pelos aliados. Graças aos documentos arquivados e materiais iconográficos aqui apresentados, podemos seguir o caminho do combate das Forças Militares Polacas durante todo o período da guerra, ao lado dos aliados: as lutas na França e na Noruega em 1940, a Batalha da Inglaterra e do Atlântico, as lutas no deserto da Líbia, na frente italiana nos anos de 1944 – 1945, até o vitorioso Maio de 1945, na Frente Ocidental.
É apresentado também o Exército Polaco na Frente Leste e o seu caminho na Batalha de Lenin, via Varsóvia até Berlim. Durante 2078 dias, os polacos lutaram pela Polônia livre contribuindo para a libertação dos outros povos da Europa. Na ultima fase da II Guerra Mundial, em unidades regulares de todos os países aliados houve, em conjunto, cerca de 600 mil polacos e várias centenas de milhares no Exército Clandestino. Entre os anos 1939 e 1989 constituem um período de lutas contra a supremacia nazista e comunista, de extermínio, de campos de concentração, holocausto, martírio, perseguições e exílio na “terra desumana”.
No folheto de divulgação da exposição, a explicação sobre o porque terem permanecido sob a esfera do comunismo soviético, "Uma grande parte da exposição ilustra a história dos polacos por trás da Cortina de Ferro. Nos tempos quando, sempre figurando no mapa geográfico da Europa, pertencíamos – contra nossa vontade própria – à zona dos valores e normas diferentes, mantínhamos as nossas raízes européias. A afeição pelos valores europeus, que são nossos, não poderia deixar-nos passivos perante a ocupação soviética."
Numerosas fotografias, declarações e enunciações de políticos, cartas e panfletos volantes ilustram os motins do povo contra o regime comunista nos anos de 1956, 1970, 1976 e 1980.
As seguintes gerações de polacos no país e no estrangeiro referem-se às tradições da independência. No mundo livre foram criados numerosos centros políticos e culturais, concentrando a emigração política, atuando em favor o país oprimido.
A exposição apresenta de forma muito original, o nascimento e o primeiro período de existência do “Solidariedade”, a Lei Marcial e as visitas de João Paulo II à Pátria. As transformações polacas, evoluindo dos ideais e do programa do “Solidariedade”, iniciaram a transição do Estado Totalitário para a Democracia Parlamentar. A exposição termina com um acontecimento de grande importância histórica: a entrada da Polônia em 12 de março de 1999 como membro da OTAN.
A exposição “Em Defesa de Valores Comuns” reflete o desejo humano de sempre, ou seja, o de vivermos em liberdade, segurança e democracia. Um dos autores principais das transformações que se sucederam na Europa e no mundo durante os últimos anos, João Paulo II, disse: “A paz fica não só nas mãos dos indivíduos, mas também nas mãos do povo. É aos povos que cabe a honra de construir a paz, baseada na convicção de que a dignidade humana é sagrada e no respeito da igualdade incontestável de todos”.
Agora, nesta quarta-feira, 4 de novembro, no mesmo espaço da principal biblioteca paranaense Dorota Barys abre a exposição "Em Defesa de Valores Comuns”.
Segundo o material de divulgaçao, "esta exposição é excepcional, pois exibe documentos arquivados verdadeiramente únicos, na maioria dos casos oriundos de fontes estrangeiras, tais como: despachos de espionagem, declarações de governos, ordens e declarações de comandantes eminentes, declarações de políticos, fotografias, desenhos e, também, documentos de correios e filatelia. Esta colagem não convencional de fatos demonstra, pela primeira vez em um âmbito tão abrangente, as atitudes de vários países da Europa e do mundo perante os acontecimentos que tiveram um impacto decisivo sobre o destino da Polônia e dos polacos."
A mostra de fotos, cartazes e textos apresenta acontecimentos cruciais do século XX, abrangendo o período de mais de oitenta anos de luta dos polacos pela recuperação da independência e pelo retorno da Polônia ao mapa dos Estados europeus. A história do Estado Polaco, documentada em fontes primárias, conta mais de mil anos. As relações com a civilização mediterrânea e a da Europa Ocidental formaram nos polacos durante este período de mil anos, fortes laços e afeições para com os valores universais.
"Os polacos não somente se identificam com estes valores, mas também, contribuíram muito para a formação e fortalecimento destes valores no Velho Continente. Muitas vezes defenderam os valores comuns, pagando por isto o máximo preço.", segundo o informativo do Consulado.
A exposição inicia com painéis que fazem lembrar os acontecimentos históricos dos anos 1914 – 1921, quando tiveram lugar as lutas pela recuperação da independência e pelo retorno da Polônia ao mapa político da Europa.
A Polônia foi o primeiro país a colocar suas tropas contra a invasão nazista e, depois, contra as tropas soviéticas. A campanha de 1939 não poderia terminar com vitória. Os polacos mais enfraquecidos militarmente e abandonados pela comunidade europeia e Liga das Nações, perderam muito, mas jamais as autoridades assinaram qualquer ato de capitulação e o povo nunca se deu por vencido pela violência. No país ocupado, criou-se o Estado Clandestino e surgiram diversas organizações militares. Esse “NÃO” arrojado contra Hitler, fez com que a Grã-Bretanha e a França entrassem na guerra e proporcionou, em resultado, a criação da coligação anti-hitleriana.
Os polacos combateram em todas as frentes de batalhas na Europa, no Ocidente, no Sul e no Leste, também ao norte da África, por terra, mar e ar. No entanto, no território ocupado da Polônia, as autoridades policiais e administrativas do Terceiro Reich construíram, nos anos de 1940 – 1942 campos de concentração e centros de extermínio para os polacos cristãos, ciganos e judeus.
O símbolo histórico deste sistema são os nomes que, com o decorrer do tempo, ganharam o valor dos conceitos relacionados com a nova qualidade do crime: o genocídio. Alguns dos muitos destes nomes ficaram marcados para sempre na história da humanidade como, Auschwitz-Birkenau, Monowitz, Chelmno-Kulmhof, Treblinka, Majdanek, Sobibór, Belzek, Gross-Rosen e Stutthof.
Desta forma foram exterminados cerca de 2,7 milhões de judeus de nacionalidade polaca e e outros 3 milhões de polacos de outros credos e religiões, assassinados pelos nazistas nos centros de extermínio fundados pelo aparelho do terror do estado de Hitler nomeadamente no território ocupado da Polônia.
Mais de 2 milhões de cristãos polacos foram vítimas deste terror sangrento. Quatro em cada quatro padres católicos polacos, quatro em cada quatro intelectual polaco, cinco em cada cinco professor polaco foram vítimas do crime. Estes números não incluem as experiências de cerca de 2,3 milhões de pessoas expulsas de seus lares, mais de 2,5 milhões de trabalhadores forçados e cerca de 200 mil crianças expatriadas a fim de serem germanizadas, das quais 75% nunca regressaram para suas famílias na Polônia.
Os materiais, únicos, compilados nesta exposição, demonstram um grande esforço militar e o martírio dos polacos visto à distância, pelos olhos dos outros povos, pelos aliados. Graças aos documentos arquivados e materiais iconográficos aqui apresentados, podemos seguir o caminho do combate das Forças Militares Polacas durante todo o período da guerra, ao lado dos aliados: as lutas na França e na Noruega em 1940, a Batalha da Inglaterra e do Atlântico, as lutas no deserto da Líbia, na frente italiana nos anos de 1944 – 1945, até o vitorioso Maio de 1945, na Frente Ocidental.
É apresentado também o Exército Polaco na Frente Leste e o seu caminho na Batalha de Lenin, via Varsóvia até Berlim. Durante 2078 dias, os polacos lutaram pela Polônia livre contribuindo para a libertação dos outros povos da Europa. Na ultima fase da II Guerra Mundial, em unidades regulares de todos os países aliados houve, em conjunto, cerca de 600 mil polacos e várias centenas de milhares no Exército Clandestino. Entre os anos 1939 e 1989 constituem um período de lutas contra a supremacia nazista e comunista, de extermínio, de campos de concentração, holocausto, martírio, perseguições e exílio na “terra desumana”.
No folheto de divulgação da exposição, a explicação sobre o porque terem permanecido sob a esfera do comunismo soviético, "Uma grande parte da exposição ilustra a história dos polacos por trás da Cortina de Ferro. Nos tempos quando, sempre figurando no mapa geográfico da Europa, pertencíamos – contra nossa vontade própria – à zona dos valores e normas diferentes, mantínhamos as nossas raízes européias. A afeição pelos valores europeus, que são nossos, não poderia deixar-nos passivos perante a ocupação soviética."
Numerosas fotografias, declarações e enunciações de políticos, cartas e panfletos volantes ilustram os motins do povo contra o regime comunista nos anos de 1956, 1970, 1976 e 1980.
As seguintes gerações de polacos no país e no estrangeiro referem-se às tradições da independência. No mundo livre foram criados numerosos centros políticos e culturais, concentrando a emigração política, atuando em favor o país oprimido.
A exposição apresenta de forma muito original, o nascimento e o primeiro período de existência do “Solidariedade”, a Lei Marcial e as visitas de João Paulo II à Pátria. As transformações polacas, evoluindo dos ideais e do programa do “Solidariedade”, iniciaram a transição do Estado Totalitário para a Democracia Parlamentar. A exposição termina com um acontecimento de grande importância histórica: a entrada da Polônia em 12 de março de 1999 como membro da OTAN.
A exposição “Em Defesa de Valores Comuns” reflete o desejo humano de sempre, ou seja, o de vivermos em liberdade, segurança e democracia. Um dos autores principais das transformações que se sucederam na Europa e no mundo durante os últimos anos, João Paulo II, disse: “A paz fica não só nas mãos dos indivíduos, mas também nas mãos do povo. É aos povos que cabe a honra de construir a paz, baseada na convicção de que a dignidade humana é sagrada e no respeito da igualdade incontestável de todos”.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Como a Polônia evitou a crise
A Comissão Europeia, anunciou nesta terça-feira, que a Polônia foi o único país da Europa que conseguiu evitar a recessão e ainda alcançou crescimento recorde de 1,2%, neste ano.
Os dados são menos otimistas para a União Europeia como um todo, pois segundo a mesma Comissão somente a economia polaca conseguirá aumento acima de 1% no PIB em 2009. A economia polaca vai crescer fortemente nos próximos anos. Segundo os economistas da Comissão, em 2010, o PIB polaco deverá subir 1,8%. E, em 2011, cerca de 3,2%.
Isto significa que este ano, a Polônia é um líder comunitário em termos de crescimento econômico. Acima da Polônia, em 2010, haverá apenas um país com crescimento maior, ou seja, a Eslováquia com 1,9% (que, entretanto, terá sua economia encolhida este ano, em até 5,8%.). Em 2011, apenas a Estônia crescerá mais do que a Polônia com estimativa de 4,2%.
A Comissão Europeia anunciou também, nesta terça-feira, que o déficit esperado neste ano, nas finanças públicas na União Européia será de 6,4%. do PIB. O deficit das finanças públicas na Polônia subiu 3,6% no mesmo período.
Problemas reais, no entanto, podem começar em 2011 - quando a CE que prevê que a dívida pública será de 61,3%. Tal índice ficará acima do limite permitido nos critérios de Maastricht e consagrados na Constituição polaca, cujo limite máximo permitido é de 60% do PIB.
O crescimento do PIB de 1,2% não terá impacto no mercado de trabalho, e infelizmente, o emprego deve cai. O desemprego vai aumentar. Segundo estudos de especialistas, a situação começará a melhorar, quando o PIB aumentar em 3%. Mateusz Szczurek, analista do ING Bank Slaski, em 2012, "vai ser muito difícil reduzir o deficit para 3% do PIB. Pois ele depende muito da situação econômica. Subir para o nível consagrado no Tratado de Maastricht será possível, desde que no próximo ano o crescimento do PIB alcance pelo menos 2%."
A Comissão Europeia anunciou também previsões econômicas para todos os países da UE, estimando que a recessão no bloco terminou no terceiro trimestre de 2009. "A economia da UE sai de uma recessão. Devemos isso a ambiciosa política empreendida pelos governos e bancos centrais dos países da UE, que não só representa um travamento na crise, mas também o inicio da recuperação econômica", afirmou Joaquin Almunia, da Comissão Europeia.
Os dados são menos otimistas para a União Europeia como um todo, pois segundo a mesma Comissão somente a economia polaca conseguirá aumento acima de 1% no PIB em 2009. A economia polaca vai crescer fortemente nos próximos anos. Segundo os economistas da Comissão, em 2010, o PIB polaco deverá subir 1,8%. E, em 2011, cerca de 3,2%.
Isto significa que este ano, a Polônia é um líder comunitário em termos de crescimento econômico. Acima da Polônia, em 2010, haverá apenas um país com crescimento maior, ou seja, a Eslováquia com 1,9% (que, entretanto, terá sua economia encolhida este ano, em até 5,8%.). Em 2011, apenas a Estônia crescerá mais do que a Polônia com estimativa de 4,2%.
A Comissão Europeia anunciou também, nesta terça-feira, que o déficit esperado neste ano, nas finanças públicas na União Européia será de 6,4%. do PIB. O deficit das finanças públicas na Polônia subiu 3,6% no mesmo período.
Problemas reais, no entanto, podem começar em 2011 - quando a CE que prevê que a dívida pública será de 61,3%. Tal índice ficará acima do limite permitido nos critérios de Maastricht e consagrados na Constituição polaca, cujo limite máximo permitido é de 60% do PIB.
O crescimento do PIB de 1,2% não terá impacto no mercado de trabalho, e infelizmente, o emprego deve cai. O desemprego vai aumentar. Segundo estudos de especialistas, a situação começará a melhorar, quando o PIB aumentar em 3%. Mateusz Szczurek, analista do ING Bank Slaski, em 2012, "vai ser muito difícil reduzir o deficit para 3% do PIB. Pois ele depende muito da situação econômica. Subir para o nível consagrado no Tratado de Maastricht será possível, desde que no próximo ano o crescimento do PIB alcance pelo menos 2%."
A Comissão Europeia anunciou também previsões econômicas para todos os países da UE, estimando que a recessão no bloco terminou no terceiro trimestre de 2009. "A economia da UE sai de uma recessão. Devemos isso a ambiciosa política empreendida pelos governos e bancos centrais dos países da UE, que não só representa um travamento na crise, mas também o inicio da recuperação econômica", afirmou Joaquin Almunia, da Comissão Europeia.
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