Legenda: "Oculta meio século a verdade sobre o crime"
Narração: "Senhores, devemos perseverar, sem vocêss não existirá Polônia Livre"
Legenda: "Oculta meio século a verdade sobre o crime"
Narração: "Senhores, devemos perseverar, sem vocêss não existirá Polônia Livre"
Desde domingo, na "avant première" em Varsóvia e ontem em Gdynia, a Polônia só fala numa coisa. O assunto é o mesmo em todos os noticiários e programas de rádio e TV. Katyń de Andrzej Wajda (andjei vaida) trouxe a discussão um passado escondido pelo comunismo. Nesta foto, do exército alemão se comprovava na época o crime russo contra os Polacos. Mas os aliados, pressionados por Stalin, preferiram ignorar e taxar a mosntruosidade russa como mentira nazista. Na sexta-feria, dia 21, quando o filme ganhar as telas de todos os cinemas da Polônia... a discussão só vai aumentar. O maior cinema de Cracóvia Kino Kijów (quino quiiów - cinema kiev) com 828 lugares já está com sua lotação praticamente esgotada nas seções de sexta-feira próxima.
No fundo e ao cento, as torres da igreja do Monastério de Kamedłów, em Cracóvia, monges vivem em total clausura. Existem poucos mosteiros, como este, no mundo. O sistema sobrevive desde a idade média.

Foto: Ulisses Iarochinski
Para alguns, uma vergonha nacional. Para outros, o simbolo de um passado de conquistas. No centro da polêmica que divide varsovianos está o Palácio da Cultura, presente do líder soviético Józef Stalin (iuzéf). Situado no local mais central da capital polaca o edificio tem 230,38 metros de altura. Foi construído em 3 anos e inaugurado em 1955. O projeto arquitetônico foi de Lew Rudniew, que afirmou se inspirar em edificios de Chicago e Moscou. Arquitetonicamente é uma mistura de art déco, realismo socialista e histórico polaco. Atualmente está ocupado por sedes de várias firmas privadas e instituições públicas. Possui cinema, teatro, livraria, faculdade (Collegium Civitas) e a maior sala de congressos da Polônia com capacidade para 3 mil participantes. Tempos atrás foi realizada uma pesquisa de opinião pública para saber se a Polônia deveria por a baixo o símbolo soviético. Por pequena margem venceu a derrubada. Mas o mais provável é que ele acabe escondido entre tantos edificios mais altos que estão sendo construídos ao seu redor.
O presidente da federação Italiana de Futebol Giancarlo Abete não perde a oportunidade para sempre agourar a realização da Copa Européia de Futebol, em 2012, na Polônia e Ucrânia.
Entre centenas de novos lançamentos, carros conceitos, carros ecológicos, a máquina que mais impressionou foi o Lamborghini Reventón. Foram produzidas apenas 20 unidades do carro, que tem preço de fábrica cotado em 1 (um) Milhão de Euro (sem impostos). O Lamborghini Reventón é um símbolo de exclusividade extrema, oferecendo desempenho extraordinário. O Reventón possui competência técnica e dinâmica espetaculares, além de um design incomparável num motor de doze cilindros.
O primeiro-ministro português e presidente da UE, José Sócrates, esteve ontem em Varsóvia. Ele saiu satisfeito do encontro com o Presidente da Polônia, Lech Kaczyński (LÉrrhh Catchinhski) e confiante na aprovação do novo Tratado europeu dentro de um mês em Lisboa.
foto: AP
Nesta quarta-feira, o cineasta fez uma "avant-premiere" de seu novo filme "Katyń". A apresentação foi apenas para um reduzidíssimo grupo de pessoas, entre familiares, amigos próximos e alguns jornalistas. Após a projeção, ele disse que o cinema é o melhor meio para se falar alguma coisa sobre a tragédia de Katyń, a qual os jovens polacos quase nada sabem. Andrzej Wajda (andjei vaida) confessou que este é o seu filme mais pessoal e o dedicou a sua própria família. O pai do cineasta, Jakub Wajda, foi oficial das Forças Armadas polacas e morreu no massacre de Katyń com 43 anos. "Minha mãe esperou bastante alguma notícia sobre ele, com a esperança de que seu marido ainda estivesse vivo". disse Wajda. Talvez este seja o filme mais aguardado e de maior promoção da carreira do mais conceituado cineasta polaco de todos os tempos. O lançamento oficial é nesta segunda-feira, dia 17 de setembro, no Festival de Cinema de Gydnia.
A denominação da cidade é de antes do século 14, quando era escrita como "Warseuiensis" (1321), "Varschewia" (1342) e já no século 15 como "Warschouia" (1482). A partir de então, o nome foi mudando para "Warszewa", "Warszowa" e etc.. A palavra teria origem no nome Warsz (abreviatura dos nomes pessoais Warcisław [vartssissuaf] e Wrocisław [vrotssissuaf). A mudança para Warszawa seria resultado do modo de falar dos mazovianos (região da qual Varsóvia é também capital provincial). Esta mudança na grafia se deu mais pelo sotaque do que pela etimologia da termo. Por outro lado a lenda (e como a Polônia tem lenda pra tudo!), a palavra seria originária da junção dos nomes de um pescador Warsa e de sua esposa Sawy.
Acabo de assistir pela RTPi - Televisão portuguesa Internacional, o programa "Grande Entrevista" da jornalista Judite de Souza. O entrevistado da noite, como não podia deixar de ser após os incidentes no jogo de ontem entre Portugal e Sérvia, foi o brasileiro Luiz Felipe Scolari - o Pentacampeão mundial Felipão. Incisiva em todos os momentos, com perguntas "ácidas" Judite só não nocauteou o brasileiro, porque teve diante de si, um homem que sabe reconhecer um erro e pedir desculpas. Seja qual for a punição que a Federação Portuguesa de Futebol, ou mesmo a UEFA venha a tomar, a verdade é que Felipão jamais poderá ser considerado agressor, muito pelo contrário, ele foi no decorrer do jogo, agredido várias vezes pelos jogadores sérvios e principalmente pelo bandido Dragutinovic, este jogador "açougueiro" com um passado nefasto no futebol e que já deveria estar fazendo qualquer outra coisa, menos jogar futebol. "Vale tudo", por exemplo! O juiz alemão Markus Merk também é outro de um passado adverso a Portugal e ontem além do clarissimo gol em impedimento da Sérvia, deveria ter expulsado o "vale tudo Dragutinovic" aos 7 minutos de partida.
Ninguém pode ter aquela atitude para com jogadores só porque não se ganha um desafio. Dá má imagem ao mundo desportivo. Se ele não sabe perder então o melhor mesmo é sair do futebol.