2. Finlândia - 10 / 18 / 11-6
3. Portugal - 9 / 16 / 18-8
4. Sérvia - 9 / 15 / 12-7
5. Bélgica - 9 / 10 / 8-12
6. Armênia - 8 / 8 / 4-8
7. Cazaquistão - 9 / 6 / 6-13 /
Esta é mais uma das matérias na série de reportagem que fiz para a TV Bandeirantes, quando da morte do Papa João Paulo II, como correspondente internacional, desde Cracóvia. A idéia era captar a comoção do povo polaco naquela hora tão sofrida. Na reportagem, entrevisto Mauro Kraenski (brasileiro morador há 18 anos em Cracóvia) e Lourival Araújo Filho (doutorando em história na Universidade Jagiellonski de Cracóvia).
“É um relato sobre uma família separada para sempre, sobre a grande ilusão e a brutal verdade (...) Filme de apresentação da dor causada pela cruel verdade, a qual os heróis não são os oficiais assassinados, mas as mulheres que esperam cada dia pela volta, cada dia, sobrevivendo à desumana incerteza”. Escreveu o cineasta no livro, lembrando ainda que, “O verdadeiro tema do filme sobre Katyń é sobre o segredo e a mentira que foram defendidos durante anos e fizeram do tema um tabu”.
O livro (um "making-off" gráfico) traz ainda reproduções de mapas históricos, fotografias, documentos de arquivo e imagens do monumento existente no local da tragédia. O texto de Andrzej Kunert começa em 23 de agosto de 1939 com a assinatura do pacto Ribbentrop-Mołotow, e termina em 21 de abril de 2005, com a carta enviada pelo Pen Clube russo para o Pen Club polaco nos 60 anos do término da Segunda Guerra Mundial.
Também no livro, estão as fotos dos artistas que participam do filme e de muitos dos oficiais polacos assassinados pelos russos. Já o filme tem estréia no próximo dia 17 de setembro no Festival de Cinema de Gdynia.
O episódio conhecido por Massacre da Floresta de Katyń foi noticiado pela primeira vez pelos alemães em abril de 1.943. Numa colina coberta de abetos dominando o Rio Dnieper, perto de Smolensk, na Rússia, soldados nazistas tinham encontrado os cadáveres de vários milhares de oficiais empilhados em valas comuns. Os russos revidaram imediatamente acusando os nazistas da autoria do crime. A versão russa, contudo foi de que, "Quando os exércitos vermelhos se retiraram de Smolensk, em julho de 1.941, tiveram de deixar para trás os oficiais poloneses prisioneiros. Os nazistas fuzilaram os poloneses, forjando então a história de Katyń com fins de propaganda."No alto a capa do álbum lançado segunda-feira e abaixo cartaz de propaganda soviética na Ucrânia mostrando um soldado do exército vermelho um oficial da Armada Polaca.