sábado, 25 de agosto de 2007
Secretário de Wojtyła: cardeal de Cracóvia
Terremoto no Peru
Blog completa um mês
Contudo, quero dizer que este formato mais livre de se comunicar fatos, curiosidades, cultura, história, política, fotos, ilustrações e etc. através de "blog", ou "post", simplifica muito. Não que a configuração do programa de formatação do "blogger", não seja "burrinho", pois este não permite muita variação de paginação. Mas tem sido salutar e entusiamante todas as manhãs (quando a maioria dos leitores ainda está dormindo na madrugada brasileira) lembrar de coisas pitorescas desta minha vivência em terras polacas; buscar imagens para ilustrar os textos; confirmar dados... e traduzir muito de polaco para português. A única coisa que incomoda, de vez em quando, é que na dureza da vida de estudante (o doutorado na Polônia não é fácil), este trabalho não seja remunerado. Teria que buscar patrocínio. Mas como? Ainda não encontrei o meio. Enquanto isso não ocorre (torço para que isso aconteça!!!) vou me sentindo gratificado com as visitas, os comentários, as críticas e os elogios. Grato a todos aqueles que atenderam meus convites por email e aqueles que receberam indicação de amigos para conhecer este blog.
Apesar da falta de dinheiro, vou em frente procurando levar impressões da vida de um brasileiro "polskiego pochodzenia" em terras de seus avôs polacos.
Foto: Rodrigo Kurek
No almoço, com estudantes brasileiros na "Willa Decius". Fui pegado justo no flagra, quando levava à boca uma colherada de "Pierogi ruskie". Ao lado está a colega gaúcha, Gicele Rakowski, de Dom Feliciano-RS, maestranda em Marketing na "Uniwersytet Jagielloński", que no momento estava desejando "Zdrowa", com taça de vinho búlgaro. Na foto, a também brasileira, Franciele Balin, que está comendo morangos. Ao fundo ainda se vê, o polaco que casou com uma pianista chinesa. Esta toca maravilhosamente todas as músicas de Villa Lobos e o "Brasileirinho". E por isso é sempre convidada para os encontros de Brasileiros em Cracóvia.
Dissolução nas mãos do PO
Mímicos brasileiros em Varsóvia
“Embarcar, desviar, provocar, Saudade em Terras d’água revoluciona nossas percepções e nos conduz ao exílio forçado de uma família.” O espetáculo conta a história de uma mãe e seu filho, habitantes isolados no meio de um mar azul-infinito. Um dia, a mãe, preocupada com a continuidade dessa vida, parte em busca de uma mulher para seu filho. A mulher vem de uma outra terra, distante. Os três aprendem a se conhecer e vão construindo seu espaço, apesar de conflitos e confrontos. Aos poucos, uma relação de afeto certamente nascerá entre eles. Nada devia perturbar este equilíbrio conquistado em tempos remotos. Só que, um dia – ou talvez progressivamente, eles já não se lembram mais –, a água que os cercava desaparece, seca. A água se transforma em terra.
O grupo foi criado em Paris em 1997, por Artur e André, com a intenção de desenvolver uma pesquisa artística sobre o teatro gestual. O primeiro trabalho, “Dos a deux”, que deu nome ao grupo, revelou os artistas através de "uma partitura gestual ritmada por emoções e sensações". O duo vem obtendo sucesso internacional desde 1998, tendo feito mais de 150 espetáculos até hoje, em vários países, apresentando-se como uma companhia teatral franco-brasileira.
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
Saudades de Ku... rytyba
Largo da Ordem em Curitiba
Para aqueles que estão longe e até para aqueles que pensam um dia conhecer a "terra-de-muitos-pinhões" ouçam o que canta Careqa desde seu desterro em São Paulo em homenagem a "Eu gosto de Cu...ritiba Eu quero ir fundo, no meio do mundo Aqui é o lugar Olhar as meninas Da Praça Osório Pela janela do meu escritório".
Para ouvir clique no link e baixe o arquivo cu ritiba http://www.ui.jor.br/curitiba.mp3
para saber mais de Carlos Careqa vá a http://www.carloscareqa.com.br/
Biskupin: a origem dos polacos
Divergências arqueológicas a parte, Biskupin, é um local impressionante para visitação. Desde 1974, quando o local foi recuperado e se transformou em unidade do Museu Nacional da Polônia, milhares de pessoas já puderam comprovar como era a vida dos polacos há mais de 3000 anos. A idade do bronze acabou na Polônia em 700 a. C. Mas descobertas recentes apontam que o "bronze" continuou pelo menos até 500 a.C. já em plena idade do ferro.Biskupin fica a 40 km de Gniezno, 60 km de Bydgoszcz e 280 km de Varsóvia. Pode-se ir de trem, ou ônibus.
Carnaval no Rynek de Cracóvia
Polacos de São Bento
O blog Jarosinski do Brasil está na véspera de comemorar um mês de sua criação. O número de visitantes já passou de 1200. O que faz com que os "polskiego pochodzenie" brasileiros comecem a usar este meio de comunicação para divulgar suas coisas, como é o caso do Wiliczinski, de São Bento do Sul, uma cidade na serra catarinense, que ao contrário do que muitos pensam, não é só alemã, não! A comunidade de polacos é grande (senão maior) e orgulhosa da sua origem na "Terra do Âmbar".
A Câmara Municipal de São Bento do Sul (SC) receberá solicitação acatada pelo Prefeito Fernando Mallon, de Terreno para a Sociedade Varsóvia de São Bento do Sul. Sociedade esta que possui 15 anos de existência em nossa cidade e que cultiva as tradições polonesas. O Sonho de uma sede própria para a Sociedade começa a tomar corpo e com a apoio da comunidade são-bentense em geral, logo teremos local próprio para preservar a dança, idioma, gastronomia polonesa. Ficamos felizes em cumprir nosso papel como incentivador destas ações e poder estar auxiliando a toda comunidade polonesa de nossa região. Parabéns a toda comunidade polonesa e também a comunidade em geral que estará representada por nossos vereadores na votação de aprovação do projeto enviado pelo Prefeito da cidade.
ass. Marco Wiliczinski
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Brasil: exemplo de estabilidade
A revista inglesa "The Economist" , editada em Londres, publicou nesta quinta-feira, um artigo altamente elogioso a economia do Presidente Luis Inácio Lula da Silva. Neste trecho, o artigo da revista afirma que o Brasil atingiu a meta semestral de superávit orçamentário, antes do pagamento de dívidas, que tem um bom superávit de conta corrente e conseguiu acumular cerca de US$ 160 bilhões em reservas. O Brasil é agora um credor de dólares, o que significa que o país tem muito menos a temer em relação a uma queda do real frente ao dólar. De fato, uma moeda brasileira mais fraca ajudaria exportadores de manufaturados, que têm reclamado que o real está muito forte.
Botecário lançado
Polônia de luto
E nesta sexta-feira, será enterrado em Varsóvia, o jornalista e sociólogo, Julisz Osuchowski, secretário da Fundação Odisseum, e visitante habitual do Brasil. Esteve várias vezes a trabalho, em Curitiba. Nas últimas vezes que Julisz esteve em terras brasileiras foi para fazer pesquisas para seu livro sobre os descendentes de polacos da América do Sul. Autor do livro sobre reportagem e política: "Anotar". Entre 1971 e 1972, trabalhou na redação das publicações "Wiadomości" e "Myśli Polskiej" em Londres. De 1973 a 1989 viveu em Cracóvia, atuando no sindicato Solidariedade. Atualmente trabalhava também para o Instytut Polskiego im.J.Piułsudskiego em Nova Iorque. Viajante contumaz, esteve em mais de 40 países e como velejador, navegou nos mares Báltico, Mediterrâneo, Negro e do Norte. Julisz, que vivia entre Varsóvia e Nova Iorque, morreu tomando cafezinho, depois de um almoço num restaurante da capital polaca, fulminado por um enfarte.
Uma bela cidade
Rynek já foi Praça Hitler
Restauração em Cracóvia
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
A banda na "Gazeta do Povo"
Ascensão e queda da banda polaca
IRINÊO NETTO
O cronista Dante Mendonça fala sobre a história e o humor dos imigrantes poloneses em Curitiba
Mendonça: terreno minado
Descendente de italianos, nascido em Nova Trento (SC), Mendonça veio para Curitiba em 1970 e, seis anos depois, era um dos responsáveis por instituir a Banda Polaca, espécie de resposta curitibana bem-humorada ao carnaval carioca.
Se, no Rio, as mulatas sambavam debaixo do sol, na capital paranaense, de “pluviosidade acima da santa paciência”, seriam as polacas a desfilar em carros abertos.A Banda Polaca entrou em crise em 1981, ano em que agrediram o travesti de nome Gilda que levou um chute na cara enquanto tentava subir em um dos carros do desfile. Um ano depois, a banda passou a se chamar Vermelha e Preta. Era o início do fim (que veio no ano seguinte).“Vinte e seis anos depois, a Banda Polaca ressurge no papel para emprestar seu nome ao título deste livro, com o sentido de parte, lado, jeito de um Brasil diferente”, escreve Mendonça na apresentação, para depois dedicar o livro aos integrantes da banda, que o fizeram “polaco com muito orgulho”. O prefácio é do jornalista Ulisses Iarochinski e o posfácio, do escritor Wilson Bueno.
Curitiba é a terceira cidade do mundo em número de habitantes de origem polaca – atrás de Chicago e de Varsóvia – e a única do Brasil a ter grafia em polonês: Kurytyba. O autor acredita que entender a influência dos poloneses na história e nos “causos” de Curitiba é saber mais sobre a identidade paranaense.Uma das primeiras pessoas com quem Mendonça dividiu a idéia de escrever o livro foi Jaime Lerner – ele também de origem polonesa. O arquiteto disse que a tarefa seria complicada, pois se trata de um humor “oral”. A graça de algumas histórias está no sotaque, capaz de dar significados inusitados (e hilários) até para nomes de ruas. O livro cita exemplos: Padre Agostinho vira Padre “Gostosinho”, Ubaldino do Amaral fica “O Baldinho” do Amaral e Saldanha Marinho, de modo misterioso, se transforma em “Sandálha” Marinho.A solução encontrada por Mendonça foi tentar transcrever o modo de falar para o texto, usando acentos e um tanto de criatividade. A Banda Polaca tem ilustrações geniais de Márcia Széliga, umas feitas para o livro e outras reproduzidas de seus cadernos de estudo, quando cursou a universidade em Cracóvia.Nas piadas – ou “causos” –, ao contrário do que acontece com os portugueses, quase sempre retratados como burros ou ignorantes (ou ambos), os poloneses são, de modo paradoxal, ingênuos e espertos.Para o autor, o paranaense tem um modo próprio de fazer humor que parece mais ligado ao enredo de uma boa história do que ao punchline (o arremate que faz rir) de uma piada.* * * * * Serviço: Lançamento do livro A Banda Polaca – Humor do Imigrante no Brasil Meridional, de Dante Mendonça com ilustrações de Márcia Széliga (Novo Século, 148 págs., preço a definir). Casa Romário Martins (R. São Francisco, 30 – Largo da Ordem), (41) 3321-3255. Dia 26 de setembro, às 18 horas.
Festival do repolho azedo
A cidade de Żywiec, no Sul do país - fronteira com a Eslováquia, promoveu no fim-de-semana (17-20 de agosto) mais um "Festiwał Kwaśnicy" (Festival do Repolho Azedo), com a pretensão de ser mundial. Foram cozinhados 11 mil litros de sopa de "Kapusta kwaśny" (repolho azedo). A idéia dos organizadores do festival é de que este ano a sopa de Żywiec entre para o Guiness - livro dos recordes. Em anos anteriores, o festival era realizado apenas nos restaurantes da cidade. Neste ano, com vários patrocinadores foi possível expandir o evento para um parque, onde além da desgustação, os participantes contaram com espetáculos de vários artistas do país. Mais de 40 mil pessoas tomaram a deliciosa sopa, que teve como cozinheiros, os mais famosos "chef" de programas de culinária da Polônia.
Os Kaczyński
Polônia - um país para se rir
Tempestade assassina
As fortes tempestades que atingiram a região Nordeste da Polônia, na tarde desta terça-feira, causaram a morte de 3 pessoas, dezenas de feridos e 10 desaparecidos. Os ventos fortes na Mazúria atingiram barcos que veraniavam nos infindáveis lagos daquela região. As buscas prosseguem, nesta quarta-feira, debaixo de muita chuva. Em Białystok mais de 40 mil casas ficaram sem energia. Na região central do país, os fortes ventos derrubaram centenas de árvores dos bosques.